Índice
Sumário
As crianças, a falta de escolas, nosso atraso
Roupas, moda, uniformes,
vestimentas especiais e
Ética e os tronos, troninhos e cadeiras
Casar-se, ter filhos, a responsabilidade dos pais
Preconceitos e a comunidade LGBTM+
A violência contra as mulheres e o machismo
Inteligência emocional e as
exigências sociais
Um pouco de humor em minha
vida profissional – gafes e sufocos
A mediocridade e a falta de
inteligência
A vida real é competitiva, e
isso é essencial ao sucesso.
Ética – a opção metafísica e
a pragmática.
Ciências Exatas e Fundamentalismo Religioso
Ética instintiva e a
violência
Sou moralista de acordo com minhas ideias e ideais
O Comportamento Humano
O comportamento humano desde suas primeiras organizações
sociais foi o produto de sua inteligência que sempre cresceu, graças ao
desenvolvimento de seu cérebro, sensores, físico, exigências ambientais etc.
Enquanto se transformava de geração a geração ganhou arquivos
e um sistema operacional extraordinário no reino animal.
Nesse desenvolvimento seres humanos e nações incríveis
fizeram o balizamento e alavancagem de estruturas políticas, morais e éticas a
partir de crenças animistas, compreensões de sua existência e necessidade de
sobreviver.
Nesse século 21 já possuímos inteligência, tecnologia,
recursos para mudanças positivas e até a eliminação dos seres humanos total ou
parcialmente.
Nossa obrigação é, principalmente já idosos, educar, ensinar,
aproveitar o que vimos, ouvimos, aprendemos.
A importância política, social, o desafio da sobrevivência
teve há mais de dois milênios passados personagens geniais que, principalmente
da Grécia e Anatólia deram-nos bases lógicas importantíssimas.
Moral e Ética aparecem de forma diversa e caracteristicamente
diferentes em função da classe social, da responsabilidade das pessoas, das
crenças religiosas e lógicas estabelecidas.
Cartagineses e romanos tinham lógicas extremamente diferente
na época das Guerras Púnicas, as romanas foram mais eficazes e assim o mundo
moderno tem a herança fortíssima do pensamento romano.
A África teve cenários diversos entre as regiões
mediterrâneas e as subsaarianas, facilitando assim até recentemente a
escravidão naquele continente e sua condição de exportadora de escravos.
Na Ásia as diferenças foram marcadas por grandes desertos e a
insularidade.
Na América (Sul, Central e Norte) os imigrantes chegaram
caminhando pelas passagens antes da Última Era Glacial e navegando. Aqui se
espalharam criando nações imersas nas florestas e nos altiplanos andinos.
Migrações levaram crenças, rituais, religiões, etc. para a
Eurásia, África, Austrália e Américas
Naturalmente os padrões éticos e morais ganharam formatos
diferenciados, mas sempre sensíveis aos poderosos.
Monumentos, templos, aglomerações humanas apresentaram
similaridades que confirmam o trânsito de tribos com suas crenças.
As religiões[1]
tiveram efeitos na comercialização de escravos (infiéis) e assim a mão de obra
barata viabilizou templos gigantescos, fortalezas, cidades...
Aristóteles tem um espaço na história da Humanidade essencial
a suas propostas e pensamentos sobre a ética e a moral, além de ser pioneiro na
preocupação de colocar a Ética e a Moral como atributos dos seres humanos. Seu
livro “Ética a Nicômaco” da apresentação:
APRESENTAÇÃO A ÉTICA A NICÔMACO
REPRESENTA a expressão acabada do pensamento de Aristóteles acerca da conduta
do indivíduo humano. A ética (de ἔθος [éthos], hábito, costume e ἦθος [êthos],
caráter) é a ciência da πρᾶξις (prâxis), que significa ação, cujo objeto é a
ação individual e interindividual, ciência que, necessariamente por assim
dizer, como o rio que espraia suas águas no mar, encerra-se no bojo de uma
ciência prática mais ampla, ou seja, a política, o ser humano (ἄνθρωπος
[ánthropos]), na sua essência (οὐσία [oysía], τί ἐστί [tí estí]),
manifestando-se como animal político, ou, mais precisamente, animal da πόλις
(pólis), Estado. Segundo Aristóteles, o ético diz respeito exclusivamente à
conduta relacional dos indivíduos humanos adultos, sendo a felicidade também
exclusiva do ser humano adulto. Ora, a conduta humana tem a ver evidentemente
com o seu agente, o ser humano. Assim, Aristóteles, na sua investigação, faz preceder
a ética e a política de considerações de cunho antropológico e psicológico;
para conceber a virtude (ἀρετή [areté]), excelência do caráter do ser humano a
ser incorporada na sua ação (conduta), ele analisa o ser humano enquanto tal,
corpo e alma, estabelecendo a busca do que é a felicidade (εὐδαιμονία
[eydaimonía]), questão fundamental que o conduz ao exame de soluções
alternativas, exame que envolve questões subsidiárias, tais como as do bem
(bom, ἀγαθός [agathós]), do bem mais excelente, do prazer e da dor, da amizade,
dos vários sentimentos ou paixões (paixão: πάθος [páthos]) que afetam o corpo e
a alma, dos apetites, desejos, vontades, além de questões que concernem
diretamente ao agente humano, como a deliberação (βούλευσις [boýleusis]) e a
prévia escolha (προαίρεσις [proaíresis]). A busca de uma virtude como um todo
implica o exame das virtudes parciais ou particulares e seus opostos (vícios –
vício: κακία [kakía]); com base na tabela de excessos, deficiências e virtudes
da Ética a Eudemo (Livro II, capítulo 3, 1220b38-1221a12), a doutrina da
conduta de Aristóteles, no que se refere às virtudes morais, se consubstancia
em uma teoria da mediania. Finalmente, o Estagirita proporciona uma resposta à
questão primordial da felicidade fazendo convergir a prática da virtude
(soberanamente da virtude intelectual da especulação (θεωρία [theoría]) para a
realização da felicidade, já que para ele a felicidade não é um estado (ἕξις
[héxis]) ou disposição (διάθεσις [diáthesis]), mas uma atividade (ἐνέργεια [enérgeia]).
Assim, o ser humano feliz é o ser humano virtuoso, o que equivale a dizer, em
última análise, que o cidadão (πολίτης [polítes]) feliz é o cidadão virtuoso.
Devemos alertar o leitor que, como em Aristóteles a ética está subordinada à
política (o que determina que o tratado Ética a Nicômaco, sem autonomia, não se
esgota em si mesmo, mas tem visível continuidade no tratado subsequente, ou
seja, a Política), para compreender o pensamento aristotélico é indispensável
proceder à leitura e ao estudo desse segundo tratado após a leitura e o estudo
do primeiro.
Aristóteles. Ética a Nicômaco (pp.
7-8). Edipro. Edição do Kindle.
merece transcrição dos comentários Muitos filósofos
escreveram sobre Aristóteles mas, pessoalmente, aprecio muito a obra de
Bertrand Russel, com destaque para os 3 livros em que conta a História da
Filosofia Ocidental
Os livros de Bertrand Russell têm uma virtude notável, os
últimos parágrafos e sobre Aristóteles ele diz:
Quase não se encontra em Aristóteles aquilo
que podemos chamar de benevolência ou filantropia. Os sofrimentos da
humanidade, na medida em que esteve ciente deles, não o comovem;
intelectualmente, Aristóteles os toma como males, mas não há evidências de que
lhe causem tristeza, exceto quando os sofredores são seus amigos. Em linhas
mais gerais, há na Ética uma pobreza emocional que não encontramos em filósofos
precedentes. Há uma vaidade e uma despreocupação indevidas nas especulações
aristotélicas sobre os afazeres humanos; tudo aquilo que faz com que os homens
se interessem apaixonadamente uns pelos outros parece esquecido. Mesmo sua
exposição da amizade é tépida. Ele não dá sinal nenhum de que vivenciara
qualquer uma daquelas experiências que dificultam a preservação da lucidez; os
aspectos mais profundos da vida moral lhe parecem desconhecidos. Pode-se
afirmar que Aristóteles deixa de fora toda a esfera da experiência humana que
se refere à religião. O que ele tem a dizer é aquilo que será útil a homens
despreocupados e de paixões fracas; nada disso importa aos que estão possuídos
por um deus ou um demônio, tampouco para aquele cuja desgraça exterior o leva
ao desespero. Por essa razão, tenho para mim que sua Ética, não obstante a fama
de que desfruta, carece de importância intrínseca.
Russell, Bertrand. Box História da
filosofia ocidental (pp. 307-308). Nova Fronteira. Edição do Kindle.
Códigos morais e padrões éticos com certeza sempre existiram
entre as mulheres que normalmente sobrevivem em grupos enquanto seus homens
caçam, guerreiam ou simplesmente desaparecem. Infelizmente a submissão das
mulheres por restrições religiosas ou simplesmente pela força masculina
afastou-as do aprendizado formal da escrita e assim não temos textos que
existiram há séculos ou milênios se tivessem mais liberdade.
As mulheres finalmente conquistam direitos (e mais deveres)
no mundo ocidental. A emancipação feminina aparece após longuíssimas lutas
pelos seus direitos.
É inadmissível imaginar uma democracia sem a participação
feminina[2],
algo essencial à Justiça e à Democracia.
O drama da consulta popular é saber que a Politica depende de
processos poucos sinceros, da mídia, demagogia e até do maquiavelismo eventual.
Os livros sobre a História dos Estados Unidos de bons
autores, romances e estudos históricos, revelam o drama e os riscos em torno da
liberdade (nem sempre real) de escolha de representantes e presidentes.
Países ocidentais oscilam entre ditaduras e democracias
questionáveis.
A leitura de livros especiais ilustra essas afirmações (
De filósofos dos tempos áureos da Grécia até nosso século 21
o ser humano multiplicou-se, cresceu, passou por inúmeras provações e terstou
muitas soluções políticas.
A evolução do cérebro
A corrupção é uma das mais importantes causas da desigualdade. A
ausência de um combate adequado à corrupção aprofunda as desigualdades
intoleráveis e odiosas do nosso país, assim como também o faz, talvez ainda
mais, um combate inconsequente à corrupção. E é por isso que uma crítica contra
o combate brasileiro à corrupção pressupõe a urdidura de soluções de aperfeiçoamento
do aparato institucional anticorrupção, para que seja capaz de ultrapassar os
adversos efeitos colaterais que produz.
Warde, Walfrido. O espetáculo da corrupção (p. 9). Leya. Edição do
Kindle.
A
ingenuidade cria corruptos, gente que talvez jamais tenha pensado em ser parte
de golpes que afetam nosso povo.
Nós,
mais velhos, se tivemos funções atraentes a empresas e sistemas de poder com
certeza teremos sido testados. Aprendemos e podemos agora orientar nossos
descendentes, principalmente para as manhas da podridão dos negócios escusos.
A
corrupção é um fenômeno mundial que já dá sinais de ações eficazes para sua
redução significativa.
Políticos
e governantes viciados em privilégios, negacionistas, bilionários etc. assim
como lideranças políticas e moralização. Em todas as classes sociais criadas
nessa lama oportunistas resistem aos esforços para saneamento da democracia.
A coletânea “A luta à corrupção em perspectiva comparada. As
implicações sobre as democracias da Europa e da América Latina”, organizada
pelos Professores Dr. Jacopo Paraffini e Dr. Neuro José Zambam, do Programa de
Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Imed-Faculdade Meridional, é
resultado do I° Seminário Italo-Brasileiro “Luta a Corrupção no Brasil, estado
da arte e perspectivas futuras” realizado na Facudade de Direito de Pisa dia 19
de abril 2019, promovido conjuntamente pela IMED - Brasil e as Universidades de
Perúgia de Pisa - Itália, em continuidade ao programa de internacionalização,
iniciado no ano de 2014, que já compreendeu a execução de diversas atividades
conjuntas como: interâmbio docente e discente, formação, pesquisas, viagens de
estudo, eventos e publicações.
Paffarini, Jacopo; Zambam, Neuro. A luta à corrupção em
perspectiva comparada: as implicações sobre as democracias da Europa e da
América Latina (p. 2). Edição do Kindle.
Isso
não significa simplesmente teatralizar as tentativas de suborno. Muitos
simplesmente exercem suas profissões, nem sempre honrosas. O verdadeiro desafio
é não aceitar a corrupção, tenha a forma que for.
No
passado remoto as tentativas e situações clássicas envolviam sequestros,
casamentos arranjados, formação de janízaros[5],
tropas de guarda pessoal etc. Privilégios, medalhas e honrarias e muito
dinheiro eram distribuídos para motivar lealdade.
No
Brasil atual podemos perceber mais uma vez que sem qualquer pudor dos
corruptores o “toma lá, dá cá” parece valer.
Note-se
que em muitos casos as consequências são assustadoras, talvez significando
milhares de mortes e perdas de qualidade de vida para nosso povo.
A
Democracia é feita e usada por seres humanos falíveis, imperfeitos. Suas
instituições, se por algum milagre são as melhores possíveis, têm servidores
talvez muito frágeis.
O que importa é a
motivação e a determinação contínua e algo absolutamente necessário: bom
caráter com boa educação.
Imagino que os
bandidos detestam as pessoas de bons princípios. Elas atrapalham seus negócios.
Que “gente chata” ...
A dimensão da
cooptação depende da importância dos alvos. Pessoalmente já vivi prazeres
imensos sempre pensando no que o nosso perfeito e depois governador ensinava,
se oferecerem algo aceitem, na hora de decidir decidam certo. Roberto Requião
sempre citava Sidônio Muralha
Vale reproduzir
parte da mensagem de Sidônio Muralha:
Parar. Parar não
paro.
Esquecer. Esquecer não esqueço.
Se caráter custa caro
pago o preço.
...
O Dr. Sérgio Moro,
pessoa que admiro irrestritamente, repetiu inúmeras vezes, fazer a coisa certa
sempre. Ou seja, estaríamos em novos tempos se as ações surpreendentes de
alguns políticos não tivessem promovido o retrocesso que presenciamos.
Tive sempre por
princípio de que uma pessoa realmente amiga não lhe pedirá ato desonesto. Essa
convicção só se reforçou com o tempo. A desonestidade é típica dos hipócritas.
Ou seja, a amizade exige honestidade em todos os sentidos e amigos leais a bons
princípios.
Algo extremamente
desagradável é a percepção de caímos em alguma armadilha, que a desonestidade
aparentemente é sua quando alguém de máxima confiança lhe pede algo jurando
seriedade e adiante descobrimos falhas lamentáveis.
Quem tem muito
poder é solitário, um eremita. Precisa decidir e sabe que nem com o espelho
será capaz de falar, as paredes têm ouvidos.
Grandes decisões
afetam muita gente, normalmente amigos e inimigos.
Nesse sentido a
mídia é cruel pois sempre estará com a liberdade de imaginar e divulgar a pior
hipótese. Honestidade não dá ibope.
No Brasil que não
foi criado por puritanos a lógica perversa impera. A corrupção até a poucos
anos era pública e notória. Os piores compradores de consciências não faziam
mistério de suas estratégias.
Ao contrário,
chegamos a ouvir de um amigo que “Deus dá asas para quem não sabe voar” ...
E agora?
Que tipo de
desonestidade é pior? Podemos aceitar desvios de conduta?
O que é crime absoluto?
Quem deve estar no banco dos réus?
Como enfrentar
criminosos poderosos?
Vemos com
perplexidade o desmonte de um esforço que começou com o Mensalão e culminava
com a Lava Jato. Lamentavelmente os
mentores da Lava Jato erraram em formalidades e os crimes e criminosos que todo
brasileiro atento sabia que existiam ficarão, provavelmente, impunes.
Obviamente
ninguém é perfeito. Ninguém é tão bom quanto desejaríamos que fosse nem tão
ruim quanto imaginamos.
Qualquer cidadão
pode se corrigir e o fará se a dimensão de suas boas ações exigirem .
Desinteligência é
inibir soluções pela radicalização de conceitos.
A Democracia
exige compreensão das variações de seus líderes.
Grandes pessoas
cometem grandes erros e grandes acertos e as pequenas costumam apenas errar
numa pequena dimensão e fazer pequenas coisas.
Que erros seriam
toleráveis?
É função dos
legisladores definir limites e do Poder Judiciário julgar.
A imperfeição do
Estado e de suas leis é uma realidade inegável.
Diante de tudo isso a Justiça deve ser pragmática? Idealista? Formalista?
Em processos
revolucionários a Justiça é sumária, poderia ser diferente?
O Brasil lutava
contra a corrupção, o crime organizado, a hipocrisia e o deboche de suas leis.
E agora?
Que esperança
teremos?
Caráter
Da Wikipédia, uma referência que aprecio:
É o
termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a
cada indivíduo; esta qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é o
conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza
e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe
determinam a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento; este
sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições
ambientais, familiares, pedagógicas e sociais.
Caráter
é a soma de nossos hábitos, virtudes e vícios.
Caráter,
em sua definição mais simples, resume-se em índole ou firmeza de vontade.
Na História da Humanidade temos em
inúmeros personagens notáveis o exemplo do que possa ser ter bom caráter, boa
índole. Giordano Bruno
O caráter das pessoas tem sido objeto
de muitas ciências e práticas exotéricas simplesmente porque é muito importante
saber de si de outros que nos afetam. Astrologia, Numerologia e outras formas
de análise do comportamento humano foram e são comuns entre pessoas instruídas
e de cultura precária. Para tudo isso ciências atuais analisam causas e efeitos
de teorias considerando a complexidade do cérebro humano e tudo o que lhe
afeta.
Independentemente de
ciências e culturas existem vícios extremamente perniciosos à Humanidade. [6]
O poder absoluto renasce com o
Estado moderno. O Antigo Regime, com seus instrumentos de favor, compadrio,
venalidade dos cargos, concentração do mando nos ministérios régios, foi um dos
mais corrompidos meios de governo na história. A reação das Luzes contra tal
mando sem freios, reação cujas origens podem ser encontradas na democracia
ateniense e na Revolução Inglesa do século XVII (o conceito de
responsabilização do agente público, accountability, é essencial para os
puritanos, grandes leitores da Antiguidade), ajudou a erigir os Estados Unidos
da América e definiu as reviravoltas francesas a partir de 1789. No entanto, o
programa contra a velha corrupção, assumido sobretudo pelos herdeiros de
Rousseau,
Biason, Rita. A corrupção na
história do Brasil (p. 10). Editora Mackenzie. Edição do Kindle.
Quando envelhecemos gradativamente
vamos definindo e mostrando com mais clareza o nosso caráter, pois os desafios
podem ser enormes. Com certeza seremos testados e a decisões podem contrariar o
que defendem no plano filosófico ético e moral; essas transgressões machucam
demais e geram dúvidas permanentes.
Estamos no meio de uma pandemia
assustadora, o que vemos? Pessoalmente nunca vi tanta gente rezando.
Erraram? O ladrão prefere rezar e
pedir perdão a Deus, mas dificilmente devolverá o que roubou...
O caráter é inerente à natureza
animal do ser humano. Sua elevação será acima de tudo o resultado de inúmeros
fatores que os educadores, psicólogos, psiquiatras, sociólogos e pesquisadores
com visão holística poderão explicar melhor.
O reflexo mais evidente da cultura de
um povo é sua vida política.
Na vida política o caráter deverá ser
avaliado, acima de tudo, pelos resultados das decisões de nossos líderes.
Exigir dessas pessoas coerência absoluta é um capricho de quem julga, longe da
responsabilidade da vítima dessas avaliações confortáveis.
O Dr. Sérgio Moro é um exemplo
inequívoco de caráter em julgamento. Sua luta e de muitos que o apoiaram com
certeza fugiu do formalismo das leis existentes. Sua obra, contudo, entra para
a história da Humanidade como um esforço para reduzir a praga monumental que é
a corrupção em todos os continentes e países, nesse caso o Brasil.
É cedo para citar uma obra biográfica
do Dr. Sérgio Moro, mas por tudo o que sabemos, vimos, sentimos, vivenciamos e
queremos ele é um cidadão que se dedicou a essa praga terrível que a esperteza,
a inteligência, a cobiça, a egolatria, a luxúria, a degradação, corrupção e
desprezo pelo povo brasileiro produziu.
No Brasil o caminho ainda será longo
até podermos dizer com orgulho de que somos brasileiros.
Precisamos sempre analisar a evolução
do ser humano e procurar corrigir seus desvios e fortalecer o que tiver de
positivo.
Esse sujeito humano,
singular e responsável, é também um sujeito ético, individual e social. Somos
sujeitos pessoais, únicos, irrepetíveis e responsáveis por nossos atos; ao mesmo
tempo, e no mesmo nível de profundidade, o sujeito pessoal comporta a dimensão
social: somos ontológica e biologicamente sociáveis, seres políticos, feitos
para a convivência. Essa a lição de Aristóteles: "Um homem incapaz de
integrar-se numa comunidade, ou que seja autossuficiente a ponto de não ter
necessidade de fazê-lo, não é parte de uma cidade, por ser um animal selvagem
ou um deus".1 A ética, portanto, é individual e social ao mesmo tempo.
Ninguém é ético para si; somos éticos em relação aos outros e em relação à
distribuição e posse dos bens materiais.
Jacques, Maria da Graça
Correa; Nunes, Maria Lucia Tiellet; Bernardes, Nara Maria Guazzelli; Guareschi,
Pedrinho A.. Relações sociais e ética . SciELO - Centro Edelstein. Edição do
Kindle.
As mulheres
O poder de sedução das mulheres é invencível, Buda disse
isso.
As mulheres são maravilhosas e perigosas, Adão que o diga.
No Paraíso Eva aprendeu muito com a cobra que falava e tinha
pernas. Quando a cobra ofereceu a maçã da Eva, não resistiu.
Foram expulsos do Paraíso, leões e tigres não gostaram, assim
quando podem jantam um ser humano.
Religiões colocaram as mulheres em plano inferior, por quê?[7]
elas são meigas, mas podem ser, como qualquer homem,
perigosas.[8]
Dalila cortou os cabelos de Sansão e [9]
Judite cortou a cabeça de um inimigo de Israel. Ou seja, podem ser perigosas e
patriotas.
Um exemplo clássico de mulher poderosa e inteligente foi
Cleópatra[10]
As mulheres são frágeis, mães, tias, falam muito e precisam
de proteção.
Nós, da espécie em extinção denominada “homem”, devemos
cuidar delas.
não entendemos o que realmente querem, assim simplesmente
ouvimos com atenção enquanto os ouvidos aguentarem, ou simplesmente obedecemos[11],
é mais fácil.
Ao longo da História da Humanidade o poder oscilou entre
homens e mulheres, em tese, pois no mínimo so machos tinham fêmeas consultoras,
pitonisas, sacerdotisas, cartomantes etc.
Existiram longos períodos de comando feminino, eras agrícolas!
A história do povo judaico, machista culturalmente, tem
exemplos de mulheres[12]
que se impuseram ou foram imensamente importantes para a sobrevivência deles.
A França tornou-se um país católico graças à rainha esposa de
Clovis
No Brasil Anita Garibaldi [13],
Zilda Arns[14] marcaram nossa história sulista e no Brasil,
desde as mulheres indígenas até hoje elas se destacaram pelas dificuldades que
superaram e importância na formação do Brasil[15].
Agora, mais e mais conscientes, elas se organizam para lutar
e defender, conquistar, consolidar seus direitos e poderes.[16]
A história recente é extremamente bem representada pela
ex-chanceler alemã
Brilham no cenário de ativistas e gerentes de programas
mulheres e jovens que ainda farão muito pela Humanidade (
Malala merece um carinho especial[17].
Os chineses criaram imagens extremas das mulheres, desde
aquelas que foram vítimas de uma demonstração de
Ou seja, um casal é um ser completo principalmente se
souberem aceitar e se integrarem numa só pessoa.
Amar é saudável, amar[20]
mais ainda é a suprema alegria de quem encontra seu par.
Mentiras caridosas e saudáveis ou necessárias
Mentir é algo tão comum que faz parte da etiqueta, do
relacionamento humano. Dizer que uma pessoa está linda, principalmente se for
feminina, é rotina e satisfaz quem recebe esse elogio.
Comentar a obesidade, o tamanho da barriga, o aparecimento de
sinais de envelhecimento é pedir para morrer.
Mulheres gastam fortunas e tempo para serem atraentes, dizer
que desperdiçam o dinheiro?
Faz parte de nosso padrão brasileiro, ou melhor, em algumas
regiões bem definidas, ser cortês, querer agradar. Isso é bom, isso é bom para
o ego das pessoas, mas muitas vezes deixamos de dar um bom conselho a algum
amigo ou amiga por falta de sinceridade.
Processos de correção estética criam tremendas camuflagens, e
quando a máscara cair?
Em qualquer diálogo não profissional parece até que dizer
mentiras é correto, ainda que muitas são mais complicadas que a verdade[21].
É importante a avaliação de especialistas, a pessoa mitômana poderá se
prejudicar de inúmeras maneiras
Na educação de crianças e jovens, que impacto poderá
acontecer na cabeça desses seres humanos a valorização da mentira[22]?
O que profissionais da saúde devem dizer a seus pacientes?
A pandemia deve estar sendo um tremendo desafio para os
relações públicas, médicos, enfermeiras etc. nos contatos com os familiares das
pessoas em tratamento.
A mentira é estratégia dominante entres políticos e seus
partidos. O resultado disso é a tremenda insegurança democrática. Campanhas
eleitorais caríssimas sustentam marketeiros e a própria mídia. Aliás a mídia
comercial gosta de embaralhar a verdade com a ilusões, dá dinheiro. Liberdade
de Imprensa não deve ser confundida com o direito de engajamentos comerciais
inescrupulosos.
O” ser Humano é demasiadamente humano”[23]
Se a mentira é estratégia política[24]
isso acontece porque ela é necessária, eficaz essencial a quem não deseja
perder eleições, principalmente se ela for majoritária.
A verdade será maior e melhor se evoluirmos para uma
sociedade mais justa e sem miséria moral, material, social.
Com certeza a sociedade perfeita é uma utopia, mas a evolução
da dignidade humana é possível e desejável para as pessoas de boa vontade, amor
à Humanidade e respeito no convívio pessoal e geral.
A violência
O que há de
mais cruel ainda é que, como todos os progressos da espécie humana não cessam
de afastá-la de seu estado primitivo, quanto mais acumulamos conhecimentos,
mais nos privamos dos meios de adquirir o mais importante de todos; e, num
certo sentido, é de tanto estudar o homem que nos tornamos incapazes de
conhecê-lo.
Rousseau,
Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens . L&PM Pocket. Edição do Kindle.
Minha filha Tatiana nasceu em Itajubá. Eu, estudante, gastei CR#
3,5 cruzeiros para comprar uma coca cola para minha esposa na maternidade,
tinha cinco cruzeiros. Pensei em tudo, como pagar? sustentá-las? Procurei um
amigo, o sargento do Batalhão de Engenharia Júdice de Souza Fernandes, meu
amigo, e lhe pedi dinheiro alertando-o de que não sabia se pagaria, quando e
como. Deu-me um cheque de vinte mil cruzeiros. Ato contínuo meus pais no Rio de
Janeiro, minha mãe cuidando do pai canceroso (faleceu em 27 de novembro daquele
ano) me deram via conta bancária quinhentos cruzeiros. Devolvi o cheque,
comprei um filtro de água e paguei as contas da maternidade. mais adiante meu amigo Armando Moreira
conseguiu um trabalho para mim e assim aos poucos escapei de ser criminoso e me
formei em Engenharia...
Na meia água em que morávamos, logo que a Tati nasceu, mal
consegui entrar. todas as senhoras da vizinhança estavam disputando a
oportunidade de ajudar a Tânia.
A conclusão desse episódio, entre outros, é a de que podemos
agir criminosamente em situações extremas.
A miséria[25]
raramente foi entendida em suas causas e efeitos, pior ainda, a cegueira da
“gente de bem” e não do bem assusta.
Em Itajubá exercitei minha capacidade de ajudar e ser apoiado
por um povo incrivelmente hospitaleiro. agora penso, o que acontece com o povo
brasileiro no século 21? querem fuzis?
MEDO Hoje no Brasil, como todos nós
sabemos, o medo é um sentimento comum em nossas vidas. Vivemos em constante
preocupação e tensão. É uma realidade deprimente, pois o medo traz ansiedade,
perturba o sono, prejudica o trabalho, impede as pessoas de saírem de casa. As
cidades estão se transformando em verdadeiras muralhas de prédios, inclusive
nas praias, porque a maioria das pessoas prefere viver em condomínios,
abandonando a tranquilidade e o conforto de uma casa com jardim.
Tranquilidade?! Isso tínhamos há décadas, quando não havia grades nas portas e
janelas. E nenhum medo. Sequer passava pela mente
Pitta, Isabel. Reflexões sobre
miséria e violência no Brasil . Editora Buqui. Edição do Kindle.
É difícil entender como um país tão rico naturalmente ainda
não tenha resolvido seus desafios sociais tendo, nessas últimas décadas[26],
alternado opções ideológicas e campanhas políticas milagreiras.
A violência tem sido pensada e enfrentada de diversas formas.
apesar de lógicas de bondade mudava para ações violentíssimas quando a nação,
tribo, família e o indivíduo se viam em risco de sobrevivência. essa é uma lógica natural, a da
sobrevivência. Mas sempre criou sentimentos contrários em alguns pensadores.
Desde muito
cedo, profetas e poetas ajudaram os homens a contemplar a tragédia da vida e a
enfrentar os danos que causavam aos outros. Na antiga Suméria a Atrahasis não
pôde encontrar uma solução para a injustiça social de que a civilização
dependia, mas essa lenda popular tornou as pessoas conscientes dela. Gilgamesh
teve de ficar face a face com o horror da morte, que retirava o falso glamour e
a nobreza da batalha. Os profetas de Israel obrigavam os governantes a assumir
responsabilidade pelo sofrimento que impunham aos pobres e os condenavam por
seus crimes de guerra. Os autores eclesiásticos da Bíblia hebraica viviam em
uma sociedade violenta e não podiam renunciar a ela, mas acreditavam que a
violência maculava os guerreiros, mesmo se a guerra tivesse o aval divino. Foi
por isso que Davi não teve permissão para construir o templo de Iahweh. Os
arianos adoravam a guerra e reverenciavam seus guerreiros; lutar e saquear eram
elementos fundamentais para uma economia pastoril; mas o guerreiro sempre
carregava uma mancha. Os estrategistas chineses admitiam que o estilo de vida
marcial era “enganoso”, portanto devia ser isolado da vida civil. Eles chamaram
a atenção para o fato desconfortável de que até mesmo um Estado ideal nutria em
seu coração uma instituição dedicada a matar, mentir e enganar.
Armstrong,
Karen. Campos de sangue . Companhia das Letras. Edição do Kindle.
O que qualquer povo não está livre é das ambições de seus
líderes[27].
Mario Vargas Llosa publicou livros excepcionais sobre a
“democracia” latino-americana, a Guerra de Canudos
A liberdade e a consciência do perigo criado por lideranças[28]
malformadas, dispostas a conquistar e manter o poder persistem e ganham novas
dimensões no século 21, ainda sob as sobras do totalitarismo, holocaustos,
guerras crudelíssimas.
O ser humano é um animal que precisa de condições ambientais
e naturais para ser o que a Humanidade precisa para atingir um patamar de
solidariedade e respeito muto saudável.
O potencial destrutivo e a capa cidade de odiar assustam,
assombram. o Holocausto[29]
judeu é um exemplo inacreditável pois a Alemanha já era uma nação com elevado
grau de cultura e vivência em “soluções” drásticas, se lembrarmos que o Tratado
de Versalhes e sua aplicação impiedosa criou revoltas e ressentimentos
fortíssimos, ao final o Nazismo com suas características racistas, belicistas,
impiedoso e totalitário.
O nazifascismo foi um dos modelos mais vergonhosos de
organização social da Humanidade.
A pessoa de mal caráter aparece de muitas maneiras. A
deficiência moral tem muitas formas que os psiquiatras relacionam e explicam {
Federico Fellini
A Trapaça
No Brasil isso aparece como corrupção, e o pior é que já
aceitamos criminosos como heróis, principalmente se fizerem doações e
facilidades para ONGs e. Muitos, muitíssimos filmes mostram isso...
Em nossa pátria a violência aparece de inúmeras formas, mas
precisamos sair da cultura que Laurentino Gomes mostrou como se formou nos seus
livros denominados “ESCRAVIDÃO”.
As crianças, a falta de escolas, nosso atraso
Para esse time a solução é policial e cadeia (
Crianças são jogadas ao vento por inúmeras formas[30],
o que serão na juventude? Conseguirão ser idosas com dignidade?
Qual é a ética social para as crianças?
Moral e Ética em nosso país deu lugar à caridade, é muito
mais fácil praticá-la do que resolver as questões estruturais da miséria.
a lógica liberal resquícios do nazifascismo, a mediocridade e
ignorância de muitos líderes e seus rebanhos sempre condenaram crianças
externas às elites ao pesadelo das favelas, da mendicância, do trabalho
infantil (engraxar sapatos nas praças, por exemplo), aos tempos do trabalho
escravo explícito e disfarçado.
A ética e a moral social precisam evoluir muito em nossa
sociedade.
De que jeito?
Felizmente vivemos em regime político democrático, ainda que
precário e em constante risco de mudanças.
A crise social foi substancialmente agravada pela pandemia
Covid 19. compreensivelmente sentimos falta de recursos, mas a corrupção talvez
tenha sido a pior causa do que sentimos. os esforços para inibir corruptores e
corruptos param nos meandros do Poder Judiciário e casuísmos criados pelos
piores políticos. Até a construção de
escolas passou por esse pesadelo.
A corrupção[31]
é um desafio mundial, explicando atrasos em muitos países ricos e outros pobres
pela evasão de suas riquezas.
Com certeza a má qualidade de governantes sobrecarrega ONGs
dedicadas ao assistencialismo. vivemos em período de enorme carência de
alimentos, por exemplo, apesare de exportarmos quantidade fabulosas de produtos
essenciais à sobrevivência de nosso povo.
Pão pode-se dar imediatamente, escolas não. As diferenças
regionais e entre cidades do Brasil mostram nitidamente o que significou
acessibilidade à boa educação, creches, formação profissional e tudo o que se
refere à Educação.
É até revoltante descobrir que em muitos lugares pioneiros do
Brasil as primeiras escolas públicas só apareceram no final do século 19
A evolução do alfabeto
As corporações de ofício
As gráficas
A criação de escolas no Brasil ganhou força com os imigrantes
luteranos
Martinho Lutero soube usar bem as facilidades criadas por
Gutemberg e a escrita que favorecia a utilização de tipos móveis.
O Positivismo[33]
e novas ideologias internaram diretrizes a favor da Educação Técnica no Brasil.
O Universo WEB trouxe-nos finalmente os livros digitais, EAD,
acessibilidade e inúmeros recursos, apesar da instabilidade técnica dos
sistemas criados.
Chegamos aos tempos em que a universalização da educação e do ensino é
possível.
Nada
é simples, contudo, “Um dos maiores desafios da escola contemporânea é
aprender a lidar com a tecnologia e transformá-la em aliada da educação.
Os professores foram, são e continuarão sendo mediadores indispensáveis no
aprendizado, o que não descarta a necessidade de aprender a lidar com a
tecnologia.19 de jul. de 2018
Corpo docente e auxiliares devem se adaptar à inclusão
Concluindo, além de escolas, simplesmente, nossos governantes
devem ter competência para entender e aplicar recursos humanos e materiais a
favor das crianças, jovens e quase adultos em todos os ambientes escolares.
Esperteza[34] ou falha de caráter
Esperteza, de virtude a falha de caráter poderemos sentir a
importância dessa característica de personalidade e a necessidade de se
administrar corretamente esse modo de ser e fazer.
Com certeza a sobrevivência e nossos instintos, graças aos
quais existimos, induzem comportamentos necessários e nem sempre louváveis.
A esperteza fica na fronteira do bem e do mal se admitirmos o
conceito moral quase negativo. Com certeza se a tivermos como Virtude de
clara e fácil penetração espiritual; vivacidade ou agudeza de espírito.
Sutileza, sagacidade será um fator muito importante de sucesso ao longo da vida,
mas se for instrumento de ofensas, fraudes e exploração excessiva do ser humano
com certeza terá uma conotação má.
Algumas gerações viveram a mútua confiança onde o
contrato “a fio de bigode” era sagrado. Hoje, graças à desconfiança temos os
cartórios e até Juizados de Pequenas Causas. Mudamos para a necessidade de
carimbos e registros minuciosos.
Steven D. Lewitt e Stephen J. Dubner em dois
livros para leitura obrigatória de quem gosta de ver a realidade com mais
cuidado
Nesses livros teremos exemplos negativos da arte
de comprar e vender, da
prática de esportes e apostas, o perigo nas piscinas, das teses ambientais etc.
Ou seja: até onde a desonestidade, a esperteza, a honestidade são realidades?
Dia a dia sentimos os efeitos da esperteza nas
fraudes de alimentos, materiais, equipamentos importados e muito mais.
O lucro é sagrado enquanto a honestidade muito
relativa.
Diante de novos deuses mórbidos é fundamental que
envelhecendo saibamos educar, servir de bom exemplo e mostrar a nossos
familiares e amigos a importância do bom caráter e da esperteza saudável.
Roupas, moda,
uniformes, vestimentas especiais e
Trabalhar em balcão de loja com o meu
pai foi uma grande escola. Lá, em Blumenau dos anos cinquenta e início da
década de sessenta a cidade era trabalhadora e empreendedora por excelência.
Era difícil saber quem era operário e quem era o dono da fábrica. Havia,
contudo, quem inspirasse preocupação na hora de vender. Uma dica do meu mestre
maior foi: “cuidado com pessoas que apareçam muito bem-vestidas...”.
Em solenidades e reuniões discretas
conheci muita gente famosa por suas artes condenáveis falando de honestidade e
virtudes.
Em cenários institucionais a pompa é
a marca de gente que nos aflige de todas as maneiras.
Ou seja, como meu pai dizia sempre, a
batina não faz o padre.
A moda, contudo, vai muito além da
apresentação pessoal.
As roupas[35]
e os uniformes militares, as classes sociais se identificavam pelas roupas,
mostrando explicitamente o que desejam e são. vaidade e política sempre andaram
juntas.
No Brasil antigo as elites se vestiam
com roupas europeias, e aqui o clima era tropical. com certeza as vestimentas
não eram confortáveis nem saudáveis.
Agora temos o desafio da
sustentabilidade[36],
não desperdiçar energia, racionalizar roupas, uniformes, togas e ambientes.
Os ajustes vêm a nosso favor pois
criarão oportunidades de mostrar que viver no Brasil é melhor.
Ética
e os tronos, troninhos e cadeiras
O amadurecimento[37]
comportamental mostra o que cada ser humano entende como revelador de sus
poder, aceitação, afeto, consideração e fantasias. O que são as emoções? Como
lidar com elas? Dentro de nós há uma coisa que não tem nome,
essa coisa é o que somos.
José Saramago Emoções são reações
neuropsicológicas passageiras a um acontecimento que nos comunicam algo
importante para nos incitar à ação. São como nuvens temporárias que sugerem
possibilidades, retratam paisagens psicológicas e podem ganhar vida própria
dependendo de como respondemos ao seu chamado. A tristeza, a raiva, o medo e a
alegria são exemplos de emoções básicas e universais que duram alguns minutos e
ajudam a nos orientar internamente nas nossas relações interpessoais. Agem como
bússolas que nos guiam para mais perto dos nossos valores pessoais e das
experiências que tivemos ao longo da vida.
Mattos, Frederico. Maturidade
emocional (pp. 14-15). Paidós. Edição do Kindle.
Quando jovens queremos vencer na vida. Na Terceira Idade
poderemos ser felizes ou não[38],
que opções fizemos?
Cuidamos de nosso cérebro[39]?
Vemos pessoas que foram famosas morrerem sem as trombetas da
vida. Muitos ficaram tremendamente amargurados[40]
nessa fase da vida, em que ela se esvai sem as atenções do trono que ocuparam
A eficácia de qualquer ONG, instituição e até de organizações
religiosas depende de sabedoria no comando que tenham e nos exemplos que seus
dignitários oferecem.
É maravilhoso ver líderes de grandes potências demonstrando
respeito pelo seu povo e a Humanidade.
Por mais fortes que sejam talvez não vivam ou não tenham o
prazer de saborear suas conquistas quando a vida se aproximar do fim.
Esse exemplo que reaparece com a perda de relevância de gente
poderosa que mandava no mundo é gratificante e enche de esperança todos nós.
Se o problema existe em altos níveis, ele é até mais comum
entre pessoas menores. A expectativa de gerar poder ´um fator delicado no
comportamento humano.
Inúmeras organizações têm padrões consolidados e é exatamente
nelas que veremos os piores abusos.
Os Direitos Humanos, ODS, lógicas de amor ao próximo atenuam
e geram paradigmas belíssimos.
No envelhecimento sentimos tudo isso, inclusive analisando o
que fizemos. O “mea culpa” dói, mas confessar e tentar corrigir equívocos é
importantíssimo. A pessoa idosa teme julgamentos severos em outros planos, e se
não souber subir os degraus do Paraíso?
Se as pessoas idosas sofrem com seus pecados, todos que a
cercam deverão entender que ninguém é perfeito. A tolerância às impertinências
dos velhos é necessária, gratificante pelo dever cumprido para com os pais, por
exemplo.
Saber envelhecer com dignidade é uma arte, ciência, sabedoria
rara. O grau de sabedoria depende de muita coisa, inclusive de patologias e
acidentes. Nosso cérebro e o corpo são materiais, passíveis de lesões graves,
muitas vezes invisíveis.
A Ciência evolui e inúmeros recursos aparecem todo ano a
favor da velhice melhor.
A Ética, contudo, depende da interpretação de bíblias,
processos educacionais, ideologias, seitas etc.
Ética simplesmente ela não diz nada.
Podemos ser éticos e malvados sem perceber.
Não podemos esquecer que muitas ideologias e religiões
sacralizaram o postulado de que “os fins justificam os meios”.
Isso valoriza a dúvida, e autocrítica permanente, a atenção
para os resultados que obtemos.
Tronos podem degradar qualquer um e os bancos da plateia
serem espaços de contaminação. Felizmente a evolução cultural existe. Saber
aprender e usar bem o que sabemos e somos é importantíssimo.
.
Casar-se, ter filhos, a responsabilidade dos pais
O
casamento é uma formalidade para agradar a sociedade, religiosos, festeiros
etc.
A
felicidade não é casar e sim ter filhos e viver e conviver com a esposa o resto
da vida.
Na
vida afetiva no íntimo de um lar tudo pode acontecer.
Inúmeras
vezes o casal poderá concluir que deverá se separar[41]. O desmonte de um lar merece cuidados máximos,
pois os filhos e filhas irão sofrer demais.
A
saúde e a segurança das crianças e jovens são imperativas. Com ou sem casamento
formal a união ganha uma dimensão muito maior quando os filhos nascem.
A
responsabilidade dos pais é muito grande. infelizmente a formação do casal está
se banalizando, acontecendo sem tempo de aproximação e mútuo conhecimento. o
oposto também acontece quando, sem submissão a rituais decidem viver juntos. em
todos os casos a gravidez, nesses tempos em que pode ser evitada com
facilidade, deve ser preenchida de muitos cuidados[42].
A
promiscuidade e a miséria viabilizam novos tipos de miseráveis, escravos,
criminosos, deserdados pela vida. Felizmente no Brasil temos o Juizado de
Menores, as Casa Lar, orfanatos que podem ser fiscalizados e aprimorados. mas
que infelicidade e insegurança a criança terão que enfrentar nessa situação.
felizmente a adoção de crianças existe.
As
lesões psicológicas poderão ser irreversíveis.
Obviamente
será melhor desmanchar o casamento se os pais não tiverem condições de educar,
dar bons exemplos. Em casa crianças e jovens aprenderão a ser adultos, pior
ainda fora de casa, onde tudo é possível.
Lembrando
a importância dos pais, compete a eles cuidarem da própria saúde, da
responsabilidade profissional, social, seriedade etc. Não podem faltar, só quem
perdeu um pai, por exemplo, quando ele era mais importante, sabe a falta que
pode fazer.
Pai e mãe sempre terão o desafio de cuidar dos filhos e tudo se agrava
substancialmente quando um deles morre ou desaparece.[43]
Entendo
que uma condição obrigatória para a oficialização de qualquer divórcio deveria
ser a obrigação de assistência psicológica às crianças pelo tempo que fosse
necessário. Os filhos não nascem para demonstração de poder dos pais.
Ninguém
é obrigado a ter filhos nesse século 21, existem muitos meios de inibição da
gravidez, inclusive a esterilização.
Saber
os limiares da mútua tolerância é difícil, mas necessário.
Nada
justifica submeter as crianças a sofrimentos e humilhações por causa dos
caprichos dos pais, casados ou não.
Felizmente
as leis e o comportamento evoluem. Há poucas décadas a jovem solteira grávida
era tratada com uma delinquente que envergonhava a família. Naturalmente essa
forma de agir variava de acordo com o cenário cultural local. Mas existia de
forma cruel em muitos lugares, até estimulando a prática do aborto, uma maneira
de ocultar de todos um relacionamento proibido em uma época em que muitas
nações já aceitavam comportamentos liberais.
Infelizmente
a luta pelo direito das mulheres veio par e passo com a defesa do aborto, ou
seja, o feto é punido. O planejamento familiar se impõe qualquer classe social.
As crianças precisam de atenção.
Situações
assustadoras vi e fui testemunha em Curitiba. Há pouco mais de uma década um
dentista de uma Unidade de Pronto Atendimento num bairro pobre de Curitiba me
disse que as garotas de menor idade tentavam engravidar para envolver os moços
e ter amparo. Minha faxineira do escritório naquela época contou que a vizinha
dela tinha uma criança com deficiência, não trabalhava (vivia da pensão
pública) e simplesmente jogava fora as roupas que ganhava e não gostava. O pior
minha filha relatou dizendo que a faxineira que tinha na época queria ter um
filho com deficiência para não precisar trabalhar. Mundo cão!
Mulheres
ou homens, miseráveis ou ricos, carentes ou não podem ser tremendamente cruéis.
A
perversão maior, contudo, é a segregação e submissão das mulheres. No mundo
inteiro, talvez menos em algumas nações isoladas, o machismo era a regra
absoluta.
O
“Pater famílias”[44]
entronizava o homem que imperava absoluto em seu território familiar
Essa
lógica atravessou milênios e faz do feminicídio um crime hodiento difícil de
inibir, erradicar.
O
casamento se dilui, o divórcio facilitou a vida de pessoas nem sempre atentas
às necessidades de afeto e união familiar. Normalmente a alegação é a
existência de outras paixões como se isso bastasse. Lembrando que metade da
população da Terra á masculina e metade feminina num mundo com sete bilhões de
habitantes poderemos imaginar que aquele que procurar achará alguém melhor,
mais sexy, atraente etc. que a primeira opção que jurou manter com o casamento.
Estamos
em tempos de mudanças, em que sentido?
No
Brasil o crescimento das igrejas evangélicas traz a proposta puritana. O mais
estranho é que nosso Presidente
Ainda
não sabemos com precisão detalhes de suas crenças conflituosas com a imagem
pública, talvez.
No
mundo ocidental a evolução das mulheres chegou a produzir mártires
Preconceitos e a comunidade LGBTM+
A homofobia se manifesta de
diferentes formas e vários diferentes tipos têm sido registrados, entre os
quais estão a homofobia interiorizada, homofobia social, homofobia emocional, homofobia
racionalizada, além de outros.[16] Há também ideias para
classificar a homofobia, o racismo e o sexismo como um
"transtorno de personalidade intolerante".[17]
A homofobia nunca foi listada
como parte de uma taxonomia clínica
de fobias, nem no DSM ou no CID; a homofobia é normalmente usada em um sentido não-clínico.[18]
Gradativamente a Humanidade adquire novos critérios de
aceitação da comunidade LGBYM-
Ofensas acontecem até no futebol brasileiro. de forma
pejorativa agridem verbalmente para desestabilizar adversários.[45]
O sofrimento da criança, jovem e até adulto que esconde sua
sexualidade pode ser imenso e catastrófico.
Sempre é bom lembrar que Michel Foucault tentou o suicídio
por dificuldades de comunicação com seus pais que eram pessoas instruídas,
francesas.[46]
Na
Inglaterra Alan Turing
A intolerância no mundo ocidental atingiu seu ápice após a
era vitoriana, mas a homoafetividade foi vista com certa naturalidade em muitos
longos períodos de nossa história (
A homofobia, a violência, a intolerância parte de visões
teológicas da Natureza. Exemplo:
Cada ser humano é um centro particular dessa
consciência criativa que o torna um cocriador consciente, dotado da capacidade
de cocriar a sua própria realidade. A nossa consciência é a matriz criadora da
qual se origina o processo da criação de toda a nossa realidade. Todas as
realidades que são cocriadas e que se expressam nas nossas vidas derivam das
ações criativas desses nove agentes de criação da nossa consciência, que geram
os estados de consciências que cria toda a nossa realidade: intenção,
pensamento, imaginação, visão, audição, tato, olfato, paladar, sentimento.
Nobre, Edinaldo. O gênero da
consciência é o segredo oculto do universo revelado. (pp. 3-4). Edição do
Kindle.
Lembrando a
religiosidade latente poderemos entender parte do desafio a ser superado pela
sociedade em geral.
Para os familiares das pessoas LGBTM+ a opção de gênero
intuitiva pode se transformar em pesadelo.
A ignorância dos pais e da sociedade é um pesadelo, até
porque a visão de uma opção de gênero perfeita, paradigmática, ignora as
dúvidas e fragilidades de todo ser humano[48].
Es importante entender que
históricamente a los cuerpos, en razón de su sexo, se les ha asignado un papel
particular que deben cumplir, asociado directamente al género; así, a las
personas que nacen con un cuerpo de hembra se les ha exigido ser mujeres y a las
personas que nacen con un cuerpo de macho se les ha exigido ser hombres. De
esta manera se entiende por qué las personas han considerado naturales ciertas
construcciones que obedecen al plano cultural; es decir, la forma en que se ha
considerado que se nace siendo mujer y se nace siendo hombre, sin tener la
comprensión de que esto obedece a los aprendizajes que se construyen y se
estructuran en los diferentes espacios sociales, como la escuela y la familia,
entre otros, y no necesariamente corresponde al sexo con el que se nace. La
igualdad de género parte del reconocimiento de que históricamente las mujeres
han sido discriminadas y es necesario llevar a cabo acciones que eliminen la
desigualdad histórica y acorten las brechas entre mujeres y hombres. La igualdad
de género no significa que hombres y mujeres deban ser tratados como idénticos,
sino que el acceso a oportunidades y el ejercicio de los derechos no dependan
del género de las personas.
Castillo Marin, Nazareno. 17
Objetivos para un mundo mejor: una guía para entender los ODS (Desarrollo
sostenible) (Spanish Edition) (p. 91). Edição do Kindle.
A AIDS
O desafio da tolerância no Brasil agora sofre com a ampliação
de religiões e seitas homofóbicas.
Como enfrentar o fundamentalismo religioso?
Os conflitos na África e Oriente Médio mostram os riscos do fundamentalismo
religioso[49].
Precisamos aprender a superar situações criadas pelos radicais para a
pacificação de povos que estão no Brasil e outros que virão viver aqui.
A violência contra as mulheres e o machismo
Temos, eu e
minha esposa, filhas, netas e bisnetas. Nossa família maior contém inúmeras
mulheres de todas as idades.
Minha
diferença de idade para minha irmã falecida recentemente, Sônia Maria, era de
um ano e meio, nasci e cresci ao lado dela.
Aprendi a respeitar
as mulheres e, acima de tudo, amá-las.
Nada mais
assustador que sentir que o espírito machista e criminoso pode machucar a
meninas, moças e mulheres.
casa ao
lado. Enquanto discutíamos a condição do mundo, um vizinho chegou à sua casa.
Batendo a porta, ele começou a gritar com a esposa. Era óbvio que estava
bêbado, e o volume de sua voz aumentava cada vez mais enquanto ele exigia algo.
Não me lembro mais o que era, mas se tratava de alguma coisa que ela não tinha.
E, como não lhe foi dado na hora o que exigia, ele resolveu exercer sua
autoridade e começou a espancá-la. – Vou te ensinar a me respeitar! – gritou
ele. Acima do terrível tumulto de pancadas e gritos, podíamos ouvir a voz de um
garotinho chorando e implorando: – Não, papai! Nãããão! Não machuque a mamãe!
Por favor, por favor! É provável que você esteja lendo isto num ambiente seguro
e tranquilo. Alguém está gritando com você, ou ameaçando bater em você?
Provavelmente não. Então, como você desenharia o rosto do mundo? Poria nele um
grande sorriso? Talvez você ache que eu esteja usando um exemplo extremo, e não
uma ilustração de como as coisas realmente são. Eu disse que a cena de
maus-tratos aconteceu na Costa Rica, e assim está tudo bem, especialmente se
você não mora lá. Afinal, esse é o tipo de coisa que sempre acontece bem longe
daqui, não é? Quantas mulheres você acha que estão sendo espancadas agora
mesmo, enquanto você lê? Nos Estados Unidos, isso ocorre a cada quinze
segundos. E no restante do mundo?
T. Wade,
Loron. Os Dez Mandamentos . Casa Publicadora Brasileira. Edição do Kindle.
O
feminicídio é um câncer no Brasil
No mundo o
noticiário tem mostrado os efeitos de fundamentalismo religioso islâmico.
Mulheres são
isoladas, inibidas de todas as formas e até punidas brutalmente, usadas[50]
.
No mundo
inteiro a brutalidade de algumas nações se mantém em respeito à cultura local,
apenas lembrando a África como exemplo[51].
Livros[52]
A retomada
do Afeganistão pelos Talibãs ilustra bem os preconceitos medievais contra as
mulheres daquela região.
Ética, moral e coerência
Moral e Ética são interdependentes. O comportamento humano é
frágil e a incoerência tão rotineira que poucas pessoas percebem a dissonância.
Em tese todas as ONGs, instituições públicas e privadas criam códigos de ética.
Está na moda. A implantação de programas e certificação em
Qualidade Total.
Planejamento Estratégico é a última palavra a partir de
Códigos de Ética e definição de prioridades em sintonia com interesses
midiáticos ou reais, eventualmente.
E a ética real
Ideologias, religiões e outros grupos organizados desenvolvem
códigos morais, juramentos, padrões de disciplina, dogmas, bases de crenças e
sentimentos que deveriam ser consequentes e coordenados. No passado isso foi
mais visível, mas a amplificação das relações humanas gerou um caleidoscópio
complicado.
Na prática vemos soluções pragmáticas, muitas vezes
esquecendo completamento os juramentos feitos.
Ao longo da História da Humanidade tiranias, ditaduras,
submissão imperial e religiosa obrigaram grandes contingentes humanos a mentir
para sobreviver.
Em tempos atuais onde a democracia e a liberdade de expressão
são até termos constitucionais o que pesa é a vontade de luxo, sobrevivência faustosa,
poder, ser aceito em ambientes exclusivos e outras condições que em tese seriam
secundárias após definições religiosas, principalmente.
Muitos países reagem à corrupção
No Brasil adquirimos um padrão relaxado de comportamento, e a
corrupção, para tratar de um desses aspectos, é flagrantemente esquecida.
Lógicas de compensação por delito, crime, pecado, Impulsos
condenado e até perversões são inerentes à cultura humana. A evolução inibiu
castigos e criou outros, principalmente via julgamentos e direitos de defesa.
Sempre devemos lembrar o fenômeno político ideológico que
implantou o “comunismo” em muitos países e acabaram sendo terríveis ditaduras.
Os líderes não resistiram ao charme do poder e dos palácios.
Moral instituída é ditadura.
Terrorismo de Estado instrumento de opressão psicológica.
Nas empresas a demissão de funcionários é uma forma de
imposição comportamental.
Restrições de acesso não declaradas existem em clubes de toda
espécie.
O que todos dizem? Declaram?
Sempre é bom comparar.
A imoralidade pode destruir a ética de instituições. Nos EUA,
por exemplo, muitos bilionários clássicos criaram fundações para fazer caridade
midiática, acima de tudo.
Joseph Pulitzer[54]
deixou dinheiro para um prêmio ao jornalismo que deveria ser repelido ou sempre
lembrado. Sua vida Jornalística foi
complexa, frequentemente rotulada de exploração exagerada de propostas hoje
naturais, tais como a luta contra cartéis, corrupção e as favor de melhores
condições de trabalho para todos.
Subversivo seria o carimbo de Joseph Pulitzer?
Ética existe no crime organizado
No Brasil tudo isso existe.
Os corruptos ganham simpatia distribuindo parte do que
roubam, uma lógica à Robin Hood perversa
Estamos com serviços essenciais precários, miséria, falta de
escolas, creches e atendimento adequado na Saúde.
O Brasil é naturalmente rico, o que houve
O império de lógicas perversas ou fragilidades constitucionais,
democráticas, inevitáveis?
Inteligência emocional
e as exigências sociais
A virtude nunca pode
ficar isolada; deve ser sempre protegida por outras virtudes. Um homem prudente
é paroquial em falar, mas ativo em agir. Quando comecei a lidar com homens,
escutei suas palavras e confiei que suas ações se conformariam com elas. Agora,
ao lidar com os homens, ouço as suas palavras e, ao mesmo tempo, observo as
suas acções. Não conheci um homem que tenha agido sempre de acordo com os seus
princípios. Não faço aos outros o que não quero que me façam a mim. Aquele que
sabe como
Leal, Calixto López
Hernández Rosalía Rouco; Rouco Leal, Rosalía. O Código Ético e Moral de
Confúcio (p. 70). Edição do Kindle.
Ao longo da vida inúmeras vezes perdi
o autocontrole. Debito parte desse comportamento a períodos de stress e até
depressão. Sejam quais tenham sido as causas errei e fiz algo que durante muito
tempo fui capaz de administrar.
... quando encontramos uma pessoa que
envelheceu com plenitude e maturidade emocional, é bonito presenciar os lances
de saudosismo, mas como mero recurso de conexão com quem escuta. Essas pessoas
dizem “Na sua idade eu fiz tal coisa” não porque estão presas, mas para
inspirar os mais jovens a acreditar que há um caminho de descobertas pela
frente.
Mattos, Frederico.
Maturidade emocional (p. 190). Paidós. Edição do Kindle.
Ética, moral, educação,
vida profissional, social, afetiva, tudo depende da nossa capacidade de manter
disciplina e coerência.
Ao longo da vida aprendemos a
importância da autocrítica, disciplina, administração de emoções, saber
conviver e trabalhar. Isso pesa muito e pode ser visto dentro de uma
característica denominada “Inteligência Emocional”
Se analisarmos a biografia de grandes
líderes e pensadores da Humanidade veremos que o sucesso dessas pessoas residiu
na coerência, disciplina, determinação, superação de sofrimentos e um forte
conteúdo ético de suas vidas.
No mundo atual temos empreendedores
fantásticos e universais que merecem destaque que surgiram no Vale do Silício
Steve Jobs era uma pessoa informal,
genial, criativa e determinada.
Pessoalmente o preço de querer viver
de forma compatível com minhas crenças maiores custou muito caro e o desgaste emocional
foi imenso agravado por vários problemas de saúde. Não me orgulho dos deslizes,
mas foram o resultado de situações em que perdi o controle emocional.[56]
A vida ensina e pode deixar pais
angustiados quando percebem posturas contraditórias, incoerentes. Nunca é
demais repetir que os filhos são o resultado de tudo o que os pais puderam
oferecer.
Tristemente vivemos em um país hostil
a crianças pobres e nelas poderemos ter tudo o que lideranças de “extrema
Direita” entendem merecer a violência do Estado.
Um livro que pode contribuir para
essa
No Rio de Janeiro, “Cidade
Maravilhosa” para quem tiver condições melhores de sobrevivência, as
contradições e diferenças são um libelo contra ideologias mal aplicadas e falta
de honestidade. Inteligência a serviço do mal...
Um tremendo exemplo de determinação,
foco, disciplina e coragem é dado pela Paralimpíada[57]
ou Paraolimpíadas
Tudo na vida de qualquer pessoa será
resumido em cobranças, as respostas dependerão da tenacidade, capacidade,
vontade de vencer.
Um pouco de humor em
minha vida profissional – gafes e sufocos
Trabalhar para sobreviver pode representar
desafios inimagináveis, principalmente quando não se tem opções.
Após meu casamento precisei ganhar
algum dinheiro regularmente, de que jeito sem abandonar o curso de Engenharia
que era a principal preocupação de meus pais e a mais próxima esperança de
sobrevivência tranquila.
Assim um amigo meu, Armando Moreira,
primeiro me ofereceu vender livros que eu não simpatizava, parecia-me querer
enganar os compradores. Na sequência ele me trouxe dois livros da Aliança
Francesa e a proposta de “dar” aula de Francês, o que me paria até fácil pois
fora um bom aluno nessa matéria depois das aulas particulares dadas pelo
professor Scwartz em Blumenau. Ótimo, mas com uma condição, deveria lecionar
também História Geral e História do Brasil, Escola noturna, Instituto 7 de
setembro. Suava frio, mas consegui ser professor de francês até 1968.
Minhas turmas eram noturnas o que
casava bem com as aulas no IEI – EFEI.
Chega e saia para dar aula. Numa
noite, após um banho, minha esposa entendeu de arrumar meu cabelo rebelde.
Colocou 3 grampos para segurar esse cabelo rebelde e fui para a escola. No meio
da aula os jovens e adultos começaram a rir baixinho. Desconfiei e passei a mão
na cabeça, saí e tirei os grampos, mas no final três garotas muito queridas
vieram me dizer com ar zombeteiro: professor, o Sr. Estava com grampos no
cabelo, não?
Uma noite cheguei mais cedo na escola
e o Diretor me disse, que bom que chegou, pode dar aula de inglês? O professor
dessa matéria não veio. Alguma coisa sabia e me arrisquei, mas não saí da
primeira pessoa do singular dos verbos “to be” e “to have”. Pânico! Mais uma
vez a garotada não deixou de graça, vieram zoar comigo.
Em Uma prova um aluno insistiu em
levar sua carteira para a sala em que o teste aconteceria. Não deu outra, tudo
escrito nesse móvel denunciador.
Esse aluno era especial. Numa prova
de História do Brasil, dei uma dissertação, os Negros no Brasil, ele começou
dizendo que os escravos eram a maior tribo do Brasil e a partir daí deitou
falação dos índios...
As aulas de História do Brasil tinham
um problema sério, a mania de nomear as pessoas com os nomes dos santos
católicos. A Revolução Pernambucana de 1817
Eu era especialista em derrubar
xícara cheia de cafezinho. Na URBS o pessoal se afastava de mim sempre que ia
me servir; creio que era para ser canhoto, mas teimosia de professoras acabei
tendo aula de caligrafia até no ginásio. Mas o cafezinho era minha
especialidade, cheguei a dar um banho de café num senhor japonês de terno e
gravata num bar do aeroporto de Congonhas. Ser atrapalhado é isso.
Mas o que era legal era ver a farra
das meninas quando voltava para casa. Quando eu me vestia (no escuro para não
acordar a patroa) e saía sozinho mal sabia que roupa escolhia. Elas diziam que
as cores não combinavam, pode?
Os desafios podiam ter consequências
quase catastróficas. Uma vez, em Londrina, com um bom técnico da Copel
verificando a fiação de um transformador importante encontramos um fio escrito,
etiquetado como sendo de alarme. Ele me perguntou se podia conectar esse rabicho,
concorde e o disjuntor abriu. Não demorou o chefe da área telefonou e perguntou
o que acontecera. Expliquei e ele me disse que eu só tinha desligado o Norte do
Paraná... Esse tipo de acidente virou rotina naqueles tempos primitivos. O
pessoal sabia por onde eu andava por notícias semelhantes.
Meu time de testes e laboratório
atuava em áreas energizadas, normalmente, em instalações bonitas, mas com
muitos problemas.
Em 1972 fiz mestrado na UFSC. Meu
orientador era o Dr. Bantaval Baliga. Com ele comecei o trabalho de defesa
desse grau acadêmico que tinha como título, se não me engano, “Segundo Critério
de Lyapunov Aplicado a Sistemas de Potência”
Quando Roberto Requião foi eleito
prefeito fui convidado e assumi uma diretoria da URVS. Por decisão do Prefeito
a Urbanizadora de Curitiba S.A. assumiu o planejamento e gerenciamento do
transporte coletivo urbano de Curitiba.
Nunca estudei tanto, afinal eu era chefe do Departamento de Manutenção
de Usinas antes de ir para lá. Um episódio, entretanto, mostrou minha
capacidade de enrolar. Organizaram uma mesa redonda com jornalistas de Curitiba
querendo saber quais eram meus planos para cidade (O Presidente Stênio Salles
Jacob estava viajando). Obviamente não tinha planos minuciosos. Não se faz
planos no joelho. Treinei minha capacidade de dar entrevistas. A Mídia quer
respostas imediatas para tudo e na área técnica isso é impossível.
Sonho até hoje com minhas gafes, com
outro roteiro, naturalmente.
Trabalhar pode ser divertido...
Em Curitiba enfrentei situações
extremas. Assim é a vida.
É fácil saber se
alguém mente[58]
A mentira sistemática é um padrão de
educação, relacionamento humano, de comunicação facilmente perceptível nos
rituais, tratamentos respeitosos, nas empresas, onde a sinceridade poderá
significar demissões sumárias, elogios merecidos, paquera e muito mais. Sem a
mentira a Humanidade não existiria, os diplomatas que o digam
A Democracia é um espaço que até
diverte em campanhas eleitorais quando
enaltecem virtudes inexistes e a própria expressão desavisada dos candidatos
mostram a dimensão de suas opiniões e vícios ocultos.
Eleitores e departamentos de recursos
humanos precisam decifrar enigmas habilmente escondidos. Existem empresas para
redação de CVs ao gosto dos contratantes, mas as entrevistas podem demolir
textos. Infelizmente raramente teremos a oportunidade de conversar com os
candidatos a postos de poder na política.
Para gáudio e faturamento dos
marqueteiros as imagens e falas poderão ser produzidas.
A mentira é ciência escolar para
artistas. É impressionante a capacidade de muitas pessoas assumirem
personalidades que não possuem.
Mas na vida comum é fundamental saber
simular e enfrentar situações tais como a dos pais que perguntam: quem fez
isso?
Nas salas de aula a festa é grande
quando o professor até faz de conta que não sabe que os alunos estão colando...
O ridículo, contudo, é observar
cerimônias em que pessoas sabidamente moleques tomam poses cerimoniais
relevantes.
Para entendimento mais rigoroso
existem ciências clássicas de análise, tais como a Fisiognomonia {
A mentira vai da cortesia a alguma
psicopatia.
A responsabilidade de todos é
entender que a sinceridade precisa ser cultivada e que é importante dizer a
verdade sempre que necessário. Vivemos em tempos violentos.
Saber perceber limites é muito
importante.
Com o envelhecimento devemos calcular
nossos limites. Ninguém é insubstituível e estragar a própria vida além de
causar danos a terceiros poderá ser um pesadelo que atormentará a pessoa idosa
no resto de sua vida.
passado (definido como o período imediatamente
anterior aos eventos registrados na memória de um indivíduo) em virtude de
viver com pessoas mais velhas. Provavelmente todas as sociedades que interessam
ao historiador tenham um passado, pois mesmo as colônias mais inovadoras são
povoadas por pessoas oriundas de alguma sociedade que já conta com uma longa
história. Ser membro de uma comunidade humana é situar-se em relação ao seu
passado (ou da comunidade), ainda que apenas para rejeitá-lo. O passado é, portanto,
uma dimensão permanente da consciência humana, um componente inevitável das
instituições, valores e outros padrões da sociedade humana. O problema para os
historiadores é analisar a natureza desse “sentido do passado” na sociedade e
localizar suas mudanças e transformações. I Em história, na maioria das vezes,
lidamos com sociedades e comunidades para as quais o passado é essencialmente o
padrão para o presente. Teoricamente, cada geração copia e reproduz sua
predecessora até onde seja possível, e se considera em falta para com ela na
medida em que falha nesse intento. Claro que uma dominação total do passado
excluiria todas as mudanças e inovações legítimas, e é improvável que exista
alguma sociedade humana que não reconheça nenhuma delas. A inovação pode
acontecer de dois modos. Primeiro, o que é definido oficialmente como “passado”
Hobsbawm, Eric. Sobre história (pp. 20-21).
Companhia das Letras. Edição do Kindle.
Para começar esse capítulo quero lembrar um
livro que se transformou num monte de folhas amassadas e meio sujas, pois foi a
obra que insisti que minha filha lesse na leitura, custasse o que custasse
Não podemos esquecer o que foi o longo período
de intolerância após a Segunda Guerra Mundial
É apaixonante entender um pouco dos bastidores
dessa nação que passa por transformações alucinantes e períodos de decadência.
A compreensão do que é política, ideologia,
forma de governo, democracia, ditadura etc. é muito importante para qualquer
pessoa que pretenda exercer seus direitos e cumprir os deveres que a vida
impõe.
Isso implica em conversar, ensinar, dar
exemplos e induzir a garotada a boas leituras.
A vida ensina que o tempo passa. As
oportunidades acontecem, mas devemos estar preparados para elas.
Iniciei muito cedo a pensar em política graças
ao meu pai. Ele raramente tratava da política nacional, preferia a
internacional. Isso teve o efeito de me provocar a pensar com maior amplitude o
que seria ideologia e filosofia política.
Ele tinha muitos livros e assim encontrando-os
li muita coisa.
Um dia ele me trouxe um livro
Mais tarde, já nas aulas de religião no
Colégio Santo Antônio alguém perguntou ao Frei Odorico o que ela pensava de
Bertrand Russell. O professor desancou o filósofo e abriu mais, repentinamente,
minha curiosidade por esse gigantesco personagem de nossa história.
Já na década de oitenta comprei e li um livro
excelente sobre filosofia política
Nesses anos todos inúmeros romances,
documentários e filmes serviram para levantar o pano sobre a escuridão dos
tempos sem TV, Internet e liberdade de expressão.
Voltando no tempo é bom lembrar o surgimento
das grandes guerras mundiais. Os impérios e seus efeitos. Teocracias, povos
xenófobos, a violência interna e externa de grandes nações.
Em 6 de janeiro de 2021 nos EUA e em 7
de setembro desse ano os dois países foram abalados por eventos políticos
assustadores. A lógica da tomada do poder pela força
O exercício da política exaltando
lideranças que , conquistando o Poder se aproximam de deuses (na visão deles)
precisa ser entendida para não expor nossos jovens a martírios inúteis.
Vale ler
A
partir da plena instauração histórica da biopolítica, o poder soberano já não
podia se contentar com sua simples prerrogativa de matar para proteger a
integridade do soberano, pois seu objetivo agora era o de fazer viver mais e
melhor, estimulando o crescimento da vida da população. O deslocamento era
claro: se antes o poder soberano exercia seu poder sobre a vida na medida em
que podia eliminá-la, defendendo-se como “direito de matar ou deixar viver”, a
partir do século XIX se consolida a transformação pela qual o poder estatal se
define por sua capacidade de “‘fazer’ viver e ‘deixar’ morrer” (Foucault, 2000,
p. 287).
Branco,
Guilherme Castelo. Clássicos e contemporâneos da filosofia política: de
Maquiavel a Antonio Negri . Relicário. Edição do Kindle.
A principal opção ideológica atual
endeusa o capitalismo[62],
a livre empresa, inúmeras vezes demolindo organizações essenciais e condenando
muita gente à miséria. multinacionais procuram o lucro a qualquer custo,
deslocando produção e estimulando consumo onde bem entendem.
A pandemia e a agressividade de países
tais como a Rússia e a China, ambas dependendo da vontade de um chefe talvez
excessivamente vaidoso, acrescentam medos de sobrevivência da Humanidade.
Novas diretrizes aparecem com força,
talvez a mais forte entre países mais desenvolvidos seja a estratégia de
sustentabilidade, de defesa do clima, da reversão da poluição.
isso colide frontalmente com a
necessidade mais e mais consumo de tudo, principalmente energia, alimentos e
espaços.
A sobrevivência dependerá de mudanças
radicais que ninguém gostaria de fazer.
Basicamente todos querem a felicidade[63].
o discurso de que a tristeza e a infelicidade seriam um preço para ganhar um
lugar no paraíso não apaixona a juventude mais culta. As frustrações, contudo,
são severas quando erram.
Novas filosofias políticas e
econômicas são necessária; quais?
Nossa principal orientação política
deveria ser a pacificação da Humanidade...
Lógicas econômicas se misturaram a ideologias
formando um coquetel explosivo. Com a pandemia o desespero da surpresa,
tristeza, desemprego e dúvidas em relação ao futuro. Qual será o resultado
disso tudo?
Assustadoramente estamos em tempos de
radicalismos. Utopias merecem tanto?
Preocupantemente sentimos nossos país
caminhando para violências maiores.
Para quê?
O ser humano é o que é
A pandemia Covid 19 parece que ainda vai
durar, e depois?[64]
Mudanças de visão política estão abalando a
Humanidade.
Os impactos da Pandemia vão da desorganização
logística e conflitos migratórios.
Tudo, entretanto, está sendo didático.
Vivíamos com excesso de tranquilidade, agora
acordamos.
A dúvida é se nossos líderes aprenderam a
lição e se novas lideranças serão mais eficazes que as atuais.
medidas eficientes contra a disseminação viral. Mas então, se inicia o ano de 2020. Uma nova
década emerge no século das revoluções digitais. Vemos progressivamente as
mudanças chegarem às massas. A energia levou séculos para esse feito. Para a
internet, foram necessárias décadas. Agora, os celulares como conhecemos hoje
chegaram às mãos de bilhões em pouco mais de uma década. O termo “advento” se tornou clichê, à medida
que nos acostumamos às rápidas mudanças em vários ramos, não só da tecnologia,
mas do conhecimento humano em geral. Nessa perspectiva, o conhecimento
científico deveria ser mais difundido e apreciado. Pois em tempos como esse, em
que apenas a Ciência possui respostas e soluções, o anticientificismo causa
muitos problemas para toda uma sociedade.
A medicina é o melhor exemplo, desde a ascensão dos ideais iluministas e
humanistas na Europa do século XVII, a arte de tratar dos necessitados evoluiu
como nunca, partindo de mutilações de pacientes em ambientes sem nenhum apreço
pela higiene, chegando até a invenção da anestesia e dos antibióticos.
Avançando para os dias atuais, com a chegada do 5G, a telemedicina se torna
paulatinamente mais provável. Com mais especializações e avanços, um médico em
um hospital qualquer do interiorde São Paulo pode operar uma cirurgia de um
coitado no Burundi, um pequeno país no centro da África. Utilizando-se da alta
velocidade de transmissão de dados que a rede 5G suporta, ele poderia operar em
tempo real alguma espécie de mão virtual para ele, inclusive com sensibilidade
no tato, e mecânica para o paciente.
Mendes Ferreira, Renato. Ensaios sobre a Pandemia: Do
Negacionismo ao Futuro do Brasil (p. 7). Edição do Kindle.
Ética na
política[65],
queremos o aprimoramento da Femocracia, será possível?
O povo
brasileiro vive sob uma democracia institucionalizada, organizada e regulada
apesar dos casuísmos.
A democracia
começou de forma longínqua e de maneira mais consistente na Grécia antiga e
desde aqueles tempos sofreu reveses e avanços importantes.
Seus maiores
inimigos surgiram dentro do espaço de tolerância democrática, felizmente
perderam guerras e revoluções.
A evolução
acelera-se emponderando gerações sobre gerações[66]
de seres humanos.
Muitos
países vivem gerontocracias, outros ainda teocracias, monarquias, sistemas
totalitários e ditatoriais.
Parte significativa
da Humanidade atingiu padrões democráticos onde a Política é arte de extremo
valor.
Vale, contudo, insistir: a política[67] é
o efeito dialético de nossos instintos e elementos circunstanciais na luta pelo
poder.
O exercício do poder e sua conquista são
processos notórios que os darwinistas mostram nas razões da evolução da vida
sobre a Terra. A Dialética, ciência mais refinada, pressupõe a estratégia de
conflitos assim como a História documenta os que aconteceu em todos os âmbitos
da vida Humana.
No Brasil vimos, graças às operações dos
Ministérios Públicos e Poder Judiciário a importância dos marketeiros.
Profissionais de altíssimo nível acabaram se enredando nos meandros das
conveniências políticas.
O eleitor brasileiro viveu um jejum democrático
que agora aparece na maneira de ser de eleitores talvez despreparados para suas
decisões em dias de eleições.
A reponsabilidade do eleitor[68],
contudo, existe e é grande.
O Marketing Político[69]
moderno assim como aconteceu em processos tão odiosos quanto a promoção e
ascensão do Nazifascismo é uma ciência perigosa ou necessária, tudo dependendo
de quem e como seus profissionais agem.
Sistemas de lavagem de dinheiro[70] e
paraísos fiscais viabilizam discretamente formas de pirataria monumentais.
Enfim, uma cultura enraizada de “favores
ilícitos” e propinas[71]
tornam o Brasil um terreno fácil de enriquecimento ilícito de põe em risco
nossa democracia.
O pesadelo do exercício da Política[72]
sempre foi um desafio dede a formação das primeiras comunidades humanas,
pesadelo e sinal de evolução. sem a política não teríamos condições de viver,
mas sua manifestação ilustra a qualidade intelectual e cultural de um povo.
Os sistemas de Poderes[73]
são a essência do Estado Político e assim devemos sempre aprender e vigiar para
não sermos simples massa de manobra política.
O político reflete o povo que representa e
assim :
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Cerca de 26 frases
e pensamentos: Povo tem o Governo que Merece
"um povo
ignorante merece o governo que tem"
Rev. Antonio
Francisco Bezerra Filho
Cada povo tem o
governo que merece.
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Por escolha ou
omissão, o povo tem o governo que merece.
fonte: https://www.pensador.com/povo_tem_o_governo_que_merece/
Insensibilidade social
Pessoas mais velhas sobrevivendo em
favelas é um fenômeno de capacidade digno de destaque. Tudo é quase impossível
e exige muito, mais ainda em locais de difícil acesso, insalubres, violentos e
sem serviços essenciais adequados.
Ironicamente a miséria já coleciona
inúmeros filmes, peças teatrais, livros, estudos, discursos políticos etc., mas
se resolvida a favor de nosso povo esvaziaria um filão que elege políticos,
fornece trabalhadores de baixíssimo custo, rebanhos religiosos, currais
eleitorais, salvação religiosa pela caridade..., ou seja, material humano a
favor das elites que insistem em usar máscaras nos olhos.
A História do Brasil condena os
imigrantes europeus que aqui chegaram para sobreviver e fazer fortuna e se
aproveitaram da lógica da escravidão.
As crianças[74]
mais pobres são a pior face da miséria. têm escolas? creches? abrigos? saúde?
alimentação saudável? ambiente com serviços essenciais? o que serão no futuro?
Imaginem crianças[75]
que desde que nascem veem suas mães desesperadas querendo sustentá-las,
educá-las, prepará-las para uma vida digna quando têm consciência de suas
fragilidades.
A miséria[76]
é nossa condenação moral, política, ética.
A Revolução Francesa e a Declaração
dos Direitos Humanos despertaram nas 3 Américas o temor das reivindicações das
senzalas.
As lutas na República Dominicana[77]
foram o sinal de maior intolerância...
O medo dos escravos induziu os
escravagistas brasileiros a um tratamento crudelíssimo que se reflete até hoje
nas comunidades mais pobres e em nossas elites com medo dos morros e favelas.
A violência no Brasil atual, vide “o
Massacre na Favela do Jacarezinho”
O Brasil é um país de dimensões
continentais, assim mostra índoles e culturas diferentes.
Infelizmente ganhou força a lógica da
violência. A moda passou a ser a de guerra civil. O vale tudo é cruel e precisa
ser substituído por ações pacificadoras permanentes e honestas.
Políticos sensíveis ao desespero de cidades
contaminadas pelo crime organizado criaram lógicas de guerra para combater os
bandidos com violência, não falaram em aplicação da Justiça.
Que Justiça?
As desigualdades sociais brutais
transformam crianças em criminosos e criminosas.
As elites, a “gente de bem” não é exatamente
“gente do bem”. Elites privilegiadas de diversas formas, principalmente sobre o
poder de riquezas lícitas e ilícitas mandam no Brasil.
A insensibilidade social é grave e
resiste a ações humanistas promovidas por ONGs e vigilância de organizações internacionais.
Pior ainda, o crime organizado tem
até modelos que a mídia apresenta em notícias, documentários, filmes etc.
Os conflitos sociais até passeando
pelo mundo mostram acontecer. Basta olhar bem os lugares que podemos visitar
para saber de seus habitantes aqueles espaços que devemos evitar.
A violência pode ser natural em
muitos lugares.
O crime organizado é mais focado em
interesses escusos. A corrupção talvez seja nosso pior vício. A fragilidade do
ser humano assusta.
Negociamos favores até com Deus...
Máfias, Tríades, Yakuza etc.
O trabalho honesto exige disciplina,
respeito às leis aceitas formalmente, respeito a sociedade.
Empreendedores e empregados sérios e
responsáveis procuram padrões honestos. Dificilmente farão fortunas, exceto
alguns realmente competentes.
No Rio de Janeiro
As favelas existem junto a bairros de
altíssimo luxo.
A Polícia é o exército de quem manda
contra quem deve obedecer.
Jovens se alistam e passam por
processos de lavagem cerebral e treinamento de guarda e guerrilhas.
Os cariocas, acima de tudo,
recusam-se a ver e trabalhar pelo aprimoramento da Cidade Maravilhosa.
São as esquerdas do Chopp e tardes
nas praias.
Com certeza isso é quase demonstração
de preconceito nosso, mas todos deveriam zelar pela cidade e pensar que quando
falam da Amazônia esquecem a Floresta da Tijuca e a poluição na Baía da
Guanabara.
Querem serviços essenciais de
primeira para quem, pode pagar. Grande parte da população carece de esgoto,
água encanada, acessibilidade, segurança e escolas, creches e educação para a
evolução necessária.
A discriminação e a escravidão eram
padrões de existência do ser humano. Apesar de religiões com mais atenção pelas
gente miserável, a incapacidade de estudo, leitura, evolução e organização
social simplesmente a favor da população em geral travou períodos de um pouco
mais luz na consciência humana.
A violência era admirada e até hoje
podemos ver isso em esportes estúpidos.
O trabalho explicitamente escravo na
América pós colombiana foi a utilização de africanos, pretos, caçados e
submetidos aos mercadores e compradores dos escravos.
Nesses tempos da escravidão no Brasil
os negros eram tratados como bichos e os donos das senzalas olhavam seus
escravos como objetos comerciais.
A promiscuidade era estimulada e o
racismo radical.
Felizmente aqui a maneira portuguesa
de se relacionar viabilizou a existência de milhões de brasileiros com “sangue”
africano [79].
Em 13 de maio de 1888 a escravidão
formal acabou, mas de fato os libertos foram jogados às traças para exploração
de fazendeiros, comerciantes, industriais e muito mais “gente de bem”.
A vitória de Jair Messias Bolsonaro
trouxe de volta o fantasma do fascismo, da lógica do mais forte. Venceu as
eleições de goleada peala falsa esquerda brasileira degradou-se nos sabores do
Poder.
As tentativas de administrar o Brasil
estão balançando também pelo pesadelo do Covid, uma pandemia que mostrou a
desinteligência inacreditável de nosso governante maior.
Felizmente à medida que o tempo passa
os Três Poderes mostram vontade de mudar e compensar erros do Poder Executivo,
nem sempre de forma correta.
O Rio de Janeiro mostra isso tudo:
violência, pandemia descontrolada, corrupção, incompetência e gente
desesperada.
Os policiais serão talvez punidos.
Jovens e adultos treinados para matar
mataram gente demais.
De quem é a culpa?
Dos traficantes?
Dos criminosos donos do crime na
Favela do Jacarezinho?
Quem mais?
O que fazer?
A mediocridade e a
falta de inteligência
Precisamos estar sempre atentos à mediocridade, mais ainda quando
ela vem associada ao poder, amizade, gerenciamento, vida social etc. Com
certeza a mediocridade é parceira da desinteligência e a ignorância.
Um livro com cacoetes da época em que foi escrito merece
leitura atenta. “O Homem Medíocre”
Os covardes e medíocres[80]
sempre esperam momentos de fragilidade para punir aqueles que possam tê-los
ofendido.
Isso é visível em situações que afetam o povo. Revoltas e
ataques a grupos humanos ou gente que se notabilizou por suas opiniões
políticas ainda é comum na Humanidade. a caça às bruxas é um fenômeno social
perigosíssimo
Todos os seres humanos são afetados pelo ambiente em que
vivem.
A
pessoa medíocre
Apesar
de todo o mal que possa ter justificado em tempos nazistas, Friedrich Wilhelm Nietzsche[82]
marcante na história da Humanidade e o “Assim Fala Zaratustra”
A
falta de inteligência é um problema que atinge muita gente. Pessoas ativas, de
boa vontade, mas sem capacidade de compreender os desafios maiores.
Patologias,
acidentes, vícios e outras possibilidades de degradação de grandes líderes
políticos e empresariais podem matar ou degradar instituições. A história da Humanidade
é rica em exemplos e para registro vale mostrar o texto de um slide de
1.
10. O imperador Qin Chi
Huang Di organizou a China. Construiu estradas para facilitar o comércio, então
todos começaram a usa o mesmo dinheiro, o mesmo calendário e até a mesma
escrita. E é claro o imperador criou um sistema de leis. Mais as leis do
imperador eram severas e ruins, então o povo se revoltou e 460 sábios se
opuseram ao imperador.
2.
11. O Imperador Huang
Di não perdoou e mandou matar todos eles. Então todos os livros dos antigos
sábios Chineses foram queimados. Se tem uma coisa que a história nos ensina é
não bater de frente com alguém que tem poder ilimitado. Matem todos!
Pessoas
extraordinárias se impõe em suas atividades. Os sábios e grandes cientistas,
contudo, poderão ser desprezados por aqueles que têm poder institucional.
A
pandemia COVID 19
Estamos
longe de controlar e inibir o coronavírus em sua nova versão, mas como mudar
diretrizes equivocadas?
A
Humanidade precisa repensar seus valores dominantes. Revoluções? Mão, sempre lembrando Hannah
Arendt que alerta para o giro, a revolução, o retorno e o encontro dos extremos
O
drama da vida humana e a submissão a lideranças com “projetos de poder” e o
desprezo àqueles que poderiam evitar tragédias, catástrofes, cataclismas como,
por exemplo, uma guerra nuclear.
Negócios ilícitos sempre foram um
maná para a Máfia e similares. A Igreja Católica[83]
teve esse câncer que abalou sua credibilidade. Estar presente no mercado global
deixa a sua empresa suscetível aos riscos relacionados a suborno e corrupção.
Rigorosas regulamentações de combate a suborno e corrupção (ABC) exigem visões
consolidadas de due diligence de terceiros em todas as fases da operação.
Oferecemos à sua empresa inteligência de risco atual e abrangente por todos os
seus relacionamentos com clientes, fornecedores e terceiros para que as
decisões tomadas sejam bem informadas, fortalecendo a sua conformidade às leis
globais de combate a suborno e corrupção, como a Lei de Combate ao Suborno do
Reino Unido, reforçando o seu programa de conformidade da FCPA (lei federal
norte-americana sobre práticas de corrupção no exterior).
A
corrupção no mundo dos negócios atingiu níveis notáveis no século 20 e 21
afetando o mundo inteiro.
Assim
a Europa, principalmente, criou leis e outros documentos para inibição dessa
praga
Os
juramentos clássicos nas solenidades de formatura dizem muito
Temos
os códigos de ética corporativos
O
formalismo funciona?
A
Operação Lava Jato
O
combate à corrupção na Humanidade é um fenômeno não atual. Com a democracia e a
necessidade de uma ordem mundial de competição ganhou leis, tratados,
ordenamentos jurídicos {
O
crime Organizado tem suas éticas e histórias {
Esconder informações técnicas quase
quebrou a Boeing e a Lava Jato cansou de indiciar empresas e empresários,
infelizmente de forma inadequada e facilitando a anulação de muitos processos.
Ética e patriotismo, amor ao povo,
respeito ao próximo, tudo é essencial em nações que pretendem ser respeitadas.
É humilhante conhecer um pouco da
corrupção no Brasil
O
desafio mundial é a viabilização de relações saudáveis, justas, honestas.
Saber pensar e procurar entender e
ensinar foi a grande arte dos filósofos.
Filosofar[86]
é saudável[87],
é prudente ainda que tudo na vida tenhas riscos negativos[88].
A Tecnologia atual viabiliza
aprendizados permanentes e inimagináveis há algumas décadas. Podemos agora ver
no dia e na hora o que um grande pensador propõe graças a recursos como a
Internet e a Televisão
Todos com recursos de acesso
conseguem evoluir aceleradamente.
Os mais velhos ganharam sistemas de
entretenimento filosófico potencializados pela disponibilidade de tempo.
Infelizmente a exclusão digital e até
a exclusão educacional, que afeta todas as classes sociais (preconceitos,
ignorância, personalidades alienadas, atavismos ideológicos e religiosos)
mantêm boa parte de nosso povo à margem de oportunidades importantes de
educação.
Nossos códigos de ética poderão ser
corrigidos, modificados substancialmente se honestamente quisermos
evoluir.
É exemplar acompanhar o filósofo
Leandro Karnal
Qual é a importância de ouvir, ler,
pensar durante toda a vida em Filosofia[89]?
Você sabe filosofar?
É feliz?[90]
Precisamos educar, ensinar,
trabalhar, viver, cuidar de nossas famílias, ser cidadãos e talvez muito mais,
como nos preparamos para a vida?
Podemos ser úteis, inúteis, neutros.
Poucas pessoas não terão vontade de serem admiradas. Com certeza a diversidade
humana permite inúmeras opções. Envelhecemos, contudo, e as glórias do passado
poderão significas muito pouco se não entendermos a vida e seus desafios.
Necessidades rituais e de lazer deram
origem a drogas já milenares
Para vencer inimigos a lógica foi
assustadoramente criminosa[92],
indo da tortura a estimulantes de soldados nas frentes de batalha[93]
Drogas ilícitas sustentam poderosos
grupos de crime organizado no mundo inteiro
É importante lembrar que durante
milênios as bebidas alcoólicas foram opções em lugares em que a água era
contaminada ou escassa. Misturar vinho[94]
à água era um procedimento necessário em muitos lugares a cerveja opção de
bebida. A cerveja[95]
substituía a água.
O pesadelo sempre foi, contudo, o
abuso.
As drogas aceitas matam milhões de
pessoas anualmente, o tabaco e as bebidas alcoólicas. O custo social desses
vícios é altíssimo. {
O pesadelo[97]
denominado “Drogas viciantes” aumenta sem parar e piora com a pandemia
A Humanidade precisa corrigir muitos
hábitos aparentemente inofensivos como a simples alimentação. hábitos
alimentares errados, com produtos agressivos à saúde, alimentos estimulados por
propagandas e outras que criam montanhas de material não biodegradáveis[98]
continuam sem grandes mobilizações.
Um efeito que só no século passado
ficou claro foi a afetação genética dos vícios, dos padrões e rotinas de
prazer. Alcoolismo causa acidentes,
provoca tragédias.
Felizmente o vício do tabaco já é
percebido como fonte de inúmeras doenças e sofre restrições crescentes.
A História das drogas está
intimamente relacionada à existência humana, e esse enfoque deve ser visto como
uma relação educacional para a formação ética de nossos jovens.
Os mais velhos sofreram todo tipo de
sedução de vícios e pagaram um preço elevado pela ignorância. As pessoas idosas
teriam muito a dizer sobre isso em suas vidas. O grande desafio é salvar os
jovens, pessoas normalmente imaturas e sedentas por desafios e experiências[99].
Vencer a mídia comercial, a internet,
fakes, comunicação sem vigilância dos pais é um trabalho de Hércules
absolutamente necessário dentro de casa [100],
tudo isso além do perigo maior fora de casa. O modismo, colegas, gangs precisam
ser objeto de máxima atenção dos educadores.
O combate ao uso de drogas é uma luta
eticamente confusa. Afinal, quanto custa? O que impede a criação de inibidores
de drogas lícitas e ilícitas? Quanto é gasto em pesquisa desses autênticos
remédios?
Além das drogas definidas como sendo
proibidas ou toleradas vivemos sob os efeitos de remédios, tratamentos,
fortificantes, sedativos, calmantes etc. que podem ser adquiridos livremente ou
sob consulta médica. As bulas dizem muito.
Poucas pessoas chegarão à terceira
idade ilesas e a sobrevida dependerá disso. Ou seja, dependências para viver e
não sofrer.
As famílias são a origem de
comportamentos positivos e negativos. Minha geração errou demais, agora vê e
colhe resultados de ações que se soubesse mais teria evitado.[101]
O pesadelo vícios mais drogas é a
marca de inúmeras comunidades pobres onde a falta de trabalho, educação,
creches, escolas, segurança etc. gera inúmeros bandidos. os noticiários mostram
de forma até leviana o resultado de tudo isso.[102]
Que limites teremos[103]?
Felizmente a Humanidade reage (
Em tempo, um filme imperdível, “O
Jardineiro Fiel”
Envelhecimento, um processo que a gerontologia
(O que é Geriatria e Gerontologia?) e sua ciência afetam os seres humanos que
vivem muito.
Essa e novas ciências assim como aquelas que
tratarão de nossas doenças é onde encontramos profissionais, especialistas e
condições de viver e saber morrer, afinal a vida que conhecemos acabará, e daí?
Toda a tecnologia, porém, será insuficiente na
enorme diversidade que temos entre nós. Precisamos desenvolver nossas
habilidades críticas para escolher caminhos e, também sentir as limitações
sociais, financeiras, culturais em que vivemos.
Religião, convicções sadias, boa educação
pessoal e da família (principalmente) serão essenciais ao processo de perda
gradativa de atributos da pessoa jovem.
Naturalmente as etapas de avanço na idade
possuem desafios singulares e gerais; o crescimento da expectativa de vida, a
corrupção monumental em nosso país, a incompetência de gestores etc. têm
forçado mudanças em planos de aposentadoria, fundações, constitucionais, planos
de saúde etc.
Somos, os mais velhos, responsáveis por tudo
que sofremos, e agora?
O fundamental é transmitir àqueles que
acreditam em nós o que é a Humanidade, o mundo real e, acima de tudo o nosso
povo ainda sem a educação necessária e suficiente. Nesse processo a tentativa
de que as novas gerações sejam melhores, cultas e produtivas.
Cada um é único, singular, diferente, um ser
no Universo e por mais insignificante que seja com uma missão, um potencial de
realizações. Todo ser humano é um objeto que lideranças maiores procuram
dominar. O terrorismo de Estado é uma realidade. Temos outros tipos de ambientes até
criminosos como vemos em lugares sob o controle de milícias, traficantes,
líderes comunitários e gente eventualmente rica graças à corrupção. Muitas
crianças e jovens são órfãs de pais ricos. Abandonadas e manipuladas para não
incomodarem os mais velhos.
A verdade é que não há verdade. Pablo Neruda
Mazera, Andrea. Livro de citações: frases para
trazer serenidade, inspiração e amor ao seu dia . Edição do Kindle.
Vivemos tempos de notícias instantâneas. Ou
seja, devemos exercitar agilidade mental e ter cuidados imensos com o que
lemos, vemos e ouvimos.
Quem manda nos noticiários?[104]
Não podemos esquecer de que existem muitas
formas de induzir as pessoas ao erro.
Qualquer informação vem sujeita a ênfases
erradas e a Mídia comercial é instrumento de Poder eficaz[105].
Com certeza somos bombardeados pelas
ideologias, religiões e até opções esportivas.
O ser humano aprende, evolui ou regride em
função de sua ingenuidade ou inteligência.
No Brasil a Rede Globo, por exemplo, fez esse
trabalho com extrema competência.[106]
Poderia ser muito pior, pois a Mídia decide e
o povo acredita. é normal ouvir:
“deu no Jornal...”.
As redes nacionais de rádio e televisão tendem
a padronizar comportamentos, criar modismos, vícios e prazeres, orientar
aqueles que nelas se prendem nas horas vagas.
A realidade é essa e o ideal é valorizar o que
temos de bom. A Rede Globo e a CNN foram decisivas na mobilização contra a
pandemia e a Globo fez muito a favor da luta contra a corrupção.
A Mídia comercial tem uma virtude inequívoca,
ela é visível, juridicamente responsável e pode facilmente perder muito se
errar.
O que é novo e mostra riscos imensuráveis é a
comunicação vias redes sociais, a serviço de criminosos e sob o comando de
quadrilhas. As “fake News”
O que mais uma vez se reafirma é a falta de
escrúpulos de líderes políticos que pautam suas decisões para se manterem ou
conquistarem o Poder, dentro da lógica de que os fins (em benefício pessoal)
valem os meios.
Teóricos e estudiosos[107]
historiam e analisam processos antigos de comunicação sem desprezar fatores
fisiológicos e sensoriais que a Ciência avança à medida que o cérebro humano é
desvendado.
A manipulação da sobre púlpitos, palanques,
megafones e dentro de quarteis foi assustadora, ainda que carente de
articulações com a universalidade da comunicação atual permitem.
Antes da Era do Rádio o Brasil era um imenso
arquipélago de ilhas de informação. eram tempos de conflitos locais violentos e
permanentes.
A mídia moderna tem força acima de suas
promessas éticas
Alguns livros merecem leitura atenta sobre a
mídia escrita que eu não escapo de sua dependência de patrocinadores, e de
Umberto Eco o livro Número Zero mostra muita coisa que transcende a própria
mídia
Dos livros passamos à cultura rápida, sem
grandes reflexões. Em compensação todos têm à mão informações, bibliotecas,
programas espetaculares. Devemos, pois, orientar e até exercer o poder de
censura quando os sistemas chegam às crianças.
Tudo faz da pessoa idosa e consciente de suas
responsabilidades uma referência nem sempre simpática, mas, se saudável,
necessária.
Em relação à mídia formal existe uma grande
diferença entre a visão dos jornalistas e a dos donos de jornais e TV.
Para os jornalistas temos um Código de Ética
Graças às redes sociais podemos encontrar
opiniões e estudos independentes e elas tem sido alvo de campanhas de
desmoralização permanente. Falam em fakes, mas as simples manchetes de
reportagens importantes, o que é normalmente lido pelo público em geral, cria
posicionamentos diferentes até do texto completo do é dito, mostrado e falado.
Estamos imersos na mídia, isso é inevitável,
assim precisamos aprender a usá-la de acordo com nossas crenças. A propósito
merece leitura um livro sobre a mídia escrita em suas origens “O Diabo na Água
Benta”
No Brasil a família Mesquita teve com seus recursos de controle
do Jornal “Estado de São Paulo” influência decisiva em nossa história gerando
inúmeros estudos acadêmicos, como, por exemplo
A mídia televisiva e via emissoras de rádio
desde o início de sua implantação no Brasil morreram as diretrizes e interesses
(nem sempre explícitos) de seus controladores.
É inegável, contudo, a influência decisiva de
alguns sistemas de comunicação no combate à corrupção no Brasil a partir da
Operação Mensalão.
Concluindo, entramos em tempos de comunicação
sem tradição, mas com novos conhecimentos científicos[108]
e filosóficos.
Como será o futuro?
O jornalismo revela pessoas extraordinárias, aquele tipo de
gente que nos faz correr para ver, ouvir, ler, pensar, tudo fica completo
quando o âncora ainda consegue ser divertido, irônico e objetivo.
Na hora errada o Brasil perdeu um desses gênios especiais, o
Ricardo Boechat
Faz uma tremenda falta nesses tempos de pandemia e incertezas
políticas...
Não podemos esquecer suas experiências anarquistas, sinceras,
suas dúvidas e até o sofrimento de ser testemunha de uma história brasileira
angustiante.
Vivemos tempos de mudanças significativas com a ascensão de
jornalistas femininas, dando um toque diferente aos noticiários e comentários.
Creio que para todos o Boechat será sempre um modelo a ser considerado em
noticiários que podem saturar, cansar.
O TEMPO
Nossa sensibilidade em relação ao tempo é muito relativa.
Envelhecendo sentimos que tudo passa mais depressa enquanto na infância os dias
pareciam longos.
Na escola os minutos de recreio eram longos, quando
conversávamos e brincávamos.
Sempre é bom lembrar que o tempo é fundamental aos nossos
planos. Desperdiçar tempo pode se transformar em um grande prejuízo, que se
mostra grave após o casamento.
Instintivamente vamos sentindo metas, desafios essenciais.
É comum encontrarmos gente fracassada. Por quê?
Essa é uma pergunta que sutilmente deveríamos fazer a todos e
a nós mesmos quando notamos que erraram.
Precisamos evitar desastres, tragédias e decisões erradas,
pois essas dependem de nós.
Olhamos os mais jovens.
Apaixonam-se facilmente. Tomam, frequentemente, decisões que
afetarão o resto de suas vidas. Mais tarde as tristezas, as desilusões, as
perdas que machucam.
Nesse processo existem até profissionais que podem ajudar
muito. É obrigação dos pais, contudo, educar, ensinar, alertar, corrigir e até
ajudar os filhos quando erram.
No passado as moças e mulheres eram até expulsas de casa se
“envergonhassem” seus pais. Quanta ignorância e brutalidade.
Acertamos e erramos sempre, isso é natural, afinal ninguém
nasce sabendo e as armadilhas acontecem.
As agruras da vida viabilizaram religiões e inúmeras crenças.
Crime e castigo foram a regra da Humanidade. Felizmente a cultura, a educação
mais evoluídas corrige aos poucos atavismos perniciosos.
O tempo passa. Ao envelhecer a análise do passado aparece,
eventualmente pelo medo de castigos divinos.
As perdas materiais com nossos equívocos podem ser,
entretanto, insuportáveis.
As pessoas idosas precisam saber amar e orientar seus filhos
e aqueles que acreditam nelas.
Para aproveitar bem o tempo é fundamental estudar sempre além
de nossas profissões.
A cultura social, humana, integradora está acima de
ideologias e ensinamentos religiosos em geral.
Odiar por quê?
Temer?
Amar sempre, ou pelo menos procurar entender as razões de
quem talvez consideremos nossos desafetos.
A vida real é
competitiva, e isso é essencial ao sucesso.
Quem aceitaria como técnico de suas seleções
pessoas escolhidas por critérios neutros? Alguém, podendo, optaria por
atendimento médico padrão, desprezando o melhor? Procuraria se apaixonar por
pessoas que seu íntimo rejeita?
A hipocrisia é extremamente prejudicial à vida
em geral. Tudo o que consideramos bom ou ruim pode ser visto de forma relativa,
pois, acima de tudo, existe o desafio da própria sobrevivência. Ninguém nasce
marcado para viver e morrer de um determinado jeito. Fantasticamente podemos
superar barreiras incríveis, de modo geral derrotando adversários. De que
jeito?
Com a invenção da internet surgiu a figura do
hacker, é ruim? Graças a esses vândalos dos sistemas que usam computadores e
chips o mundo WEB não para de evoluir. A negação exige solução ou valida a
alternativa.
A ética é argumento exaustivo e mal-usado.
Precisamos ter padrões morais, saber e
procurar viver dentro de limites santos e amáveis. Isso é possível sempre?
Não!
Ao longo da vida de pessoas e empresas de
sucesso vemos exaustivamente a competição, vencendo o mais forte, capaz,
determinado etc. no mundo moderno isso faz dos Estados Unidos da América do
Norte, por exemplo, a pátria dos melhores e mais eficazes projetos.
Eles não vencem apenas, nós nos deixamos
perder. Temos, no Brasil, a lógica cristã do perdão, da comiseração, da
aceitação dos mais fracos quando o assunto não pé futebol, namoro, política e
coisas assim.
O resultado da flacidez é a degradação de
organizações públicas, normalmente dominadas por sindicatos fortes e pessoas
medíocres. A mediocridade é um tremendo
indicador do mau uso da ética, é isso que queremos e precisamos?
Não podemos esquecer que os desafios em
relação à sobrevivência de toda a Humanidade crescem continuamente em torno da
sustentabilidade em muitos sentidos, da saúde à oferta de oportunidades de
trabalho. Precisamos educar para a luta, para a vontade de enfrentar qualquer
situação.
Se o Planeta tiver (e vai ter) grandes
transformações só os mais fortes, capazes e bem-preparados sobreviverão, se
isso for possível.
Sempre, a qualquer momento, as transformações
as poderão acontecer.
Se nada de anormal aparecer a provia vida
impõe a todos nós desafios crescentes e constantes. O ato de envelhecer é
cruel, apesar da magnanimidade da indolência intelectual que vai dominando
nossas mentes.
O fundamental é como o jovem e o adulto se
comportarão. Nessa fase da vida todos os bons e maus predicados se
transformarão em sucesso ou insucesso.
Michel Foucault falava muito da estética da
vida. Sim, queremos um figurino que nos dê orgulho, que seja publicável. O que
desejamos ser?
A ética que viermos a adotar, conscientemente
ou não, será decisiva ao sucesso de nossa vida. Assim, se a intenção for ser
dono de suas vontades, precisamos pensar bem no que queremos e poderemos fazer.
Nada pior do que ter vergonha e
arrependimentos tardios.
Ética – a opção
metafísica e a pragmática.
Bíblias, códigos formais e informais
relacionam orientações, determinações, dogmas e preceitos que ilustram muito
bem o nível intelectual das tribos e nações que os criaram. O conhecimento
humano e o desafio de sobreviver em ambientes hostis assim como a necessidade
de disciplinamento de multidões, inclusive de indivíduos que sempre tiveram a
maravilhosa base para serem rebeldes, inovadores, assim como instintos, pulsões
e força para agredira levaram sábios e líderes a associar “constituições”,
leis, normas e critérios de julgamento a poderes muito acima da capacidade de
confrontação dos seres humanos. Deuses e espíritos bons e maus foram
extremamente importantes, talvez hoje mais ainda, para conter a selvageria e
comportamentos indesejados pelos poderosos.
Códigos morais sempre foram, portanto,
extremamente pragmáticos. Note-se que pragmatismo é um conceito desenvolvido no
século 19[2] e que evoluiu para uma proposta de raciocínio eficaz[3], algo com
muitos desdobramentos no mundo do gerenciamento de empresas, por exemplo.
A visão pragmática (Pragmatismo) é diferente
da utilitarista [4], pois acima de tudo propõe a racionalização da vida e não a
subordinação a visões imediatistas de custo e benefício. É sempre importante
lembrar que a Humanidade foi, acima de tudo, utilitarista. Os sacrifícios,
fogueiras e cruzadas, penitências e vidas de isolamento social sempre foram as
consequências da “economia” do medo e da fé.
As propostas morais existiram e estão por aí a
serviço dos poderosos.
Na luta para conter transformações indesejadas
àqueles que ocupam cargos de comando inventaram os dogmas[5], os tabus[6],
cláusulas pétreas[7] e maldições que travaram o desenvolvimento humano, pois,
como disse Bertrand Russell em seu livro (Principles of Social Reconstruction):
“A certeza absoluta é por si só suficiente para impedir qualquer progresso
mental naqueles que a possuem”. Isso é mais do que evidente ao longo da
História da Humanidade...
A incapacidade do ser humano de fazer
afirmações sobre a existência de Deus é o que, paradoxalmente, mais
impressiona. Em sua diminuta grandeza qualquer pensador, por maior que seja,
estará muito longe de qualquer base de demonstração do que pretenda afirmar.
Mais e mais, à medida que nosso conhecimento sobre a complexidade dos seres e a
essência deles assim a dimensão incalculável do universo leva-nos a questionar
crenças e convicções.
Podemos transcrever o conceito “Epistemologia”
endossando a hipótese da impossibilidade (Wikipédia em 23 de dezembro de 2013):
Epistemologia (do grego ἐπιστήμη [episteme] -
ciência; λόγος [logos] - estudo de), também chamada de teoria do conhecimento,
é o ramo da filosofia que trata da natureza, das origens e da validade do
conhecimento. A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a
validade do conhecimento, motivo pelo qual também é conhecida como teoria do
conhecimento. Relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência,
pois, em uma de suas vertentes, avalia a consistência lógica de teorias e suas
credenciais científicas. Este facto torna-a uma das principais áreas da
filosofia (à medida que prescreveria "correções" à ciência). A sua
problemática compreende a questão da possibilidade do conhecimento -
nomeadamente, se é possível ao ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno,
dos limites do conhecimento (haveria realmente uma distinção entre o mundo
cognoscível e o mundo incognoscível?) e da origem do conhecimento (Por quais
faculdades atingimos o conhecimento? Haverá conhecimento certo e seguro em
alguma concepção a priori?).
O pragmatismo é sensível na reação das pessoas
quando se diz a elas que não acreditamos em Deus: “então podemos fazer qualquer
coisa?”.
A figura de um Criador do Universo é uma
simplificação que conduz a outras teses, acima de tudo ao que denominamos moral.
Afinal, se alguém cria alguma coisa pretende extrair dela algum resultado. Ou
seja, nada mais natural do que produzir livros e aulas sobre a vontade divina.
Nesse intuito aconteceram as escolas filosóficas e universidades [8]. Já na
idade Média as Primeiras Universidades no mundo ocidental apareceram.
Ironicamente a formação de escolas e
universidades gerou a diversidade intelectual, provavelmente em pleno conflito
com as vontades daqueles que as dirigiam.
O ser humano é complexo demais para simplificações,
assim até a capacidade de enfrentar os deuses era um estímulo aos pensadores e
personagens mitológicas como foi Ulisses após a Guerra de Troia.
Mais concretamente encontramos algumas pessoas
que mudaram caminhos da Civilização Ocidental, assim como eventos decisivos,
tais com a Independência dos Estados Unidos da América do Norte e a Revolução
Francesa.
É importante registrar que o número de
mártires da inteligência humana, de pessoas inteligentes, cultas e criativas,
suficientemente rebeldes para discordar é incontável e desconhecido. Vale,
contudo, para motivar pensamentos ler e ver obras de tempos modernos, quando a
tecnologia e o rompimento das barreiras criadas pelos senhores das trevas agora
permitem o prazer de conhecer pessoas extraordinárias que se destacaram na luta
contra os imperadores de consciências.
Escrever, conceituar e propor algum padrão
ético é relativamente fácil quando tudo é precedido pela aceitação de alguma
religião política ou metafísica, para, ao contrário, escrever e desenvolver um
conjunto de propostas “morais” sem conexão metafísica é fundamental uma enorme
vivência, conhecimentos ou o atrevimento de dizer algo mais e diferente.
Estabelecer base para a Ética do Século 21
significa construir algo fora das facilidades dos milagres e revelações. Não
pode ofender fanáticos, é um caminho improdutivo. Pensar e expressas convicções
comportamentais no século 21 deverá ter como base um medo universal, algo que
intimide as pessoas e as faça pensar sobre seus hábitos e ações.
Infelizmente o medo é justo e necessário. A
Humanidade está em situação de extrema fragilidade. Paradoxalmente o seu
desenvolvimento tecnológico criou uma interdependência planetária, ou seja,
qualquer catástrofe em alguma grande região afetará violentamente as demais.
Mais ainda, os jovens estão sendo educados a viverem com facilidades
artificiais.
O planeta Terra passou por um período de
relativa estabilidade, ainda que a Humanidade tenha, como sempre, sofrido
agressões absurdas, inacreditáveis, o que nos autoriza a temer repetições.
Essa combinação de riscos galácticos e
microscópicos aconselham esforços de educação e orientações comportamentais
mais seguras, sustentáveis.
Do geral para os detalhes podemos partir da
proposta de um código de ética universal, aplicável a todos os seres humanos e
que contenha orientações básicas.
Obviamente a aceitação de propostas morais
sofisticadas depende da inteligência humana. Aí a grande esperança, a de que
algum processo de desenvolvimento viabilize a utilização maior do cérebro,
estimulando a racionalidade. Temos um grande potencial governado por glândulas
que podem ser trabalhadas para maior eficácia. É algo que começa, talvez, a ser
feito em grandes e secretos laboratórios.
A generalização da racionalidade não interessa
aos defensores da vida no Além nem a lideranças oportunistas. Isso sempre
limitou a inovação e o crescimento de todos nós. Aos poucos, contudo,
poder-se-á furar, talvez, censuras e blindagens religiosas e ideológicas.
A construção de um código de ética laico e
universal é importante para, no mínimo, preparar os seres humanos ao que possa
acontecer.
Temos códigos morais extremamente lindos,
louváveis. Serão eficazes ou obstáculos à nossa sobrevivência?
A melhor base de desenvolvimento é estudar a
história de povos dominantes e dominados, fortes e vivos e civilizações
extintas. O que têm a ensinar?
Na vida dos povos podemos sentir nitidamente
os efeitos de religiões com bases belíssimas, mas que significaram a ruína de e
a morte de milhões de pessoas. Com certeza se o objetivo da nossa vida for a
garantia de uma existência melhor em outro mundo a aceitação das leis
religiosas é prioritária.
Acreditando, contudo, que devemos lutar pela
sobrevivência de todos os que nos cercam é imperativo ajustar filosofias,
opções religiosas e materiais de modo a não termos dúvidas em relação que
deveremos fazer para sobreviver, assim como os limites éticos de cada
comportamento.
O dilema de quem pode morrer afogado, a água
sufocando e a possibilidade de salvamento de apensa uma pessoa é o melhor
exemplo do que pretendemos alertar. O sobrevivente sairá dessa condição com
complexo de culpa? Vai estragar sua vida?
Os campos de concentração e ambientes de
extrema miséria estão por aí para mostrar o que é a luta pela sobrevivência.
A educação e o aprimoramento do ser humano
precisam aceitar debates desagradáveis, mas necessários.
O que devemos ensinar e aceitar? Até onde
nossas limitações admitem auto sacrifícios?
Sabemos viver sem religiões e crenças
salvacionistas?
Vivemos em condições extremamente
competitivas, algo que é tão natural que até a concepção é fruto de uma corrida
de espermatozoides. A realidade impõe a quem tem poder a necessidade de
decisões constantes com imenso significado na vida de qualquer pessoa. Não é
sem razão que se criam associações, organizações e compromissos de lealdade.
Todos têm medo de serem prejudicados, ainda que não mereçam maiores
considerações, exceto o “sou seu irmão”, companheiro, patrício, parente etc.
O que não se pode esquecer é a importância da
eficácia de nossas instituições, empresas, de todas as atividades que qualquer
indivíduo exerça. A competência e a importância do sucesso são inquestionáveis.
A dimensão dos cargos e funções implicam em
códigos de ética específicos, algo que os teóricos e defensores da igualdade
absoluta (normalmente dentro de suas confrarias) desprezam.
A qualidade de vida e a sustentabilidade
dependem mais e mais do sucesso. Se antes podíamos desaparecer porque éramos
poucos e fracos diante de animais e tribos hostis, agora precisamos de serviços
essenciais, de condições de convivência com multidões.
Portanto, que padrões éticos podemos criar,
aceitar e ensinar?
Ciências Exatas e Fundamentalismo Religioso
O desenvolvimento técnico da Humanidade encontrou a
partir de seu alvorecer mais consistente bases sólidas nos conhecimentos que
entendemos como Ciências Exatas[109].
A Ciência[110] sempre foi confrontada pelos negacionistas,
religiosos, crentes em seitas exotéricas etc. Isso acontece agora com a
Pandemia Covid 19, o que agravou substancialmente uma praga que a Humanidade
poderia ter controlado melhor, mas milenaristas[111]
e pessoas contrárias à Ciência sabotam cotidianamente.
Certezas absolutas atrasaram e impediram o
conhecimento humano de evoluir no Mundo Ocidental durante toda a sua existência
até o ressurgimento da liberdade de pensamento. a ascensão da Santa Madre
Igreja Católica como poder de estado foi extremamente prejudicial à Humanidade
e fonte de inúmeros convicções absurdas (até hoje).
O fundamentalismo religioso pode renascer com força
política[112],
isso é assustador.
Felizmente as Ciências Exatas são mais difíceis de
contestar (mas de difícil compreensão por pessoas ignorantes), afinal elas são
a base de fabricação e utilização de armamentos que todos precisam para se
matar.
Minha vocação sempre foi difusa, assim a Engenharia
tornou-se opção de formação superior pela vontade de meu pai, eletricista que
não concluiu seu curso, suponho ou, mais provavelmente, passou dois anos em São
Paulo na gandaia.
Sua frustração com certeza se fortaleceu com o
questionamento de sua carteirinha do CREA que finalmente consolidou nas barras
dos tribunais enfrentando um engenheiro que na frente do juiz não quis discutir
os conhecimentos do meu pai sobre eletricidade.
Fazendo cursinho em São Paulo realmente comecei a
gostar das Ciências exatas, pois professores excelentes, museus e o Planetário
abriram minha cabeça.
Entendo agora bem o atraso tecnológico brasileiro...
Após meu curso de Engenharia em Itajubá e Mestrado em
Florianópolis e no curso da vida profissional adquiri conhecimentos valiosos
que somados a outros agora me dão a oportunidade de pretender dar conselhos.
É maravilhoso ver e entender o trabalho de cientistas
em todas as áreas do conhecimento humano. pessoas apaixonadas pela Ciência
trabalham, por exemplo, no Saara. Um excelente documentário dos efeitos do
movimento de precessão da Terra o que dá informações preciosíssimos sobre as
migrações humanas e os efeitos das grandes mudanças climáticas, ou seja, mostra
do que como a Ciência instrumentaliza a Humanidade afastando-a de afirmações
criadas pelas interpretações literais da Bíblia, um livro que mistura lendas e
informações reais da história do povo hebreu[113].
religião é assunto de foro íntimo, mas pretender impor
seus conceitos tem sido trágico para a Humanidade[114].
Ética instintiva e a
violência
E no livro de D’US[22], os parentes estão mais próximos uns
dos outros do que o são dos outros crentes e dos emigrantes. Contudo deveis
tratar todos vossos amigos condignamente. (ALCORÃO, 33:5).
Zucchi, luciano kneip . ''SANGUE ENTRE IRMÃOS'': A GÊNESE DOS
CONFLITOS ENTRE JUDEUS E ÁRABES (História do Oriente Médio) (p. 35). Luciano
Kneip Zucchi. Edição do Kindle.
Cada ser humano desenvolve ao longo da vida
critérios pessoais e escolhe paradigmas de comportamento que em seu conjunto
formam um padrão ético singular, único; sempre lembrando que não existem duas
pessoas iguais após alguns anos de vida. Tudo o que acontece é base de ajustes
e até de mudanças radicais.
Nossas origens se perdem no tempo[115],
mas, com certeza, evoluímos e agora devemos pensar no futuro[116],
o que seremos?[117]
É pura fantasia acreditar em clones morais,
intelectuais. Felizmente a diversidade é a base de nossa existência. É, pois, extremamente
importante compreender e aceitar a diversidade de comportamentos e crenças. A
sobrevivência da Humanidade passa pela pacificação de povos. Note-se que sempre
existirão indivíduos radicais, saber o que fazer quando nos agridem é a chave
da harmonia social.
Estamos acompanhando (mais uma vez) um período
de radicalização de ideologias, religiões, códigos secretos, discretos e
públicos que levam inúmeros jovens a atitudes extremas. Com imenso pesar
sentimos que as pessoas mais velhas se protegem, mas estimulam e aplaudem
comportamentos que estão de acordo com suas convicções e conveniências
(principalmente).
Tivemos no século 20 cenários que foram de um
extremo a outro, uma prateleira de experiências dramáticas. Em algum momento
desses tempos ganhamos até a impressão de que a Humanidade evoluía muito,
principalmente em torno da serenidade e tolerância, inclusive em relação
àqueles que se mostram extremistas.
Agora, que frustração os noticiários criam
diariamente para quem, já idoso, se lembra das fantasias e sonhos de muitas
décadas passadas.
Naturalmente nações inteiras são obrigadas a
se defenderem de grupos de pessoas que decidem destruir tudo o que contraria
suas crenças; o que é fundamental, contudo, é não radicalizar, pior ainda, instigar
e motivar violências genéricas. Para quê? Para provar utopias induzindo
qualificações que colocam muito mais gente com o carimbo de terroristas e
coisas semelhantes?
Imaginamos que vivemos com democracia[118],
por exemplo, desprezando o poder[119]
de grupos organizados que mandam e desmandam em nossas vidas, alguém duvida? Ou
seja, nossas ilusões criam miragens...
A Mídia formal custa caro e precisa de
patrocinadores. O marketing virou profissão explícita e seus profissionais com
frequência desprezam o que podem criar contra o povo objeto de suas mensagens.
Tudo isso exige um processo educativo mais eficaz para a neutralização do que é
nocivo às crianças, por exemplo. A propaganda de propostas violentas, contudo,
é o maior pesadelo nessa fase da História da Humanidade pois agora ela pode ser
instantânea, universal.
Com certeza dependemos da política, somos
políticos e desejamos a liberdade, ainda que tardia e falha.[120]
As operações contra a corrupção no Brasil
foram espetaculares e abriram o ventre desse monstro criado e denominado
corrupção no Brasil[121].
Em relação a povos dominados por fanáticos
precisamos de inteligência e competência para não alimentarmos crenças
violentas e a indústria e comércio da guerra, os interesses petroleiros, a
exportação de ódios e sofrimentos, enfim, a cultura da violência, que tanto
dinheiro dá a certos cineastas e artistas, além de, evidentemente, fama para
políticos e medalhas para os mortos. É bom não esquecer que conveniências
dinásticas e tribais, e a partir do século 19 o nacionalismo radical, a
xenofobia, o racismo e as ideologias políticas sempre mataram mais do que as
religiões. Se alguém duvida vale a pena conhecer em detalhes a letra dos hinos
nacionais de países que se dizem modelo de civilização.
Criamos códigos de ética formais e nas
empresas, famílias, escolas, filmes, livros etc. poderemos estudar e decorar
autênticos catecismos, mas a dúvida também precisa ser estimulada. A vacina
contra o radicalismo é compreender que simplesmente somos insignificantes e
incapazes de fazer certas afirmações.
A dúvida abre o coração e estimula o amor ao
próximo, pois com muito mais facilidade conversaremos, teremos amigos e amigas.
Humildade, disposição para o diálogo e determinação para aprender e educar para
a liberdade deveriam ser nossa missão em relação a todos que se dispõem a ler e
ouvir nossas visões éticas e culturais (atenção, estamos colocando nossas
convicções...).
Pesquisar, ouvir e ver com certa malícia
reportagens e notícias dão maturidade. É ingenuidade acreditar sem questionar e
imaginar o que realmente move lideranças que em atos solenes, por exemplo,
dizem que devemos salvar o mundo. Principalmente em manifestações de lideranças
que dependem de aceitação pública é fácil perceber o radicalismo até de pessoas
que se dizem a favor da liberdade, fraternidade e igualdade. Políticos, por
exemplo, sabem que vencer campeonatos ou guerras redimem a popularidade perdida
pela incompetência. Lideranças civis e militares em geral não são diferentes, a
“lavagem cerebral” e apelos a sentimentos que Freud e Jung explicaram tão bem é
rotina.
Felizmente inúmeros livros e filmes podem
abrir a mente dos jovens. Causas e efeitos de guerras e revoluções motivaram
excelentes escritores produtores de cinema, de filmes épicos, de minutos e horas
de mergulho na história cruel da Humanidade. Muito antes o teatro foi a forma
de comunicação clássica por excelência
No Cinema os EUA, Itália, França, Iran,
Argentina, Espanha, Inglaterra, entre outros países fazem a história da 7ª
Arte.
Filmes tais como o Vento Levou, Guerra e Paz,
Tambor, A Vida é Bela e documentários feitos por grandes especialistas mostram
o que as guerras podem fazer.
O que raramente ilustram é a legião de
mutilados, mendigos, crianças abandonadas, miséria após os grandes conflitos.
A violência cria códigos de ética instintivos.
No Brasil podemos sentir isso nas favelas, comunidades mais pobres, no meio de
pessoas viciadas em drogas, nos guetos de milionários etc.
O que seria justo existir?
Liberdade,
Igualdade e Fraternidade
O
grande sonho de muitos povos que viveram sem possui-la, a liberdade é um grande
desafio da Humanidade.
Revoluções
e guerras foram feitas em nome da liberdade[122].
Grande
sonho da Humanidade[123],
a liberdade de expressão, locomoção, religião e outras é base de muitos
movimentos e ideologias.
E
o frágil ser humano, simples, bípede, pensante? como este ser entende a
liberdade[124]?
o que espera conquistar com ela?
Imerso
na multidão qualquer indivíduo tem o direito de escolher seu caminho, decidir
sobre muitos detalhes que o farão uma pessoa respeitada, bem-sucedida ou mais
um indigente, um desconhecido.
O
uso da liberdade identifica-nos como seres desenvolvidos, civilizados ou não.
No
processo político temos a Democracia como a única forma institucional de dar a
qualquer nação e ao indivíduo a capacidade de participar do processo decisório
em sua administração pública. Isto faz dessa gente seres extremamente valiosos,
briosas, dignas.
O
cidadão atual, graças às inúmeras formas de comunicação existentes e podendo se
aprimorar tem acesso a imagens, sons e notícias que lhe permitem desenvolver o
espírito crítico de suas instituições e suas leis[125].
A
liberdade se consolida à medida que sentimos sua importância. O nazismo e o
comunismo soviético são dois exemplos de renúncia à liberdade que custaram caro
à Humanidade.
No
Brasil as pessoas agora idosas sabem o que significam as ditaduras, censuras,
serviços secretos, medo de falar, de ser livre.
Graças
aos efeitos de muitas guerras e revoluções agora temos Direitos Humanos,
tratados internacionais, a ONU, a possibilidade de sermos livres e responsáveis
pelos nossos atos de forma digna.
A
liberdade associa-se à responsabilidade quando a exercitamos no meio de uma
sociedade, na administração de empresas, ONGs, e na condução de uma família. Em
cargos de comando colocamo-nos à serviço de um ideal, um discurso, uma
política.
Ainda
somos afetados pela nossa a origem histórica do Poder que em tempos de
escravidão, colônia, império, regimes de exceção e repúblicas deu-nos o
sentimento do uso imperial, da propriedade do posto que eventualmente tenhamos
e seu uso em benefício próprio. Os estados e nações pertenciam a famílias,
reis, sacerdotes e militares. O povo, vassalo, era instrumento da glória do
soberano ou do ditador de plantão que dele dispunha como bem entendesse. Nas
monarquias as religiões, no aconchego dos palácios, davam-lhes autoridade
transcendente, mística. Essa imagem ainda perdura.
Para
quem está no comando o direito de usufruir de privilégios palacianos em benefício pessoal assusta quando
imaginamos hipóteses de regressão institucional. Sobra para o povo a esperança
do protesto, da luta pela sua evolução. A liberdade é instrumento diferente
para muitas pessoas.[126]
O
trabalhador assalariado vive sob o risco de uma escravidão sutil. A abertura de
fronteiras permite que bolsões de trabalho escravo produzam e venham competir
em sociedades mais desenvolvidas. Países que contavam com estruturas sociais
sólidas estão sob o risco de se degradarem sob o peso dessa nova ordem. O
aviltamento de salários e o desemprego é o resultado diante de uma competição
que não conseguem vencer.
Há
alguns anos os países mais desenvolvidos discutiam a redução das horas de
trabalho. O Mundo ocidental, pelo menos, caminhava para a consolidação de
conceitos de convivência saudáveis, de maior dignidade. Os impactos das crises
econômicas, do cartel do petróleo e, principalmente, da abertura de fronteiras
enfraqueceu sindicatos, partidos progressistas, ideias de maior respeito pelo
ser humano. Hoje vemos a pobreza crescendo, o desemprego e a criminalidade como
realidades crescentes nestes antigos e belos países. Nações inteiras
renunciaram à liberdade de se administrarem, entregaram-se a poderes
supranacionais que não percebem ou não querem ver suas anomalias. O resultado é
a volta do racismo, da xenofobia e das lutas religiosas. Tudo vira explicação
para os menos honestos moralmente. As dificuldades por que passam torna-se
culpa de outros os males de suas vidas e
não de suas decisões políticas, sociais, pessoais.
A
liberdade é valiosa. Precisamos dela para podermos pensar e viver. Tendo-a com
tempo para o lazer, a vida em família, para o exercício e aprimoramento de
nossas filosofias e religiões evoluiremos, acrescentando informações que serão
necessárias à evolução política, cultural e afetiva.
É
essencial o crescimento ético. Isto significa ter bases morais saudáveis,
administrando nossas atividades de modo a podermos pensar em coisas além
daquelas exigidas por nossas necessidades básicas.
A
responsabilidade do exercício democrático é muito grande. Nossas obrigações
familiares, como educadores e provedores, exigem que aprimoremos nossa formação
de modo a podermos transmitir a nossos filhos ideias, instruções e culturas
decentes e eles tenham a melhor saúde física e mental possível.
Ter
liberdade é algo que poucos percebem. Na juventude ela parece natural, mas, sem
perceber, gradativamente arriscamo-nos a perdê-la. Escola, casamento, emprego,
filhos e vícios transformam muitos seres humanos em autômatos, em cidadãos
alienados. Precisamos conciliar a vida a
nossas obrigações básicas de modo a poder desenvolvê-la com dignidade. Quando
novos lutamos pelos direitos dos adultos, lá chegando deixamo-nos prender por
diversos compromissos que poderão levar-nos à mediocridade, a prisões sutis e
insidiosas.
O
exercício da liberdade de lutar por sua subsistência, do direito de formar
família e de trabalhar, própria do adulto, é o espaço que o jovem conquista
gradativamente.
Se
os pais têm uma missão na vida é e a de educar seus filhos para explorar seus
espaços com eficácia e responsabilidade. Os pais são os pássaros que olham
ansiosos seus filhotes baterem asas, treinarem saltos, planarem e finalmente
voarem para suas vidas e seus amores. A cada movimento o receio de um tombo. O
medo de alguma armadilha que destrua seus filhotes...
Voando
veem a vastidão do Mundo, os grandes espaços e seus predadores. Os mais
experientes sabem quanto de sorte e luta foi necessário para sobreviverem.
A
mente humana rejeita limites. Seu desenvolvimento é produto de um instinto
aventureiro, pesquisador, questionador. A curiosidade do ser humano levou-o a
cruzar oceanos, a voar pelo espaço e procurar em desertos tesouros que ficaram
depositados nos cofres de nossa cultura. Graças à vontade de ser independente
as tiranias caíram, os ditadores tremeram.
Lutar
pela liberdade é não aceitar o império do dinheiro, das oligarquias, da “gente
de bem” que esquece a importância de serem do bem.
Todo
indivíduo tem direito a uma vida digna desde que honestamente dê sua
contribuição à sociedade. Lutar pela liberdade é não aceitar patrulhamentos,
censuras ideológicas, restrições dogmáticas e preconceitos.
Ser
livre é querer pensar e colocar como diretriz suas próprias convicções, não
renunciar ao direito de raciocinar e agir mantendo respeito aos direitos
alheios. Ser livre é ter disposição para a luta. Estar disposto a pagar o preço
da independência, resistindo às pressões econômicas e sociais em contrário.
Ser
livre é ser solidário com a Humanidade[127].
Ser
livre é enfrentar a tirania.
Ser
livre é ser gente.
Ser
livre é ser.
Direitos e Deveres Humanos
Ao
longo de minha longa vida aprendi muito, principalmente sobre o desafio da
sobrevivência e a necessidade de saber ser e educar.
Desde
minha primeira infância tive a felicidade de ver meus pais trabalhando e não se
intimidando com a violência da Natureza em Blumenau, por exemplo. as enchentes
eram impiedosas assim como os períodos de secas. mas quando o Rio Itajaí Açu
resolvia sair de seu leito o espetáculo era assustador.
Não
tínhamos sistemas de informação como agora existem, muito menos radinhos de
pilha. tudo acontecia e o fundamental era salvar o máximo possível do que
tínhamos, em especial a própria vida. meu pai cuidava da lojinha e minha mãe
ficava em casa. Levantava o que podia com a ajuda da empregada e quando a água
descia entrava nela para lavar as paredes antes que secassem e repor a casa e o
quintal com o que sobrava.
Blumenau
era solidária e o Vigésimo Regimento de Infantaria com a prefeitura aprimoravam
ações de defesa civil.
Ninguém
chorava e o galo cantava em cima dos armários.
Em
Itajubá conheci e até lecionei num barraco do Clube de Vila Rubens. área de
ferroviários procuravam ensinar os jovens a trabalhar (soldar fios, por
exemplo) e nós nas aulas de alfabetização de adultos...
Em
Curitiba o LIONS foi a oportunidade fantástica de conhecer e trabalhar a favor
e com o pessoal das comunidades carentes. aprendemos mais do que ensinamos.
Estamos
em tempo de pandemia, o que fazer?
Felizmente
os companheiros e companheiras do Lions Clube Batel mas competentes e sadios
continuam o trabalho de décadas a favor da gente humilde com serviços
essenciais precários.
Tivemos
atenção especial com as pessoas idosas, com deficiência(s), crianças, gente
carente.
viajei
muito e assim conversei mais ainda com pessoas locais.
No
Brasil facilmente podemos sentir a falta de escolas, de educação proativa. o
assistencialismo dá votos e assim a miséria continua e até aumenta. lixões
disputados, fome, violência, degradação de famílias fazem-nos lembrar que a
libertação dos escravos não foi sucedida por trabalhos de valorização dos
afrodescendentes. O resultado é trágico, de norte a sul do Brasil onde a
humilhação e a desestabilização dos afrodescendentes foram a regra para a
sustentação de elites que deles tiraram tudo, inclusive habilidades
desenvolvidas em suas nações africanas.
O
tempo passa e agora olhamos nossos descendentes tentando entender novos padrões
educacionais, estarão corretos? saberão sobreviver?
Falamos
muito em Direitos Humanos, o principal é quase esquecido: quais serão os
Deveres Humanos[128]?
Nossos
filhos e netos, bisnetos, crianças e jovens sabem que precisarão estudar
sempre? trabalhar? cuidar de si e de todos que puderem ensinar?
Sempre
é bom lembrar que após as grandes guerras mundiais a população dos países
afetados pelas bombas, canhões e fuzis estavam em escombros. isso nesse meio
tempo os países latino-americanos exportaram muito, fizeram riquezas, para quê
O
que somos agora comparando com a Europa e a Ásia?
por
quê?
A
sobrevivência de muitas pessoas afetadas pelas guerras criou ondas migratórias.
isso foi um presente para nações que demandavam mão de obra experiente e
querendo trabalhar
Na
COPEL tive a oportunidade de conviver com muitos técnicos japoneses, espanhóis,
italianos (principalmente). Uma experiência educativa e necessária a
concessionárias que se reestruturam quase do zero.
Mudanças
de estratégias a favor da construção de um Brasil melhor, um gigante meio
sonolento, não será tarefa fácil (
Temos declarações sobre Direitos Humanos[129],
Tratados etc.
Como
fazer? Onde estamos? Planos? Metas? Cronogramas?
Os direitos humanos são os direitos e
liberdades básicas que devem gozar todos os seres humanos, pressupondo o acesso
às condições elementares para o gozo de uma vida digna, além de garantir a
liberdade de pensamento e de expressão e a igualdade perante a lei. São
direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e
de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho. Por meio disso, os
direitos humanos são todas as garantias de nascença e liberdades básicas que
envolvem a vida humana. Pela dignidade e pela garantia de uma vida sem que
exista qualquer discriminação. Esta última, abrangendo: racismo (preconceito
por cor); intolerância religiosa; xenofobia (preconceito por nacionalidade); homofobia
(gênero e orientação sexual); opção política. Os direitos humanos são uma
garantia de valores de abrangência universal. O objetivo é garantir o mínimo
para a vida humana ser digna e respeitada segundo as próprias liberdades.
Segundo a Organizações das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos significam
a garantia de proteção às pessoas. Isso abrange as ações (ou falta delas) por
parte do Estado que possam pôr em risco a dignidade da vida humana.
Basicamente, os direitos humanos são o direito à livre expressão (opinião e
religião), direito à saúde básica, à educação (alfabetização, sobretudo) e a
trabalho digno.
Núñez Novo, Benigno ; Carvalho dos Santos,
Bruno. O que são os direitos humanos?: Direitos humanos (pp. 3-4). Edição do
Kindle.
Cemitérios educam e
mostram muito da comunidade
Desde garoto os cemitérios me atraem.
Circular entre Os Jazigos, perpétuos ou não, é a oportunidade de conhecer a
cultura e o passado de qualquer povo que não queime seus defuntos. Naturalmente
por razões sanitárias e de espaço a cremação ganha força, aí o negócio é olhar
as janelinhas que dizem muito pouco das cinzas que lá estão. E existiam as
catacumbas, aí já demais. Mergulhar em subterrâneos cheios de restos mortais
não é nada sadio.
Blumenau tinha dois cemitérios que
costumava visitar, o luterano e o católico. Os nomes diziam muito sobre o
passado da cidade.
Nada se compara ao que podemos
conhecer na Europa.
Paris possui muitos cemitérios que
são perfeitos museus. O Père-Lachaise foi campo de lutas, com destaque para as
luta contra a Comuna de Paris (
Nos cemitérios veremos monumentos
discretos em referência ao Holocausto, um exemplo da extrema estupidez humana
contra seus semelhantes.
Na Europa encontraremos inúmeras
placas, túmulos, lembranças das guerras que aquele continente teve ao longo dos
séculos.
Em Gênova
Paris é incrível com sua fabulosa
história e revoluções, guerras, arte, cultura, enfim, tudo o que marca a capital
da França. Os cemitérios contam essa
história até pelo abandono de alguns, a presença de gente rica ocupando jazigos
abandonados, o ambiente que fez dessa cidade espaço de lutas religiosas,
revolucionárias ou simplesmente de guerras imperiais, são tantos que merecem
consulta à seleção de links da Google
Durante séculos as igrejas, templos,
capelas foram cemitérios de gente importante. Assim aprendi a visitar esses
lugares, alguns espetaculares, olhando para o chão e todos os lados procurando
lápides e estátuas. No Brasil esse
costume existiu também. Cidades seculares tem muito disso.
Tétrico é quando projetos de reforma
e de urbanismo atingem antigos campos santos. Não é raro as máquinas tratorarem
ossos. Em Blumenau a ampliação da Rua 7 de Setembro foi reveladora. E em cima
desmancharam uma igrejinha que era muito bonita, fizeram outra bem maior com os
horrores da arquitetura moderna à época.
Estudantes passamos marchando muitas
vezes por ali...
Os meus heróis e heroínas, contudo,
jazem em cemitérios catarinenses...
Infelizmente os cemitérios
horizontais perderam a mística dos túmulos. Nesses ambientes os túmulos se
transformaram em coordenadas que precisamos conhecer para encontrar o jazigo de
alguém falecido.
A cremação é outra forma de afastar
lembranças, que triste.
Sou moralista de acordo com minhas ideias e ideais
Nasci e vivi em tempos remotos. Aprendi a importância
absoluta de viver com padrões morais e éticos. Consegui?
Vivenciei tempos em que a moral democrática era confusa.
Ideologias diziam-se democráticas e quando podiam se transformavam em ditaduras
ferozes. O Brasil fez “Marchas da Família com Deus pela Liberdade”
O s governantes queriam apagar os ideais democráticos
anteriores assim como a áurea de ditadores trabalhistas (ou fascistas).
Foi quando as pornochanchadas substituíram o Cinema Novo, o
Teatro foi amordaçado, reportagens e programas ufanistas seguiam cartilhas
malfeitas.
Educação Cívica era imposta, que civismo?
Salvar almas foi a lógica da escravidão.
A favor dos cristãos e de outros religiosos batizamos
africanos[130][131]...
Agora sabemos que a Liberdade custa caro, mas merece todas as
lutas.
A Fraternidade é essencial à vida de um povo, utopia?
Igualdade tem muitos padrões, qual será o brasileiro? a
Igualdade possível e saudável?
Aprendemos muito, quem?
Soubemos que o que era bom para os EUA seria bom para nós,
perdemos autonomia pois ditaduras em países desarmados dependem de tutela
estrangeira.
A “Democracia” voltou conduzida por idealistas e
oportunistas. Descobrimos a qualidade daqueles políticos. ganhamos a
Constituição Cidadã que pretendia devolver a cidadania ao povo brasileiro. A
miséria é cidadã?
O deserto intelectual tem oásis[132].
Se não existissem estaríamos vivendo sob teocracias milenares.
Envelhecemos, e agora?
Aprendi a duvidar até da minha sombra. aprendi que apesar das
dúvidas devemos ter propostas. sei que devemos sugerir caminhos.
Sem destino não teremos porto seguro.
felizmente sobrevivemos procurando bons padrões éticos.
Eu e mina esposa não aceitamos o aborto; fizemos tudo o que
era possível para criar nossos filhos; superamos armadilhas da vida; aprendemos
muito.
A felicidade custa caro.
Temos família, que maravilha! Talvez em nosso mundinho
possamos transmitir uma boa educação.
Essa é a última esperança...
sou moralista sim, a moral é vase da Ética e tive excelentes
professores em meus tempos colegiais.
Com certeza usei minha interpretação do que aprendi e assim
mudei muita coisa, especialmente as relativas à vida sexual e espiritual.
Toda religião[133]
desenvolve seu código moral
Fiz meu catecismo.
Alegria e Felicidade
Viver é complexo, uma sucessão de desafio. podemos existir
durante muito tempo assim como sobreviver por muito pouco tempo.
Fico imaginando, por exemplo, a história possível de
Matusalém[134].
Terá morrido de tédio? era vegano? bem foi uma época sem poluentes violentos...
Alegria e consciência tranquila são vitaminas para a vida
feliz [135].
A felicidade[136]
tem propostas de grandes pensadores [137]
assim como a partir de especialistas dedicados ao assunto. O que não faz
sentido é amar a infelicidade.
O aprendizado para a felicidade começa ao nascer [138].
A responsabilidade dos pais e familiares é imensa. crescemos e alternamos sucessos
com insucessos, alegrias e tristezas, saúde e doenças... e envelhecemos,
amadurecemos [139].
A felicidade depende de nossa voluntariedade [140],
disposição para estudar, brincar, viver cultivando o que está ao nosso alcance
ou até a distâncias incríveis, as estrelas que enfeitam as noites limpas e sem
Lua.
Fiz jardins, cultivei flores, fui aquarista, leitor
insaciável, diletante de esportes, membro de grupos de amigos, praticante perna
de pau de futebol, ciclista, colecionador de qualquer coisa, voluntário em
ações sociais, apaixonado por música clássica ligeira e technomusics, fã de
minha família etc., enfim, nunca parei exceto agora quando, depois de avaliar
minhas limitações, decidi escrever livros.
Quando passo em torno do Cemitério da Água verde em Curitiba,
sempre olho com satisfação por uma grafitagem que mostra moças dançando e a
frase “o que espera para ser feliz?”.
Leio, vejo (filmes e documentários), estudo História da
Humanidade. O que me surpreende é a alegria dos soldados voltando das guerras,
as festas judaicas apesar do Holocausto [141],
o renascimento jovial de nações que sofreram muito.
tudo na vida tem limites. a tristeza também.
Todo ser humano tem direito a ser feliz [142],
mas também o dever de saber ser feliz.
Com certeza vivemos sob uma escala de prioridades[143].
satisfazer essa hierarquia domina a nossa vida. em cada etapa conquistamos mais
e mais condições de ser feliz, mas quem não atinge o topo poderá viver sua
alegria irrestritamente, como podemos ver em desfiles e festas de carnaval no
Brasil [144].
O Poder da alegria[145]
é contaminante e desopilante.
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[1] No
Brasil colonial, a Igreja funcionava como instrumento eficaz de normatização e
controle social. Desde o início da expansão portuguesa, ainda no século xv, a
evangelização, o batismo e a educação religiosa eram vistos como uma obrigação
da Coroa e serviriam também de justificativa e manto ideológico para todo o
sistema escravista. De um lado, a Igreja sancionou, por inúmeros documentos e
bulas papais, a escravização de africanos, seu transporte e comércio para a
América, e assentou as bases ideológicas do cativeiro em textos como os dos
jesuítas Antônio Vieira, Jorge Benci, José Ribeiro Rocha e André João Antonil —
todos já citados no primeiro volume desta trilogia. De
Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida
do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 94).
Globo Livros. Edição do Kindle.
[2]
Não vejo nenhuma ironia no fato de que a edição brasileira de Free Women of
Spain seja publicada agora, num momento em que tanto o Brasil como os Estados
Unidos enfrentam a ascensão de coalizões de direita não tão diferentes daquelas
que provocaram a Guerra Civil Espanhola. Apesar dos esforços dos movimentos
sociais populares de oposição, em ambos os países candidatos pseudopopulistas
tiveram êxito nas eleições presidenciais ao apelar para os altos níveis de
alienação e descrédito dos políticos tradicionais, afirmando que tirariam o
país das mãos de elites corruptas que, por muito tempo, foram indiferentes aos
problemas da população. Ainda que a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, não
tenha sido, talvez, tão inesperada quanto a de Donald Trump, em 2016, o fato é
que parece que estamos testemunhando a ascensão de governos autoritários e
movimentos neofascistas pelo mundo. Ativistas em ambos os países (e em muitos
outros) temem pelo futuro de suas instituições democráticas relativamente novas
— e também por aquelas mais antigas — e se perguntam como transformar a agenda
pública e o equilíbrio do poder político para começar a recuperar espaços
perdidos. Sou extremamente grata à Editora Elefante por garantir a oportunidade
de introduzir este livro entre o público brasileiro contemporâneo e por me
permitir — e às mulheres da Mulheres Livres — contribuir de alguma maneira para
o diálogo em curso.
AckelsbeÉ comum dividir o pensamento de Wittgenstein
em duas fases. A primeira delas, a fase do jovem Wittgenstein, começa em 1912 e
tem como clímax a publicação do Tractatus Logico-philosophicus, em 1921. É,
digamos, uma fase decisiva para a história da filosofia porque, concordando ou
não com os seus pressupostos, ela dá significativas contribuições para o
desenvolvimento da filosofia contemporânea da linguagem. A segunda fase, a do
segundo Wittgenstein, também chamada de Spätphilosophie de Wittgenstein, começa
com o seu retorno a Cambridge, em 1929, e vai até a sua morte, em 1951. O que
caracteriza este período é a nova maneira de tratar a linguagem, considerando-a
como um fenômeno essencialmente social, público, tal qual nós encontramos,
sobretudo, no que consideram ser o principal livro dessa fase, as Investigações
filosóficas. Esse período tornou-se fundamental para o movimento conhecido como
“Filosofia analítica”.
de Júnior, Gerson Francisco Arruda. 10 lições sobre
Wittgenstein . Editora Vozes. Edição do Kindle. rg, Martha A.. Mulheres Livres
(pp. 12-13). Editora Elefante. Edição do Kindle.
[4]
Todas as comunidades políticas desenvolvem ideologias que fundamentam suas
instituições conforme a sua percepção da ordem natural.
Armstrong, Karen. Campos de sangue . Companhia das
Letras. Edição do Kindle.
[5]
Os janízaros ou janíçaro (do turco Yeniçeri,
ou "Nova Força") constituíram a elite do exército dos sultões otomanos. A força,
criada pelo sultão Murade I, cerca de 1365,
era constituída de crianças cristãs capturadas
em batalha, levadas como escravas e convertidas ao Islã.
Seu código de conduta era
rigoroso e obrigava:...
[6]
Objeto de intenso debate, a aplicação do conceito de corrupção às sociedades do
Antigo Regime impõe problemas teóricos e metodológicos complexos, obrigando o
estudioso a um esforço de conceptualização, para elidir os riscos de
anacronismo. Riscos como o de aplicar noções próprias da burocracia do Estado
liberal a contextos caracterizados pela indistinção entre as esferas pública e
privada, nos quais práticas hoje condenadas gozavam de legitimidade, sendo
socialmente aceitas. Ou, ainda, o risco de confundir os padrões de recrutamento
e atuação dos agentes de uma administração baseada na lógica de serviço régio
com os padrões de racionalização do funcionalismo moderno.3 Em razão dessas
particularidades, muitos autores, como James Scott, mostram-se céticos quanto à
existência do conceito de corrupção naquelas sociedades, e, rechaçando as suas
possibilidades de investigação, advertem que o Antigo Regime não só ignorava
esse conceito, como também sancionava e legitimava as práticas hoje associadas
a ela.
Romeiro, Adriana. Corrupção e poder no Brasil (p. 13).
Autêntica Editora. Edição do Kindle.
[7]
margem chamando o homem mundano à deriva na correnteza: “Ei, você aí! Desperte!
O rio em seu sonho pode parecer agradável, mas abaixo há um lago com
corredeiras e crocodilos, o rio é o desejo maligno, o lago é a vida sensual,
suas ondas são a raiva, suas corredeiras são a luxúria, e os crocodilos são as
mulheres.”
Kerouac, Jack. Despertar: uma vida de Buda . L&PM
Editores. Edição do Kindle.
[8]
21Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos, e fizeram-no
descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e girava ele um
moinho no cárcere. 22E o cabelo da sua cabeça começou a crescer, como quando
foi rapado.
de Almeida, João Ferreira. Bíblia Sagrada (p. 468).
Edição do Kindle.
[9] Judite age em defesa dos israelitas, habitantes da
cidade de Betúlia, que estavam sitiados pelo exército de Holfernes, e prestes a
serem exterminados. As provisões da cidade estavam escassas e a água das
cisternas havia acabado. A situação era de calamidade e de muita aflição
(cf. Jt 7,20-22).
Judite se infiltra no acampamento do rei e aproveita a oportunidade quando ele
estava dormindo, embriagado, e com a espada corta a cabeça dele. Para a época
não restava outra atitude a não ser acabar com a fonte do perigo para os
habitantes da cidade, que era o rei Hofernes. O povo de Israel e da cidade de
Betúlia lembrou a ação de Judite por muito tempo, cf. Jt 16 e em especial, Jt
16,21. O interessante é que este livro não consta da bíblia na versão
prostestante, por ter sido encontrado apenas na versão grega.
[10] A rainha do
Egito era conhecida pela inteligência, pela astúcia e pela beleza. Porém, ela
era muito mais do que isso. Mulher forte e poderoso, ansiava acabar com qualquer
tipo de ameaça ao seu reinado, além das dominações estrangeiras.
[11] Os homens existem para facilitar uma
realidade feminina. Podemos justificar isso com moralismo, podemos anexar
noções de honra e estabilidade a ele, podemos até nos convencer de que o
imperativo feminino é nosso próprio imperativo, mas, independentemente disso,
os homens ainda o servem.
Tomassi,
Rollo . O MACHO RACIONAL: Como evitar as armadilhas do Imperativo Feminino,
preservar sua masculinidade e assumir o controle de seus relacionamentos. (p.
338). Edição do Kindle.
[12]
Ordens de uma Mulher? — VOCÊ QUER QUE ESSE HOMEM venha até você? – Indagou
Lapidot, franzindo o cenho. – Sabe que entre nosso povo uma mulher não tem
autoridade suficiente para dar ordens a... — A homens, eu sei disso! Mas veja
no que está se tornando Israel. A idolatria, o pecado, a falta de um líder... e
agora, os ataques de Jabim! Que esse homem, esse Baraque, venha até aqui! Irá
seguir meus conselhos, por mais que relute. Não é uma mulher que está aqui,
agora: É o Deus de Israel que fala por meu intermédio. O guerreiro Baruque
apresentou-se diante da juíza Débora, no dia seguinte. E o que ouviu o deixou
estarrecido: — Nosso Deus, Jeová, nos ordena... É por mim que ele fala, mas é a
você que se dirige: Deverá reunir dez mil soldados e ir para o monte Tabor. Lá,
o maldito Sísera será entregue em suas mãos. Lembre-se, isso se dará junto ao
rio Quisom. Baraque relutou por um momento: Era a primeira vez que uma mulher
lhe dava ordens, daquele modo, voz dura, firme, quase arrogante.
Borges, Jossi. Mulheres da Bíblia: O Amor e a Fé (p.
13). Amor & Livros. Edição do Kindle.
[13]
revolução farroupilha e inspirado nos livros: Memórias de José Garibaldi
(Giuseppe Garibaldi e Alexandre Dumas) e Anita Coberta por Histórias (de
Fernanda Aparecida Ribeiro). De
forma poética e Shakespeariana, esse é um livro em formato teatral com momentos
históricos e dramáticos, que falam um pouco sobre a vida de Anita e Garibaldi,
os heróis dos dois mundos.
de Matos, Alysson . Anita & Garibaldi (p. 3).
Edição do Kindle.
[14]
públicas cidadãs. Presidentes, ministros, senadores e deputados sabiam que a
irmã do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns não batia às portas do poder em
Brasília com um pires na mão, pedindo favores. Com todo respeito, ela exigia
direitos. Nas palavras do ministro petista Gilberto Carvalho, Zilda não
precisou fazer média com governo algum para garantir repasses anuais em torno
de 20 milhões de reais para os projetos da Pastoral. Na outra extremidade do
poder político, ela foi implacável com prefeitos e vereadores que usavam a
distribuição de cestas de comida para extorquir votos de eleitores miseráveis,
de quatro em quatro anos. E libertou centenas de comunidades desse tipo de
política, com uma mistura de religião e informação lastreada na ciência e em
pesquisas. Para espanto de muitos teóricos de esquerda que tentaram decifrá-la.
Zilda também causou espanto entre especialistas de gestão pública, ao separar
os benefícios do voluntariado dos riscos do voluntarismo, formando um exército
de milhares de líderes comunitários cuja eficiência o Estado brasileiro jamais
conseguiu igualar. Mesmo pagando salário para outro exército ainda maior, o dos
agentes comunitários do Ministério da Saúde.
Rodrigues, Ernesto. Zilda Arns: Uma biografia (pp.
5-6). Anfiteatro. Edição do Kindle.
[16]
Assim, um dos objetivos da fundação da Mulheres Livres foi atender às
necessidades negligenciadas pelas instituições do movimento libertário.
Conforme avançava a guerra civil, porém, as atividades da Mulheres Livres
tomaram uma dimensão e um propósito maiores: competir com as organizações
socialistas pelo apoio das trabalhadoras espanholas. Em uma justificativa sobre
suas atividades feita posteriormente, o grupo apresentava os seguintes
argumentos ao movimento libertário:
Ackelsberg, Martha A.. Mulheres Livres (pp. 298-299).
Editora Elefante. Edição do Kindle.
[17]
brincando, como se eu nunca tivesse saído de lá. Então eu me recordo de que
estou em Birmingham, Inglaterra. Tudo mudou em uma terça-feira, 9 de outubro de
2012. Não era a melhor das datas, uma vez que estávamos bem no meio das provas
escolares. Mas, como gosto de livros, as provas não me incomodam tanto quanto a
algumas de minhas colegas. Naquela manhã chegamos à pequena ruela lamacenta,
próxima da avenida Haji Baba, em nossa habitual procissão de riquixás pintados
em cores vivas, lançando fumaça de óleo diesel, cada qual carregando cinco ou
seis meninas. Desde a época do Talibã, a escola não tem mais placa, e o portão
ornamental de bronze em um muro branco, do lado oposto ao pátio do artesão, não
dá sinais do que existe além dele.
Yousafzai, Malala. Eu sou Malala (p. 9). Companhia das
Letras. Edição do Kindle.
[18] Uma das
histórias mais conhecidas sobre Sun Tzu, do Shiji, descreve o seu
temperamento da seguinte forma: ante de contratar Sun Tzu, o rei de Wu testou
as suas capacidades ordenando que treinasse um harém de 180 concubinas para
que elas se tornassem em soldados. Sun Tzu dividiu-as em duas companhias,
escolhendo para as comandar as duas concubinas preferidas do rei. Quando Sun
Tzu lhes ordenou que se colocassem de face no chão, elas riram-se. Como
reacção, Sun Tzu disse que o general, ele próprio, era responsável por
assegurar que os soldados entendiam as suas ordens. De novo, Sun Tzu dá-lhes a
mesma ordem e, de novo, elas riram-se. Então, Sun Tzu ordenou que executassem
as duas concubinas preferidas do rei, contra os protestos deste. Sun Tzu
explicou ao rei que se os soldados compreendiam as ordens mas não as cumpriam,
então a culpa era dos oficiais. Sun Tzu acrescentou que, quando um general é
nomeado, é seu dever cumprir a sua missão, mesmo que o rei protestasse. Após a
execução das duas concubinas, foram escolhidos novos oficiais para as
substituir. Após este episódio, ambas as companhias passaram a executar as suas
ordens sem qualquer falha.[6]
[19]
Yin e Yang e I Ching Na busca pela harmonia com a natureza chegamos ao
conceito, muito famoso no ocidente, do Yin e Yang. De acordo com o Yin e Yang,
as coisas opostas precisam existir. O sofrimento só existe porque existe a
felicidade. A morte somente existe porque existe a vida. O Yin é feminino,
descanso, sombra, terra, espaço. Yang é masculino, sol, luz, atividade, tempo.
Todo indivíduo tem o Yin e Yang em si. Os dois, apesar de opostos, são
necessários para a manutenção da vida. São os dois polos do Tao. Nada será 100%
Yin ou 100% Yang porque a dualidade é algo intrínseco à vida. Sem luz não há
sombra.
Fernandes, Mariana. Taoísmo, Estoicismo, Minimalismo,
Ikigai, 5S - Um Convite à Reflexão (p. 10). Edição do Kindle.
[20]
Quem dera a vida nos desse inicialmente, ao menos um esboço de mapa, meio
rasgado, faltando pedaços, partes que não mais são possíveis serem vistas ou
decifradas, ao menos teríamos pontos aonde buscaríamos respostas para as mais
diversas indagações sobre paixão, amor, felicidade e vida. A paixão, como
facilmente se percebe ao nos tornamos adultos, é a exaltação de nossos
sentimentos, é o coração que palpita, as mãos que suam, numa progressiva
ardência pela necessidade imperiosa da presença da pessoa que se deseja.
...
Já no que
concerne ao amor este se apresenta como um sentimento deveras maior, vindo com
a devida naturalidade, passando a tomar conta de seu corpo, mas jamais te
aprisiona numa única e inevitável passagem, apenas te libertando dos caminhos
inoportunos e indesejáveis.
Alves de Souto, Ricardo. A paixão, o amor e as
mulheres (p. 4). Edição do Kindle.
[21] Quem
nunca contou uma mentirinha que atire a primeira pedra. Seja aquele elogio não
tão sincero, ou esquecer a data do aniversário de casamento e dizer que, na
verdade, não tinha esquecido, mas estava preparando uma surpresa. Mentir uma
vez ou outra faz parte do comportamento humano, é normal e todos nós fazemos,
em maior ou menor grau. O problema surge quando a pessoa mente com
frequência e entra num ciclo em que as falsas histórias acabam se tornando um
estilo de vida. Mentir compulsivamente é uma doença conhecida como mitomania.
“A
mitomania, também conhecida como mentira patológica e pseudologia fantástica, é
a tendência duradoura e incontrolável para a mentira”, explica o psiquiatra e
Coordenador da Equipe de Transtornos Psicóticos do AME Psiquiatria, Deyvis
Rocha. O mitômano é aquela pessoa que mente compulsivamente, sejam pequenas
mentiras “inofensivas” até histórias mirabolantes extremamente detalhadas.
[22]
2003). A mesma autora afirma que a mentira, em algumas ocasiões, se torna um
pedido de ajuda na qual o jovem não possui uma capacidade cognitiva para
descrever o que se passa com ele, seja angústia ou qualquer outro sentimento.
Dessa forma, ele é visto como um mentiroso por não saber se expressar. A
criança mente também como uma forma de reprodução daquilo que os adultos fazem
com ela, pois os adultos sabem o motivo pelo qual realizam um tipo de atividade
ou falam sobre alguma coisa. A ingenuidade da criança não permite que ela saiba
que a mentira não é verdade, porque é a forma que ela encontra de se expressar,
mesmo que não seja um fato o que foi dito. Desse modo, a mentira da criança é
diferente da mentira do adulto em termos de consciência e expressividade (MAIA,
2003).
Saraiva Flores, Ramom. A mentira na formação da
personalidade infantil (pp. 7-8). Edição do Kindle.
[23]
Como? Tudo somente — humano, demasiado humano?
Nietzsche, Friedrich. Humano, demasiado humano (p. 3).
Companhia das Letras. Edição do Kindle.
[24]
tornou fato corriqueiro descobrir “mais um caso de corrupção” na saúde, na
educação, na segurança pública, entre outros. Mais corriqueiro do que um caso
de corrupção, é a ordinária percepção de que são os políticos, os
“Representantes do Povo”, que estão por trás das mazelas sociais da
sociedade. Deve-se ter em vista que a falta de ética não atinge
somente as grandes esferas sociais, mas também as menores. É intrínseco
entender que a corrupção atinge a todos, sem nenhuma distinção entre ricos ou
pobres, tornando esse problema de todos. A cultura da corrupção está tão
enraizada na sociedade que se perde a noção de onde começa e onde
termina. Este motivo demonstra a necessidade da investigação sobre o
assunto, buscando a compreensão dos modos pelos quais a prática da ética ajudaria
a sociedade a se tornar saudável.
Mello da Silva, Cleverson. ÉTICA NA POLÍTICA : A
Importância da ética na política para uma sociedade saudável (pp. 2-3). Edição
do Kindle.
[25]
calhar. A concentração de pessoas em pouco espaço põe em relevo a pobreza, a
insalubridade, a criminalidade, a indiferença — condições que, no ambiente
rural, podiam se apresentar de forma atenuada, graças à mera dispersão
demográfica. Dostoiévski carrega nas tintas ao retratar as condições de moradia
da cidade, onde os apartamentos eram alugados e sublocados, divididos e
subdivididos, em cômodos cada vez menores. Cubículo, toca, cela, caixote, canto
— a lista de palavras que, no romance, designam as habitações fala por si só. O
efeito psicológico traumático do ambiente ressalta nas reações e nas palavras
dos próprios personagens.
Dostoiévski, Fiódor. Crime e Castigo (pp. 6-7).
Todavia. Edição do Kindle.
[26] A
criminalidade brasileira das últimas décadas é fruto não apenas da miséria, mas
também do desenvolvimento, ou melhor, de certo tipo de desenvolvimento que se
fez rápida e desordenadamente, inchando as periferias dos centros urbanos mais
ricos. Este desenvolvimento trouxe melhorias econômicas e sociais - diminuição
do analfabetismo, da mortalidade infantil, aumento da renda média. Mas a
reboque, este processo de crescimento e desenvolvimento aglutinou no entorno
dos grandes centros uma massa de população urbana que convive com a riqueza e
abundância, beneficia-se parcialmente dela - em comparação com as populações
dos estados menos desenvolvidos - mas que não se integrou nem tem meios de se
integrar aos mercados sofisticados de produção e consumo dos polos
desenvolvidos destas cidades.
Kahn, Tulio. Estudos sobre Violência e Criminalidade
no Brasil Atual (p. 11). Unknown. Edição do Kindle.
[27]
Essas três palavras – Corrupção, Omissão e Incompetência - formam um caldeirão
de miséria, violência, sofrimento e medo. E a doença se agrava porque não é
tratada. Há décadas ela cresce, se avoluma de modo assustador, implacável.
Pitta, Isabel. Reflexões sobre miséria e violência no
Brasil . Editora Buqui. Edição do Kindle.
[28] O tema da liberdade readquire, neste
contexto, toda a sua importância – apesar da experiência do totalitarismo, do
impasse do pensamento contemporâneo, da trivialidade da administração das
coisas e da escuridão dos credibility gaps e invisible government.
Arendt,
Hannah. Entre o passado e o futuro (Debates) (pp. 23-24). Editora Perspectiva
S/A. Edição do Kindle.
Personalidades
e comportamentos assassinos
[29] A
partir da segunda metade do século XIX deu-se então uma transmutação, fruto,
por igual, do avanço das ciências positivas. O antiquíssimo antijudaísmo de
origem religiosa (judeus odiados por desprezarem ou traírem Cristo) deu lugar
ao moderno antissemitismo (o judeu como uma ameaça à pátria e, simultaneamente,
à raça ariana). Essa alteração radical revelou-se ainda mais mortífera para os
judeus, visto que antes, quando acusados pelos líderes cristãos de serem
portadores de uma crença considerada maligna, ainda podiam escapar com vida por
meio da conversão ao cristianismo (como ocorreu em diversos episódios da
história europeia). Quando, todavia, os compararam a bacilos e a vírus
perigosos que punham em risco a segurança da nação ou a saudabilidade da raça
branca, abriram-se as portas para a pavorosa política do seu extermínio em
massa, pois é impossível acreditar-se na regeneração de uma bactéria nociva.
Schilling, Voltaire. Holocausto - Das origens do povo
judeu ao genocídio nazista (pp. 8-9). AGE. Edição do Kindle.
[30]
Assim, reconhecendo a importância do vínculo inicial da criança com seus pais
nos vários aspectos da formação psíquica que se desenvolve a partir da relação
parental, emergem algumas questões: em que medida a espiritualidade pode
influenciar na vida da criança que vivem em abrigo? Ao tomar consciência do
abandono, de que forma poderiam ressignificar a vida familiar? Quais são as
influências na sua vida psíquica? Estas influências interferem no modo de
viver, agora e futuramente? Em relação à dimensão noética, que representação
poderia ter para estas crianças? A estas e outras questões se procurará
responder ao longo deste trabalho. Sendo assim, a rea-lização deste estudo será
um percurso teórico dentro da Psicologia Existencial Fenomenológica e da
Logoterapia, além de uma pesquisa empírica
Cartaxo, Maria Stephanie Barros. O abandono infantil.
Lisbon. Edição do Kindle.
[31] É
certo que a comparação entre Brasil e Itália, países que se situam em
continentes diversos, com dimensões territoriais incomparáveis e histórias e
tradições distintas, pode parecer, à primeira vista, algo a ser evitado. A
Itália está inserida no continente europeu e, por isso e em certa medida,
condicionada pelo entorno de países com tradições e culturas igualmente
milenares. Já o Brasil está integrado à América Latina, com uma realidade muito
mais jovem, numa sociedade muito menos estruturada e com democracias em
constante oscilação.
Chemim, Rodrigo. Mãos Limpas e Lava Jato (p. 7).
Citadel Grupo Editorial. Edição do Kindle.
[32] Em 1440, Johannes Guttenberg desenvolve a tecnologia da prensa móvel, utilizando os tipos móveis:
[33] O
Positivismo e educação Diego Paladini Machado Alessandro Rubens Matos 1.
Mudança no modo de produção e o surgimento do positivismo
As teorias
produzidas pelos homens carregam em sua constituição as marcas de um dado
momento histórico. O referencial teórico, ou o projeto societário positivista,
deve ser analisado levando-se em conta o conteúdo das relações sociais,
políticas e econômicas de uma época. Assim, entendemos tal como ensinou Karl
Marx e Friedrich Engels (2002, p. 22) que: “a produção das ideias,
representações, da consciência está a princípio diretamente entrelaçada com a
atividade material e o intercâmbio material dos homens, linguagem da vida
real”. Os pressupostos positivistas ganharam corpo em um período de “transição”
marcado pela ruína da ordem econômica e social feudal. O modo de produção
capitalista foi se consolidando, superando o feudalismo. Segundo Engels:
Bauer, Carlos. Teoria da História: 1 . Paco e Littera.
Edição do Kindle.
[34]
Significado de Esperteza
substantivo
feminino Qualidade de esperto. Virtude de clara
e fácil penetração espiritual; vivacidade ou agudeza de espírito. Sutileza,
sagacidade, finura, astúcia, manha: a esperteza nem sempre é acompanhada de uma
inteligência sistemática.
[35]
sabia. Por que percebo, entre as tantas outras coisas que poderia perceber
(algumas das quais obviamente deixo de perceber), o significado das roupas nos
movimentos camponeses; roupas como símbolo da luta de classes, como na
hostilidade siciliana entre os “bonés” e os “chapéus”, ou nos levantes
camponeses bolivianos nos quais os índios, ao ocupar as cidades, obrigam a
população da cidade a tirar as calças e vestir traje camponês (ou seja,
indígena)? Roupas como símbolos da própria rebelião, como quando os
trabalhadores rurais de 1830 vestiram as melhores roupas de domingo para
marchar até os nobres com suas demandas, indicando assim que não se encontravam
no estado normal de opressão que é igual a trabalho, mas no estado de liberdade
que é igual a feriado e diversão? (Lembre-se que mesmo no início do movimento
trabalhista os conceitos de greve e feriado não se encontram nitidamente
separados: os mineiros “brincam” quando estão em greve, e os planos chartistas
para uma greve geral em 1839 eram planos para um “Feriado Nacional”.) Não sei,
e essa ignorância é perigosa, pois pode não me deixar perceber que introduzo
minhas próprias suposições contemporâneas no modelo, ou que omito algo
importante.
Hobsbawm, Eric. Sobre história (pp. 276-277).
Companhia das Letras. Edição do Kindle.
[36] A
relação com a sustentabilidade é uma das questões mais espinhosas que a moda
terá que resolver, no futuro próximo. Mas não caberá só a ela: a economia como
um todo está migrando, paulatinamente, para a chave do desenvolvimento
sustentável, ao mesmo tempo um imperativo e a nova fronteira de expansão para o
próprio capitalismo. O caso da moda é particularmente complicado porque ela
sempre foi sinônimo de mudança, de aceleração e de consumismo, valores
antípodas aos pregados pela sustentabilidade. É por isso que, a rigor, a
expressão “moda sustentável” pode soar como uma contradição nos próprios
termos. Mais coerente, por outro lado, é pensar em diminuir os impactos da
indústria da moda sobre o ambiente e adequar a produção ao desenvolvimento
sustentável. No que concerne ao meio ambiente e à responsabilidade social, o setor
têxtil-vestuário global ainda é responsável por alguns dos piores “pecados”,
desde o despejo de efluentes altamente poluidores nos cursos d’água até
frequentes acusações de trabalho escravo ou semi-escravo na confecção. Assim,
há uma extensa agenda a cumprir. Será necessária uma inversão maciça de
investimentos para renovar maquinários, instalações e processos de modo
adequado ao ambiente e aos direitos dos trabalhadores. Esses aspectos, no
entanto, interessam a todos e dependem apenas de tempo e de investimento, que o
aparato legal e a pressão da opinião pública também vão, aos poucos, induzir.
CALDAS, DARIO. Universo da Moda . e-odes. Edição do
Kindle.
[37]
Ao amadurecer, você melhora o espaço mental para olhar para dentro e para os
outros; ganha mais tempo emocional para gerenciar suas reações com propriedade
e estabilidade; amplia sua presença no mundo e se conecta com os outros sem
cair em jogos emocionais; flui com mais abertura e sabe-doria na sua
personalidade; e vive leve e sem desequilíbrios nas emoções.
Mattos, Frederico. Maturidade emocional (p. 192).
Paidós. Edição do Kindle.
[38]
Nos ecossistemas da vida, existem dificuldades, desafios, problemas, tristezas,
decepções, triunfos, alegrias, etc. Portanto, não importa quão altas sejam
nossas ideias, se não vencermos a nós mesmos primeiro, e não estivermos
dispostos a ser como devemos, da melhor e mais consciente maneira, quando
surgirem os desafios; não estaremos prontos para enfrentar o leque de
posibilidades boas ou não tão boas que podem ser apresentadas. Suas melhores
ideias podem estar morrendo se você não se preparar para a mudança e a
transformação; sabendo ser quem você deve ser, no mais alto grau de sua
conquista.
Cuadrado Arce, Carlos Roger . ECOLOGIA DA FELICIDADE:
Ecossistemas vitais para a autoconquista (p. 68). Editorial Verso Vivo. Edição
do Kindle.
[39]
Amente humana é o que há de mais complexo, poderoso e sensível. É a sede das
características e habilidades especiais do ser humano: memória, raciocínio,
juízo, emoções, vontade, imaginação, criatividade, comunicação e
espiritualidade. Como manter a mente sadia, desenvolver todo o seu potencial,
cultivar bons hábitos, melhorar os relacionamentos e entender as coisas de Deus
são questões da maior importância, e que interessam a todas as pessoas. Por
isso, a mente é objeto de estudo de boa parte das ciências, o alvo principal
dos meios de comunicação, o desafio contínuo para quem quer dominar, liderar ou
pelo menos influenciar. É também o foco das tentações de Satanás e o meio de
comunicação com o Espírito Santo.
G. White, Ellen. Mente, Caráter e Personalidade, vol.
1 (p. 3). Casa Publicadora Brasileira. Edição do Kindle.
[40]
“NO DESERTO”: O DESÂNIMO NA VIDA DO LÍDER
“Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em
troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da
ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois,
atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si
mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma” (Hb 12.2-3).
Martinho Lutero Semblano. No Deserto: O desânimo na
vida do líder (p. 21). Editora Scriptura. Edição do Kindle.
[41]
que: A causa de toda separação, está no início da relação e não no final dela
como muitas pessoas pensam. Em outras palavras, toda pessoa DEVE se questionar
da seguinte forma: Qual o real motivo que está a levando a se relacionar e se
casar com alguém? Sendo sincera com ela mesma. Isso quase não acontece nos dias
de hoje e talvez menos ainda no pasado, quando a mulher era muito subjugada
pelo homem. O fato é, as pessoas buscam à felicidade nos outros e em coisas que
estão fora delas, porque não acreditam que já possuem à felicidade desde que
nasceram. Pensar assim é caminhar em círculos, pois não está escrito em lugar
nenhum, (escritos sagrados ou de referências) que só seremos felizes se
tivermos alguém ao nosso lado. Sendo assim, os casamentos equivocados acontecem
e com isso, vem as separações com traições, infelicidades, problemas
financeiros, sofrimentos emocionais e até mesmo doenças!
Athayde, Samuel; Athayde, Constance. Casamentos Que
Podem Ser Evitados . Unknown. Edição do Kindle.
[42] Para
que uma união prevaleça e vença os desafios impostos pelo tempo e pela vida, é
necessário que os cônjuges tenham alcançado níveis satisfatórios de maturidade
e vivência, dentre outras questões. Do contrário, as chances são grandes de que
tomem decisões precipitadas e o resultado será uma união fracassada. Esse é um
tema muito pessoal e delicado, mas que precisa ser discutido e encarado como
uma problemática social. Aqui, decidi abordá-lo através de um ensaio literário
— um tipo de texto curto, despretensioso, que não pretende esgotar todo o tema,
mas permite que o autor expresse sua opinião e leve o leitor a uma reflexão.
Moura, Jaqueline. Hora Certa para Casar: Um ensaio que
pode te ajudar a acertar (p. 6). Edição do Kindle.
[43] a
fome aparece dentro do corpo: falta de coragem da pessoa, covardia, medo de
tudo, vergonha de tudo, natureza aperreada, espírito ruim, não tem força pra
brigar, pessoa lerda que sabe o que tem que fazer e não faz, gente medrosa.
Entre os sujeitos estudados, distingo os que participaram do movimento pela
melhoria do bairro, têm maior escolaridade que os demais e entendem a fome como
um produto da ausência de políticas sociais. Para esses, noto nitidamente um
sentimento de vergonha pela situação de fome dos moradores, negando, em geral,
esse fenômeno em seu próprio corpo. Outros, com pouca ou nenhuma escolaridade,
interpretam o problema como um ente alegórico, que quase sempre ameaça a
sobrevivência. Para esses, é “preciso tirar a vergonha da cara para conseguir
comer” ou, como me disse outra faminta: “não tenho vergonha de catar do lixo,
porque pior é roubar”. O que é significativo para um faminto nem sempre é para
um outro, na mesma realidade social. Pois, em cada contexto particular, cada um
sente a fome crônica de modo singular, com sua própria percepção e constroem
significados específicos, engendrando um texto igualmente específico para a
compreensão da fome. Nessa atitude, o sujeito se volta para si mesmo e
percebe-se faminto, uma ação que o centra na cena objetiva.
Freitas, Maria do Carmo Soares de. Agonia da fome .
Editora FIOCRUZ. Edição do Kindle.
[44] Segundo a Lei das Doze Tábuas, o pater familias tinha vitae necisque
potestas - o "poder da vida e da morte" - sobre os seus
filhos, a sua esposa (em alguns casos apenas), e os seus escravos, todos os
quais estavam sub manu, "sob sua mão". Para um escravo se
tornar livre (alguém com status libertatis), teria que ser
libertado "da mão" do pater familias, daí os termos manumissio e emancipatio.
Por lei, em qualquer caso, a sua palavra era absoluta e final. Se um filho não
era desejado, nos tempos da República Romana, o pater familias tinha
o poder de ordenar a morte da criança por exposição. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pater_familias
[45] O
futebol é uma manifestação cultural
O futebol é uma
manifestação cultural. É um elemento central para entender o comportamento da
sociedade brasileira. Mas o futebol nem sempre foi como o conhecemos hoje.
Quando, no início do século passado, o esporte ganhou proporções nacionais e
conquistou a população, aquele jogo disputado dentro das quatro linhas não era
exatamente uma prática universal e democrática. Esteve restrito às elites e,
até meados dos anos 1920, pobres e negros não faziam parte do cenário
futebolístico. Algo que só começou a mudar com a profissionalização da
modalidade em 1933. Hoje, é impossível imaginar o futebol sem a presença dos
negros. Ainda que eles estejam muito mais confinados ao papel de jogadores do
que em cargos de comando. Um levantamento de março de 2018, feito pelo
Contra-Ataque e pelo Observatório de Discriminação Racial do Futebol, apontava
uma presença dez vezes maior de brancos do que de negros em posições como a de
presidente de clube, técnico, diretor de futebol e auxiliar técnico. Mas não só
Abel, João. BICHA! Homofobia estrutural no futebol (p.
13). Edição do Kindle.
[46] E, como demonstrou o jornalista francês
Didier Eribon em biografia anterior (e que o sr. Miller ignorou), arrogância e
mistificação são traços profundos no caráter e estilo de Foucault [2]. Eribon
nota que na escola, onde Foucault decorou seu quarto com a chocante gravura de
Goya sobre as vitimas da guerra, o futuro filósofo era "quase
universalmente detestado". Colegas de escola lembram dele como brilhante,
mas também frio, sarcástico e cruel. Ele várias vezes tentou -- e
freqüentemente com riscos -- suicídio. Autodestruição era outra obsessão de
Foucault, e o sr. Miller está correto em enfatizar a fascinação de Foucault
pela morte.
http://www.jmpsiquiatria.com.br/edicao_25/michelfoucault.htm
[47]
Inúmeros relatos de viajantes estrangeiros reforçaram a imagem de libertinagem
relacionada ao comportamento sexual e à vida no cativeiro. O francês Charles
Ribeyrolles, que esteve no Brasil em 1859, dizia que o lundu, ritmo musical de
raiz africana precursor do samba, era “uma dança louca, na qual o olhar, os
seios, as ancas provocam; [...] uma espécie de convulsão ébria”. Nesse ambiente
de “alegrias grosseiras, cheias de voluptuosidades e febres libertinas”, não
seria possível haver famílias, “só ninhadas”. Assim sendo, Ribeyrolles avaliava
que na senzala não haveria “nem esperanças nem recordações”, ambas estilhaçadas
pelo escravismo. O pintor alemão Johann Moritz Rugendas, que percorreu o país
na primeira metade do século xix, também se referia à “devassidão de costumes
dos escravos”. Segundo ele, “as relações entre escravos do sexo feminino e do
sexo masculino tornam impossível a severa observância da moral e a perseverança
conscienciosa na fidelidade conjugal”.
Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida
do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 239).
Globo Livros. Edição do Kindle.
[48]
PREFÁCIO São sempre os quatro “is” que comandam os ismos. Vale para sexismo,
racismo, etarismo, capacitismo, “LGBTismo”. O primeiro “i” é o da ideologia –
um grupo que acha que vale mais que outro. É a mola propulsora da supremacia de
qualquer natureza. Segue-se o “i” da institucionalização – como o grupo que se
acha superior operacionaliza seu preconceito, como ele é traduzido na prática.
Passa a ser estrutural e estruturante. O terceiro “i” é o intrapessoal – nas
relações do dia a dia, colocando o grupo “inferior” para baixo. E finalmente o
“i” de internalizado. O grupo discriminado acaba se achando mesmo inferior. A
autoestima e a autoconfiança vão aos poucos sendo minadas pela violência da
discriminação, resultando em humilhação e inibindo reações pessoais ou sociais,
o objetivo central de ideologias que consagram preconceitos. Afinal, o
propósito é a dominação e o controle. Eu acrescentaria um outro “i”, de
inequidade – que acentua todos os demais. É mais fácil se impor como grupo
“superior” quando impera a desigualdade, e quanto mais desigual uma sociedade,
mais fácil se torna a tirania da discriminação. Está na raiz, a negação dos
direitos, a essência do totalitarismo, seja qual for sua natureza. O que vale
para grupos, prevalece para o indivíduo. Quando uma pessoa é discriminada os
“is” se manifestam ainda com mais força, ela se vê isolada, mais vulnerável,
menos empoderada. Em face do panorama das discriminações ressoa profundamente a
advertência de Angela Davis, ao afirmar que “não basta não ser racista, é
preciso ser antirracista”. Da mesma forma, não basta não ser sexista, é preciso
ser antissexista; não basta não ser etarista, é preciso ser antietarista. E não
basta não ser homofóbico, “LGBTista”, é preciso ser “antiLGBTIsta”. Denunciar,
combater, não tolerar qualquer manifestação de natureza discriminatória.
Rebellato, Carolina; Gomes, Margareth Cristina de
Almeida; Crenitte, Milton Roberto Furst. Introdução às velhices LGBTI+ (pp.
11-12). Folio Digital. Edição do Kindle.
[49] A
prática e depois a teoria do assassinato no mundo islâmico surgiram bem no
início, com disputas sobre a governança política da comunidade muçulmana. Dos
primeiros quatro califas do islã, só o primeiro não foi assassinado: o segundo
foi morto por um escravo cristão insatisfeito, o terceiro e o quarto por
rebeldes pios muçulmanos que se viam como executores cumprindo a vontade de
Deus. A questão manifestou-se de forma aguda em 656 d.C., com o assassinato do
terceiro califa ‘Uthman por rebeldes muçulmanos. A primeira de uma série de
guerras civis resultou da questão sobre se os matadores estavam seguindo ou
desafiando o mandamento de Deus. A lei e a tradição islâmicas são muito claras
quanto à obrigação de obedecer ao governante islâmico. Mas também citam dois
ditos atribuídos ao Profeta: “Não há obediência no pecado” e “Não obedeça a uma
criatura contra seu criador.”Se um governante ordena algo contrário à lei de
Deus, então a obrigação de obediência é substituída pela obrigação de
desobedecer. A noção de tiranicídio – a remoção justificada de um tirano – não
foi uma inovação islâmica; na Antigüidade, era familiar entre judeus, gregos e
romanos, e os que executavam o ato eram
Lewis, Bernard. A crise do Islã: Guerra santa e terror
profano . Zahar. Edição do Kindle.
[50]
Todo escravo ou pessoa livre que for achado nos córregos, gupiaras ou lavras
que forem de diamantes, com suspeita de que quer extraí-los, será preso: os
escravos açoitados e vendidos, metade para o denunciante e metade para a
Fazenda Real; os homens livres pagarão 100$000 (100 mil reis) de multa com dois
meses de prisão, e serão exterminados da comarca. Outra ordem régia, de 1o de
março de 1743, tinha como alvo as mulheres negras, escravizadas ou forras, que
percorriam a região diamantina vendendo comida e quitutes para mineradores e
garimpeiros. O governo suspeitava que fossem receptadoras de diamantes
contrabandeados: As negras ou mulatas forras ou cativas [ficam proibidas de]
andarem com tabuleiros pelas ruas ou lavras, só lhes sendo permitido venderem
os gêneros comestíveis nos arraiais ou nos lugares que para esse fim lhes foram
marcados, sob pena de duzentos açoites e quinze dias de prisão.
Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida
do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 117).
Globo Livros. Edição do Kindle.
[51]
Proteções legais para assédio sexual
No Benin, a aplicação da lei contra o
estupro, cuja pena pode ser de até cinco anos de prisão, é dificultada pela
corrupção, trabalho policial ineficaz e medo de estigma social. A incompetência
policial resulta na redução da maioria das ofensas sexuais a delitos. A
violência doméstica é generalizada, com penas de até 3 anos de prisão, mas as
mulheres relutam em relatar casos e as autoridades relutam em intervir no que
geralmente é considerado assuntos particulares.[63]
Mutilação genital
feminina
Em algumas culturas africanas, a
mutilação genital feminina é vista como uma passagem tradicional à feminilidade
e uma maneira de purificar o corpo de uma mulher.[64] Existem
quatro níveis de circuncisão feminina: o Tipo 1 envolve a remoção completa do
clitóris, o Tipo 2 vai além do Tipo 1 e remove os pequenos lábios também, o
Tipo 3 costura a vagina após um procedimento do Tipo 2 e o Tipo 4 é qualquer
mutilação de tecido vaginal.[64] O
procedimento é muito doloroso e geralmente praticado sem equipamento médico e
procedimentos de higiene adequados, levando a um alto risco de infecção e dor
crônica.[65] A mutilação
genital feminina é praticada no Senegal, Mauritânia, Mali, Nigéria, Níger,
Chade, Egito, Camarões, Sudão, Etiópia, Somália, Quênia, Uganda, República
Centro-Africana, Gana, Togo, Benin, Burkina Faso, Serra Leoa, entre outros.[66]
Feminicídio
O feminicídio é amplamente definido
como o "assassinato intencional de mulheres"[67] que inclui
assassinatos por honra, dote, orientação sexual e crimes de ódio e infanticídio
feminino. De acordo com um estudo de 2013 de Abrahams,[68] a África do
Sul tem a quarta maior taxa de homicídios femininos, com 12,9 por 100.000
mulheres sendo assassinadas por parceiros íntimos na África do Sul anualmente.
Com uma taxa de 7,5 / 100.000 mulheres, as mulheres na África do Sul têm quatro
vezes mais chances de serem assassinadas com uma arma do que uma mulher nos
Estados Unidos.[69]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulheres_na_%C3%81frica#Viol%C3%AAncia_baseada_em_g%C3%AAnero
[52] O
dia em que meu mundo mudou Venho de um país criado à meia-noite. Quando quase
morri, era meio-dia. Há um ano saí de casa para ir à escola e nunca mais voltei.
Levei um tiro de um dos homens do Talibã e mergulhei no inconsciente do
Paquistão. Algumas pessoas dizem que não porei mais os pés em meu país, mas
acredito firmemente que retornarei. Ser arrancada de uma nação que se ama é
algo que não se deseja a ninguém.
Yousafzai, Malala. Eu sou Malala (p. 8). Companhia das
Letras. Edição do Kindle.
[53]
Quando se fala em violência contra as mulheres, percebemos que existe por parte
do público a disposição de levantar questões procedentes ou não, de travar o
diálogo, de desenvolver o debate e elaborar reflexões; atitudes que são frutos
do longo trabalho realizado nas últimas décadas de denunciar e transformar em
relações democráticas os históricos conflitos entre mulheres e homens. Nossa
perspectiva é erradicar a violência e, por isso, estamos em constante debate
com o público. Faltam muitos subsídios, informações e espaços para que esse
debate corra livremente pelas ruas, escolas, mídia, empresas, poder público,
sindicatos, partidos políticos e instituições religiosas. Faltam também, por
parte de alguns setores decisivos, interesse e a confiança de que a
transformação é possível. Trata-se de uma questão política: sensibilizar cada
mulher e cada homem para que atuem na construção das tão propaladas igualdade,
justiça social, cidadania, democracia, autonomia. O objetivo de nosso trabalho
é suscitar o debate, a curiosidade sobre o tema, e trazer o público para uma
reflexão sobre o assunto.
de Teles, Maria Amélia Almeida; de Melo, Mônica. O que
é violência contra a mulher (Primeiros Passos) (p. 5). Brasiliense. Edição do
Kindle.
[54] Joseph Pulitzer
Foi criado em 1917 por desejo de Joseph Pulitzer que,
na altura da sua morte, deixou dinheiro à universidade. Parte do dinheiro foi usada
para começar o curso de jornalismo na universidade em 1912. O primeiro Prêmio
Pulitzer foi dado em 4 de Junho de 1917, e é anunciado
sempre em abril.
Prémio Pulitzer – Wikipédia, a
enciclopédia livre
[55] Inteligência emocional é um conceito em psicologia que
descreve a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos
outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Pelo ponto de vista da
filosofia ikigai, é a
competência responsável por boa parte do sucesso e da capacidade de liderança
de um ser humano. Fonte Wikipédia
[56] À medida que
você amadurece, não existe mais um antagonismo entre cuidar de si e dos outros,
egoísmo ou altruísmo; você pode ter uma perspectiva de crescimento equilibrada
entre atividades individuais e comunitárias. Com isso, suas ações no mundo
ganham uma temporalidade diferente, não sendo nem intempestivas e radicais,
como é comum numa perspectiva imediatista, nem amarguradas e cínicas, como as
de quem se tornou rígido com certezas definitivas. Você poderá ter a vitalidade
do engajamento social e a sabedoria de buscar resultados de longo prazo, pois,
para quem amadureceu de fato, o mundo é um projeto coletivo que transcende a
colheita pessoal. Você planta e incentiva a sustentabilidade de uma vida que
não lhe pertence completamente. É possível não se tornar uma pessoa implicante,
enfadonha ou extremista quando a perspectiva de vida amadurece, mesmo encarando
dores pessoais e coletivas pela frente. A perspectiva de mutabilidade contínua
da vida e da morte cria uma forma única de viver, amar e sofrer, de modo que é
possível abraçar todos os paradoxos e contradições humanas, ter compaixão
genuína e um canal aberto para sorrir mesmo diante do caos. Na maturidade, se
todas as emoções forem colocadas a serviço da sabedoria nas relações, o mundo
será um lugar mais aconchegante, e nós seremos os anfitriões que tecerão essa
rede sutil de felicidade genuína.
Mattos, Frederico. Maturidade emocional (pp. 194-195). Paidós. Edição
do Kindle.
[57] Precedentes
Em 1939, o neurologista alemão de
origem judia Ludwig Guttmann foi forçado pelo governo nazista da Alemanha a deixar o país com
sua família e se estabelecer na Inglaterra, trabalhando na Universidade de Oxford. Em 1943, Guttmann foi indicado pelo governo britânico para chefiar o
Centro Nacional de Traumatismos na cidade de Stoke Mandeville, sendo sua principal missão a
reabilitação de soldados que serviram na Segunda Guerra Mundial.
Antes da
Guerra não havia registros de grandes esforços para reabilitar deficientes
físicos, cuja vida era considerada de curta duração e de má qualidade.
Guttmann desenvolveu uma nova filosofia de tratamento para os seus pacientes que
unia trabalho e esporte. Entre as modalidades usadas no tratamento
estavam basquetebol, tiro com
arco, dardos e bilhar.[13]– fonte Wikipédia
[58] Ekman (1985/2009) aponta 7 motivos que
levam alguém a mentir:
- Ganhar Vantagem/Recompensa;
- Proteger terceiros;
- Evitar castigos e punições;
- Evitar constrangimentos e situações
embaraçosas;
- Controlar informação;
- Cumprir exigências no trabalho;
- Aumentar o próprio ego/Impressionar
positivamente.
[59] Filosofia política é o campo
de investigação filosófica das questões da vida política dos seres humanos.[1] No seu amplo alcance
de questões destacam-se algumas como os princípios de justificação do poder e do governo, este último em sua origem, natureza e propósito; e as
obrigações dos membros constituintes de uma sociedade. Pode-se dizer que o problema central da filosofia política é como implementar ou limitar o poder
público para manter a sobrevivência e melhorar a
qualidade da vida humana.[2]
Fonte - Wikipédia
[60]
Do mesmo modo que uma vez Chaplin tinha se oposto à tirania dos ditadores
europeus, agora ele voltava seu ataque à paranoia destrutiva que tinha tomado
conta da América. Quer o ataque tenha sido bem-sucedido ou falhado, a
importância de Um rei em Nova York é que Chaplin foi o único cineasta com a
coragem de fazê-lo em uma época em que o macartismo ainda prevalecia. Antes de
começar o filme, ele estava ciente de que devia excluir o enorme mercado
americano. Na verdade, Um rei em Nova York não foi exibido nos Estados Unidos
até 1976, quase vinte anos depois que foi feito.
Robinson, David. Chaplin - Uma biografia definitiva
(Locais do Kindle 12808-12813). Editora Novo Século. Edição do Kindle.
[61] Hannah Arendt (nascida Johanna
Arendt; Linden, 14 de
outubro de 1906 – Nova
Iorque, Estados Unidos, 4 de
dezembro de 1975) foi uma filósofa política alemã de origem
judaica, uma das mais influentes do século XX.
[62]
Temor, risco e perigo são tópicos tão enraizados no discurso liberal como o da
liberdade. As ameaças que irrompem a partir do coração da ordem
liberal-burguesa – desde as de tipo econômico, ligadas, por exemplo, ao
fracasso dos investimentos monetários, até as de índole simbólica, relacionadas
à expulsão do sistema em que o ritmo vertiginoso do capitalismo muitas vezes
nos faz sentir condenados –, todas parecem abonar um ethos, um modo de
existência em que o lema é, como diria Michel Foucault, “viver perigosamente”
(Foucault, 2007, p. 87). Isso não significa que em épocas anteriores não tenha
havido temores ou percepção de perigos; entretanto, na sociedade
liberal-capitalista o risco aparece quase como uma experiência calculada, um
componente próprio da dinâmica do mundo moderno, que se instala no imaginário
político como um horizonte de referência quase inevitável. Entre os elementos
que Foucault identifica como expressão dessa “cultura do perigo” encontra-se a
literatura, em particular o gênero policial que acompanha simultaneamente o
interesse jornalístico pelo crime. Entretanto, as formas mais tardias da novela
gótica – sobre a qual o autor francês não faz referência – também dão conta de
um umbral de preocupações, compartilhado com a filosofia política, sobre os
perigos que contêm essas sociedades economicamente triunfantes, como foi a
Inglaterra
Branco, Guilherme Castelo. Clássicos e contemporâneos
da filosofia política: de Maquiavel a Antonio Negri . Relicário. Edição do
Kindle.
[63]
Não é de hoje que a humanidade proclama: o objetivo mais importante na vida é
ser feliz. De fato, em todas as épocas e lugares, as pessoas sempre perseguiram
a felicidade como meta de vida e não como mero instrumento a serviço de algo
mais sublime. Variando drasticamente no tempo e no espaço segundo valores,
crenças e outras condições vigentes em cada um deles a felicidade, ainda assim,
permeia o imaginário de praticamente todas as pessoas, não como quimera ou
utopia criada para neutralizar os medos e os dramas vivenciados pelos humanos.
Senão como um horizonte desejável e possível, desde que procurado em locais
adequados. O que equivale a dizer que, assim como o amor e a justiça, o
pensamento sobre a felicidade desencadeia sensações, embora distintas,
absolutamente concretas e perceptíveis nos indivíduos, valendo ainda mais a
afirmação quanto à ausência de cada uma delas, que são muito mais facilmente
percebidas.
Bringel, Inaldo. Trabalho, consumo e felicidade (p.
15). Lisbon. Edição do Kindle.
[64]
11. Impactos emocionais e o contexto de pandemia/pós pandemia: um breve
overview Silvia Pucci Introdução A grande maioria das pessoas, no período antes
da pandemia, possuía uma rotina de vida bastante importante, que as guiava para
seguir adiante. Não necessariamente com a rotina que queriam, ou imaginavam,
mas que ocupava grande parte do seu dia, com tarefas e realizações que
preenchiam o tempo e, por que não, preenchiam também os pensamentos. Isso
traduz-se no corre-corre de trabalhar fora de casa, dentro de casa, contato com
os amigos, colegas, família, planos pessoais, entre outros. E as emoções?
Também! Muitas vezes não é possível, pela própria agitação da vida, perceber
que algo não está indo bem, ou existe essa percepção, mas por dificuldades
pessoais, ou de aceitar e buscar ajuda, essas emoções são “engolidas”
(reprimidas/suprimidas) e “finge-se” estar tudo bem. De repente, um grande
evento a nível
Truzzi, Gisele; Silva, Marcelo Nogueira Mallen da.
Pandemia e Tecnologia (p. 64). BRASPORT. Edição do Kindle.
[65] A
reflexão proposta no presente estudo parte do pressuposto de que diariamente a
sociedade é soterrada por informações. Os telejornais, as revistas, as redes
sociais e até as rodas de conversa volta e meia estão discutindo o mesmo tema,
a ética na política (ou a falta dela). Parece que se tornou fato corriqueiro
descobrir “mais um caso de corrupção” na saúde, na educação, na segurança
pública, entre outros. Mais corriqueiro do que um caso de corrupção, é a
ordinária percepção de que são os políticos, os “Representantes do Povo”, que
estão por trás das mazelas sociais da sociedade.
Mello da Silva, Cleverson. ÉTICA NA POLÍTICA : A
Importância da ética na política para uma sociedade saudável (p. 2). Edição do
Kindle.
[66]
Contudo, a substituição do governo pela educação teve consequências do maior
alcance. Com base nela, governantes têm passado por educadores e educadores têm
sido acusados de governar. Nada é mais questionável, então como hoje em dia, do
que a significação política de exemplos retirados do campo da educação. No
âmbito político tratamos unicamente com adultos que ultrapassaram a idade da
educação propriamente dita, e a política, ou o direito de participar da
condução dos negócios públicos, começa precisamente onde termina a educação. (A
educação adulta, individual ou comunal, pode ser de grande importância para a
formação da personalidade, para seu pleno desenvolvimento ou maior
enriquecimento, mas é politicamente irrelevante, a menos que seja seu propósito
proporcionar requisitos técnicos, de algum modo não adquiridos na juventude,
necessários à participação nos problemas públicos.) Reciprocamente, em educação
lidamos sempre com pessoas que não podem ainda ser admitidas na política e na
igualdade, por estarem sendo preparadas para elas. O exemplo de Aristóteles é
todavia de grande importância, dado que é fato ser a necessidade de
“autoridade” mais plausível e evidente na criação e educação de crianças do que
em qualquer outra parte. Eis por que é tão característico de nossa era querer
erradicar até mesmo essa extremamente limitada e
Arendt, Hannah. Entre o passado e o futuro (Debates)
(p. 132). Editora Perspectiva S/A. Edição do Kindle.
[67] o
que é política? Vamos partir de uma premissa básica: não é preciso ser político
para participar da política. “Política” tem a ver com o modo como nos
organizamos enquanto sociedade — uma noção que está embutida na própria
palavra. “Pólis” é um termo grego que significa “cidade”. Em sua acepção
original, a palavra se referia tanto ao espaço central da cidade-Estado grega,
onde estavam instaladas as instituições políticas e administrativas, quanto ao
corpo de cidadãos de determinada cidade. De forma simplificada, podemos dizer
que em sua origem a palavra “política” englobava tanto a política
institucionalizada — hoje associada a parlamentos, partidos, ministérios etc. —
quanto a política cotidiana, que abrange todos os cidadãos da pólis. Desde os
primórdios, então, a ideia de política esteve ligada às habilidades e práticas
de tomada de decisões e de administração de determinado território, bem como às
dinâmicas de discussão, negociação, formação de opinião e conflitos inerentes
aos indivíduos que vivem em sociedade. Assim, a política se relaciona à arte do
Prioli, Gabriela. Política é para todos (p. 7).
Companhia das Letras. Edição do Kindle.
[68]
não existe uma política desvencilhada dos cidadãos e nem uma classe política
que não reflete a sociedade. O brasileiro tem que entender o seu papel neste
sistema e assumir a responsabilidade que sempre foi sua,
de Mattos, Alessandro Nicoli. O Livro Urgente da
Política Brasileira, 4a Edição: Um guia para entender a política e o Estado no
Brasil (p. 313). Edição do Kindle.
[69] Propaganda
política, é um segmento dentro da comunicação voltado
para o ambiente político, mais especificamente no cenário
eleitoral, visando estreitar a relação de expectativa de um
determinado grupo de pessoas em relação às questões que envolvem seu cotidiano
e a materialização da mesma em um candidato,
um governo,
um partido ou um grupo político.
Em síntese, refere-se às técnicas que visam tornar um candidato a cargo público conhecido e aceito no
período eleitoral, através de suas propostas e projetos, usando do estudo de
mercado, utilizado para segmentar grupos sociais, desejos e anseios do
eleitorado, desenvolvendo sintonia entre aquilo que o político propõe fazer e o
que seu público-alvo espera, ou seja, o uso
do Marketing para fins eleitorais. A Propaganda
Política é uma das ferramentas de comunicação utilizadas em uma estratégia de
Marketing Político e/ou Eleitoral. O Nazismo alegou
que foi a propaganda política que facilitou a ocupação estrangeira e a República de Weimar.
fonte Wikipédia
[70]
Após auferir o Black Money, o processo de lavagem de dinheiro tem modus
operandi similar: Colocação, Dissimulação e Integração. Nem sempre essas fases
são claramente identificadas e, conforme o ministro. Luiz Fux, na Ação Penal
470: 1ª Fase: É a colocação de recursos derivados de uma atividade ilegal em
mecanismo de dissimulação de sua origem. Ex.: Empresa recebe pagamento de obra
pública superfaturada. 2ª Fase: Decorrente do encobrimento, circulação ou
transformação, cujo objetivo é tornar mais difícil a detecção da manobra
dissimuladora e o descobrimento de lavagem. Ex.: A Empresa faz um contrato
fictício com o interessado na lavagem de dinheiro. 3ª Fase: Interação dos
recursos a uma economia ondem pareçam legítimos. Ex.: Pagamento por serviços
fictícios prestados.
Gomes, Bruno. A arte da lavagem de dinheiro: Como
criminosos tornam lícito o dinheiro do crime (p. 7). Edição do Kindle.
[71]
Nos anais da história da corrupção no Brasil ficou famosa a frase atribuída a
uma alta autoridade colonial, o coronel de infantaria Luís Vahia Monteiro,
governador do Rio de Janeiro de 1725 a 1732. Em carta ao rei dom João v, teria
dito: “Senhor, nesta terra todos roubam, só eu não roubo”.[2]
Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida do
ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 113).
Globo Livros. Edição do Kindle.
[72]
DESDE QUE O MUNDO é mundo, a política é uma das mais constantes preocupações
dos homens. Longe de ser um problema pontual que ocupa a cabeça das pessoas em
época de eleições, ela coloca em debate permanente a vida em sociedade, a
estrutura do poder e os limites da liberdade individual. Seu desafio é de
estabelecer e fazer cumprir o limite razoável de restrições à liberdade
individual a bem da ordem pública. Política vem de polis – palavra grega para
definir cidade. Viver na polis é viver em uma grande comunidade, o que implica
em deveres e restrições para que todos possam exercer um amplo leque de
direitos.
Alquéres, José Luiz. Três mil anos de política (p.
18). Edições de Janeiro. Edição do Kindle.
[73]
Junto “às categorias básicas da morfologia política” – regime de governo,
formas de Estado, formas de governo e sistemas de governo –, Souza Júnior e
Reverbel postulam a inclusão de uma quinta categoria, a categoria dos sistemas
de Poderes, significando a “forma mais geral de organizar o poder, que conjuga,
em uma unidade, todas as instituições do mando estatal”563. A importância dos
“sistemas de poderes” se revela na procura histórica por desvelar a correta
estruturação das instituições políticas do Estado, de modo a viabilizar o
atingimento dos seus desideratos. Conforme observam Daron Acemoglu e James A.
Robinson, a adequação das instituições políticas é elemento de progresso ou de
fracasso das nações:
Bender, Geomar André. A Divisão do Poder Político: Do
Estado Liberal ao Estado Social (p. 98). Editora Appris. Edição do Kindle.
[74]
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE SITUAÇÃO DE RISCO O século XXI, tempo em que os
discursos sobre direitos humanos, cidadania, justiça social e humanização dos
atendimentos públicos se acentuam, também é marcado pala violência a que são
submetidas as crianças e adolescentes em situação de risco. Tendo em vista a
complexidade e subjetividade que circula o tema, é impossível compreender os
fenômenos que marcam o século XXI sem compreender, por meio de fatos
significantes da história social do Brasil, o cotidiano da criança e do
adolescente em situação de risco, pessoal e social. Inicialmente é importante
destacar que, no século XVIII, o crescente número de crianças “não brancas”
nascidas do estupro de pessoas negras e indígenas, cometido em sua maioria por
pessoas brancas, fez com que a pobreza se acentuasse criando categorias de
identificação. Segundo Scarano (2004, p. 112), “Essas crianças foram chamadas
de cabra, mestiço, mulato, pardo etc., mas ‘gente de cor’ é o nome com que se
viam agrupados
DE ANDRADE, FÁBIO SANTOS. Crianças e adolescentes em
situação de rua no Brasil . Paco e Littera. Edição do Kindle.
[75] O
começo da vida! - Pedro, acorda meu filho! E o menino dormia sem se incomodar
com os chamados de Joana. - Filho, acorda! Ele meio zonzo, com os olhos
embaçados de sono, com seus nove anos, perguntando para quem o chamava: - Que
horas são? - Sete horas. Preciso descer correndo o morro para pegar o ônibus. -
Não dormi quase nada com o barulho dos tiros, misturado com o baile funk. - Eu
também não dormi, mas tenho que trabalhar. Vou deixar seus quatro irmãos com
você. - Eles já acordaram? - Ainda não! Troque as fraldas das gêmeas e dê o
café da manhã para todos. - E temos? - Uma fatia de pão e uma laranja que
consegui no final da feira de ontem. - Meu estomago dói de fome. - Pense em
outra coisa, limpe a casa e a fome passa. - Mas mãe...
MONTE MOURA, EDELCE . SE EU SOBREVIVER (p. 8). Edição
do Kindle.
[76]
pessoas à margem dos benefícios de uma vida em sociedade. Seres humanos que
vagam pelas ruas todos os dias em busca de restos de comida que apodrecem ao ar
livre. Desabrigados que se alimentam das sobras que um garoto de classe média
se recusou a aproveitar porque ele estava demasiadamente entretido com desenhos
animados. Os restos expostos na cesta de lixo metálica localizada do lado de
fora de prédios luxuosos experimentam um tipo de “preparação” que agrava a
humilhação coletiva—a impiedosa Natureza transforma aqueles restos de alimentos
em uma pilha de comida pútrida. Não há recuperação para aqueles tratados como
lixo pela sociedade.
Salles Lisboa de Oliveira, Artur. Batalhas pela
Sobrevivência (p. 5). Edição do Kindle.
[77]
Porém, nada se comparou ao que aconteceria em São Domingos nos anos seguintes.
No primeiro semestre de 1791, milhares de escravos armados de paus, pedras,
facas e lanças começaram a percorrer as fazendas e plantações arregimentando
seguidores para uma rebelião aberta contra os brancos. No caminho, iam pilhando
e destruindo tudo. Atearam fogo nos canaviais, cujas chamas arderam noite
adentro durante vários dias. No primeiro mês da insurreição, mais de mil
brancos foram trucidados. Os demais procuraram abrigos na cidade ou fugiram da
ilha às pressas, deixando todos os seus bens para trás.
Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida
do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 286).
Globo Livros. Edição do Kindle.
[78]
[crime organizado] envolve um grupo de duas ou mais pessoas, cada
uma com uma tarefa específica para desempenhar, e que faz uso de estruturas
ligadas a empresas, bem como da violência ou de outros meios de intimidação, e
exerce influência sobre políticos, a mídia, o governo, as autoridades da
justiça criminal ou sobre ...
O crime organizado
em perspectiva mundial - SciELO
[79]
Em 2000, os brasileiros que se auto-declaravam pardos representavam
38,5% da população; em 2006 passaram a ser 42,6% e em 2009 passaram
a ser 44,2%. E a partir de 2019 passaram a ser 46,8% da população.
Mestiço –
Wikipédia, a enciclopédia livre
[80]
criteria to appreciate character: Deeds. As stated in the biblical poem:
“Indacaberis ex operibus vestris”, you will be judged by your deeds. How many
are there that appear to be men and are only are worth by the reached positions
in the mediocratic herd! Observed from close up, their work examined, they are
less than nothing, negative values. Shadows.
Picone, Jose Ingenieros Translated
by Carlos. The Mediocre Man: El
Hombre Mediocre (p. 150). Independently Published. Edição do Kindle.
[81] A
partir da segunda metade do século XIX deu-se então uma transmutação, fruto,
por igual, do avanço das ciências positivas. O antiquíssimo antijudaísmo de
origem religiosa (judeus odiados por desprezarem ou traírem Cristo) deu lugar
ao moderno antissemitismo (o judeu como uma ameaça à pátria e, simultaneamente,
à raça ariana). Essa alteração radical revelou-se ainda mais mortífera para os
judeus, visto que antes, quando acusados pelos líderes cristãos de serem
portadores de uma crença considerada maligna, ainda podiam escapar com vida por
meio da conversão ao cristianismo (como ocorreu em diversos episódios da
história europeia).
Schilling, Voltaire. Holocausto - Das origens do povo
judeu ao genocídio nazista (pp. 8-9). AGE. Edição do Kindle.
[82] a obra de Nietzsche
sobreviveu muito além da apropriação feita pelo regime nazista. Ainda hoje, é
um dos filósofos mais estudados e fecundos. Por vários momentos, inclusive,
Nietzsche tentou juntar seus amigos e pensadores para que um fosse professor do
outro, em uma espécie de confraria. Contudo, esta ideia
fracassou, e Nietzsche continuou sozinho seus estudos e desenvolvimento de
ideias, ajudado apenas por poucos amigos que liam em voz alta seus textos, que,
nos momentos de crise profunda, ele não conseguia ler. Fonte: Wikipédia
[83]
Paul Marcinkus protagonizou o maior escândalo financeiro da
história do Vaticano: a quebra do Banco Ambrosiano de Milão, ocorrida em agosto de
1982, quando o banco foi declarado insolvente pelo governo italiano, após ter
sido descoberto um "rombo" de cerca de US$ 1,5 bilhão. O Vaticano possuía
16% do capital do Ambrosiano.
As investigações da falência do
banco trouxeram à tona entre outras operações nebulosas, pagamentos obscuros
à loja maçônica P-2 e, aparentemente, desvio de fundos para uso particular.
Foram acusados formalmente Marcinkus e dois administradores do IOR, Luigi
Mennini e Pellegrino Strobel.
O Vaticano deu asilo ao arcebispo
Marcinkus e seus dois colaboradores, para impedir sua prisão.
Dois meses antes da declaração de
quebra do banco, em 16 de junho de 1982, o corpo do presidente do
Ambrosiano, Roberto Calvi, tinha sido
encontrado enforcado sob uma ponte de Londres, no que, aparentemente, foi um
suicídio. Entretanto, em 1998, o corpo foi exumado para perícia e, em 2002,
"uma equipe de médicos forenses encabeçados pelo professor alemão Bernd Brinckman disse que Calvi foi assassinado em um terreno baldio perto
da ponte, onde foi pendurado para simular um suicídio". [3]
O Tribunal Supremo da Itália
defendeu a impossibilidade de processar o arcebispo e os dois funcionários, em
virtude do Pacto Lateranense, que em seu artigo 11 prevê que "os entes
centrais da Igreja Católica estão isentos de qualquer ingerência por parte do
Estado italiano".[4]
O Vaticano
gastou cerca de US$ 100 milhões, em 1983, para ressarcir os clientes do
Ambrosiano, gesto que foi interpretado pela imprensa italiana como uma
confissão de responsabilidade na quebra do banco. Mais tarde, o Vaticano criou
mecanismos de controle para impedir casos como esse.
Marcinkus se
mudou para uma paróquia de Detroit (EUA).
[84] Leis de combate a suborno e corrupção e
regulamentações para as quais oferecemos soluções:
- Combate a Suborno e Corrupção da Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD)
- Lei sobre Práticas de Corrupção no Exterior
(FCPA)
- Lei de Combate ao Suborno do Reino Unido (UK
Bribery Act)
- Lei sobre Escravidão Moderna do Reino Unido
- Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção
(UNCAC)
- Lei Anti Corrupção n 12.846/13
- Resolução 29 COAF/PPE
[85]
O código de
conduta ética nas empresas, é um conjunto de regras que
estabelece valores e orienta as ações de um determinado grupo de colaboradores
e acordo com os princípios da organização. ... O código de
conduta ética nas empresas estabelece padrões de
comportamentos esperados, o que facilita a governança corporativa.
[86]
O filosofar nada mais é do que tentar interpretar a relação existente
entre o "eu", o "outro" e
o "mundo". Formar um castelo de ideias abstratas sem aplicação
prática na vida equivale ao pseudofilosofar. A verdadeira filosofia é uma
expressão e expressividade do problema-solução. Quer dizer, o sujeito, ao
entrar em contato direto com o objeto, deve responder rapidamente à
circunstância, no sentido de tomar uma decisão, isenta de preconceitos, de
dogmas e da influência perniciosa da autoridade.
Gregório, Sérgio Biagi. Filosofia e Filosofar:
Coletânea de Artigos . Edição do Kindle.
[87]
“Não é melhor ser insano do que deixar que matem o artista em você?”, o homem
de rosto esquelético pergunta ao aliado inesperado. “Mas trata-se de uma
escolha entre moderação e sanidade?”, pergunto. “Não podemos ser um pouquinho
insanos, ou de certo modo insanos, sem ser completamente insanos?” No diálogo
Fédon, de Platão, Sócrates diz que uma combinação de sobriedade e loucura
impele a alma a filosofar, e estou me indagando se o mesmo é válido para a
arte. Será que não podemos ajustar a insanidade de uma forma que nos permita
ficar ainda mais em contato com nossa musa e com isso ser ainda
Phillips, Christopher. Sócrates Café (pp. 16-17).
Citadel Grupo Editorial. Edição do Kindle.
[88] Arthur
Schopenhauer (Danzig, 22 de
fevereiro de 1788 — Frankfurt, 21 de
setembro de 1860) foi
um filósofo alemão do século
XIX.[1] Ele
é mais conhecido pela sua obra principal "O Mundo como Vontade e Representação"
(1818), em que ele caracteriza o mundo fenomenal como o produto de uma cega,
insaciável e maligna vontade metafísica. A partir do idealismo transcendental de Immanuel
Kant, Schopenhauer desenvolveu um sistema metafísico ateu e
ético que tem sido descrito como uma manifestação exemplar de pessimismo filosófico.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Schopenhauer
[89]
filosofia
- 1.
FILOSOFIA
amor pela sabedoria, experimentado apenas pelo ser
humano consciente de sua própria ignorância [Segundo autores clássicos, sentido
original do termo, atribuído ao filósofo grego Pitágoras (sVI a.C.).].
- 2.
FILOSOFIA
no platonismo, investigação da dimensão
essencial e ontológica do mundo real, ultrapassando a opinião irrefletida do
senso comum que se mantém cativa da realidade empírica e das aparências
sensíveis.
Definições de Oxford Languages
[90] O
QUE VOCÊ FAZ PARA SER FELIZ? “Todo dia ela faz tudo sempre igual…”, cantava
Chico Buarque de Holanda em Cotidiano. Todo dia acordamos, tomamos café, nos
arrumamos e vamos à luta. Todo dia iniciamos uma jornada e toda noite a
encerramos para retomarmos os trabalhos no dia seguinte. E, como Sísifo25,
recomeçamos, do início, na manhã do novo dia – da capo. Podemos encarar essa
realidade como exaustiva e desgastante, ou como desafiadora e mágica. Se
optarmos pela primeira opção, ficaremos presos eternamente em um dia da
marmota26, mas se optarmos pela segunda, cada dia começará com a promessa de
ser surpreendente – temos aqui a possibilidade de refazermos os trabalhos, de
percorrermos os caminhos já percorridos, para tentarmos fazer cada vez melhor.
E, a cada dia, adquirimos mais conhecimento, chave para o acesso a um conjunto
de forças atávicas que auxiliarão na construção da realidade ao nosso redor, no
nosso crescimento espiritual na ampliação de nossa consciência. Então, porque
mudamos a cada dia, o caminho, apesar de ser o mesmo, já não o é, compreende? É
a eterna busca – dialética – pelo Ponto de Mutação. E aí? Dia da Marmota ou
Moraes, Regina; Valim, Rosa. Filoblogando . Letra
Certa. Edição do Kindle.
[91] O historiador grego Heródoto anotou, em 450 a.C.,
que a Cannabis sativa, planta da maconha, era queimada em saunas para dar
barato em freqüentadores. “O banho de vapor dava um gozo tão intenso que
arrancava gritos de alegria.” No fim do século 19, muitos desses produtos
viraram, em laboratórios, drogas sintetizadas.31 de jan. de 2006
Drogas: 5 mil anos de viagem | Super
- Superinteressante
[92]
MK
Ultra, estilizado MKULTRA, foi um programa de
experiências ilegais em humanos da CIA,
idealizado pelo agente Sidney
Gottlieb com objetivo de controle mental e lavagem cerebral de
indivíduos durante a Guerra Fria,[1] desenvolvendo drogas e
procedimentos a serem usados em interrogatórios e tortura, para
debilitar e forçar confissões por meio de controle
de mente.[2][3][4][5]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_MKULTRA
[93] O papel dos
estimulantes na Blitzkrieg
Segundo alguns
autores, um dos factores do sucesso da blitzkrieg, em particular
durante as invasões da Polónia em 1939 e de França em 1940, foi a utilização
de Pervitin, uma metanfetamina, para melhorar o
desempenho e a capacidade de concentração das tropas.[6][7]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Blitzkrieg#O_papel_dos_estimulantes_na_Blitzkrieg
[94]
O
vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6000
a. C., pensando-se que tenha tido origem nos atuais territórios da Geórgia,[9][10] Turquia[11] ou Irã.[12] Crê-se
que o seu aparecimento na Europa ocorreu
há aproximadamente 6500 anos, nas atuais Bulgária ou Grécia. Era
muito comum na Grécia e Roma antigas.
O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos
antigos. O deus grego Dioniso e o
deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o
vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como
a Eucaristia e o Kidush.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho
[95]
Historicamente,
a cerveja já era conhecida pelos antigos sumérios, egípcios, mesopotâmios e iberos, remontando,
pelo menos, a 6 000 a.C.[8] A agricultura surgiu
na Mesopotâmia em um período entre a revolução do Neolítico e
a Idade dos Metais. A mais
antiga lei que regulamenta a produção e a venda de cerveja é a Estela de Hamurabi, que
data de 1 760 a.C. Nela, se condena à morte quem não respeita os
critérios de produção de cerveja indicados. Incluía várias leis de comercialização,
fabricação e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes
das tabernas.[9] O
Código de Hamurabi também estabelecia uma ração diária de cerveja para o povo
da Babilônia: 2 litros para os trabalhadores, 3 para os funcionários públicos e
5 para os administradores e o sumo sacerdote. O código também impunha punições
severas para os taberneiros que tentassem enganar os seus clientes.[10]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerveja
[96] No Brasil, 428 pessoas
morrem por dia por causa da dependência a nicotina. 56,9 bilhões de reais são
perdidos a cada ano devido a despesas médicas e perda de produtividade, e
156.216 mortes anuais poderiam ser evitadas. O maior peso é dado pelo câncer,
doença cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Das mortes anuais
causadas pelo uso do tabaco: 34.999 mortes correspondem a doenças cardíacas;
31.120 mortes por DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica); 26.651 por outros
cânceres; 23.762 por câncer de pulmão; 17.972 mortes por tabagismo passivo;
10.900 por pneumonia; 10.812 por AVC (acidente vascular cerebral).7
[97]
Falar da dependência é falar do Transtorno Obsessivo Compulsivo – TOC, mas
também significa falar de valores e crenças, falar da vida e da sua afirmação
ou negação, falar do prazer e da dor, falar de sentimentos e emoções, falar da
família e da sociedade, falar sobre as relações afetivas e sobre a auto-estima
da pessoa. Este livro há de propiciar uma visão crítica da problemática das
drogas em nossa sociedade, bem como, uma discussão bem mais ampla sobre o que
seja a vida, o que de fato é viver em oposição a um simulacro de vida
intensa.
Oliveira, Silvério da Costa. Falando sobre drogas .
Edição do Kindle.
[98]
responde a una corriente económica, la economía ecológica, que sostiene que el
ecosistema Tierra es cerrado en materiales y consecuentemente la economía no
puede crecer ilimitadamente. El crecimiento estará, tarde o temprano, frenado
por razones físicas, antes que económicas. En cada rama de la actividad
económica, el ser humano se depara con materiales no renovables, o con la
capacidad de soporte de ciertos ciclos físico-químicos que no puede ignorar. De
allí la necesidad de políticas económicas que orienten hacia la utilización más
eficiente de los recursos[151], la sustitución de los no renovables por
renovables, y la reducción de los contaminantes que alteran los ciclos
biogeoquímicos. Después abordé la temática del consumo sostenible[152].
Castillo Marin, Nazareno. 17 Objetivos para un mundo
mejor: una guía para entender los ODS (Desarrollo sostenible) (Spanish Edition)
(pp. 186-187). Edição do Kindle.
[99]
PREFÁCIO Poucos fenômenos sociais geram mais preocupações entre pais e
professores, custos com justiça e saúde, dificuldades familiares e notícias na
mídia do que o uso de álcool e drogas. Nos últimos anos, tivemos um aumento
significativo e notório no consumo de substâncias psicotrópicas em todo o
mundo, e principalmente em países em desenvolvimento, fato largamente
comprovado por centenas de pesquisas, feitas em dezenas de países, sobre o
assunto. No entanto, a resposta a isso varia muito de país para país. As
políticas públicas e de prevenção são múltiplas, assim como o nível do debate
público. O que está em jogo são as ideias que os profissionais, bem como o
público em geral, têm das causas primeiras do uso de drogas e quais as melhores
respostas
Pinsky, Ilana; Bessa, Marcos Antônio. Adolescência e
drogas . Contexto. Edição do Kindle.
[100]
As drogas fazem parte de todas as culturas, inclusive a nossa, e são
produzidas, disponibilizadas e oferecidas às pessoas cotidianamente. * * Ú A
publicidade das drogas nem sempre é evidente, mas elas estão presentes em todos
os meios de comunicação, das mais diversas formas, e agora também na internet.
* * Ú As pessoas experimentam drogas em busca de alguma forma de prazer, mesmo
que seja o alívio de algum tipo de mal-estar. * * Ú O consumo de drogas, assim
como a alimentação, o sexo, as compras e tantos outros comportamentos humanos,
caracteriza-se por um embate entre desejo e controle, que pode aparecer como
embate entre satisfação e abstinência. * * Ú Não é culpa das famílias se um de
seus membros usa qualquer uma das drogas disponíveis na sociedade. * * Ú
Responsabilidade no sentido de comprometimento e acompanhamento da relação que
um familiar estabelece com alguma droga, sim, isso todos temos, não apenas nas
famílias, mas também nos grupos de amigos, no trabalho, na escola e em outros
meios.
Horta, Rogério Lessa; Rodrigues, Viviane Samoel; Lodi,
Daiane; Ribeiro, Ana Maria; Wolff, Ângela; Kichler, Giselda. Drogas &
Internet (e agora.com) (pp. 63-64). EDITORA SINODAL. Edição do Kindle.
[101]
Considere que com suas atitudes e atos pode estar contribuindo à formação da
decisão de seus
filhos de tomar, ou não, álcool e outras drogas.
Isto não significa que, se você costuma beber um pouco
de vinho nas refeições, ou a tomar oca-
sionalmente uma cerveja, precisa deixar de fazê-lo.
Os filhos podem
entender e aceitar que haja diferenças entre o que podem fazer os adultos,
legal e responsavelmente, e o que se torna apropriado
e legal para eles, sempre muito cuidado,
para não ter que cobrar no futuro uma coisa que você
mesmo não realiza.
ELFERR, ALUNEY. DROGAS E A FAMÍLIA . Edição do Kindle.
[102]
- Levanta, vagabundo! Levanta para não tomar um tiro na testa! Serve o café
direito, seu pilantra! Ele não conseguia se levantar, tremia muito, paralisado
pelo medo. O assaltante então apontou o revólver para a sua testa e disparou um
tiro certeiro. Manoel sentiu um calafrio mortal, seu corpo não parava de tremer
e de suar, logo começou a se estrebuchar no piso do veículo, manchando a roupa,
os bancos e todo o piso com seu sangue vermelho escuro. - Sujou! Vamos escapar! Puxa o carro, puxa o
carro! Vamos sair daqui rápido! – gritava um dos assaltantes, muito nervoso.
Saíram correndo pela porta da frente do veículo, embrenharam-se pelos becos
escuros da Avenida Suburbana e desapareceram. No dia seguinte, a manchete do
jornal da cidade anunciava aos leitores indiferentes: “Assaltante mata
passageiro com um tiro na testa”. E, logo a seguir, em letras menores: “Polícia
não tem pista do assassino e suspeita que o motivo do crime tenha sido acerto
de contas por drogas”. Tudo continuaria
como antes. Nas filas das repartições, preocupados com suas próprias causas, os
fregueses de Manoel nem dariam por sua falta.
E, quanto à Nossa Senhora de Aparecida, já que a fé de Manoel era tanta,
deve tê-lo acolhido em seus braços. Quem há de saber?
Jesus, Valdeck Almeida de. Drogas e Morte na Suburbana
. Unknown. Edição do Kindle.
[103]
Viena,
24 de junho de 2021 — Cerca de 275 milhões de pessoas usaram
drogas no mundo no último ano, enquanto mais de 36 milhões sofreram de
transtornos associados ao uso de drogas, de acordo com o Relatório Mundial
sobre Drogas 2021. O documento foi divulgado hoje (24/6) pelo Escritório das
Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
[104]
Crime e acobertamento “Todos os membros da imprensa têm a obrigação de seguir
os mais altos padrões profissionais.” Código de conduta da Press Complaints
Commission “É impossível se tornar editor do Daily Mirror sem ser um ser humano
minimamente desprezível.” Piers Morgan
Davies, Nick. Vale-tudo da notícia: O escândalo de
grampos, suborno e tráfico de influência que abalou um dos maiores
conglomerados de mídia do mundo . Intrínseca. Edição do Kindle.
[105]
Relaciones tóxicas: Periodismo y nacionalismo “Les diremos, habla Sócrates, que
todos sois humanos pero que Dios os ha otorgado formas diferentes. Algunos de
vosotros tienen capacidad de mando, y en su composición ha puesto oro, [...] a
otros, que deben ser labradores y artesanos, los ha hecho de bronce y de
hierro. [...] Este es el cuento” Platón, República, (s. IV a. C.) “Luego, están
aquellos que no tienen respeto por nada salvo por las palabras con que se
nombra a las cosas y por ellas sienten un respeto desmedido. [...] De igual
forma se comportan frente a los males venideros: como no quieren ser molestados
en su dulce sueño, cierran obstinadamente sus ojos al futuro. Pero como a otros
que mantienen abiertos los ojos no se les impide ver lo que se avecina y
podrían caer en la tentación de decir y llamar por su nombre lo que ven, les
parece que el medio más seguro de preservarse de este peligro consiste en
prohibir a los clarividentes decir y llamar por su nombre lo que ven, como si,
en orden inverso a la realidad, del no decir se siguiese el no ver, y del no
ver el no ser”.
Glez. Cortés, María Teresa . DE ROBESPIERRE A HITLER:
El auge de los movimientos revolucionarios (II) (Spanish Edition) (p. 263).
Edição do Kindle.
[106]
Em primeiro lugar, o conceito de narrativa permite compreender o fundamental,
ou seja, a construção de crenças e juízos políticos em largas parcelas da
população a partir da construção de sentidos estruturados e seriados. O seu
grande mérito é integrar as análises de formação de agenda (quais são as
questões prioritárias e decisivas que devem orientar a percepção e a formação
do juízo do público), de enquadramento dos fatos (o modo como essas agendas avaliadas
como mais relevantes devem ser interpretadas), da parcialidade e do
antipluralismo na formulação da notícia e da opinião (como os principais atores
políticos são identificados e avaliados), os modos de silenciamento (como as
notícias que podem problematizar o sentido da narrativa são neutralizadas ou
marginalizadas) e a censura (o veto a notícias e opiniões que negam
frontalmente o sentido da narrativa). A combinação integrada dessas cinco
ferramentas de análise em um sentido dinâmico através da narrativa desnuda a
trama complexa do Jornal Nacional: o rei da notícia no Brasil está nu!
Carrato, Ângela; Santana, Eliara; Guimarães, Juarez.
Jornal Nacional - Um projeto de poder: A narrativa que legitimou a
desconstrução da democracia brasileira (p. 115). Edição do Kindle.
[107]
É claro que os “mestres do universo” estão muito longe de ser representativos
das populações das potências dominantes. Mesmo nos Estados mais democráticos,
as populações exercem um impacto apenas limitado acerca de diretrizes
políticas. Nos Estados Unidos, pesquisadores renomados forneceram evidências
contundentes de que “elites econômicas e grupos organizados representantes de
interesses comerciais causam substanciais impactos independentes sobre as
políticas governamentais dos EUA, ao passo que cidadãos comuns e grupos de
interesse de massas exercem pouca ou nenhuma influência independente”. Os
resultados de seus estudos, concluem os autores, “propiciam substancial
sustentação a teorias de Dominação da Elite Econômica e Teorias de Pluralismo
Tendencioso, mas não para teorias de Democracia Eleitoral Majoritária ou
Pluralismo Majoritário”.
Chomsky, Noam. Quem Manda no Mundo? (p. 8). Crítica.
Edição do Kindle.
[108]
Se usamos a linguagem, aceitamos o fundamento como fundamento, sem qualquer
razão. Ele, como a nossa forma de vida, é um dado. Quer isso dizer que, se
concebermos a possibilidade de justificá-lo, estaremos admitindo o impossível
fato de nos colocarmos fora da linguagem. Mas as justificativas só podem ser
dadas dentro da linguagem e, uma vez que não se pode sair da linguagem com a
linguagem[211], não se pode pedir razões para ela[212]. Não poder sair da
linguagem significa dizer que ser um ser humano é realizar práticas
linguísticas efetivas dentro da forma de vida que lhe é característica, aquela
compartilhada por todos os utentes da linguagem. Ou seja: é falar e agir assim,
como humanos, e é isso que faz com que a concepção de linguagem existente na
segunda fase do pensamento de Wittgenstein seja qualificada como sendo aquela
concepção nitidamente marcada não só por uma forte perspectiva antropológica,
como também por aspectos eminentemente pragmáticos.
de Júnior, Gerson Francisco Arruda. 10 lições sobre
Wittgenstein . Editora Vozes. Edição do Kindle.
[109] Ciências Exatas são as ciências que têm a Matemática, a Química e
a Física como peças fundamentais dos seus estudos.Além das 3
áreas básicas e todas as suas subdivisões, tais como Física Quântica e
Físico-Química, entre as ciências que também são consideradas exatas temos:
Astronomia, Estatística, Ciência da Computação e Arquitetura. A principal
característica das carreiras e dos profissionais da área de exatas é o Raciocínio
Lógico.As Ciências Exatas estão entre as mais antigas. Desde a antiguidade,
o homem utiliza a Matemática para resolver seus problemas e moldar da melhor
maneira a sociedade.Foram as Ciências Exatas que proporcionaram que os antigos
egípcios construíssem as pirâmides, que os gregos erguessem suas acrópoles e
monumentos e também que o homem realizasse a viagem espacial até a lua no
século 20. https://www.guiadacarreira.com.br/cursos/ciencias-exatas/
[110]
Ciência (do latim scientia,[1] traduzido por
"conhecimento")[2] refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento
baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de
tais pesquisas.[Ref. 1]
Este artigo foca o
sentido mais estrito da palavra. Embora as duas estejam fortemente interconectadas,
a ciência tal como enfatizada neste artigo é muitas vezes referida como ciência
experimental a fim de diferenciá-la da ciência aplicada,
que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas.
A ciência é o
esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona.
Refere-se tanto à (ao):
·
investigação ou estudo racionais do Universo, direcionados à
descoberta de fatos compulsoriamente atreladas e restritas à Realidade Universal.
Tal estudo ou investigação é metódico e compulsoriamente realizado em acordo
com o método científico — um processo de avaliar
o conhecimento empírico —;
·
corpo organizado de conhecimentos adquiridos por tais estudos e pesquisas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
[111] Milenarismo ou milenarianismo (do
latim mīllēnārius "contendo mil"), é a
crença de um grupo ou movimento religioso, social ou político em uma transformação fundamental da sociedade, após a qual
"todas as coisas serão mudadas".[1] O milenarismo existe em várias
culturas e religiões em todo o mundo, com várias interpretações do que
constitui uma transformação.[2]
Os movimentos
milenaristas podem ser seculares (não defendendo
uma religião em particular) ou religiosos por natureza.[3]
[112]
Em novembro de 2006 um novo “Centro para Investigação” teve sua coletiva de
imprensa inaugural em Washington, D.C. Sua meta? “Promover e defender a razão,
a ciência e a liberdade de investigação em todas as áreas do empreendimento
humano”. Isto foi visto como necessário por causa do “ressurgimento de
religiões fundamentalistas em toda a nação, e sua aliança com movimentos
político-ideológicos para bloquear a ciência”. Proeminentes cientistas
assinaram uma declaração lamentando a “persistência de crenças paranormais e
ocultas” e um “recuo ao misticismo”. Sua crítica era que políticas públicas
deveriam ser moldadas por valores seculares e que a ciência e o secularismo são
“inseparavelmente unidos”.[ 466 ] Se assim o são, e se Richard Dawkins (n.
1941) está correto em ver a existência de Deus como uma hipótese “científica”
vulnerável, parece razoável afirmar que o progresso científico tem sido a
principal causa da secularização. Esta alegação, porém, pertence a uma
categoria de propostas “obviamente verdadeiras” que, ao se examinar de perto,
são enormemente falsas.[ 467 ]
Numbers, Ronald L.. Terra Plana, Galileu na prisão e
outros mitos sobre ciência e religião (p. 281). Thomas Nelson Brasil. Edição do
Kindle.
[113]
no seu cerne cinco pressupostos básicos: 1º. A identificação do cristianismo
como a única e verdadeira religião, em oposição a todas as demais, lidas como
falsas e/ou simples expressões do primitivo pensamento mágico; 2º.
Concomitantemente, o processo de laicização da esfera pública, com seu forte
apelo à ciência, encontrava terreno fértil. Vê-se aí, não só pelo seu modelo de
explicação e análise, as teses darwinistas, que se colocavam fortemente em
oposição ao criacionismo bíblico (Scott, 2004: 74,81-82 – ver Quadro II),
ganharem enorme aderência nos ambientes intelectuais e acadêmicos (Scott, 2004:
91); Quadro II. Duas Diferentes Percepções sobre a Formação do Universo.
Criacionistas Evolucionistas Ele se formou repentinamente Ele seria o resultado
de um longo processo Sua origem é recente Sua origem é muito antiga Ele é
imutável Ele é mutável 3º. A superioridade do europeu em face aos demais grupos
humanos. No bojo dessa percepção racista, valores eugênicos eram reforçados, a
fim de se manter a pureza racial europeia. Neste ponto, em particular, Scott
(2004: 93) chama atenção para o fato de o militarismo alemão e teorias de
superioridade racial e eugênica terem sido lidas pelos cristãos americanos
conservadores como estando diretamente relacionados à aceitação da evolução
pelos alemães no final do século XIX. Na realidade, porém, as visões alemãs de
evolução14 eram muito diferentes daquelas de Darwin (ver Quadro III): Quadro
III. Evolução na Visão de Alemães e de Darwin. Alemães Darwin Rejeitavam a
seleção natural como um mecanismo de mudança biológica e social A seleção
natural como um mecanismo de mudança biológica e social Opunham-se à evolução,
por meio da seleção natural, pois ela rompia com a inevitabilidade do triunfo
teutônico Evolução pela seleção natural implode qualquer ideia de triunfo
racial
Chevitarese, André Leonardo ; Cavalcanti, Juliana ;
Dusilek, Sérgio ; Louise de Maria, Tayná. Fundamentalismo Religioso Cristão :
Olhares Transdisciplinares (pp. 21-22). Kliné Editora. Edição do Kindle.
[114]
Conclusão
O que
pode ser aprendido sobre a Inquisição que pode ajudar a impedir que tal evento
ocorra novamente? Certamente, na sociedade moderna, há pouco espaço para tal
organização. No entanto, o velho provérbio de que a história se repete provou
ser bastante verdadeiro. Em sua essência, a Inquisição e o período em que
prosperou foram fundados no medo - medo do desconhecido e medo do que era
diferente. Esse medo foi acelerado em seu caminho destrutivo por grandes
eventos que criaram o ambiente perfeito para um corpo persecutório como a
Inquisição prosperar. A Peste Negra já havia aleijado todos os aspectos da vida
europeia entre as primeiras Inquisições Episcopal e Papal e as que se seguiram.
Conflitos como a Guerra dos Cem Anos entre a Inglaterra e a França colocaram
grande parte da Europa ocidental de joelhos. Enquanto isso, a Reforma
Protestante engolfou toda a Alemanha em uma luta pelo poder entre o Estado e a
Igreja. Embora isso tenha se espalhado para praticamente todos os cantos da
Europa, a Pequena Idade do Gelo condenou as colheitas. Um público infeliz
combinado com monarcas e aristocratas que temem perder seu poder pode resultar
em uma mistura desastrosa. O vizinho se transformaria em vizinho de confiança.
Quando as coisas pioraram, as pessoas procuraram um bode expiatório, alguém
para culpar.
Schwartz, Joan. A Inquisição: Perseguição, Tortura e
Morte (p. 35). Book Brothers. Edição do Kindle.
[115]
ideias nazistas. O grande “calcanhar de Aquiles” de Darwin foi duramente
atacado no início do século XX por defensores da genética como Hugo De Vries
(1848-1935) – uma discussão que é melhor relatada por Meglhioratti, culminando
no desenvolvimento da chamada Teoria Sintética da Evolução entre 1936 e 1950, e
gerando um relativo consenso em relação a alguns elementos do pensamento
darwiniano e os mecanismos genéticos. Talvez o principal consenso estabelecido
é o de que a evolução não tem uma finalidade, mas é um processo, o que implica
que não faz sentido dizer que uma espécie é mais evoluída que outra.
Darwin, Charles . A Origem das Espécies (p. 732).
Textos para Reflexão. Edição do Kindle.
[116]
Esta obra discute perspectivas e traça estratégias que possam subsidiar planos
de contingência de atenção à saúde mental, assim como propostas para
implementação de medidas eficazes e eficientes para minimizar ou mitigar os
efeitos indesejáveis das pandemias, crises e emergências na saúde das pessoas.
É objeto de reflexão, de forma especial, a atenção e os cuidados à saúde mental
em tempos de pandemias, utilizando como ilustração a pandemia da COVID-19 e
seus reflexos na sociedade.
Moraes Cruz, Roberto. ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL NAS
PANDEMIAS: Perspectivas e estratégias (p. 7). AMPLA. Edição do Kindle.
[117]
PROJETO DE DISSERTAÇÃO 1- TÍTULO Espécie humana: uma idiossincrasia perfeita
Transcendendo a genética e o meio: Um tratado sociobiológico para o futuro
"A principal motivação do homem é a busca pelo poder." Esta afirmação
expressa uma das mais importantes proposições de Nietzsche, a Vontade de
Potência. É sobre ela e algumas outras teorias que eu gostaria de argumentar,
propondo uma visão sobre a natureza humana que, embora não tão nova, vem a
reforçar uma série de pensamentos e ir contra tantos outros. O ser humano é
guiado por forças inatas que transcendem o delicado violino da razão humana. E.
O. Wilson define a natureza humana como uma coleção de regras epigenéticas: os
padrões genéticos de desenvolvimento mental. Segundo ele, a arte não seria
parte da nossa natureza, mas sua apreciação sim. Não seria a arte fruto da
necessidade humana de transbordar seu intelecto em meios mais complexos? Ou
seria a arte pré-histórica nada mais do que uma conseqüência da disponibilidade
de ferramentas para desenhar e uma superfície propícia para tal?
A VIOLET DRAGON, Rafael. Espécie humana: uma
idiossincrasia perfeita: Transcendendo a genética e o meio: Um tratado
sociobiológico para o futuro (1) (Locais do Kindle 1-15). Edição do Kindle.
[118]
comandavam a operação. Ocorre que esse movimento tem reflexos muito superiores
aos sofridos pelos cidadãos objeto de perseguição – como se esses já não fossem
graves o suficiente. Causou-se, com essa guerra político-jurídica, o
desequilíbrio entre os Poderes da República e a instabilidade da democracia,
tudo em razão do projeto de poder desenvolvido por agentes públicos que
desvirtuaram seu nobre papel constitucional, valendo-se da manipulação do
Direito Penal e de garantias fundamentais. Evidentemente, isso não teria sido
possível sem a clássica utilização da mídia, com entrevistas, outdoors, power
points e outros tipos de propaganda política para ganhar o apoio popular.
Feitosa, Maria Luiza Alencar Mayer; Cittadino ,
Gisele; Liziero , Leonam . Lawfare : O Calvário da Democracia Brasileira (pp.
12-13). Meraki. Edição do Kindle.
[119]
Em seu livro Do contrato social, no capítulo VI, Rousseau (2000, p. 44) traz
uma ótica explicativa da relevância da ética. Considerando as coisas
humanamente, são vãs entre os homens as leis da justiça por falta de sanção
natural; mas só fazem o bem do mau, e o mau do justo, quando este as observa
com todos e ninguém as guarda com ele; logo são necessárias as convenções e as
leis, para unir os direitos aos deveres e levar a justiça ao seu objeto.
Mello da Silva, Cleverson. ÉTICA NA POLÍTICA : A
Importância da ética na política para uma sociedade saudável (p. 4). Edição do
Kindle.
[120]
Em Defesa da Política “O homem é, por natureza, um animal político.”
Aristóteles (384 - 322 a.C.), filósofo grego “Política é a arte de governar os
povos.” Aristóteles (384 - 322 a.C.), filósofo grego "A guerra nada mais é
que a continuação da política por outros meios." Karl von Clausewitz (1780
- 1831), general prussiano “Política é guerra sem derramamento de sangue
enquanto que guerra é política com derramamento de sangue.” Mao Tsé-Tung (1893
- 1976), líder chinês A política! Aquele assunto que ao lado de futebol e
religião faz parte daquela tríade que não deve ser discutida, ao risco de
acabar com amizades antigas ou causar rupturas sociais. Esta peça de sabedoria
popular está errada, pois política pode e deve ser discutida, e os resultados
podem ser muito bons quando as discussões são realizadas da maneira correta,
como será abordado ao final do livro. Ao contrário de futebol e religião, a
política afeta a todos e determinará o futuro das próximas gerações, para o bem
ou para o mal. A pobreza do debate político só interessa aos políticos
mal-intencionados! Outro pedaço de sabedoria popular afirma que o brasileiro
não
de Mattos, Alessandro Nicoli. O Livro Urgente da
Política Brasileira, 4a Edição: Um guia para entender a política e o Estado no
Brasil (p. 14). Edição do Kindle.
[121]
É certo que a comparação entre Brasil e Itália, países que se situam em
continentes diversos, com dimensões territoriais incomparáveis e histórias e
tradições distintas, pode parecer, à primeira vista, algo a ser evitado. A
Itália está inserida no continente europeu e, por isso e em certa medida,
condicionada pelo entorno de países com tradições e culturas igualmente
milenares. Já o Brasil está integrado à América Latina, com uma realidade muito
mais jovem, numa sociedade muito menos estruturada e com democracias em
constante oscilação. Essas diferenças recomendam muito cuidado na análise
comparativa das duas maiores investigações criminais de delitos do
colarinho-branco já realizadas nos dois países. Ainda mais se for levado em
conta que as operações ocorreram em momentos distintos da história de cada um
deles.
Chemim, Rodrigo. Mãos Limpas e Lava Jato (p. 7).
Citadel Grupo Editorial. Edição do Kindle.
[122]
“Debemos luchar para que la humanidad no quede desmoralizada para siempre por
los terribles acontecimientos del presente, para que la fe en un futuro feliz
de la sociedad, en un futuro de paz y digno del ser humano, no desaparezca de
la tierra” Max Horkheimer, La función social de la filosofía (1940) “Estoy tan
cansado de las polémicas, de los exclusivismos, de los fanatismos. Yo puedo
entrar en tu casa sin tener que vestir un uniforme, sin verme obligado a
recitar un Corán, sin tener que renunciar a nada de mi patria interior. [...]
Si difiero de ti, lejos de perjudicarte te enriquezco” Saint-Éxupery,
Carta a un rehén (1943) “Para que los trabajadores logren realizar su
emancipación, es menester que la clase trabajadora se reencuentre y suprima a
Marx del marxismo y a Bakunin del anarquismo, analizando detenidamente qué cosa
es el Estado y qué cosa el gobierno, qué es la autoridad y qué es la libertad
y, por encima de todo, qué es el hombre” Juan García Oliver, El eco de los
pasos (1978) “El humanismo, aquí, no consiste en absoluto en un culto al
hombre, [...] es una afirmación de la posibilidad del bien: no del triunfo
universal del bien, de la instauración del paraíso en la tierra, sino de un
bien que nos conduce a tomar al hombre, en su identidad concreta e individual,
como fin último de su acción, a quererlo y a amarlo” Tzvetan Todorov,
Memoria del bien, tentación del mal: Indagaciones sobre el siglo XX (2000)
Glez. Cortés, María Teresa . DE ROBESPIERRE A HITLER:
El auge de los movimientos revolucionarios (II) (Spanish Edition) (p. 289).
Edição do Kindle.
[123]
Quando um movimento, internacional em sua organização, universal em seu alcance
ideológico e global em sua aspiração política, toma o poder num único país,
coloca-se obviamente em situação contraditória. O movimento socialista escapou
a essa crise, em primeiro lugar, porque a questão nacional — ou seja, o
problema estratégico suscitado pela revolução — havia sido curiosamente
negligenciado por Marx e Engels e, em segundo lugar, porque só teve de encarar
o problema de governar depois que a Primeira Grande Guerra retirou da Segunda
Internacional a autoridade sobre os membros nacionais, que em toda parte haviam
aceito como fato inalterável a prioridade dos sentimentos nacionais em relação
à solidariedade internacional. Em outras palavras, quando chegou o momento da
tomada do poder em seus respectivos países, os movimentos socialistas já eram
partidos nacionais.
Arendt, Hannah. Origens do totalitarismo (p. 499).
Companhia de Bolso. Edição do Kindle.
[124] As liberdades políticas andam de mãos dadas
com a democracia: um Estado só pode ser
considerado democrático se garante liberdades políticas aos seus cidadãos.
Trazemos a definição de liberdades políticas segundo Amartya Sen – escritor de
livros como “Desenvolvimento como Liberdade”, prêmio Nobel de Economia e um dos
criadores do IDH.
Para o autor, as liberdades
políticas
“Consistem nas oportunidades que
as pessoas têm para determinar quem deve governar e com base
em que princípios, além de incluírem a possibilidade de fiscalizar e criticar as autoridades, de ter liberdade de expressão
política e uma imprensa sem censura.”
https://www.politize.com.br/liberdade-politica-temos-autonomia-para-agir/
[125]
Gilberto Dimenstein – Gostaria de iniciar este bate-papo com a premissa de
senso comum que diz que todo político mente. Mas um político que fala a verdade
numa campanha consegue se eleger? Ou seja, a ética da política é diferente da
ética do cidadão? Luiz Felipe Pondé – No sentido da mentira não é tão
diferente assim. E lhe dou essa resposta entendendo ética como hábitos e
costumes, isto é, o modo como as pessoas se comportam na realidade, ao longo do
tempo, e repetem comportamentos que têm como resultado algo que dá certo.
Assim, mentir no dia a dia funciona em alguma medida. Por isso, não acho que só
os políticos possuem um limite em dizer a verdade; o restante das pessoas também
o tem. A ideia de que elas digam a verdade sempre é de uma ilusão atroz; às
vezes, é até falta de educação falar a verdade o tempo todo. Dimenstein –
Você está dizendo que a mentira é uma condição humana e necessária?
Cortella, Mario Sergio; Dimenstein, Gilberto; Karnal,
Leandro; Pondé, Luiz Felipe. Verdades e mentiras (Papirus Editora) (p. 4).
Papirus Editora. Edição do Kindle.
[126]
que não dizer prazer? – profissional. Enquanto concluía esses apontamentos,
seguia meu rumo como articulista, refletindo sobre o impeachment da presidente
Dilma Rousseff, observando o movimento das ruas, anotando o papel dos
smartphones no aumento da informação política no Brasil, prenunciando os tempos
sombrios que nos aguardavam. O livro que você tem em mãos é a combinação do meu
caderno de anotações com uma seleção de artigos que buscam retratar os
principais acontecimentos do país em 2016. Não me lembro, ao longo de todo o
processo descrito, de nenhum ano tão intenso como o de 2016. A decomposição do
sistema político, posta a nu pelas investigações da Lava Jato, gerou um
vendaval de surpresas. A Operação Lava Jato está presente nos meus escritos de
uma forma parecida com que a tratei no prefácio do livro do jornalista Vladimir
Netto, procurando cobrir seus grandes marcos. Numa época de informação
instantânea, com notícias de impacto se sucedendo, um livro desse gênero é
sempre uma temeridade. Ele precisa terminar e as coisas continuam acontecendo.
Quero dizer: o processo de transição está apenas no começo e promete solavancos
e sobressaltos. Graças ao impeachment, os aliados da esquerda, cuja experiência
fracassou, têm de tocar o barco na tempestade. O núcleo dessa tormenta é o
desastre econômico que demanda um programa de austeridade num país com 12
milhões de desempregados. Tocar o barco significa também enfrentar os fortes
ventos de Curitiba, da Operação Lava Jato. O comandante terá de jogar corpos ao
mar e não se sabe ainda hoje se, em algum momento, terá ele mesmo de se jogar
na água. Mesmo sem ter ainda o quadro nítido de um futuro em que a política
renovada salte o abismo que a separa da sociedade e que o crescimento econômico
reintegre os milhões de desempregados, é nele que deposito minhas
esperanças de aprendiz.
Gabeira, Fernando. Democracia tropical (pp. 11-12).
Sextante. Edição do Kindle.
[127]
vizinha. Meu principal temor é ver os fatores que fragmentam as sociedades
humanas ganharem a dianteira sobre os que servem para cimentá-la. Evoquei, nas
primeiras páginas deste livro, o paradoxo perturbador de um mundo que não cessa
de progredir nas ciências, na inovação tecnológica, no desenvolvimento
econômico, mas que, em outros campos essenciais – especialmente em tudo o que
se refere às relações entre as diferentes comunidades humanas –, empaca ou
parece regredir. Vemo-nos bem no centro desse paradoxo ao examinarmos os
efeitos causados nas últimas décadas pelas doutrinas econômicas, sociais e
políticas fundamentadas na “mão invisível”. Por um lado, elas liberaram as
energias, estimularam as trocas e aceleraram a inovação. Ao mesmo tempo, seu
menosprezo pelo papel regulador dos poderes públicos e sua glorificação do
enriquecimento excessivo minaram a própria ideia do interesse geral, e
fragilizaram os elos entre cidadãos. Essa outra face da moeda me parece
incontestável e de pesadas consequências, mesmo sendo difícil de delimitar.
Como calcular, num país, a perda do senso cívico? Como mensurar o afrouxamento
ou o estreitamento das relações entre os diversos estratos de uma população?
Como provar que existe uma ligação entre a desconfiança contra as autoridades
públicas e o crescimento do comunitarismo, da violência ou da corrupção?
Estamos, aqui, no terreno do intangível e do incalculável. De nada serviria
reunir números e fatos.
Maalouf, Amin. O naufrágio das civilizações (pp.
177-178). Vestígio Editora. Edição do Kindle.
[128]
O I Seminário Virtual DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS EM TEMPOS DE CORONAVIRUS
foi realizado em 1o de abril de 2020, poucas semanas após a Organização Mundial
de Saúde - OMS haver declarado situação de pandemia, em 11/03/2020, e o Brasil
haver ingressado em estado de emergência de saúde pública, referido na Lei
13.979, de 6 de fevereiro de 2020, com o início de medidas forçadas de
isolamento social. O Instituto dos Advogados da Bahia, a Academia de Letras
Jurídicas da Bahia e o Instituto de Direito Constitucional da Bahia, com o
apoio do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFBA, perceberam a necessidade
premente de proporcionar um ambiente de debates e reflexões jurídicas sobre a
pandemia, na medida em que diversas relações intergovernamentais, entre o Poder
Público e particulares, e mesmo entre particulares, passaram a ser intensamente
Casali Bahia, Saulo José; Sant’Ana Pedra, Adriano;
Schramm de Rocha, Ailton; Batista Neves, André Luiz; Behrmann Rátis Martins, Carlos
Eduardo; Moreira Moraes Gurgel, Christianne; Periandro de Almeida Hirsch,
Fábio; Dias Marques da Cruz, Gabriel; Barreiros Neto, Jaime; Suzart Lopes da
Silva et al, Joseane. Direitos e Deveres Fundamentais em Tempos de Coronavirus
(p. 11). Saulo José Casali Bahia / Editora IASP. Edição do Kindle.
[129]
Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicas que devem gozar todos
os seres humanos, pressupondo o acesso às condições elementares para o gozo de
uma vida digna, além de garantir a liberdade de pensamento e de expressão e a
igualdade perante a lei. São direitos humanos básicos: direito à vida, à
liberdade de expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e
ao trabalho. Por meio disso, os direitos humanos são todas as garantias de nascença
e liberdades básicas que envolvem a vida humana. Pela dignidade e pela garantia
de uma vida sem que exista qualquer discriminação. Esta última, abrangendo:
racismo (preconceito por cor); intolerância religiosa; xenofobia (preconceito
por nacionalidade); homofobia (gênero e orientação sexual); opção política.
Núñez Novo, Benigno ; Carvalho dos Santos, Bruno. O
que são os direitos humanos?: Direitos humanos (pp. 3-4). Edição do Kindle.
[130]
João José Reis (2005, p. 25) afirma que pouco se sabe sobre a história das
religiões afro-brasileiras no século 19. Informações sobre os adeptos dessas
religiões aparecem frequentemente em dois tipos de fontes: os registros
policiais e as notícias de jornal. É sabido que na segunda metade do século 19
a escravidão e o racismo científico resultaram na perseguição ao candomblé e na
punição de seus seguidores. Com o fim da escravidão, o “baixo espiritismo”,
designação por meio da qual candomblé e umbanda foram desqualificados e
rebaixados de forma sistemática nos planos moral e religioso, foi mantido sob
forte repressão institucional até a década de 1940. Sobre isso Mariano (2001,
p. 127) afirma: “Nesse período, preponderaram contra eles acusações de prática
ilegal da medicina, curandeirismo e magia negra expressas, documentalmente, em
discursos da imprensa, da polícia, da justiça, muitos deles oriundos,
inclusive, da pena de diversos intelectuais.”
Nogueira, Sidnei. Intolerância Religiosa (Feminismos
Plurais) . Editora Jandaíra. Edição do Kindle.
[131]
Os cativos eram transferidos para bordo nus, acorrentados e vigiados de perto
por sentinelas armados. Um padre os aspergia de forma displicente com água
benta enquanto pronunciava algumas palavras ininteligíveis para eles. Era um
ritual de batismo coletivo, no qual recebiam uma nova identidade. A partir dali
seriam chamados de José, João, Sebastião, Maria, Catarina, Brígida, Rosa, entre
outros nomes, todos cristãos e europeus. Assim, renomeados e batizados, os
“gentios” deixavam para trás a “barbárie” e a “selvageria”, segundo as expressões
usadas na época pelos portugueses para descrever os costumes na África, e
adentravam em um novo e desconhecido mundo.
Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida
do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 123).
Globo Livros. Edição do Kindle.
[132]
Este livro explicou porque as pessoas estão divididas na política e na
religião. A resposta não é, como diriam os maniqueístas, porque algumas pessoas
são más e outras são boas. Em vez disso, a explicação é que nossas mentes se
desenvolveram para que fôssemos moralmente grupais. Somos criaturas
profundamente intuitivas cujas sensações guiam nosso raciocínio estratégico.
Isso torna difícil – mas não impossível – fazer a conexão com quem vive sob
outras matrizes morais, geralmente construídas a partir de diferentes
configurações das fundações morais disponíveis. Portanto, da próxima vez que
você estiver ao lado de alguém com outra matriz, dê uma chance. Não pule na
garganta. Não fale sobre moralidade antes de ter encontrado alguns pontos em
comum ou de algum outro modo estabelecer um pouco de confiança. E quando o
assunto chegar às questões morais, comece pelo elogio e tente mostrar um
interesse sincero. Isto é, estamos todos presos aqui por um tempo. Vamos tentar
fazer isso funcionar.
Haidt, Jonathan. A MENTE MORALISTA E AS ORIGENS DA
POLARIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA (p. 375). Edição do Kindle.
[133]
Aparentemente, as pessoas buscam nas crenças religiosas e nos
livros sagrados maneiras de justificar, posteriormente, as suas condutas, mas
estas condutas são influenciadas por fatores sociais e cognitivos que, muitas
vezes, passam despercebidos pelas nossas consciências. A religião, assim como
outros tipos de grupos sociais, pode ter influências na moralidade, mas uma das
suas características mais centrais e popularmente enfatizadas – as crenças
religiosas em si – não parece ter tanta influencia na moralidade das pessoas.
https://www.blogs.unicamp.br/socialmente/2012/02/24/o-que-religiao-tem-a-ver-com-moralidade/
[134]
27E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e
morreu. 28E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho,
de Almeida, João Ferreira. Bíblia Sagrada (p. 11).
Edição do Kindle.
[135]
A VIDA SAO DOIS DIAS Dez segredos que o ajudarão a viver melhor e a prevenir a
depressão Aproveite a vida e aprenda a ser feliz. Introdução Acordar todos os dias de manha e pensar que a
vida não faz sentido é o pensamento de milhares de pessoas neste mundo, há
aqueles dias péssimos em que acordamos e nem nos apetece sair da cama,
começamos logo a imaginar como vai ser o nosso dia e não nos agrada nada.
Muitas vezes estamos em baixo e por muitos amigos que tenhamos e muito
familiares que nos queiram apoiar, nós nos sentimos sempre sozinhos, andamos
sempre a chorar sem motivos e a querer ficar por ai num canto isolados. Estes
são alguns dos sintomas da depressão, que é uma doença que afecta 20% da população
portuguesa, e principalmente as mulheres, mas infelizmente muitos nem sabem bem
identificar os sintomas e por isso vão ao médico já quando a doença está num
estado muito avançado. Uma depressão que anda muito tempo sem ser curada traz
mazelas muito grandes para o resto das nossas vidas e o pior é que a maior
parte nem se dá de conta que a tem.
Cardoso, M.B.. Aprenda a ser feliz . Unknown. Edição
do Kindle.
[136]
a importância da IE na qualidade dos relacionamentos de forma assertiva e
positiva com as pessoas, na capacidade de manter-se motivado mesmo nas
adversidades e manter-se persistente na busca dos objetivos. Isso é fruto da
maneira como as pessoas lidam com suas emoções e com as emoções daqueles que
estão ao seu redor. Nas últimas décadas, a definição do que significa ser
inteligente vem sendo repensada. Segundo os pressupostos teóricos que serão
abordados no capítulo dois, o desempenho humano (pessoal e profissional) é
determinado não apenas pelo QI, mas principalmente pela IE. A IE não é
genética, mas consiste em habilidades que podem ser aprendidas no decorrer da
vida, através de treino e esforço. Mas faz-se necessário que se identifique
exatamente o que se pretende alcançar, ou seja, qual habilidade da competência
emocional requer treinamento e desenvolvimento. Propõe-se então a utilização de
um modelo, o qual será útil na identificação dessas habilidades que se deseja
treinar/desenvolver, para se obter um melhor desempenho de vida, tanto pessoal,
quanto profissional.
LAMEIRA, PAULO. O Papel da Inteligência Emocional na
Liderança: A Competência Emocional do Líder como Diferencial de Sucesso .
Edição do Kindle.
[137]
A TAC propõe uma construção da identidade ampliada. Além dos critérios morais,
temos a felicidade e o bem viver. Apresenta um mundo diferente daquele pensado
por Kant, rígido, formal e categórico. O sucesso de uma vida não se avalia,
somente, por medidas de correções normativas. A passagem do sagrado para a
comunicação contempla o indivíduo e a vida em sociedade, onde há a conexão das
três esferas do Mundo da Vida: mundo social, mundo objetivo e mundo subjetivo.
Estes mundos irão constituir a individualidade, a solidariedade e as interações
dos sujeitos. Na segunda síntese da TAC, denominada “Segunda consideração
intermediária: mundo da vida e sistema”, propõem-se a passagem do paradigma do
agir teleológico para o agir comunicativo. Esta mudança de paradigma nos
interstícios da teoria da ação resulta de um aprofundamento da razão
instrumental e a relação, que será esclarecida no próximo capítulo, entre a
teoria dos sistemas e a teoria da ação. Habermas propõe essa relação por
entender que houve um colapso na dialética idealista. Parte do que será
desenvolvido na segunda consideração intermediária é aprofundar a problemática
da reificação. Para Habermas, essa categoria se configura como uma recepção
marxista da tese weberiana sobre a racionalidade.
Bettine, Marco. A Teoria do Agir Comunicativo de
Jürgen Habermas: bases conceituais (pp. 87-88). Edição do Kindle.
[138]
A infância é uma fase muito delicada e preciosa. Época de formação, crescimento
e desenvolvimento psíquico, entre outros, em que todas as experiências
vivenciadas têm potencialidade para deixar marcas perpétuas, de forma positiva
ou negativa. Em fase de descoberta, exploração e entendimento do mundo, a
criança precisa sempre se sentir amparada pelas pessoas que as cercam, sendo os
pais, ou as pessoas que exercem a maternagem, de extrema importância e
influência em todos os momentos da infância e adolescência. É certo que, após o
nascimento, a criação de um vínculo forte e verdadeiro entre a mãe e o bebê é
tão necessário quanto fundamental para o desenvolvimento psíquico saudável da
criança. No entanto, essa relação fusionada, ao contrário do que possa parecer,
não acontece de modo automático, dependendo, portanto, de uma construção entre
ambos. Ser pai ou mãe, simplesmente, não é condição intrínseca para o
surgimento, desenvolvimento e manutenção do amor incondicional. É preciso que
cada pai e cada mãe, biológicos ou não, verdadeiramente passem a adotar seu
filho de corpo e alma, para permitirem o desenvolvimento das relações amorosas
entre eles no pequeno núcleo familiar. Por outro lado, a simples existência do
amor dos pais não se mostra suficiente para uma criança se sentir confiante e amparada
por esse afeto. Um desenvolvimento saudável pressupõe a crença real da criança
nesse amor, considerando a realidade psíquica de cada ser. Portanto, não basta
amar a criança: é preciso que ela também se sinta genuinamente amada e
amparada. O tema trazido neste precioso livro por Giorgia
Matos, Giorgia. Carência Afetiva Infantil: A síndrome
do abandono vivida por crianças e adolescentes e as consequências para a vida
adulta . Fontenele Publicações. Edição do Kindle.
[139]
Quando pensamos que amadurecer é um processo linear é porque partimos da ideia
de que a personalidade é uma dimensão sólida e passiva, como um castelo no qual
só acrescentamos andares. Porém, se pensar que a personalidade é um conjunto de
identidades mutáveis para lidar com o mundo, você verá que o amadurecimento
acontece em ciclos de idas e vindas, de transpor e incluir camadas anteriores.
Fica bem fácil entender isso na adolescência, quando tudo aquilo que aprendemos
na infância é questionado, rechaçado e até hostilizado, e anos depois acabamos
reincorporando o que foi rejeitado.
Mattos, Frederico. Maturidade emocional (pp. 184-185).
Paidós. Edição do Kindle.
[140]
Arranje um hobbie Ter um hobbie
significa ter um passatempo que realmente gosta e que nos dê prazer a realizar.
Estas actividades ajudam a desligar-se um pouco do
quotidiano e da vida adulta, diga-mos assim, e para além disso nos ajuda a
preparar e a renovar energias para enfrentar as nossas obrigações diárias.
Comece por escolher uma actividade que lhe proporcione
relaxamento e alegria, basta umas horas por semana para que fique muito mais
bem-disposto, e muito importante, deve-se ocupar os tempos livres com algo que
se goste.
Ter um hobbie exige alguma dedicação, por isso talvez
não seja bom ter muitos para não causar frustração. Escolha uma ocupação que
lhe agrade ou que há muito tempo gostaria de fazer, pois agora é a altura certa
para começar. A seguir faça uma pesquisa na Net ou fale com alguém que conheça
e que esteja dentro do assunto.
Pode ser um desporto, um jogo, artesanato, jardinagem,
fotografia, pintura, culinária, arranjos florais, costura ou até tocar um
instrumento. Pode-se fazer colecções por exemplo de insectos, miniaturas,
selos, moedas, caricas, etc.
Plantar sementes, tratar das flores ou fazer alguns
trabalhos artesanais também são muito gratificantes e os resultados são
magníficos.
Ou então, faça uma sessão cinema
Cardoso, M.B.. Aprenda a ser feliz . Unknown. Edição
do Kindle.
[141]
desapareceriam na poeira da história. Infelizmente os que assim pensavam
estavam enganados. O declínio do espírito religioso, constante ao longo do
século XIX e do XX, foi preenchido por uma nova e perigosa ideologia resultante
do encontro do Nacionalismo com o Racismo do homem branco europeu. A partir da
segunda metade do século XIX deu-se então uma transmutação, fruto, por igual,
do avanço das ciências positivas. O antiquíssimo antijudaísmo de origem
religiosa (judeus odiados por desprezarem ou traírem Cristo) deu lugar ao
moderno antissemitismo (o judeu como uma ameaça à pátria e, simultaneamente, à
raça ariana).
Schilling, Voltaire. Holocausto - Das origens do povo
judeu ao genocídio nazista (p. 8). AGE. Edição do Kindle.
[142]
Estados Unidos, em 1776, e a Revolução Francesa, de 1789. Ao se separar da
monarquista e conservadora Inglaterra, os americanos criaram a primeira
democracia republicana da história moderna. Redigida pelo advogado, fazendeiro
e futuro presidente Thomas Jefferson, a Declaração de Independência Americana
anunciava que “todos os homens nascem iguais” e com alguns direitos
inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade.
Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida
do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 296).
Globo Livros. Edição do Kindle.
[143]
físicas às emocionais e espirituais. Para Maslow, primeiramente as necessidades
fisiológicas (ar, água, alimentos), precisam ser saciadas para então se
procurar suprir outras primordialidades. Se o ambiente for hostil, então é a
vez das necessidades de segurança e abrigo, que, se atendidas, proporcionam
espaço para as necessidades de autoestima, do gregarismo do ego (amor,
atenção). Se uma dessas necessidades não está repleta, há incongruência. Quando
todas estiverem de acordo, abre-se espaço para a autorrealização, a necessidade
de crescimento pessoal e exploração do intelectual da mente, da criatividade,
da inovação, do legado. Nas palavras de Maslow: “[...] à medida que os aspectos
básicos que formam a qualidade de vida são preenchidos, podem deslocar seu
desejo para aspirações cada vez mais elevadas”. O engenheiro e professor
americano Paul Saffo (1954) afirma: “Existe uma hierarquia dos desejos do
consumidor que está se alterando e não será surpresa se as pessoas realizarem
uma remixagem de suas ambições”. Ou seja, transmutando dos conteúdos práticos e
funcionais para o bem-estar, a satisfação pessoal e espiritual.
RUI FAVA. EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI: a era do
indivíduo digital . Saraiva Educação. Edição do Kindle.
[144]
funcionários públicos, brotou uma classe média. Poucas semanas antes, estávamos
a milímetros da morte. Agora já eram as vésperas de 1919. Quem sobreviveu não
perderia por nada aquele Carnaval. “Quem não morreu na Espanhola/ quem dela
pôde escapar/ não dê mais tratos à bola/ toca a rir, toca a brincar./ Vai o prazer
aos confins/ remexe-se a terra inteira/ ao som vivaz dos clarins/ ao ronco do
Zé Pereira./ Há alegrias à ufa/ e em se tocando a brincar/ nem este calor de
estufa/ nos chega a preocupar./ Tenho por cetro um chocalho/ por trono um bombo
de rufo/ o Deus Momo, louco e bufo/ vai começar a reinar.” Esses versos,
assinados por Pierrot (com toda a certeza, o poeta Bastos Tigre), no Correio da
Manhã de 20 de janeiro já refletiam o clima das ruas. O Carnaval de 1919 seria
o da revanche — a grande desforra contra a peste que quase dizimara a cidade.
Castro, Ruy. O carnaval da guerra e da gripe (p. 15).
Companhia das Letras. Edição do Kindle.
[145]
Haverá uma experiência mais desejável que a alegria? Todos nós a queremos
obstinadamente porque já a vivenciamos, mesmo que de maneira fugaz. O amante na
presença do ser amado, o jogador no momento da vitória, o artista diante da sua
criação ou o pesquisador no instante de uma descoberta sentem uma emoção mais
profunda que o prazer, mais concreta que a felicidade, uma emoção que toma todo
o ser e se torna, com suas mil facetas, seu desejo supremo. A alegria traz em
si um poder que nos impulsiona, nos invade, nos faz experimentar a plenitude. A
alegria é uma afirmação da vida. Manifestação da nossa potência vital, ela é o
meio que temos de apalpar a força de existir, de saboreá-la. Nada nos torna
mais vivos que a experiência da alegria. Mas podemos fazê-la emergir? Domá-la?
Cultivá-la? Será que podemos formular hoje uma sabedoria fundamentada no poder
da alegria? Para empreender esta pesquisa,
Lenoir, Frédéric. O poder da alegria (p. 6). Objetiva.
Edição do Kindle.
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