segunda-feira, 26 de maio de 2025

 

Mentiras caridosas e saudáveis ou necessárias

 

Mentir é algo tão comum que faz parte da etiqueta, do relacionamento humano. dizer que uma pessoa está linda, principalmente se for feminina, é rotina e satisfaz que recebe esse elogio. O que é ruim é talvez ser o contrário.

Faz parte de nosso padrão brasileiro, ou melhor, em algumas regiões bem definidas, ser cortês, querer agradar. Isso é bom?

Processos de correção estética criam tremendas camuflagens, e quando a máscara cai?

Em qualquer diálogo não profissional parece até que dizer mentiras é correto, ainda que muitas são mais complicadas que a verdade[1]. É importante a avaliação de especialistas, a pessoa mitômana poderá se prejudicar de inúmeras maneiras (Mitomania: saiba o que é a doença da mentira patológica, 2016).

Na educação de crianças e jovens, que impacto poderá acontecer na cabeça desses seres humanos a valorização da mentira[2]?

O que profissionais da saúde devem dizer a seus pacientes?

A pandemia deve estar sendo um tremendo desafio para os relações públicas, médicos, enfermeiras etc. nos contatos com os familiares das pessoas em tratamento.

A mentira é estratégia dominante entres políticos e seus partidos. O resultado disso é a tremenda insegurança democrática. Campanhas eleitorais caríssimas sustentam marketeiros e a própria mídia. Aliás a mídia comercial gosta de embaralhar a verdade com a ilusões, dá dinheiro. Liberdade de Imprensa não deve ser confundida com o direito de engajamentos comerciais inescrupulosos.

O” ser Humano é demasiadamente humano”[3] (Friedrich Nietzsche, s.d.), ou seja, imperfeito, comumente fraco, incoerente.

Se a mentira é estratégia política[4] isso acontece porque ela é necessária, eficaz essencial a quem não deseja perder eleições, principalmente se ela for majoritária.

A verdade será maior e melhor se evoluirmos para uma sociedade mais justa e sem miséria moral, material, social.

Com certeza a sociedade perfeita é uma utopia mas a evolução da dignidade humana é possível e desejável para as pessoas de boa vontade, amor à Humanidade e respeito no convívio pessoal e geral.

 



[1] Quem nunca contou uma mentirinha que atire a primeira pedra. Seja aquele elogio não tão sincero, ou esquecer a data do aniversário de casamento e dizer que, na verdade, não tinha esquecido, mas estava preparando uma surpresa. Mentir uma vez ou outra faz parte do comportamento humano, é normal e todos nós fazemos, em maior ou menor grau.  O problema surge quando a pessoa mente com frequência e entra num ciclo em que as falsas histórias acabam se tornando um estilo de vida. Mentir compulsivamente é uma doença conhecida como mitomania.

“A mitomania, também conhecida como mentira patológica e pseudologia fantástica, é a tendência duradoura e incontrolável para a mentira”, explica o psiquiatra e Coordenador da Equipe de Transtornos Psicóticos do AME Psiquiatria, Deyvis Rocha. O mitômano é aquela pessoa que mente compulsivamente, sejam pequenas mentiras “inofensivas” até histórias mirabolantes extremamente detalhadas.

https://www.spdm.org.br/saude/noticias/item/2379-mitomania-saiba-o-que-e-a-doenca-da-mentira-patologica

[2] 2003). A mesma autora afirma que a mentira, em algumas ocasiões, se torna um pedido de ajuda na qual o jovem não possui uma capacidade cognitiva para descrever o que se passa com ele, seja angústia ou qualquer outro sentimento. Dessa forma, ele é visto como um mentiroso por não saber se expressar. A criança mente também como uma forma de reprodução daquilo que os adultos fazem com ela, pois os adultos sabem o motivo pelo qual realizam um tipo de atividade ou falam sobre alguma coisa. A ingenuidade da criança não permite que ela saiba que a mentira não é verdade, porque é a forma que ela encontra de se expressar, mesmo que não seja um fato o que foi dito. Desse modo, a mentira da criança é diferente da mentira do adulto em termos de consciência e expressividade (MAIA, 2003).

 

Saraiva Flores, Ramom. A mentira na formação da personalidade infantil (pp. 7-8). Edição do Kindle.

[3] Como? Tudo somente — humano, demasiado humano?

 

Nietzsche, Friedrich. Humano, demasiado humano (p. 3). Companhia das Letras. Edição do Kindle.

[4] tornou fato corriqueiro descobrir “mais um caso de corrupção” na saúde, na educação, na segurança pública, entre outros. Mais corriqueiro do que um caso de corrupção, é a ordinária percepção de que são os políticos, os “Representantes do Povo”, que estão por trás das mazelas sociais da sociedade.   Deve-se ter em vista que a falta de ética não atinge somente as grandes esferas sociais, mas também as menores. É intrínseco entender que a corrupção atinge a todos, sem nenhuma distinção entre ricos ou pobres, tornando esse problema de todos. A cultura da corrupção está tão enraizada na sociedade que se perde a noção de onde começa e onde termina.  Este motivo demonstra a necessidade da investigação sobre o assunto, buscando a compreensão dos modos pelos quais a prática da ética ajudaria a sociedade a se tornar saudável.

 

Mello da Silva, Cleverson. ÉTICA NA POLÍTICA : A Importância da ética na política para uma sociedade saudável (pp. 2-3). Edição do Kindle.le.

 

Índice

 

Sumário

O Comportamento Humano. 1

O comportamento do corruptor 7

Caráter 11

As mulheres. 13

A violência. 18

As crianças, a falta de escolas, nosso atraso. 22

Esperteza ou falha de caráter 26

Roupas, moda, uniformes, vestimentas especiais e. 28

Ética e os tronos, troninhos e cadeiras. 30

Casar-se, ter filhos, a responsabilidade dos pais. 33

Preconceitos e a comunidade LGBTM+. 37

A violência contra as mulheres e o machismo. 42

Inteligência emocional e as exigências sociais. 48

Um pouco de humor em minha vida profissional – gafes e sufocos. 51

É fácil saber se alguém mente. 54

Filosofia política. 56

Tempos modernos. 61

Afinal, o que é política. 63

Insensibilidade social 67

A mediocridade e a falta de inteligência. 72

Códigos de Ética. 75

Aprender a filosofar 78

As drogas. 80

Educação. 85

Mídia. 86

Boechat 91

O TEMPO.. 92

A vida real é competitiva, e isso é essencial ao sucesso. 94

Ética – a opção metafísica e a pragmática. 96

Ciências Exatas e Fundamentalismo Religioso. 101

Ética instintiva e a violência. 104

Direitos e Deveres Humanos. 109

Sou moralista de acordo com minhas ideias e ideais. 113

Alegria e Felicidade. 116

Bibliografia. 120

 

 

O Comportamento Humano

 

O comportamento humano desde suas primeiras organizações sociais foi o produto de sua inteligência que sempre cresceu, graças ao desenvolvimento de seu cérebro, sensores, físico, exigências ambientais etc.

Enquanto se transformava de geração a geração ganhou arquivos e um sistema operacional extraordinário no reino animal.

Nesse desenvolvimento seres humanos e nações incríveis fizeram o balizamento e alavancagem de estruturas políticas, morais e éticas a partir de crenças animistas, compreensões de sua existência e necessidade de sobreviver.

Nesse século 21 já possuímos inteligência, tecnologia, recursos para mudanças positivas e até a eliminação dos seres humanos total ou parcialmente.

Nossa obrigação é, principalmente já idosos, educar, ensinar, aproveitar o que vimos, ouvimos, aprendemos.

A importância política, social, o desafio da sobrevivência teve há mais de dois milênios passados personagens geniais que, principalmente da Grécia e Anatólia deram-nos bases lógicas importantíssimas.

Moral e Ética aparecem de forma diversa e caracteristicamente diferentes em função da classe social, da responsabilidade das pessoas, das crenças religiosas e lógicas estabelecidas.

Cartagineses e romanos tinham lógicas extremamente diferente na época das Guerras Púnicas, as romanas foram mais eficazes e assim o mundo moderno tem a herança fortíssima do pensamento romano.

A África teve cenários diversos entre as regiões mediterrâneas e as subsaarianas, facilitando assim até recentemente a escravidão naquele continente e sua condição de exportadora de escravos.

Na Ásia as diferenças foram marcadas por grandes desertos e a insularidade. 

Na América (Sul, Central e Norte) os imigrantes chegaram caminhando pelas passagens antes da Última Era Glacial e navegando. Aqui se espalharam criando nações imersas nas florestas e nos altiplanos andinos.

Migrações levaram crenças, rituais, religiões, etc. para a Eurásia, África, Austrália e Américas (AS MÁSCARAS DE DEUS -Mitologia Primitiva).

Naturalmente os padrões éticos e morais ganharam formatos diferenciados, mas sempre sensíveis aos poderosos.

Monumentos, templos, aglomerações humanas apresentaram similaridades que confirmam o trânsito de tribos com suas crenças.

As religiões[1] tiveram efeitos na comercialização de escravos (infiéis) e assim a mão de obra barata viabilizou templos gigantescos, fortalezas, cidades...

Aristóteles tem um espaço na história da Humanidade essencial a suas propostas e pensamentos sobre a ética e a moral, além de ser pioneiro na preocupação de colocar a Ética e a Moral como atributos dos seres humanos. Seu livro “Ética a Nicômaco” da apresentação:

APRESENTAÇÃO A ÉTICA A NICÔMACO REPRESENTA a expressão acabada do pensamento de Aristóteles acerca da conduta do indivíduo humano. A ética (de ἔθος [éthos], hábito, costume e ἦθος [êthos], caráter) é a ciência da πρᾶξις (prâxis), que significa ação, cujo objeto é a ação individual e interindividual, ciência que, necessariamente por assim dizer, como o rio que espraia suas águas no mar, encerra-se no bojo de uma ciência prática mais ampla, ou seja, a política, o ser humano (ἄνθρωπος [ánthropos]), na sua essência (οὐσία [oysía], τί ἐστί [tí estí]), manifestando-se como animal político, ou, mais precisamente, animal da πόλις (pólis), Estado. Segundo Aristóteles, o ético diz respeito exclusivamente à conduta relacional dos indivíduos humanos adultos, sendo a felicidade também exclusiva do ser humano adulto. Ora, a conduta humana tem a ver evidentemente com o seu agente, o ser humano. Assim, Aristóteles, na sua investigação, faz preceder a ética e a política de considerações de cunho antropológico e psicológico; para conceber a virtude (ἀρετή [areté]), excelência do caráter do ser humano a ser incorporada na sua ação (conduta), ele analisa o ser humano enquanto tal, corpo e alma, estabelecendo a busca do que é a felicidade (εὐδαιμονία [eydaimonía]), questão fundamental que o conduz ao exame de soluções alternativas, exame que envolve questões subsidiárias, tais como as do bem (bom, ἀγαθός [agathós]), do bem mais excelente, do prazer e da dor, da amizade, dos vários sentimentos ou paixões (paixão: πάθος [páthos]) que afetam o corpo e a alma, dos apetites, desejos, vontades, além de questões que concernem diretamente ao agente humano, como a deliberação (βούλευσις [boýleusis]) e a prévia escolha (προαίρεσις [proaíresis]). A busca de uma virtude como um todo implica o exame das virtudes parciais ou particulares e seus opostos (vícios – vício: κακία [kakía]); com base na tabela de excessos, deficiências e virtudes da Ética a Eudemo (Livro II, capítulo 3, 1220b38-1221a12), a doutrina da conduta de Aristóteles, no que se refere às virtudes morais, se consubstancia em uma teoria da mediania. Finalmente, o Estagirita proporciona uma resposta à questão primordial da felicidade fazendo convergir a prática da virtude (soberanamente da virtude intelectual da especulação (θεωρία [theoría]) para a realização da felicidade, já que para ele a felicidade não é um estado (ἕξις [héxis]) ou disposição (διάθεσις [diáthesis]), mas uma atividade (ἐνέργεια [enérgeia]). Assim, o ser humano feliz é o ser humano virtuoso, o que equivale a dizer, em última análise, que o cidadão (πολίτης [polítes]) feliz é o cidadão virtuoso. Devemos alertar o leitor que, como em Aristóteles a ética está subordinada à política (o que determina que o tratado Ética a Nicômaco, sem autonomia, não se esgota em si mesmo, mas tem visível continuidade no tratado subsequente, ou seja, a Política), para compreender o pensamento aristotélico é indispensável proceder à leitura e ao estudo desse segundo tratado após a leitura e o estudo do primeiro.

 

Aristóteles. Ética a Nicômaco (pp. 7-8). Edipro. Edição do Kindle.

merece transcrição dos comentários Muitos filósofos escreveram sobre Aristóteles mas, pessoalmente, aprecio muito a obra de Bertrand Russel, com destaque para os 3 livros em que conta a História da Filosofia Ocidental (Russell, s.d.), sem esquecer que foi tutor de Alexandre Magno (Alexandre, o Grande, s.d.), com certeza afetando muito o que aconteceu durante e depois de suas guerras.

Os livros de Bertrand Russell têm uma virtude notável, os últimos parágrafos e sobre Aristóteles ele diz:

Quase não se encontra em Aristóteles aquilo que podemos chamar de benevolência ou filantropia. Os sofrimentos da humanidade, na medida em que esteve ciente deles, não o comovem; intelectualmente, Aristóteles os toma como males, mas não há evidências de que lhe causem tristeza, exceto quando os sofredores são seus amigos. Em linhas mais gerais, há na Ética uma pobreza emocional que não encontramos em filósofos precedentes. Há uma vaidade e uma despreocupação indevidas nas especulações aristotélicas sobre os afazeres humanos; tudo aquilo que faz com que os homens se interessem apaixonadamente uns pelos outros parece esquecido. Mesmo sua exposição da amizade é tépida. Ele não dá sinal nenhum de que vivenciara qualquer uma daquelas experiências que dificultam a preservação da lucidez; os aspectos mais profundos da vida moral lhe parecem desconhecidos. Pode-se afirmar que Aristóteles deixa de fora toda a esfera da experiência humana que se refere à religião. O que ele tem a dizer é aquilo que será útil a homens despreocupados e de paixões fracas; nada disso importa aos que estão possuídos por um deus ou um demônio, tampouco para aquele cuja desgraça exterior o leva ao desespero. Por essa razão, tenho para mim que sua Ética, não obstante a fama de que desfruta, carece de importância intrínseca.

 

Russell, Bertrand. Box História da filosofia ocidental (pp. 307-308). Nova Fronteira. Edição do Kindle.

Códigos morais e padrões éticos com certeza sempre existiram entre as mulheres que normalmente sobrevivem em grupos enquanto seus homens caçam, guerreiam ou simplesmente desaparecem. Infelizmente a submissão das mulheres por restrições religiosas ou simplesmente pela força masculina afastou-as do aprendizado formal da escrita e assim não temos textos que existiram há séculos ou milênios se tivessem mais liberdade.

As mulheres finalmente conquistam direitos (e mais deveres) no mundo ocidental. A emancipação feminina aparece após longuíssimas lutas pelos seus direitos.

É inadmissível imaginar uma democracia sem a participação feminina[2], algo essencial à Justiça e à Democracia.

O drama da consulta popular é saber que a Politica depende de processos poucos sinceros, da mídia, demagogia e até do maquiavelismo eventual.

Os livros sobre a História dos Estados Unidos de bons autores, romances e estudos históricos, revelam o drama e os riscos em torno da liberdade (nem sempre real) de escolha de representantes e presidentes.

Países ocidentais oscilam entre ditaduras e democracias questionáveis.

A leitura de livros especiais ilustra essas afirmações ( (Karnal, História dos Estados Unidos: Das origens ao século XXI ), (Número Zero, 2015), (Diário de uma Guerra Estranha), (A Era das Revoluções 1789-1848), (Foucault, A coragem da Verdade), (Ludwig Wittgenstein, s.d.)[3], etc.).

De filósofos dos tempos áureos da Grécia até nosso século 21 o ser humano multiplicou-se, cresceu, passou por inúmeras provações e terstou muitas soluções políticas.

A evolução do cérebro (Armstrong)[4]

 


 

 

O comportamento do corruptor

 

A corrupção é uma das mais importantes causas da desigualdade. A ausência de um combate adequado à corrupção aprofunda as desigualdades intoleráveis e odiosas do nosso país, assim como também o faz, talvez ainda mais, um combate inconsequente à corrupção. E é por isso que uma crítica contra o combate brasileiro à corrupção pressupõe a urdidura de soluções de aperfeiçoamento do aparato institucional anticorrupção, para que seja capaz de ultrapassar os adversos efeitos colaterais que produz.

 

Warde, Walfrido. O espetáculo da corrupção (p. 9). Leya. Edição do Kindle.

A ingenuidade cria corruptos, gente que talvez jamais tenha pensado em ser parte de golpes que afetam nosso povo.

Nós, mais velhos, se tivemos funções atraentes a empresas e sistemas de poder com certeza teremos sido testados. Aprendemos e podemos agora orientar nossos descendentes, principalmente para as manhas da podridão dos negócios escusos.

A corrupção é um fenômeno mundial que já dá sinais de ações eficazes para sua redução significativa.

Políticos e governantes viciados em privilégios, negacionistas, bilionários etc. assim como lideranças políticas e moralização. Em todas as classes sociais criadas nessa lama oportunistas resistem aos esforços para saneamento da democracia.

A coletânea “A luta à corrupção em perspectiva comparada. As implicações sobre as democracias da Europa e da América Latina”, organizada pelos Professores Dr. Jacopo Paraffini e Dr. Neuro José Zambam, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Imed-Faculdade Meridional, é resultado do I° Seminário Italo-Brasileiro “Luta a Corrupção no Brasil, estado da arte e perspectivas futuras” realizado na Facudade de Direito de Pisa dia 19 de abril 2019, promovido conjuntamente pela IMED - Brasil e as Universidades de Perúgia de Pisa - Itália, em continuidade ao programa de internacionalização, iniciado no ano de 2014, que já compreendeu a execução de diversas atividades conjuntas como: interâmbio docente e discente, formação, pesquisas, viagens de estudo, eventos e publicações.

 

Paffarini, Jacopo; Zambam, Neuro. A luta à corrupção em perspectiva comparada: as implicações sobre as democracias da Europa e da América Latina (p. 2). Edição do Kindle.

 

Isso não significa simplesmente teatralizar as tentativas de suborno. Muitos simplesmente exercem suas profissões, nem sempre honrosas. O verdadeiro desafio é não aceitar a corrupção, tenha a forma que for.

No passado remoto as tentativas e situações clássicas envolviam sequestros, casamentos arranjados, formação de janízaros[5], tropas de guarda pessoal etc. Privilégios, medalhas e honrarias e muito dinheiro eram distribuídos para motivar lealdade.

No Brasil atual podemos perceber mais uma vez que sem qualquer pudor dos corruptores o “toma lá, dá cá” parece valer.

Note-se que em muitos casos as consequências são assustadoras, talvez significando milhares de mortes e perdas de qualidade de vida para nosso povo.

A Democracia é feita e usada por seres humanos falíveis, imperfeitos. Suas instituições, se por algum milagre são as melhores possíveis, têm servidores talvez muito frágeis.

O que importa é a motivação e a determinação contínua e algo absolutamente necessário: bom caráter com boa educação.

Imagino que os bandidos detestam as pessoas de bons princípios. Elas atrapalham seus negócios. Que “gente chata” ...

A dimensão da cooptação depende da importância dos alvos. Pessoalmente já vivi prazeres imensos sempre pensando no que o nosso perfeito e depois governador ensinava, se oferecerem algo aceitem, na hora de decidir decidam certo. Roberto Requião sempre citava Sidônio Muralha (colaboradores da Wikipédia).: sabendo o que enfrentaríamos no serviço público.

Vale reproduzir parte da mensagem de Sidônio Muralha:

Parar. Parar não paro.
Esquecer. Esquecer não esqueço.
Se caráter custa caro
pago o preço.

...

Sidónio Muralha

O Dr. Sérgio Moro, pessoa que admiro irrestritamente, repetiu inúmeras vezes, fazer a coisa certa sempre. Ou seja, estaríamos em novos tempos se as ações surpreendentes de alguns políticos não tivessem promovido o retrocesso que presenciamos.

Tive sempre por princípio de que uma pessoa realmente amiga não lhe pedirá ato desonesto. Essa convicção só se reforçou com o tempo. A desonestidade é típica dos hipócritas. Ou seja, a amizade exige honestidade em todos os sentidos e amigos leais a bons princípios.

Algo extremamente desagradável é a percepção de caímos em alguma armadilha, que a desonestidade aparentemente é sua quando alguém de máxima confiança lhe pede algo jurando seriedade e adiante descobrimos falhas lamentáveis.

Quem tem muito poder é solitário, um eremita. Precisa decidir e sabe que nem com o espelho será capaz de falar, as paredes têm ouvidos.

Grandes decisões afetam muita gente, normalmente amigos e inimigos.

Nesse sentido a mídia é cruel pois sempre estará com a liberdade de imaginar e divulgar a pior hipótese. Honestidade não dá ibope.

No Brasil que não foi criado por puritanos a lógica perversa impera. A corrupção até a poucos anos era pública e notória. Os piores compradores de consciências não faziam mistério de suas estratégias.

Ao contrário, chegamos a ouvir de um amigo que “Deus dá asas para quem não sabe voar” ...

E agora?

Que tipo de desonestidade é pior? Podemos aceitar desvios de conduta?

O que é crime absoluto? Quem deve estar no banco dos réus?

Como enfrentar criminosos poderosos?

Vemos com perplexidade o desmonte de um esforço que começou com o Mensalão e culminava com a Lava Jato.  Lamentavelmente os mentores da Lava Jato erraram em formalidades e os crimes e criminosos que todo brasileiro atento sabia que existiam ficarão, provavelmente, impunes.

Obviamente ninguém é perfeito. Ninguém é tão bom quanto desejaríamos que fosse nem tão ruim quanto imaginamos.

Qualquer cidadão pode se corrigir e o fará se a dimensão de suas boas ações exigirem .

Desinteligência é inibir soluções pela radicalização de conceitos.

A Democracia exige compreensão das variações de seus líderes.

Grandes pessoas cometem grandes erros e grandes acertos e as pequenas costumam apenas errar numa pequena dimensão e fazer pequenas coisas.

Que erros seriam toleráveis?

É função dos legisladores definir limites e do Poder Judiciário julgar.

A imperfeição do Estado e de suas leis é uma realidade inegável.
Diante de tudo isso a Justiça deve ser pragmática? Idealista? Formalista?

Em processos revolucionários a Justiça é sumária, poderia ser diferente?

O Brasil lutava contra a corrupção, o crime organizado, a hipocrisia e o deboche de suas leis.

E agora?

Que esperança teremos?


 

 

Caráter

 

 

Da Wikipédia, uma referência que aprecio:

É o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento; este sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais.

Caráter é a soma de nossos hábitos, virtudes e vícios.

Caráter, em sua definição mais simples, resume-se em índole ou firmeza de vontade.

 

Na História da Humanidade temos em inúmeros personagens notáveis o exemplo do que possa ser ter bom caráter, boa índole. Giordano Bruno (Vida, época, filosofia e obras - Parte I - Giordano Bruno, 2021) dá um exemplo extraordinário quando se arrepende de ter traído suas convicções e se redime aceitando o suplício e a morte pela Inquisição.

O caráter das pessoas tem sido objeto de muitas ciências e práticas exotéricas simplesmente porque é muito importante saber de si de outros que nos afetam. Astrologia, Numerologia e outras formas de análise do comportamento humano foram e são comuns entre pessoas instruídas e de cultura precária. Para tudo isso ciências atuais analisam causas e efeitos de teorias considerando a complexidade do cérebro humano e tudo o que lhe afeta.

Independentemente de ciências e culturas existem vícios extremamente perniciosos à Humanidade. [6]

O poder absoluto renasce com o Estado moderno. O Antigo Regime, com seus instrumentos de favor, compadrio, venalidade dos cargos, concentração do mando nos ministérios régios, foi um dos mais corrompidos meios de governo na história. A reação das Luzes contra tal mando sem freios, reação cujas origens podem ser encontradas na democracia ateniense e na Revolução Inglesa do século XVII (o conceito de responsabilização do agente público, accountability, é essencial para os puritanos, grandes leitores da Antiguidade), ajudou a erigir os Estados Unidos da América e definiu as reviravoltas francesas a partir de 1789. No entanto, o programa contra a velha corrupção, assumido sobretudo pelos herdeiros de Rousseau,

 

Biason, Rita. A corrupção na história do Brasil (p. 10). Editora Mackenzie. Edição do Kindle.

 

Quando envelhecemos gradativamente vamos definindo e mostrando com mais clareza o nosso caráter, pois os desafios podem ser enormes. Com certeza seremos testados e a decisões podem contrariar o que defendem no plano filosófico ético e moral; essas transgressões machucam demais e geram dúvidas permanentes.

Estamos no meio de uma pandemia assustadora, o que vemos? Pessoalmente nunca vi tanta gente rezando.

Erraram? O ladrão prefere rezar e pedir perdão a Deus, mas dificilmente devolverá o que roubou...

O caráter é inerente à natureza animal do ser humano. Sua elevação será acima de tudo o resultado de inúmeros fatores que os educadores, psicólogos, psiquiatras, sociólogos e pesquisadores com visão holística poderão explicar melhor.

O reflexo mais evidente da cultura de um povo é sua vida política.

Na vida política o caráter deverá ser avaliado, acima de tudo, pelos resultados das decisões de nossos líderes. Exigir dessas pessoas coerência absoluta é um capricho de quem julga, longe da responsabilidade da vítima dessas avaliações confortáveis.

O Dr. Sérgio Moro é um exemplo inequívoco de caráter em julgamento. Sua luta e de muitos que o apoiaram com certeza fugiu do formalismo das leis existentes. Sua obra, contudo, entra para a história da Humanidade como um esforço para reduzir a praga monumental que é a corrupção em todos os continentes e países, nesse caso o Brasil.

É cedo para citar uma obra biográfica do Dr. Sérgio Moro, mas por tudo o que sabemos, vimos, sentimos, vivenciamos e queremos ele é um cidadão que se dedicou a essa praga terrível que a esperteza, a inteligência, a cobiça, a egolatria, a luxúria, a degradação, corrupção e desprezo pelo povo brasileiro produziu.

No Brasil o caminho ainda será longo até podermos dizer com orgulho de que somos brasileiros.

Precisamos sempre analisar a evolução do ser humano e procurar corrigir seus desvios e fortalecer o que tiver de positivo.

Esse sujeito humano, singular e responsável, é também um sujeito ético, individual e social. Somos sujeitos pessoais, únicos, irrepetíveis e responsáveis por nossos atos; ao mesmo tempo, e no mesmo nível de profundidade, o sujeito pessoal comporta a dimensão social: somos ontológica e biologicamente sociáveis, seres políticos, feitos para a convivência. Essa a lição de Aristóteles: "Um homem incapaz de integrar-se numa comunidade, ou que seja autossuficiente a ponto de não ter necessidade de fazê-lo, não é parte de uma cidade, por ser um animal selvagem ou um deus".1 A ética, portanto, é individual e social ao mesmo tempo. Ninguém é ético para si; somos éticos em relação aos outros e em relação à distribuição e posse dos bens materiais.

 

Jacques, Maria da Graça Correa; Nunes, Maria Lucia Tiellet; Bernardes, Nara Maria Guazzelli; Guareschi, Pedrinho A.. Relações sociais e ética . SciELO - Centro Edelstein. Edição do Kindle.

 

As mulheres

 

O poder de sedução das mulheres é invencível, Buda disse isso.

As mulheres são maravilhosas e perigosas, Adão que o diga.

No Paraíso Eva aprendeu muito com a cobra que falava e tinha pernas. Quando a cobra ofereceu a maçã da Eva, não resistiu.

Foram expulsos do Paraíso, leões e tigres não gostaram, assim quando podem jantam um ser humano.

Religiões colocaram as mulheres em plano inferior, por quê?[7]

elas são meigas, mas podem ser, como qualquer homem, perigosas.[8]

Dalila cortou os cabelos de Sansão e [9] Judite cortou a cabeça de um inimigo de Israel. Ou seja, podem ser perigosas e patriotas.

Um exemplo clássico de mulher poderosa e inteligente foi Cleópatra[10] (Borges, s.d.) capaz até de balançar Roma.

As mulheres são frágeis, mães, tias, falam muito e precisam de proteção.

Nós, da espécie em extinção denominada “homem”, devemos cuidar delas.

não entendemos o que realmente querem, assim simplesmente ouvimos com atenção enquanto os ouvidos aguentarem, ou simplesmente obedecemos[11], é mais fácil.

Ao longo da História da Humanidade o poder oscilou entre homens e mulheres, em tese, pois no mínimo so machos tinham fêmeas consultoras, pitonisas, sacerdotisas, cartomantes etc.

Existiram longos períodos de comando feminino, eras agrícolas!

A história do povo judaico, machista culturalmente, tem exemplos de mulheres[12] que se impuseram ou foram imensamente importantes para a sobrevivência deles.

A França tornou-se um país católico graças à rainha esposa de Clovis (Clotilde da Borgonha, s.d.) e firmou-se como país com Joana d’Arc (Joana d'Arc, s.d.).

No Brasil Anita Garibaldi [13], Zilda Arns[14]  marcaram nossa história sulista e no Brasil, desde as mulheres indígenas até hoje elas se destacaram pelas dificuldades que superaram e importância na formação do Brasil[15].

Agora, mais e mais conscientes, elas se organizam para lutar e defender, conquistar, consolidar seus direitos e poderes.[16]

A história recente é extremamente bem representada pela ex-chanceler alemã (Angela Dorothea Merkel, s.d.) e os homens se desmoralizaram com o ex-presidente dos EUA (Donald John Trump, s.d.).

Brilham no cenário de ativistas e gerentes de programas mulheres e jovens que ainda farão muito pela Humanidade ( (Malala Yousafzai, s.d.), (Conheça sete mulheres que estão salvando o planeta, s.d.), (Greta Thunberg, s.d.)).

Malala merece um carinho especial[17].

Os chineses criaram imagens extremas das mulheres, desde aquelas que foram vítimas de uma demonstração de (Sun Tzu, s.d.)[18] até imperatrizes femininas. O Taoismo nos deu o conceito do Yin Yang[19] que mostra a complementaridade entre homem e mulher.

Ou seja, um casal é um ser completo principalmente se souberem aceitar e se integrarem numa só pessoa.

Amar é saudável, amar[20] mais ainda é a suprema alegria de quem encontra seu par.

 

Mentiras caridosas e saudáveis ou necessárias

 

Mentir é algo tão comum que faz parte da etiqueta, do relacionamento humano. Dizer que uma pessoa está linda, principalmente se for feminina, é rotina e satisfaz quem recebe esse elogio.

Comentar a obesidade, o tamanho da barriga, o aparecimento de sinais de envelhecimento é pedir para morrer.

Mulheres gastam fortunas e tempo para serem atraentes, dizer que desperdiçam o dinheiro?

Faz parte de nosso padrão brasileiro, ou melhor, em algumas regiões bem definidas, ser cortês, querer agradar. Isso é bom, isso é bom para o ego das pessoas, mas muitas vezes deixamos de dar um bom conselho a algum amigo ou amiga por falta de sinceridade.

Processos de correção estética criam tremendas camuflagens, e quando a máscara cair?

Em qualquer diálogo não profissional parece até que dizer mentiras é correto, ainda que muitas são mais complicadas que a verdade[21]. É importante a avaliação de especialistas, a pessoa mitômana poderá se prejudicar de inúmeras maneiras (Mitomania: saiba o que é a doença da mentira patológica, 2016).

Na educação de crianças e jovens, que impacto poderá acontecer na cabeça desses seres humanos a valorização da mentira[22]?

O que profissionais da saúde devem dizer a seus pacientes?

A pandemia deve estar sendo um tremendo desafio para os relações públicas, médicos, enfermeiras etc. nos contatos com os familiares das pessoas em tratamento.

A mentira é estratégia dominante entres políticos e seus partidos. O resultado disso é a tremenda insegurança democrática. Campanhas eleitorais caríssimas sustentam marketeiros e a própria mídia. Aliás a mídia comercial gosta de embaralhar a verdade com a ilusões, dá dinheiro. Liberdade de Imprensa não deve ser confundida com o direito de engajamentos comerciais inescrupulosos.

O” ser Humano é demasiadamente humano”[23] (Friedrich Nietzsche, s.d.), ou seja, imperfeito, comumente fraco, incoerente.

Se a mentira é estratégia política[24] isso acontece porque ela é necessária, eficaz essencial a quem não deseja perder eleições, principalmente se ela for majoritária.

A verdade será maior e melhor se evoluirmos para uma sociedade mais justa e sem miséria moral, material, social.

Com certeza a sociedade perfeita é uma utopia, mas a evolução da dignidade humana é possível e desejável para as pessoas de boa vontade, amor à Humanidade e respeito no convívio pessoal e geral.

 

 


A violência

 

O que há de mais cruel ainda é que, como todos os progressos da espécie humana não cessam de afastá-la de seu estado primitivo, quanto mais acumulamos conhecimentos, mais nos privamos dos meios de adquirir o mais importante de todos; e, num certo sentido, é de tanto estudar o homem que nos tornamos incapazes de conhecê-lo.

Rousseau, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens . L&PM Pocket. Edição do Kindle.

 

Minha filha Tatiana nasceu em Itajubá. Eu, estudante, gastei CR# 3,5 cruzeiros para comprar uma coca cola para minha esposa na maternidade, tinha cinco cruzeiros. Pensei em tudo, como pagar? sustentá-las? Procurei um amigo, o sargento do Batalhão de Engenharia Júdice de Souza Fernandes, meu amigo, e lhe pedi dinheiro alertando-o de que não sabia se pagaria, quando e como. Deu-me um cheque de vinte mil cruzeiros. Ato contínuo meus pais no Rio de Janeiro, minha mãe cuidando do pai canceroso (faleceu em 27 de novembro daquele ano) me deram via conta bancária quinhentos cruzeiros. Devolvi o cheque, comprei um filtro de água e paguei as contas da maternidade.  mais adiante meu amigo Armando Moreira conseguiu um trabalho para mim e assim aos poucos escapei de ser criminoso e me formei em Engenharia...

Na meia água em que morávamos, logo que a Tati nasceu, mal consegui entrar. todas as senhoras da vizinhança estavam disputando a oportunidade de ajudar a Tânia.

A conclusão desse episódio, entre outros, é a de que podemos agir criminosamente em situações extremas.

A miséria[25] raramente foi entendida em suas causas e efeitos, pior ainda, a cegueira da “gente de bem” e não do bem assusta.

Em Itajubá exercitei minha capacidade de ajudar e ser apoiado por um povo incrivelmente hospitaleiro. agora penso, o que acontece com o povo brasileiro no século 21? querem fuzis?

MEDO Hoje no Brasil, como todos nós sabemos, o medo é um sentimento comum em nossas vidas. Vivemos em constante preocupação e tensão. É uma realidade deprimente, pois o medo traz ansiedade, perturba o sono, prejudica o trabalho, impede as pessoas de saírem de casa. As cidades estão se transformando em verdadeiras muralhas de prédios, inclusive nas praias, porque a maioria das pessoas prefere viver em condomínios, abandonando a tranquilidade e o conforto de uma casa com jardim. Tranquilidade?! Isso tínhamos há décadas, quando não havia grades nas portas e janelas. E nenhum medo. Sequer passava pela mente

 

Pitta, Isabel. Reflexões sobre miséria e violência no Brasil . Editora Buqui. Edição do Kindle.

É difícil entender como um país tão rico naturalmente ainda não tenha resolvido seus desafios sociais tendo, nessas últimas décadas[26], alternado opções ideológicas e campanhas políticas milagreiras.

A violência tem sido pensada e enfrentada de diversas formas. apesar de lógicas de bondade mudava para ações violentíssimas quando a nação, tribo, família e o indivíduo se viam em risco de sobrevivência.  essa é uma lógica natural, a da sobrevivência. Mas sempre criou sentimentos contrários em alguns pensadores.

Desde muito cedo, profetas e poetas ajudaram os homens a contemplar a tragédia da vida e a enfrentar os danos que causavam aos outros. Na antiga Suméria a Atrahasis não pôde encontrar uma solução para a injustiça social de que a civilização dependia, mas essa lenda popular tornou as pessoas conscientes dela. Gilgamesh teve de ficar face a face com o horror da morte, que retirava o falso glamour e a nobreza da batalha. Os profetas de Israel obrigavam os governantes a assumir responsabilidade pelo sofrimento que impunham aos pobres e os condenavam por seus crimes de guerra. Os autores eclesiásticos da Bíblia hebraica viviam em uma sociedade violenta e não podiam renunciar a ela, mas acreditavam que a violência maculava os guerreiros, mesmo se a guerra tivesse o aval divino. Foi por isso que Davi não teve permissão para construir o templo de Iahweh. Os arianos adoravam a guerra e reverenciavam seus guerreiros; lutar e saquear eram elementos fundamentais para uma economia pastoril; mas o guerreiro sempre carregava uma mancha. Os estrategistas chineses admitiam que o estilo de vida marcial era “enganoso”, portanto devia ser isolado da vida civil. Eles chamaram a atenção para o fato desconfortável de que até mesmo um Estado ideal nutria em seu coração uma instituição dedicada a matar, mentir e enganar.

Armstrong, Karen. Campos de sangue . Companhia das Letras. Edição do Kindle.

 

O que qualquer povo não está livre é das ambições de seus líderes[27].

Mario Vargas Llosa publicou livros excepcionais sobre a “democracia” latino-americana, a Guerra de Canudos (Llosa, A Guerra do Fim do Mundo, s.d.) e a exploração brutal dos congoleses na coleta do látex (O Sonho do Celta, s.d.) além de romances excelentes.

A liberdade e a consciência do perigo criado por lideranças[28] malformadas, dispostas a conquistar e manter o poder persistem e ganham novas dimensões no século 21, ainda sob as sobras do totalitarismo, holocaustos, guerras crudelíssimas.

O ser humano é um animal que precisa de condições ambientais e naturais para ser o que a Humanidade precisa para atingir um patamar de solidariedade e respeito muto saudável.

O potencial destrutivo e a capa cidade de odiar assustam, assombram. o Holocausto[29] judeu é um exemplo inacreditável pois a Alemanha já era uma nação com elevado grau de cultura e vivência em “soluções” drásticas, se lembrarmos que o Tratado de Versalhes e sua aplicação impiedosa criou revoltas e ressentimentos fortíssimos, ao final o Nazismo com suas características racistas, belicistas, impiedoso e totalitário.

O nazifascismo foi um dos modelos mais vergonhosos de organização social da Humanidade.

A pessoa de mal caráter aparece de muitas maneiras. A deficiência moral tem muitas formas que os psiquiatras relacionam e explicam { (Conti, s.d.), (Pisetta, s.d.), (Ribeiro, 2019)}.

Federico Fellini (Federico Fellini, s.d.) e um filme dele é para mim antológico, A Trapaça (Fellini, 1955).

A Trapaça (Fellini, 1956) é, infelizmente, a regra do mundo do mais esperto. Documentários têm mostrado a lógica de negócios norte americanos que fizeram fortunas bilionárias.

No Brasil isso aparece como corrupção, e o pior é que já aceitamos criminosos como heróis, principalmente se fizerem doações e facilidades para ONGs e. Muitos, muitíssimos filmes mostram isso...

Em nossa pátria a violência aparece de inúmeras formas, mas precisamos sair da cultura que Laurentino Gomes mostrou como se formou nos seus livros denominados “ESCRAVIDÃO”.

 


 

 

As crianças, a falta de escolas, nosso atraso

 

Para esse time a solução é policial e cadeia ( (A República dos Meninos: Juventude, Tráfico e Virtude, 2013)?

Crianças são jogadas ao vento por inúmeras formas[30], o que serão na juventude? Conseguirão ser idosas com dignidade?

Qual é a ética social para as crianças?

Moral e Ética em nosso país deu lugar à caridade, é muito mais fácil praticá-la do que resolver as questões estruturais da miséria.

a lógica liberal resquícios do nazifascismo, a mediocridade e ignorância de muitos líderes e seus rebanhos sempre condenaram crianças externas às elites ao pesadelo das favelas, da mendicância, do trabalho infantil (engraxar sapatos nas praças, por exemplo), aos tempos do trabalho escravo explícito e disfarçado.

A ética e a moral social precisam evoluir muito em nossa sociedade.

De que jeito?

Felizmente vivemos em regime político democrático, ainda que precário e em constante risco de mudanças.

A crise social foi substancialmente agravada pela pandemia Covid 19. compreensivelmente sentimos falta de recursos, mas a corrupção talvez tenha sido a pior causa do que sentimos. os esforços para inibir corruptores e corruptos param nos meandros do Poder Judiciário e casuísmos criados pelos piores políticos.  Até a construção de escolas passou por esse pesadelo.

A corrupção[31] é um desafio mundial, explicando atrasos em muitos países ricos e outros pobres pela evasão de suas riquezas.

Com certeza a má qualidade de governantes sobrecarrega ONGs dedicadas ao assistencialismo. vivemos em período de enorme carência de alimentos, por exemplo, apesare de exportarmos quantidade fabulosas de produtos essenciais à sobrevivência de nosso povo.

Pão pode-se dar imediatamente, escolas não. As diferenças regionais e entre cidades do Brasil mostram nitidamente o que significou acessibilidade à boa educação, creches, formação profissional e tudo o que se refere à Educação.

É até revoltante descobrir que em muitos lugares pioneiros do Brasil as primeiras escolas públicas só apareceram no final do século 19 (Cronologia da educação no Brasil, s.d.). Nosso atraso é significativo se lembrarmos que nas Américas já tínhamos civilizações tecnicamente avançadas, mas as escolas apareceram aqui apenas com a chegada dos invasores europeus (História da Educação no Mundo e no Brasil, s.d.).

A evolução do alfabeto (História do alfabeto, s.d.), da forma de registrar pensamentos seguiu um caminho de milênios, felizmente reunindo invenções num único continente (Eurásia) facilitando o intercâmbio cultural. Essa condição transformou o ser humano sem parar e ainda continua em efervescência com novas tecnologias.

As corporações de ofício (Associações que reuniam trabalhadores da mesma área, 2021) precederam as escolas convencionais, como as conhecemos atualmente.

As gráficas (O SURGIMENTO DAS GRÁFICAS E A HISTÓRIA DO PAPEL NO MUNDO, 2018) antecederam o surgimento dos livros que usamos, Gutemberg  (Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg, s.d.) e a tecnologia dos metais viabilizaram os tipos móveis [32]revolucionaram a imprensa (Imprensa, s.d.) criando condições para a universalização dos livros reduzindo substancialmente os seus custos.

A criação de escolas no Brasil ganhou força com os imigrantes luteranos (Martinho Lutero, o autor do conceito de educação útil, 2008) e outros que entendiam que a leitura da Bíblia seria essencial ao Cristão.

Martinho Lutero soube usar bem as facilidades criadas por Gutemberg e a escrita que favorecia a utilização de tipos móveis.

O Positivismo[33] e novas ideologias internaram diretrizes a favor da Educação Técnica no Brasil.

O Universo WEB trouxe-nos finalmente os livros digitais, EAD, acessibilidade e inúmeros recursos, apesar da instabilidade técnica dos sistemas criados.
Chegamos aos tempos em que a universalização da educação e do ensino é possível.

Nada é simples, contudo, “Um dos maiores desafios da escola contemporânea é aprender a lidar com a tecnologia e transformá-la em aliada da educação. Os professores foram, são e continuarão sendo mediadores indispensáveis no aprendizado, o que não descarta a necessidade de aprender a lidar com a tecnologia.19 de jul. de 2018 (Viegas, 2018)

Corpo docente e auxiliares devem se adaptar à inclusão (Equidade -Educação inclusiva: um direito inegociável, s.d.) de PcD, crianças com orientação de gênero indefinidas e estudantes debilitados de diversas formas formam, talvez, o maior desafio das escolas que, assim, precisam de ajustes arquitetônicos e reeducação de mestres continuamente.

Concluindo, além de escolas, simplesmente, nossos governantes devem ter competência para entender e aplicar recursos humanos e materiais a favor das crianças, jovens e quase adultos em todos os ambientes escolares.

 


 

 

 

Esperteza[34] ou falha de caráter 

 

Esperteza, de virtude a falha de caráter poderemos sentir a importância dessa característica de personalidade e a necessidade de se administrar corretamente esse modo de ser e fazer.

Com certeza a sobrevivência e nossos instintos, graças aos quais existimos, induzem comportamentos necessários e nem sempre louváveis.

A esperteza fica na fronteira do bem e do mal se admitirmos o conceito moral quase negativo. Com certeza se a tivermos como Virtude de clara e fácil penetração espiritual; vivacidade ou agudeza de espírito. Sutileza, sagacidade será um fator muito importante de sucesso ao longo da vida, mas se for instrumento de ofensas, fraudes e exploração excessiva do ser humano com certeza terá uma conotação má.

Algumas gerações viveram a mútua confiança onde o contrato “a fio de bigode” era sagrado. Hoje, graças à desconfiança temos os cartórios e até Juizados de Pequenas Causas. Mudamos para a necessidade de carimbos e registros minuciosos.

Steven D. Lewitt e Stephen J. Dubner em dois livros para leitura obrigatória de quem gosta de ver a realidade com mais cuidado (Dubner & Levitt, Freakonomics, 2005) e (SuperFreakonomics, 2009) relatam situações até grotescas do comportamento humano e corporações.

Nesses livros teremos exemplos negativos da arte de comprar e vender, da prática de esportes e apostas, o perigo nas piscinas, das teses ambientais etc. Ou seja: até onde a desonestidade, a esperteza, a honestidade são realidades?

Dia a dia sentimos os efeitos da esperteza nas fraudes de alimentos, materiais, equipamentos importados e muito mais.

O lucro é sagrado enquanto a honestidade muito relativa.

Diante de novos deuses mórbidos é fundamental que envelhecendo saibamos educar, servir de bom exemplo e mostrar a nossos familiares e amigos a importância do bom caráter e da esperteza saudável.


 

 

 

 

Roupas, moda, uniformes, vestimentas especiais e

 

Trabalhar em balcão de loja com o meu pai foi uma grande escola. Lá, em Blumenau dos anos cinquenta e início da década de sessenta a cidade era trabalhadora e empreendedora por excelência. Era difícil saber quem era operário e quem era o dono da fábrica. Havia, contudo, quem inspirasse preocupação na hora de vender. Uma dica do meu mestre maior foi: “cuidado com pessoas que apareçam muito bem-vestidas...”.

Em solenidades e reuniões discretas conheci muita gente famosa por suas artes condenáveis falando de honestidade e virtudes.

Em cenários institucionais a pompa é a marca de gente que nos aflige de todas as maneiras.

Ou seja, como meu pai dizia sempre, a batina não faz o padre.

A moda, contudo, vai muito além da apresentação pessoal.

As roupas[35] e os uniformes militares, as classes sociais se identificavam pelas roupas, mostrando explicitamente o que desejam e são. vaidade e política sempre andaram juntas.

No Brasil antigo as elites se vestiam com roupas europeias, e aqui o clima era tropical. com certeza as vestimentas não eram confortáveis nem saudáveis.

Agora temos o desafio da sustentabilidade[36], não desperdiçar energia, racionalizar roupas, uniformes, togas e ambientes.

Os ajustes vêm a nosso favor pois criarão oportunidades de mostrar que viver no Brasil é melhor.

 

 


 

 

 

Ética e os tronos, troninhos e cadeiras

 

O amadurecimento[37] comportamental mostra o que cada ser humano entende como revelador de sus poder, aceitação, afeto, consideração e fantasias. O que são as emoções? Como lidar com elas? Dentro de nós há uma coisa que não tem nome,

essa coisa é o que somos.

José Saramago Emoções são reações neuropsicológicas passageiras a um acontecimento que nos comunicam algo importante para nos incitar à ação. São como nuvens temporárias que sugerem possibilidades, retratam paisagens psicológicas e podem ganhar vida própria dependendo de como respondemos ao seu chamado. A tristeza, a raiva, o medo e a alegria são exemplos de emoções básicas e universais que duram alguns minutos e ajudam a nos orientar internamente nas nossas relações interpessoais. Agem como bússolas que nos guiam para mais perto dos nossos valores pessoais e das experiências que tivemos ao longo da vida.

Mattos, Frederico. Maturidade emocional (pp. 14-15). Paidós. Edição do Kindle.

Quando jovens queremos vencer na vida. Na Terceira Idade poderemos ser felizes ou não[38], que opções fizemos?

Cuidamos de nosso cérebro[39]?

Vemos pessoas que foram famosas morrerem sem as trombetas da vida. Muitos ficaram tremendamente amargurados[40] nessa fase da vida, em que ela se esvai sem as atenções do trono que ocuparam (Mitterrand, 20 anos depois, 22001).

A eficácia de qualquer ONG, instituição e até de organizações religiosas depende de sabedoria no comando que tenham e nos exemplos que seus dignitários oferecem.

É maravilhoso ver líderes de grandes potências demonstrando respeito pelo seu povo e a Humanidade.

Por mais fortes que sejam talvez não vivam ou não tenham o prazer de saborear suas conquistas quando a vida se aproximar do fim.

Esse exemplo que reaparece com a perda de relevância de gente poderosa que mandava no mundo é gratificante e enche de esperança todos nós.

Se o problema existe em altos níveis, ele é até mais comum entre pessoas menores. A expectativa de gerar poder ´um fator delicado no comportamento humano.

Inúmeras organizações têm padrões consolidados e é exatamente nelas que veremos os piores abusos.

Os Direitos Humanos, ODS, lógicas de amor ao próximo atenuam e geram paradigmas belíssimos.

No envelhecimento sentimos tudo isso, inclusive analisando o que fizemos. O “mea culpa” dói, mas confessar e tentar corrigir equívocos é importantíssimo. A pessoa idosa teme julgamentos severos em outros planos, e se não souber subir os degraus do Paraíso?

Se as pessoas idosas sofrem com seus pecados, todos que a cercam deverão entender que ninguém é perfeito. A tolerância às impertinências dos velhos é necessária, gratificante pelo dever cumprido para com os pais, por exemplo.

Saber envelhecer com dignidade é uma arte, ciência, sabedoria rara. O grau de sabedoria depende de muita coisa, inclusive de patologias e acidentes. Nosso cérebro e o corpo são materiais, passíveis de lesões graves, muitas vezes invisíveis.

A Ciência evolui e inúmeros recursos aparecem todo ano a favor da velhice melhor.

A Ética, contudo, depende da interpretação de bíblias, processos educacionais, ideologias, seitas etc.

Ética simplesmente ela não diz nada.

Podemos ser éticos e malvados sem perceber.

Não podemos esquecer que muitas ideologias e religiões sacralizaram o postulado de que “os fins justificam os meios”.

Isso valoriza a dúvida, e autocrítica permanente, a atenção para os resultados que obtemos.

Tronos podem degradar qualquer um e os bancos da plateia serem espaços de contaminação. Felizmente a evolução cultural existe. Saber aprender e usar bem o que sabemos e somos é importantíssimo.

 

 

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Casar-se, ter filhos, a responsabilidade dos pais

 

O casamento é uma formalidade para agradar a sociedade, religiosos, festeiros etc.

A felicidade não é casar e sim ter filhos e viver e conviver com a esposa o resto da vida.

Na vida afetiva no íntimo de um lar tudo pode acontecer.

Inúmeras vezes o casal poderá concluir que deverá se separar[41].  O desmonte de um lar merece cuidados máximos, pois os filhos e filhas irão sofrer demais.

A saúde e a segurança das crianças e jovens são imperativas. Com ou sem casamento formal a união ganha uma dimensão muito maior quando os filhos nascem.

A responsabilidade dos pais é muito grande. infelizmente a formação do casal está se banalizando, acontecendo sem tempo de aproximação e mútuo conhecimento. o oposto também acontece quando, sem submissão a rituais decidem viver juntos. em todos os casos a gravidez, nesses tempos em que pode ser evitada com facilidade, deve ser preenchida de muitos cuidados[42].

A promiscuidade e a miséria viabilizam novos tipos de miseráveis, escravos, criminosos, deserdados pela vida. Felizmente no Brasil temos o Juizado de Menores, as Casa Lar, orfanatos que podem ser fiscalizados e aprimorados. mas que infelicidade e insegurança a criança terão que enfrentar nessa situação. felizmente a adoção de crianças existe.

As lesões psicológicas poderão ser irreversíveis.

Obviamente será melhor desmanchar o casamento se os pais não tiverem condições de educar, dar bons exemplos. Em casa crianças e jovens aprenderão a ser adultos, pior ainda fora de casa, onde tudo é possível.

Lembrando a importância dos pais, compete a eles cuidarem da própria saúde, da responsabilidade profissional, social, seriedade etc. Não podem faltar, só quem perdeu um pai, por exemplo, quando ele era mais importante, sabe a falta que pode fazer.
Pai e mãe sempre terão o desafio de cuidar dos filhos e tudo se agrava substancialmente quando um deles morre ou desaparece.[43]

Entendo que uma condição obrigatória para a oficialização de qualquer divórcio deveria ser a obrigação de assistência psicológica às crianças pelo tempo que fosse necessário. Os filhos não nascem para demonstração de poder dos pais.

Ninguém é obrigado a ter filhos nesse século 21, existem muitos meios de inibição da gravidez, inclusive a esterilização.

Saber os limiares da mútua tolerância é difícil, mas necessário.

Nada justifica submeter as crianças a sofrimentos e humilhações por causa dos caprichos dos pais, casados ou não.

Felizmente as leis e o comportamento evoluem. Há poucas décadas a jovem solteira grávida era tratada com uma delinquente que envergonhava a família. Naturalmente essa forma de agir variava de acordo com o cenário cultural local. Mas existia de forma cruel em muitos lugares, até estimulando a prática do aborto, uma maneira de ocultar de todos um relacionamento proibido em uma época em que muitas nações já aceitavam comportamentos liberais.

Infelizmente a luta pelo direito das mulheres veio par e passo com a defesa do aborto, ou seja, o feto é punido. O planejamento familiar se impõe qualquer classe social. As crianças precisam de atenção.

Situações assustadoras vi e fui testemunha em Curitiba. Há pouco mais de uma década um dentista de uma Unidade de Pronto Atendimento num bairro pobre de Curitiba me disse que as garotas de menor idade tentavam engravidar para envolver os moços e ter amparo. Minha faxineira do escritório naquela época contou que a vizinha dela tinha uma criança com deficiência, não trabalhava (vivia da pensão pública) e simplesmente jogava fora as roupas que ganhava e não gostava. O pior minha filha relatou dizendo que a faxineira que tinha na época queria ter um filho com deficiência para não precisar trabalhar. Mundo cão!

Mulheres ou homens, miseráveis ou ricos, carentes ou não podem ser tremendamente cruéis.

A perversão maior, contudo, é a segregação e submissão das mulheres. No mundo inteiro, talvez menos em algumas nações isoladas, o machismo era a regra absoluta.

O “Pater famílias”[44] entronizava o homem que imperava absoluto em seu território familiar  (Pater familias).

Essa lógica atravessou milênios e faz do feminicídio um crime hodiento difícil de inibir, erradicar.

O casamento se dilui, o divórcio facilitou a vida de pessoas nem sempre atentas às necessidades de afeto e união familiar. Normalmente a alegação é a existência de outras paixões como se isso bastasse. Lembrando que metade da população da Terra á masculina e metade feminina num mundo com sete bilhões de habitantes poderemos imaginar que aquele que procurar achará alguém melhor, mais sexy, atraente etc. que a primeira opção que jurou manter com o casamento.

Estamos em tempos de mudanças, em que sentido?

No Brasil o crescimento das igrejas evangélicas traz a proposta puritana. O mais estranho é que nosso Presidente (Jair Messias Bolsonaro), um líder de “extrema direita” está casado com a terceira mulher após duas separações...

Ainda não sabemos com precisão detalhes de suas crenças conflituosas com a imagem pública, talvez.

No mundo ocidental a evolução das mulheres chegou a produzir mártires (Feminismo), algo que sentimos acontecer no século 21 no planeta islâmico (DOSSIÊ: GÊNERO E ISLÃ).


Preconceitos e a comunidade LGBTM+

 

A homofobia se manifesta de diferentes formas e vários diferentes tipos têm sido registrados, entre os quais estão a homofobia interiorizada, homofobia social, homofobia emocional, homofobia racionalizada, além de outros.[16] Há também ideias para classificar a homofobia, o racismo e o sexismo como um "transtorno de personalidade intolerante".[17]

A homofobia nunca foi listada como parte de uma taxonomia clínica de fobias, nem no DSM ou no CID; a homofobia é normalmente usada em um sentido não-clínico.[18]

(Homofobia, s.d.)

 

Gradativamente a Humanidade adquire novos critérios de aceitação da comunidade LGBYM-  (Gênero, direitos sexuais e suas implicações na saúde, 2018). Com certeza não existe unanimidade de visão deste desafio de Direitos Humanos em sociedades conservadoras. O essencial, para começar, é o relacionamento sincero e afetivo em família.

Ofensas acontecem até no futebol brasileiro. de forma pejorativa agridem verbalmente para desestabilizar adversários.[45]

O sofrimento da criança, jovem e até adulto que esconde sua sexualidade pode ser imenso e catastrófico.

Sempre é bom lembrar que Michel Foucault tentou o suicídio por dificuldades de comunicação com seus pais que eram pessoas instruídas, francesas.[46]

Na Inglaterra Alan Turing (Matemático que decifrou código nazista estampa nota de £ 50, 2019) cientista foi privado de seu trabalho e condenado à castração química em 1952, depois de ter sido preso por indecência grave, ao manter relações sexuais com um homem – uma ofensa criminal na época. Turing morreu em 1954, embora não esteja claro se ele tirou a própria vida.”

A intolerância no mundo ocidental atingiu seu ápice após a era vitoriana, mas a homoafetividade foi vista com certa naturalidade em muitos longos períodos de nossa história ( (FOUCAULT, s.d.)[47].

A homofobia, a violência, a intolerância parte de visões teológicas da Natureza. Exemplo:

 Cada ser humano é um centro particular dessa consciência criativa que o torna um cocriador consciente, dotado da capacidade de cocriar a sua própria realidade. A nossa consciência é a matriz criadora da qual se origina o processo da criação de toda a nossa realidade. Todas as realidades que são cocriadas e que se expressam nas nossas vidas derivam das ações criativas desses nove agentes de criação da nossa consciência, que geram os estados de consciências que cria toda a nossa realidade: intenção, pensamento, imaginação, visão, audição, tato, olfato, paladar, sentimento.

 

Nobre, Edinaldo. O gênero da consciência é o segredo oculto do universo revelado. (pp. 3-4). Edição do Kindle.

 Lembrando a religiosidade latente poderemos entender parte do desafio a ser superado pela sociedade em geral.

Para os familiares das pessoas LGBTM+ a opção de gênero intuitiva pode se transformar em pesadelo.

A ignorância dos pais e da sociedade é um pesadelo, até porque a visão de uma opção de gênero perfeita, paradigmática, ignora as dúvidas e fragilidades de todo ser humano[48].

Es importante entender que históricamente a los cuerpos, en razón de su sexo, se les ha asignado un papel particular que deben cumplir, asociado directamente al género; así, a las personas que nacen con un cuerpo de hembra se les ha exigido ser mujeres y a las personas que nacen con un cuerpo de macho se les ha exigido ser hombres. De esta manera se entiende por qué las personas han considerado naturales ciertas construcciones que obedecen al plano cultural; es decir, la forma en que se ha considerado que se nace siendo mujer y se nace siendo hombre, sin tener la comprensión de que esto obedece a los aprendizajes que se construyen y se estructuran en los diferentes espacios sociales, como la escuela y la familia, entre otros, y no necesariamente corresponde al sexo con el que se nace. La igualdad de género parte del reconocimiento de que históricamente las mujeres han sido discriminadas y es necesario llevar a cabo acciones que eliminen la desigualdad histórica y acorten las brechas entre mujeres y hombres. La igualdad de género no significa que hombres y mujeres deban ser tratados como idénticos, sino que el acceso a oportunidades y el ejercicio de los derechos no dependan del género de las personas.

 

Castillo Marin, Nazareno. 17 Objetivos para un mundo mejor: una guía para entender los ODS (Desarrollo sostenible) (Spanish Edition) (p. 91). Edição do Kindle.

A AIDS (Síndrome da imunodeficiência adquirida, s.d.) estarreceu e mostrou parte da dimensão de pessoas com opções de gênero diferentes das aceitas pela sociedade tradicional.

O desafio da tolerância no Brasil agora sofre com a ampliação de religiões e seitas homofóbicas.

Como enfrentar o fundamentalismo religioso?

Os conflitos na África e Oriente Médio mostram os riscos do fundamentalismo religioso[49].

Precisamos aprender a superar situações criadas pelos radicais para a pacificação de povos que estão no Brasil e outros que virão viver aqui.


 

A violência contra as mulheres e o machismo

 

Temos, eu e minha esposa, filhas, netas e bisnetas. Nossa família maior contém inúmeras mulheres de todas as idades.

Minha diferença de idade para minha irmã falecida recentemente, Sônia Maria, era de um ano e meio, nasci e cresci ao lado dela.

Aprendi a respeitar as mulheres e, acima de tudo, amá-las.

Nada mais assustador que sentir que o espírito machista e criminoso pode machucar a meninas, moças e mulheres.

casa ao lado. Enquanto discutíamos a condição do mundo, um vizinho chegou à sua casa. Batendo a porta, ele começou a gritar com a esposa. Era óbvio que estava bêbado, e o volume de sua voz aumentava cada vez mais enquanto ele exigia algo. Não me lembro mais o que era, mas se tratava de alguma coisa que ela não tinha. E, como não lhe foi dado na hora o que exigia, ele resolveu exercer sua autoridade e começou a espancá-la. – Vou te ensinar a me respeitar! – gritou ele. Acima do terrível tumulto de pancadas e gritos, podíamos ouvir a voz de um garotinho chorando e implorando: – Não, papai! Nãããão! Não machuque a mamãe! Por favor, por favor! É provável que você esteja lendo isto num ambiente seguro e tranquilo. Alguém está gritando com você, ou ameaçando bater em você? Provavelmente não. Então, como você desenharia o rosto do mundo? Poria nele um grande sorriso? Talvez você ache que eu esteja usando um exemplo extremo, e não uma ilustração de como as coisas realmente são. Eu disse que a cena de maus-tratos aconteceu na Costa Rica, e assim está tudo bem, especialmente se você não mora lá. Afinal, esse é o tipo de coisa que sempre acontece bem longe daqui, não é? Quantas mulheres você acha que estão sendo espancadas agora mesmo, enquanto você lê? Nos Estados Unidos, isso ocorre a cada quinze segundos. E no restante do mundo?

T. Wade, Loron. Os Dez Mandamentos . Casa Publicadora Brasileira. Edição do Kindle.

 

O feminicídio é um câncer no Brasil (CEPAL , s.d.). Raramente não veremos nos noticiários locais notícias sobre agressões a mulheres e até o assassinato delas por ciúme, brigas domésticas e acima de tudo covardia e cultura arraiga em muitos lugares sobre a “honra do macho”.

No mundo o noticiário tem mostrado os efeitos de fundamentalismo religioso islâmico.

Mulheres são isoladas, inibidas de todas as formas e até punidas brutalmente, usadas[50] .

No mundo inteiro a brutalidade de algumas nações se mantém em respeito à cultura local, apenas lembrando a África como exemplo[51].

Livros[52] (PRINCESA, 2009), filmes, documentários, noticiário etc. têm mostrado a brutalidade cultural contra as mulheres[53].

A retomada do Afeganistão pelos Talibãs ilustra bem os preconceitos medievais contra as mulheres daquela região.

 


Ética, moral e coerência

 

Moral e Ética são interdependentes. O comportamento humano é frágil e a incoerência tão rotineira que poucas pessoas percebem a dissonância. Em tese todas as ONGs, instituições públicas e privadas criam códigos de ética.

Está na moda. A implantação de programas e certificação em Qualidade Total.

Planejamento Estratégico é a última palavra a partir de Códigos de Ética e definição de prioridades em sintonia com interesses midiáticos ou reais, eventualmente.

E a ética real (Ética e desempenho social das organizações: um modelo teórico de análise dos fatores culturais e contextuais, 2007)?

Ideologias, religiões e outros grupos organizados desenvolvem códigos morais, juramentos, padrões de disciplina, dogmas, bases de crenças e sentimentos que deveriam ser consequentes e coordenados. No passado isso foi mais visível, mas a amplificação das relações humanas gerou um caleidoscópio complicado.

Na prática vemos soluções pragmáticas, muitas vezes esquecendo completamento os juramentos feitos.

Ao longo da História da Humanidade tiranias, ditaduras, submissão imperial e religiosa obrigaram grandes contingentes humanos a mentir para sobreviver.

Em tempos atuais onde a democracia e a liberdade de expressão são até termos constitucionais o que pesa é a vontade de luxo, sobrevivência faustosa, poder, ser aceito em ambientes exclusivos e outras condições que em tese seriam secundárias após definições religiosas, principalmente.

Muitos países reagem à corrupção (Burocratizar para não Corromper: o impacto de atores transnacionais nas medidas anticorrupção da estratégia nacional de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro1) mas ela existe e muda tecnologias.

No Brasil adquirimos um padrão relaxado de comportamento, e a corrupção, para tratar de um desses aspectos, é flagrantemente esquecida.

Lógicas de compensação por delito, crime, pecado, Impulsos condenado e até perversões são inerentes à cultura humana. A evolução inibiu castigos e criou outros, principalmente via julgamentos e direitos de defesa.

Sempre devemos lembrar o fenômeno político ideológico que implantou o “comunismo” em muitos países e acabaram sendo terríveis ditaduras. Os líderes não resistiram ao charme do poder e dos palácios.

Moral instituída é ditadura.

Terrorismo de Estado instrumento de opressão psicológica.

Nas empresas a demissão de funcionários é uma forma de imposição comportamental.

Restrições de acesso não declaradas existem em clubes de toda espécie.

O que todos dizem? Declaram?

Sempre é bom comparar.

A imoralidade pode destruir a ética de instituições. Nos EUA, por exemplo, muitos bilionários clássicos criaram fundações para fazer caridade midiática, acima de tudo.

Joseph Pulitzer[54] deixou dinheiro para um prêmio ao jornalismo que deveria ser repelido ou sempre lembrado.  Sua vida Jornalística foi complexa, frequentemente rotulada de exploração exagerada de propostas hoje naturais, tais como a luta contra cartéis, corrupção e as favor de melhores condições de trabalho para todos.

Subversivo seria o carimbo de Joseph Pulitzer?

Ética existe no crime organizado (Crimes do texto, crimes verdadeiros:a máfia na voz de Leonardo Sciascia, 2017), os castigos de quem esquece isso são violentíssimos. Os criminosos mafiosos, milicianos, quadrilhas para viabilização da corrupção, desvio de recursos públicos têm inúmeras maneiras de agir.

No Brasil tudo isso existe.

Os corruptos ganham simpatia distribuindo parte do que roubam, uma lógica à Robin Hood perversa (A tolerância à corrupção no Brasil: uma antinomia entre normas morais e prática social, 2009). A imagem dos benfeitores inibe ações enérgicas.

Estamos com serviços essenciais precários, miséria, falta de escolas, creches e atendimento adequado na Saúde.

O Brasil é naturalmente rico, o que houve (Percepções sociais sobre a corrupção política no Brasil: práticas corruptas versus atuação dos órgãos de controle, 22021)? O que está acontecendo?

O império de lógicas perversas ou fragilidades constitucionais, democráticas, inevitáveis?

 

 


 

Inteligência emocional e as exigências sociais

 

 

A virtude nunca pode ficar isolada; deve ser sempre protegida por outras virtudes. Um homem prudente é paroquial em falar, mas ativo em agir. Quando comecei a lidar com homens, escutei suas palavras e confiei que suas ações se conformariam com elas. Agora, ao lidar com os homens, ouço as suas palavras e, ao mesmo tempo, observo as suas acções. Não conheci um homem que tenha agido sempre de acordo com os seus princípios. Não faço aos outros o que não quero que me façam a mim. Aquele que sabe como

Leal, Calixto López Hernández Rosalía Rouco; Rouco Leal, Rosalía. O Código Ético e Moral de Confúcio (p. 70). Edição do Kindle.

Ao longo da vida inúmeras vezes perdi o autocontrole. Debito parte desse comportamento a períodos de stress e até depressão. Sejam quais tenham sido as causas errei e fiz algo que durante muito tempo fui capaz de administrar.

 ... quando encontramos uma pessoa que envelheceu com plenitude e maturidade emocional, é bonito presenciar os lances de saudosismo, mas como mero recurso de conexão com quem escuta. Essas pessoas dizem “Na sua idade eu fiz tal coisa” não porque estão presas, mas para inspirar os mais jovens a acreditar que há um caminho de descobertas pela frente.

Mattos, Frederico. Maturidade emocional (p. 190). Paidós. Edição do Kindle.

Ética, moral, educação, vida profissional, social, afetiva, tudo depende da nossa capacidade de manter disciplina e coerência.

Ao longo da vida aprendemos a importância da autocrítica, disciplina, administração de emoções, saber conviver e trabalhar. Isso pesa muito e pode ser visto dentro de uma característica denominada “Inteligência Emocional” (SBIE)[55].

Se analisarmos a biografia de grandes líderes e pensadores da Humanidade veremos que o sucesso dessas pessoas residiu na coerência, disciplina, determinação, superação de sofrimentos e um forte conteúdo ético de suas vidas.

No mundo atual temos empreendedores fantásticos e universais que merecem destaque que surgiram no Vale do Silício (Vale do Silício). É interessante conhecer a biografia de Steve Jobs (Steve Jobs - A biografia), empreendedor que uniu crenças indianas e cientistas desse ninho de empresas fantásticas, além do significado da Universidade de Stanford  (Stanford University., s.d.).

Steve Jobs era uma pessoa informal, genial, criativa e determinada.

Pessoalmente o preço de querer viver de forma compatível com minhas crenças maiores custou muito caro e o desgaste emocional foi imenso agravado por vários problemas de saúde. Não me orgulho dos deslizes, mas foram o resultado de situações em que perdi o controle emocional.[56]

A vida ensina e pode deixar pais angustiados quando percebem posturas contraditórias, incoerentes. Nunca é demais repetir que os filhos são o resultado de tudo o que os pais puderam oferecer.

Tristemente vivemos em um país hostil a crianças pobres e nelas poderemos ter tudo o que lideranças de “extrema Direita” entendem merecer a violência do Estado.

Um livro que pode contribuir para essa (A República dos Meninos -juventude, tráfico e virtude, 2013) é extremamente atual. Mostra a situação das crianças nas favelas e subúrbios do Rio de Janeiro. Vítimas de um contexto social são maltratadas e se tornam delinquentes, criminosos perigosos num mundo selvagem.

No Rio de Janeiro, “Cidade Maravilhosa” para quem tiver condições melhores de sobrevivência, as contradições e diferenças são um libelo contra ideologias mal aplicadas e falta de honestidade. Inteligência a serviço do mal...

Um tremendo exemplo de determinação, foco, disciplina e coragem é dado pela Paralimpíada[57] ou Paraolimpíadas (Wikipédia - a enciclopédia livre). O exemplo dado pelos atletas é dignificante.

Tudo na vida de qualquer pessoa será resumido em cobranças, as respostas dependerão da tenacidade, capacidade, vontade de vencer.

 


 

 

 

Um pouco de humor em minha vida profissional – gafes e sufocos

 

Trabalhar para sobreviver pode representar desafios inimagináveis, principalmente quando não se tem opções.

Após meu casamento precisei ganhar algum dinheiro regularmente, de que jeito sem abandonar o curso de Engenharia que era a principal preocupação de meus pais e a mais próxima esperança de sobrevivência tranquila.

Assim um amigo meu, Armando Moreira, primeiro me ofereceu vender livros que eu não simpatizava, parecia-me querer enganar os compradores. Na sequência ele me trouxe dois livros da Aliança Francesa e a proposta de “dar” aula de Francês, o que me paria até fácil pois fora um bom aluno nessa matéria depois das aulas particulares dadas pelo professor Scwartz em Blumenau. Ótimo, mas com uma condição, deveria lecionar também História Geral e História do Brasil, Escola noturna, Instituto 7 de setembro. Suava frio, mas consegui ser professor de francês até 1968.

Minhas turmas eram noturnas o que casava bem com as aulas no IEI – EFEI.

Chega e saia para dar aula. Numa noite, após um banho, minha esposa entendeu de arrumar meu cabelo rebelde. Colocou 3 grampos para segurar esse cabelo rebelde e fui para a escola. No meio da aula os jovens e adultos começaram a rir baixinho. Desconfiei e passei a mão na cabeça, saí e tirei os grampos, mas no final três garotas muito queridas vieram me dizer com ar zombeteiro: professor, o Sr. Estava com grampos no cabelo, não?

Uma noite cheguei mais cedo na escola e o Diretor me disse, que bom que chegou, pode dar aula de inglês? O professor dessa matéria não veio. Alguma coisa sabia e me arrisquei, mas não saí da primeira pessoa do singular dos verbos “to be” e “to have”. Pânico! Mais uma vez a garotada não deixou de graça, vieram zoar comigo.

Em Uma prova um aluno insistiu em levar sua carteira para a sala em que o teste aconteceria. Não deu outra, tudo escrito nesse móvel denunciador.

Esse aluno era especial. Numa prova de História do Brasil, dei uma dissertação, os Negros no Brasil, ele começou dizendo que os escravos eram a maior tribo do Brasil e a partir daí deitou falação dos índios...

As aulas de História do Brasil tinham um problema sério, a mania de nomear as pessoas com os nomes dos santos católicos. A Revolução Pernambucana de 1817 (Colaboradores da Wikipédia), por exemplo, era um pesadelo, Pedro, João, Manuel, Joaquim, José etc. estavam dos dois lados, advinde, portanto, se falava de um de outro Manoel, João, Joaquim etc. Felizmente alguns diferentes.

Eu era especialista em derrubar xícara cheia de cafezinho. Na URBS o pessoal se afastava de mim sempre que ia me servir; creio que era para ser canhoto, mas teimosia de professoras acabei tendo aula de caligrafia até no ginásio. Mas o cafezinho era minha especialidade, cheguei a dar um banho de café num senhor japonês de terno e gravata num bar do aeroporto de Congonhas. Ser atrapalhado é isso.

Mas o que era legal era ver a farra das meninas quando voltava para casa. Quando eu me vestia (no escuro para não acordar a patroa) e saía sozinho mal sabia que roupa escolhia. Elas diziam que as cores não combinavam, pode?

Os desafios podiam ter consequências quase catastróficas. Uma vez, em Londrina, com um bom técnico da Copel verificando a fiação de um transformador importante encontramos um fio escrito, etiquetado como sendo de alarme. Ele me perguntou se podia conectar esse rabicho, concorde e o disjuntor abriu. Não demorou o chefe da área telefonou e perguntou o que acontecera. Expliquei e ele me disse que eu só tinha desligado o Norte do Paraná... Esse tipo de acidente virou rotina naqueles tempos primitivos. O pessoal sabia por onde eu andava por notícias semelhantes.

Meu time de testes e laboratório atuava em áreas energizadas, normalmente, em instalações bonitas, mas com muitos problemas.

Em 1972 fiz mestrado na UFSC. Meu orientador era o Dr. Bantaval Baliga. Com ele comecei o trabalho de defesa desse grau acadêmico que tinha como título, se não me engano, “Segundo Critério de Lyapunov Aplicado a Sistemas de Potência” (ESTUDO DE FUNÇÕES DE LYAPUNOV PARA A ESTABILIDADE DE SISTEMAS DE POTÊNCIA ). Com a aproximação do Congresso da CIGRÉ em Belo Horizonte me pediram para fazer e apresentar um “paper” sobre o assunto. Era encardido e eu não tinha avançado muito, mas aceitei. No primeiro dia apresentei meu trabalho rezando para ninguém fazer perguntas, Ufa! assim aconteceu. Logo que terminei a sessão foi encerrada, era a de abertura do Congresso. Quando digo que sou protegido pelo GADU ninguém acredita.

Quando Roberto Requião foi eleito prefeito fui convidado e assumi uma diretoria da URVS. Por decisão do Prefeito a Urbanizadora de Curitiba S.A. assumiu o planejamento e gerenciamento do transporte coletivo urbano de Curitiba.  Nunca estudei tanto, afinal eu era chefe do Departamento de Manutenção de Usinas antes de ir para lá. Um episódio, entretanto, mostrou minha capacidade de enrolar. Organizaram uma mesa redonda com jornalistas de Curitiba querendo saber quais eram meus planos para cidade (O Presidente Stênio Salles Jacob estava viajando). Obviamente não tinha planos minuciosos. Não se faz planos no joelho. Treinei minha capacidade de dar entrevistas. A Mídia quer respostas imediatas para tudo e na área técnica isso é impossível.

Sonho até hoje com minhas gafes, com outro roteiro, naturalmente.

Trabalhar pode ser divertido...

Em Curitiba enfrentei situações extremas. Assim é a vida.

 


 

 

É fácil saber se alguém mente[58]

 

A mentira sistemática é um padrão de educação, relacionamento humano, de comunicação facilmente perceptível nos rituais, tratamentos respeitosos, nas empresas, onde a sinceridade poderá significar demissões sumárias, elogios merecidos, paquera e muito mais. Sem a mentira a Humanidade não existiria, os diplomatas que o digam

A Democracia é um espaço que até diverte em campanhas eleitorais  quando enaltecem virtudes inexistes e a própria expressão desavisada dos candidatos mostram a dimensão de suas opiniões e vícios ocultos.

Eleitores e departamentos de recursos humanos precisam decifrar enigmas habilmente escondidos. Existem empresas para redação de CVs ao gosto dos contratantes, mas as entrevistas podem demolir textos. Infelizmente raramente teremos a oportunidade de conversar com os candidatos a postos de poder na política.

Para gáudio e faturamento dos marqueteiros as imagens e falas poderão ser produzidas.

A mentira é ciência escolar para artistas. É impressionante a capacidade de muitas pessoas assumirem personalidades que não possuem.

Mas na vida comum é fundamental saber simular e enfrentar situações tais como a dos pais que perguntam: quem fez isso?

Nas salas de aula a festa é grande quando o professor até faz de conta que não sabe que os alunos estão colando...

O ridículo, contudo, é observar cerimônias em que pessoas sabidamente moleques tomam poses cerimoniais relevantes.

Para entendimento mais rigoroso existem ciências clássicas de análise, tais como a Fisiognomonia { (Wikipédia, a enciclopedia livre), (A leitura das emoções e ocomportamento violento mapeado no cérebro), (No rosto, lê-se o homem: a fisiognomonia no cinema)}.

A mentira vai da cortesia a alguma psicopatia.

A responsabilidade de todos é entender que a sinceridade precisa ser cultivada e que é importante dizer a verdade sempre que necessário. Vivemos em tempos violentos.

Saber perceber limites é muito importante.

Com o envelhecimento devemos calcular nossos limites. Ninguém é insubstituível e estragar a própria vida além de causar danos a terceiros poderá ser um pesadelo que atormentará a pessoa idosa no resto de sua vida.

 

 



 

Filosofia política[59]

 

passado (definido como o período imediatamente anterior aos eventos registrados na memória de um indivíduo) em virtude de viver com pessoas mais velhas. Provavelmente todas as sociedades que interessam ao historiador tenham um passado, pois mesmo as colônias mais inovadoras são povoadas por pessoas oriundas de alguma sociedade que já conta com uma longa história. Ser membro de uma comunidade humana é situar-se em relação ao seu passado (ou da comunidade), ainda que apenas para rejeitá-lo. O passado é, portanto, uma dimensão permanente da consciência humana, um componente inevitável das instituições, valores e outros padrões da sociedade humana. O problema para os historiadores é analisar a natureza desse “sentido do passado” na sociedade e localizar suas mudanças e transformações. I Em história, na maioria das vezes, lidamos com sociedades e comunidades para as quais o passado é essencialmente o padrão para o presente. Teoricamente, cada geração copia e reproduz sua predecessora até onde seja possível, e se considera em falta para com ela na medida em que falha nesse intento. Claro que uma dominação total do passado excluiria todas as mudanças e inovações legítimas, e é improvável que exista alguma sociedade humana que não reconheça nenhuma delas. A inovação pode acontecer de dois modos. Primeiro, o que é definido oficialmente como “passado”

 

Hobsbawm, Eric. Sobre história (pp. 20-21). Companhia das Letras. Edição do Kindle.

 

Para começar esse capítulo quero lembrar um livro que se transformou num monte de folhas amassadas e meio sujas, pois foi a obra que insisti que minha filha lesse na leitura, custasse o que custasse (CRIAÇÃO ). Esse escritor (Gore Vidal) merece destaque especial por sua obra riquíssima de informações romanceadas da história dos Estado Unidos. A quantidade de documentários sobre a História dos EUA só cresce. Graças à competência e períodos de liberdade de opinião esse país é exemplar, ou foi até o pesadelo Donald Trump.

Não podemos esquecer o que foi o longo período de intolerância após a Segunda Guerra Mundial (Macarthismo, s.d.). Nessa fase até Charles Chaplin [60] foi perseguido.

É apaixonante entender um pouco dos bastidores dessa nação que passa por transformações alucinantes e períodos de decadência.

A compreensão do que é política, ideologia, forma de governo, democracia, ditadura etc. é muito importante para qualquer pessoa que pretenda exercer seus direitos e cumprir os deveres que a vida impõe.

Isso implica em conversar, ensinar, dar exemplos e induzir a garotada a boas leituras.

A vida ensina que o tempo passa. As oportunidades acontecem, mas devemos estar preparados para elas.

Iniciei muito cedo a pensar em política graças ao meu pai. Ele raramente tratava da política nacional, preferia a internacional. Isso teve o efeito de me provocar a pensar com maior amplitude o que seria ideologia e filosofia política.

Ele tinha muitos livros e assim encontrando-os li muita coisa.

Um dia ele me trouxe um livro (Os Grandes Sonhos da Humanidade, 1937) que perdi emprestando, mas que encontrei depois em um sebo de Curitiba.  Disse na ocasião que quando fosse mais velho deveria estudá-lo. Não preciso dizer que a curiosidade me levou a imediatamente a começar uma leitura extremamente difícil, mas deliciosa. É interessante conhecer detalhes do pensamento de nações e tribos de nosso mundo a partir do pensamento cristão.

Mais tarde, já nas aulas de religião no Colégio Santo Antônio alguém perguntou ao Frei Odorico o que ela pensava de Bertrand Russell. O professor desancou o filósofo e abriu mais, repentinamente, minha curiosidade por esse gigantesco personagem de nossa história.

Já na década de oitenta comprei e li um livro excelente sobre filosofia política (PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE FILOSOFIA) e outros fantásticos, com destaque para a obra de Mario Vargas Llosa e Umberto Eco. Posicionamentos políticos explícitos geram conflitos. De Hannah Arendt, testemunha da ascensão do Nazismo na Alemanha, o livro “Origens do Totalitarismo” (Arendt, Origens do Totalitarismo, 2007) é uma leitura obrigatória, além de outros publicados por essa mulher genial e corajosa[61].

Nesses anos todos inúmeros romances, documentários e filmes serviram para levantar o pano sobre a escuridão dos tempos sem TV, Internet e liberdade de expressão.

Voltando no tempo é bom lembrar o surgimento das grandes guerras mundiais. Os impérios e seus efeitos. Teocracias, povos xenófobos, a violência interna e externa de grandes nações.

Em 6 de janeiro de 2021 nos EUA e em 7 de setembro desse ano os dois países foram abalados por eventos políticos assustadores. A lógica da tomada do poder pela força (Putsch da Cervejaria, s.d.), típica dos nazifascistas, quase colocou esses dois países em guarra civil. Nunca a vigilância cívica a a existência de outros poderes foi tão importante.

O exercício da política exaltando lideranças que , conquistando o Poder se aproximam de deuses (na visão deles) precisa ser entendida para não expor nossos jovens a martírios inúteis.

Vale ler

A partir da plena instauração histórica da biopolítica, o poder soberano já não podia se contentar com sua simples prerrogativa de matar para proteger a integridade do soberano, pois seu objetivo agora era o de fazer viver mais e melhor, estimulando o crescimento da vida da população. O deslocamento era claro: se antes o poder soberano exercia seu poder sobre a vida na medida em que podia eliminá-la, defendendo-se como “direito de matar ou deixar viver”, a partir do século XIX se consolida a transformação pela qual o poder estatal se define por sua capacidade de “‘fazer’ viver e ‘deixar’ morrer” (Foucault, 2000, p. 287).

 

Branco, Guilherme Castelo. Clássicos e contemporâneos da filosofia política: de Maquiavel a Antonio Negri . Relicário. Edição do Kindle.

A principal opção ideológica atual endeusa o capitalismo[62], a livre empresa, inúmeras vezes demolindo organizações essenciais e condenando muita gente à miséria. multinacionais procuram o lucro a qualquer custo, deslocando produção e estimulando consumo onde bem entendem.

A pandemia e a agressividade de países tais como a Rússia e a China, ambas dependendo da vontade de um chefe talvez excessivamente vaidoso, acrescentam medos de sobrevivência da Humanidade.

Novas diretrizes aparecem com força, talvez a mais forte entre países mais desenvolvidos seja a estratégia de sustentabilidade, de defesa do clima, da reversão da poluição.

isso colide frontalmente com a necessidade mais e mais consumo de tudo, principalmente energia, alimentos e espaços.

A sobrevivência dependerá de mudanças radicais que ninguém gostaria de fazer.

Basicamente todos querem a felicidade[63]. o discurso de que a tristeza e a infelicidade seriam um preço para ganhar um lugar no paraíso não apaixona a juventude mais culta. As frustrações, contudo, são severas quando erram.

Novas filosofias políticas e econômicas são necessária; quais?

Nossa principal orientação política deveria ser a pacificação da Humanidade...


 

 

Tempos modernos

 

Lógicas econômicas se misturaram a ideologias formando um coquetel explosivo. Com a pandemia o desespero da surpresa, tristeza, desemprego e dúvidas em relação ao futuro. Qual será o resultado disso tudo?

Assustadoramente estamos em tempos de radicalismos. Utopias merecem tanto? 

Preocupantemente sentimos nossos país caminhando para violências maiores.

Para quê?

O ser humano é o que é (Humano, s.d.), ou seja, frágil, escravo de emoções, capaz de violências absurdas; o Feminicídio mostra claramente que ainda estamos em tempos medievais, pelo menos para inúmeros brasileiros que matam até a mãe de seus filhos.

A pandemia Covid 19 parece que ainda vai durar, e depois?[64]

Mudanças de visão política estão abalando a Humanidade.

Os impactos da Pandemia vão da desorganização logística e conflitos migratórios.

Tudo, entretanto, está sendo didático.

Vivíamos com excesso de tranquilidade, agora acordamos.

A dúvida é se nossos líderes aprenderam a lição e se novas lideranças serão mais eficazes que as atuais.

medidas eficientes contra a disseminação viral.  Mas então, se inicia o ano de 2020. Uma nova década emerge no século das revoluções digitais. Vemos progressivamente as mudanças chegarem às massas. A energia levou séculos para esse feito. Para a internet, foram necessárias décadas. Agora, os celulares como conhecemos hoje chegaram às mãos de bilhões em pouco mais de uma década.  O termo “advento” se tornou clichê, à medida que nos acostumamos às rápidas mudanças em vários ramos, não só da tecnologia, mas do conhecimento humano em geral. Nessa perspectiva, o conhecimento científico deveria ser mais difundido e apreciado. Pois em tempos como esse, em que apenas a Ciência possui respostas e soluções, o anticientificismo causa muitos problemas para toda uma sociedade.  A medicina é o melhor exemplo, desde a ascensão dos ideais iluministas e humanistas na Europa do século XVII, a arte de tratar dos necessitados evoluiu como nunca, partindo de mutilações de pacientes em ambientes sem nenhum apreço pela higiene, chegando até a invenção da anestesia e dos antibióticos. Avançando para os dias atuais, com a chegada do 5G, a telemedicina se torna paulatinamente mais provável. Com mais especializações e avanços, um médico em um hospital qualquer do interiorde São Paulo pode operar uma cirurgia de um coitado no Burundi, um pequeno país no centro da África. Utilizando-se da alta velocidade de transmissão de dados que a rede 5G suporta, ele poderia operar em tempo real alguma espécie de mão virtual para ele, inclusive com sensibilidade no tato, e mecânica para o paciente.

 

Mendes Ferreira, Renato. Ensaios sobre a Pandemia: Do Negacionismo ao Futuro do Brasil (p. 7). Edição do Kindle.

 


 

 

 

Afinal, o que é política

 

Ética na política[65], queremos o aprimoramento da Femocracia, será possível?

O povo brasileiro vive sob uma democracia institucionalizada, organizada e regulada apesar dos casuísmos.

A democracia começou de forma longínqua e de maneira mais consistente na Grécia antiga e desde aqueles tempos sofreu reveses e avanços importantes.

Seus maiores inimigos surgiram dentro do espaço de tolerância democrática, felizmente perderam guerras e revoluções.

A evolução acelera-se emponderando gerações sobre gerações[66] de seres humanos.

Muitos países vivem gerontocracias, outros ainda teocracias, monarquias, sistemas totalitários e ditatoriais.

Parte significativa da Humanidade atingiu padrões democráticos onde a Política é arte de extremo valor.

Vale, contudo, insistir: a política[67] é o efeito dialético de nossos instintos e elementos circunstanciais na luta pelo poder.

O exercício do poder e sua conquista são processos notórios que os darwinistas mostram nas razões da evolução da vida sobre a Terra. A Dialética, ciência mais refinada, pressupõe a estratégia de conflitos assim como a História documenta os que aconteceu em todos os âmbitos da vida Humana.

No Brasil vimos, graças às operações dos Ministérios Públicos e Poder Judiciário a importância dos marketeiros. Profissionais de altíssimo nível acabaram se enredando nos meandros das conveniências políticas. 

O eleitor brasileiro viveu um jejum democrático que agora aparece na maneira de ser de eleitores talvez despreparados para suas decisões em dias de eleições.

A reponsabilidade do eleitor[68], contudo, existe e é grande.

O Marketing Político[69] moderno assim como aconteceu em processos tão odiosos quanto a promoção e ascensão do Nazifascismo é uma ciência perigosa ou necessária, tudo dependendo de quem e como seus profissionais agem.

Sistemas de lavagem de dinheiro[70] e paraísos fiscais viabilizam discretamente formas de pirataria monumentais.

Enfim, uma cultura enraizada de “favores ilícitos” e propinas[71] tornam o Brasil um terreno fácil de enriquecimento ilícito de põe em risco nossa democracia.

O pesadelo do exercício da Política[72] sempre foi um desafio dede a formação das primeiras comunidades humanas, pesadelo e sinal de evolução. sem a política não teríamos condições de viver, mas sua manifestação ilustra a qualidade intelectual e cultural de um povo.

Os sistemas de Poderes[73] são a essência do Estado Político e assim devemos sempre aprender e vigiar para não sermos simples massa de manobra política.

O político reflete o povo que representa e assim :

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Cerca de 26 frases e pensamentos: Povo tem o Governo que Merece

"um povo ignorante merece o governo que tem"

Rev. Antonio Francisco Bezerra Filho

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Cada povo tem o governo que merece.

Joseph Maistre

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Por escolha ou omissão, o povo tem o governo que merece.

Rachel Sheherazade

fonte: https://www.pensador.com/povo_tem_o_governo_que_merece/


 

 

 

Insensibilidade social

 

Pessoas mais velhas sobrevivendo em favelas é um fenômeno de capacidade digno de destaque. Tudo é quase impossível e exige muito, mais ainda em locais de difícil acesso, insalubres, violentos e sem serviços essenciais adequados.

Ironicamente a miséria já coleciona inúmeros filmes, peças teatrais, livros, estudos, discursos políticos etc., mas se resolvida a favor de nosso povo esvaziaria um filão que elege políticos, fornece trabalhadores de baixíssimo custo, rebanhos religiosos, currais eleitorais, salvação religiosa pela caridade..., ou seja, material humano a favor das elites que insistem em usar máscaras nos olhos.

A História do Brasil condena os imigrantes europeus que aqui chegaram para sobreviver e fazer fortuna e se aproveitaram da lógica da escravidão.

As crianças[74] mais pobres são a pior face da miséria. têm escolas? creches? abrigos? saúde? alimentação saudável? ambiente com serviços essenciais? o que serão no futuro?

Imaginem crianças[75] que desde que nascem veem suas mães desesperadas querendo sustentá-las, educá-las, prepará-las para uma vida digna quando têm consciência de suas fragilidades.

A miséria[76] é nossa condenação moral, política, ética.

A Revolução Francesa e a Declaração dos Direitos Humanos despertaram nas 3 Américas o temor das reivindicações das senzalas.

As lutas na República Dominicana[77] foram o sinal de maior intolerância...

O medo dos escravos induziu os escravagistas brasileiros a um tratamento crudelíssimo que se reflete até hoje nas comunidades mais pobres e em nossas elites com medo dos morros e favelas.

A violência no Brasil atual, vide “o Massacre na Favela do Jacarezinho” (Wikipédia c. d., Chacina do Jacarezinho, 2021), é o resultado de uma contracultura de muitos séculos que se desenvolveu no Brasil e gerou guerras civis, caudilhos, cangaceiros, justiceiros e agora milícias e quadrilhas de traficantes e assaltantes de toda espécie.

O Brasil é um país de dimensões continentais, assim mostra índoles e culturas diferentes.

Infelizmente ganhou força a lógica da violência. A moda passou a ser a de guerra civil. O vale tudo é cruel e precisa ser substituído por ações pacificadoras permanentes e honestas.

 Políticos sensíveis ao desespero de cidades contaminadas pelo crime organizado criaram lógicas de guerra para combater os bandidos com violência, não falaram em aplicação da Justiça.

Que Justiça?

As desigualdades sociais brutais transformam crianças em criminosos e criminosas.

As elites, a “gente de bem” não é exatamente “gente do bem”. Elites privilegiadas de diversas formas, principalmente sobre o poder de riquezas lícitas e ilícitas mandam no Brasil.

A insensibilidade social é grave e resiste a ações humanistas promovidas por ONGs e vigilância de organizações internacionais.

Pior ainda, o crime organizado tem até modelos que a mídia apresenta em notícias, documentários, filmes etc.

Os conflitos sociais até passeando pelo mundo mostram acontecer. Basta olhar bem os lugares que podemos visitar para saber de seus habitantes aqueles espaços que devemos evitar.

A violência pode ser natural em muitos lugares.

O crime organizado é mais focado em interesses escusos. A corrupção talvez seja nosso pior vício. A fragilidade do ser humano assusta.

Negociamos favores até com Deus...

Máfias, Tríades, Yakuza etc. (O crime organizado em perspectiva mundial, 2013)[78] já possuem longas história de organizações criminosas, muitas vezes identificando-se com ideologias brutais.  Existem por todo lado, algumas com características diferenciadas, mas todas explorando vícios, negócios ilegais, assaltos, contrabando e tudo o que der lucro sem muito esforço.

O trabalho honesto exige disciplina, respeito às leis aceitas formalmente, respeito a sociedade.

Empreendedores e empregados sérios e responsáveis procuram padrões honestos. Dificilmente farão fortunas, exceto alguns realmente competentes.

No Rio de Janeiro (Proteção social contra a desigualdade, 2020), por exemplo, as contradições são explícitas.

As favelas existem junto a bairros de altíssimo luxo.

A Polícia é o exército de quem manda contra quem deve obedecer.

Jovens se alistam e passam por processos de lavagem cerebral e treinamento de guarda e guerrilhas.

Os cariocas, acima de tudo, recusam-se a ver e trabalhar pelo aprimoramento da Cidade Maravilhosa.

São as esquerdas do Chopp e tardes nas praias.

Com certeza isso é quase demonstração de preconceito nosso, mas todos deveriam zelar pela cidade e pensar que quando falam da Amazônia esquecem a Floresta da Tijuca e a poluição na Baía da Guanabara.

Querem serviços essenciais de primeira para quem, pode pagar. Grande parte da população carece de esgoto, água encanada, acessibilidade, segurança e escolas, creches e educação para a evolução necessária.

A discriminação e a escravidão eram padrões de existência do ser humano. Apesar de religiões com mais atenção pelas gente miserável, a incapacidade de estudo, leitura, evolução e organização social simplesmente a favor da população em geral travou períodos de um pouco mais luz na consciência humana.

A violência era admirada e até hoje podemos ver isso em esportes estúpidos.

O trabalho explicitamente escravo na América pós colombiana foi a utilização de africanos, pretos, caçados e submetidos aos mercadores e compradores dos escravos.

Nesses tempos da escravidão no Brasil os negros eram tratados como bichos e os donos das senzalas olhavam seus escravos como objetos comerciais.

A promiscuidade era estimulada e o racismo radical.

Felizmente aqui a maneira portuguesa de se relacionar viabilizou a existência de milhões de brasileiros com “sangue” africano [79].

Em 13 de maio de 1888 a escravidão formal acabou, mas de fato os libertos foram jogados às traças para exploração de fazendeiros, comerciantes, industriais e muito mais “gente de bem”.

A vitória de Jair Messias Bolsonaro trouxe de volta o fantasma do fascismo, da lógica do mais forte. Venceu as eleições de goleada peala falsa esquerda brasileira degradou-se nos sabores do Poder.

As tentativas de administrar o Brasil estão balançando também pelo pesadelo do Covid, uma pandemia que mostrou a desinteligência inacreditável de nosso governante maior.

Felizmente à medida que o tempo passa os Três Poderes mostram vontade de mudar e compensar erros do Poder Executivo, nem sempre de forma correta.

O Rio de Janeiro mostra isso tudo: violência, pandemia descontrolada, corrupção, incompetência e gente desesperada.

Os policiais serão talvez punidos.

Jovens e adultos treinados para matar mataram gente demais.

De quem é a culpa?

Dos traficantes?

Dos criminosos donos do crime na Favela do Jacarezinho?

Quem mais?

O que fazer?

 

 

 

 

A mediocridade e a falta de inteligência

 

Precisamos estar sempre atentos à mediocridade, mais ainda quando ela vem associada ao poder, amizade, gerenciamento, vida social etc. Com certeza a mediocridade é parceira da desinteligência e a ignorância.

Um livro com cacoetes da época em que foi escrito merece leitura atenta. “O Homem Medíocre” (Ingenieros).

Os covardes e medíocres[80] sempre esperam momentos de fragilidade para punir aqueles que possam tê-los ofendido.

Isso é visível em situações que afetam o povo. Revoltas e ataques a grupos humanos ou gente que se notabilizou por suas opiniões políticas ainda é comum na Humanidade. a caça às bruxas é um fenômeno social perigosíssimo (Caça às bruxas, s.d.). Os Pogroms (Pogrom, s.d.) foram exemplos da crueldade humana, atingindo seu ápice com o Holocausto[81].

Todos os seres humanos são afetados pelo ambiente em que vivem.

A pessoa medíocre (Dicio, Dicionário Online de Português,) em um sistema democrático é passível de mídias e propostas esdrúxulas. A famosa “Maioria Silenciosa” paga caro pela falta de expressão eficaz de suas vontades, quando as têm.

Apesar de todo o mal que possa ter justificado em tempos nazistas, Friedrich Wilhelm Nietzsche[82] marcante na história da Humanidade e o “Assim Fala Zaratustra” (Nietzsche F. W.)parte essencial de minha vida, consolidando análises que acontecessem até a elaboração deste livro.

A falta de inteligência é um problema que atinge muita gente. Pessoas ativas, de boa vontade, mas sem capacidade de compreender os desafios maiores.

Patologias, acidentes, vícios e outras possibilidades de degradação de grandes líderes políticos e empresariais podem matar ou degradar instituições. A história da Humanidade é rica em exemplos e para registro vale mostrar o texto de um slide de

1.                10. O imperador Qin Chi Huang Di organizou a China. Construiu estradas para facilitar o comércio, então todos começaram a usa o mesmo dinheiro, o mesmo calendário e até a mesma escrita. E é claro o imperador criou um sistema de leis. Mais as leis do imperador eram severas e ruins, então o povo se revoltou e 460 sábios se opuseram ao imperador.

2.    11. O Imperador Huang Di não perdoou e mandou matar todos eles. Então todos os livros dos antigos sábios Chineses foram queimados. Se tem uma coisa que a história nos ensina é não bater de frente com alguém que tem poder ilimitado. Matem todos!

 

(Primeiras Civilizações - China Antiga, 2019)

Pessoas extraordinárias se impõe em suas atividades. Os sábios e grandes cientistas, contudo, poderão ser desprezados por aqueles que têm poder institucional.

A pandemia COVID 19 (Emergência de saúde pública global por pandemia de COVID-19: desinformação, assimetria de informações e validação discursiv; Mariangela Rebelo Maia5) demonstra a necessidade, a carência, a importância de pessoas extraordinárias na luta contra essa praga global. O desafio é imenso e o pesadelo é o poder de pessoas medíocres, a letalidade do empoderamento de gente despreparada.

Estamos longe de controlar e inibir o coronavírus em sua nova versão, mas como mudar diretrizes equivocadas?

A Humanidade precisa repensar seus valores dominantes.  Revoluções? Mão, sempre lembrando Hannah Arendt que alerta para o giro, a revolução, o retorno e o encontro dos extremos (Arendt, Sobre a Revolução)

O drama da vida humana e a submissão a lideranças com “projetos de poder” e o desprezo àqueles que poderiam evitar tragédias, catástrofes, cataclismas como, por exemplo, uma guerra nuclear.


 

 

Códigos de Ética

 

Negócios ilícitos sempre foram um maná para a Máfia e similares. A Igreja Católica[83] teve esse câncer que abalou sua credibilidade. Estar presente no mercado global deixa a sua empresa suscetível aos riscos relacionados a suborno e corrupção. Rigorosas regulamentações de combate a suborno e corrupção (ABC) exigem visões consolidadas de due diligence de terceiros em todas as fases da operação. Oferecemos à sua empresa inteligência de risco atual e abrangente por todos os seus relacionamentos com clientes, fornecedores e terceiros para que as decisões tomadas sejam bem informadas, fortalecendo a sua conformidade às leis globais de combate a suborno e corrupção, como a Lei de Combate ao Suborno do Reino Unido, reforçando o seu programa de conformidade da FCPA (lei federal norte-americana sobre práticas de corrupção no exterior).  

A corrupção no mundo dos negócios atingiu níveis notáveis no século 20 e 21 afetando o mundo inteiro.

Assim a Europa, principalmente, criou leis e outros documentos para inibição dessa praga (Combate a Suborno e Corrupção - Previna-se contra a exposição relacionada ao risco de suborno e corrupção sem impactar o desempenho dos seus negócios, s.d.) comercial [84].

Os juramentos clássicos nas solenidades de formatura dizem muito (Bernardes, s.d.). Empresas divulgam códigos de ética. Na [85]posse de eleitos o juramento consolida o seu lugar na organização política.

Temos os códigos de ética corporativos (Marcondes, s.d.), quem e como os membros dessas corporações se revelam?

O formalismo funciona?

A Operação Lava Jato (Wikipédia, a enciclopédia livre), uma de muitas operações do Ministério Público Federal, mostrou que a personalidade dos líderes das empresas, instituições políticas etc. representou muito pouco no Brasil.

O combate à corrupção na Humanidade é um fenômeno não atual. Com a democracia e a necessidade de uma ordem mundial de competição ganhou leis, tratados, ordenamentos jurídicos { (Barboza), (Lavagem de dinheiro)}. Esforços tem sido feitos e dado bons resultados, que, entretanto, encontram muitas formas de sabotagem.

O crime Organizado tem suas éticas e histórias { (JUS.com.br), (Schabbach, O crime organizado em perspectiva mundial)}. Os escândalos industriais e comerciais são rotineiros e em países com legislação severa levam seus atores à cadeia. Nos EUA o caso ENRON foi antológico, sem falar das falências até fraudulentas de grandes empresas. a falta de respeito aos consumidores é espantosa no Brasil que ainda parece manter um vale tudo terrível.

Esconder informações técnicas quase quebrou a Boeing e a Lava Jato cansou de indiciar empresas e empresários, infelizmente de forma inadequada e facilitando a anulação de muitos processos.

Ética e patriotismo, amor ao povo, respeito ao próximo, tudo é essencial em nações que pretendem ser respeitadas.

É humilhante conhecer um pouco da corrupção no Brasil (Corrupção no Brasil, s.d.) mesmo sabendo que muitos países são piores.

O desafio mundial é a viabilização de relações saudáveis, justas, honestas.


 

 

Aprender a filosofar

 

Saber pensar e procurar entender e ensinar foi a grande arte dos filósofos.

Filosofar[86] é saudável[87], é prudente ainda que tudo na vida tenhas riscos negativos[88].

A Tecnologia atual viabiliza aprendizados permanentes e inimagináveis há algumas décadas. Podemos agora ver no dia e na hora o que um grande pensador propõe graças a recursos como a Internet e a Televisão (TV Cultura, s.d.). Emissoras dedicadas à Cultura também apresentam programas inteligentes e saudáveis, como podemos ver na TV Cultura de São Paulo e outras.

Todos com recursos de acesso conseguem evoluir aceleradamente.

Os mais velhos ganharam sistemas de entretenimento filosófico potencializados pela disponibilidade de tempo.

Infelizmente a exclusão digital e até a exclusão educacional, que afeta todas as classes sociais (preconceitos, ignorância, personalidades alienadas, atavismos ideológicos e religiosos) mantêm boa parte de nosso povo à margem de oportunidades importantes de educação.

Nossos códigos de ética poderão ser corrigidos, modificados substancialmente se honestamente quisermos evoluir. 

É exemplar acompanhar o filósofo Leandro Karnal (Prazer, Karnal - Canal Oficial de Leandro Karnal ).em palestras recentes ele se corrige.

Qual é a importância de ouvir, ler, pensar durante toda a vida em Filosofia[89]?

Você sabe filosofar?

É feliz?[90]

Precisamos educar, ensinar, trabalhar, viver, cuidar de nossas famílias, ser cidadãos e talvez muito mais, como nos preparamos para a vida?

Podemos ser úteis, inúteis, neutros. Poucas pessoas não terão vontade de serem admiradas. Com certeza a diversidade humana permite inúmeras opções. Envelhecemos, contudo, e as glórias do passado poderão significas muito pouco se não entendermos a vida e seus desafios.

 

As drogas

 

Necessidades rituais e de lazer deram origem a drogas já milenares (Nunes & Jólluskin). As drogas viciantes têm origens remotas.[91]  Em cerimônias religiosas estupefacientes eram comuns (Medeiros & Tófoli).  No mundo liberal radical do século 19, tempo de imperialismos e interesses comerciais radicais, sem limites éticos até guerras aconteceram para manter o comércio de drogas (Guerras do ópio).

Para vencer inimigos a lógica foi assustadoramente criminosa[92], indo da tortura a estimulantes de soldados nas frentes de batalha[93] (Conheça a trágica história do uso de drogas nas frentes de batalha, 2016).

Drogas ilícitas sustentam poderosos grupos de crime organizado no mundo inteiro (O TRÁFICO DE DROGAS ILÍCITAS: UMA MODALIDADE DO CRIME ORGANIZADO).

É importante lembrar que durante milênios as bebidas alcoólicas foram opções em lugares em que a água era contaminada ou escassa. Misturar vinho[94] à água era um procedimento necessário em muitos lugares a cerveja opção de bebida. A cerveja[95] substituía a água.

O pesadelo sempre foi, contudo, o abuso.

As drogas aceitas matam milhões de pessoas anualmente, o tabaco e as bebidas alcoólicas. O custo social desses vícios é altíssimo. { (Folha informativa - Álcool, 2018), (INCA - Instituto Nacional do Câncer, 2021)[96], (As profundezas do vício: "Quando eu quiser, eu paro!", 2006)}.

O pesadelo[97] denominado “Drogas viciantes” aumenta sem parar e piora com a pandemia (Relatório Mundial sobre Drogas 2020: consumo global de drogas aumenta, enquanto COVID-19 impacta mercados, aponta relatório).

A Humanidade precisa corrigir muitos hábitos aparentemente inofensivos como a simples alimentação. hábitos alimentares errados, com produtos agressivos à saúde, alimentos estimulados por propagandas e outras que criam montanhas de material não biodegradáveis[98] continuam sem grandes mobilizações.

Um efeito que só no século passado ficou claro foi a afetação genética dos vícios, dos padrões e rotinas de prazer.  Alcoolismo causa acidentes, provoca tragédias.

Felizmente o vício do tabaco já é percebido como fonte de inúmeras doenças e sofre restrições crescentes.

A História das drogas está intimamente relacionada à existência humana, e esse enfoque deve ser visto como uma relação educacional para a formação ética de nossos jovens.

Os mais velhos sofreram todo tipo de sedução de vícios e pagaram um preço elevado pela ignorância. As pessoas idosas teriam muito a dizer sobre isso em suas vidas. O grande desafio é salvar os jovens, pessoas normalmente imaturas e sedentas por desafios e experiências[99].

Vencer a mídia comercial, a internet, fakes, comunicação sem vigilância dos pais é um trabalho de Hércules absolutamente necessário dentro de casa [100], tudo isso além do perigo maior fora de casa. O modismo, colegas, gangs precisam ser objeto de máxima atenção dos educadores.

O combate ao uso de drogas é uma luta eticamente confusa. Afinal, quanto custa? O que impede a criação de inibidores de drogas lícitas e ilícitas? Quanto é gasto em pesquisa desses autênticos remédios?

Além das drogas definidas como sendo proibidas ou toleradas vivemos sob os efeitos de remédios, tratamentos, fortificantes, sedativos, calmantes etc. que podem ser adquiridos livremente ou sob consulta médica. As bulas dizem muito.

Poucas pessoas chegarão à terceira idade ilesas e a sobrevida dependerá disso. Ou seja, dependências para viver e não sofrer.

As famílias são a origem de comportamentos positivos e negativos. Minha geração errou demais, agora vê e colhe resultados de ações que se soubesse mais teria evitado.[101]

O pesadelo vícios mais drogas é a marca de inúmeras comunidades pobres onde a falta de trabalho, educação, creches, escolas, segurança etc. gera inúmeros bandidos. os noticiários mostram de forma até leviana o resultado de tudo isso.[102]

Que limites teremos[103]?

Felizmente a Humanidade reage ( (Relatório Mundial sobre Drogas 2021 avalia que pandemia potencializou riscos de dependência, s.d.).

 

Em tempo, um filme imperdível, “O Jardineiro Fiel” (ADOROCINEMA).

 


 

 

Educação

Envelhecimento, um processo que a gerontologia (O que é Geriatria e Gerontologia?) e sua ciência afetam os seres humanos que vivem muito.

Essa e novas ciências assim como aquelas que tratarão de nossas doenças é onde encontramos profissionais, especialistas e condições de viver e saber morrer, afinal a vida que conhecemos acabará, e daí?

Toda a tecnologia, porém, será insuficiente na enorme diversidade que temos entre nós. Precisamos desenvolver nossas habilidades críticas para escolher caminhos e, também sentir as limitações sociais, financeiras, culturais em que vivemos.

Religião, convicções sadias, boa educação pessoal e da família (principalmente) serão essenciais ao processo de perda gradativa de atributos da pessoa jovem.

Naturalmente as etapas de avanço na idade possuem desafios singulares e gerais; o crescimento da expectativa de vida, a corrupção monumental em nosso país, a incompetência de gestores etc. têm forçado mudanças em planos de aposentadoria, fundações, constitucionais, planos de saúde etc.

Somos, os mais velhos, responsáveis por tudo que sofremos, e agora?

O fundamental é transmitir àqueles que acreditam em nós o que é a Humanidade, o mundo real e, acima de tudo o nosso povo ainda sem a educação necessária e suficiente. Nesse processo a tentativa de que as novas gerações sejam melhores, cultas e produtivas.

Cada um é único, singular, diferente, um ser no Universo e por mais insignificante que seja com uma missão, um potencial de realizações. Todo ser humano é um objeto que lideranças maiores procuram dominar. O terrorismo de Estado é uma realidade.  Temos outros tipos de ambientes até criminosos como vemos em lugares sob o controle de milícias, traficantes, líderes comunitários e gente eventualmente rica graças à corrupção. Muitas crianças e jovens são órfãs de pais ricos. Abandonadas e manipuladas para não incomodarem os mais velhos.


 

 

Mídia

A verdade é que não há verdade. Pablo Neruda

 

Mazera, Andrea. Livro de citações: frases para trazer serenidade, inspiração e amor ao seu dia . Edição do Kindle.

 

Vivemos tempos de notícias instantâneas. Ou seja, devemos exercitar agilidade mental e ter cuidados imensos com o que lemos, vemos e ouvimos.

Quem manda nos noticiários?[104]

Não podemos esquecer de que existem muitas formas de induzir as pessoas ao erro.

Qualquer informação vem sujeita a ênfases erradas e a Mídia comercial é instrumento de Poder eficaz[105].

Com certeza somos bombardeados pelas ideologias, religiões e até opções esportivas.

O ser humano aprende, evolui ou regride em função de sua ingenuidade ou inteligência.

No Brasil a Rede Globo, por exemplo, fez esse trabalho com extrema competência.[106]

Poderia ser muito pior, pois a Mídia decide e o povo acredita. é normal ouvir:

“deu no Jornal...”.

As redes nacionais de rádio e televisão tendem a padronizar comportamentos, criar modismos, vícios e prazeres, orientar aqueles que nelas se prendem nas horas vagas.

A realidade é essa e o ideal é valorizar o que temos de bom. A Rede Globo e a CNN foram decisivas na mobilização contra a pandemia e a Globo fez muito a favor da luta contra a corrupção.

A Mídia comercial tem uma virtude inequívoca, ela é visível, juridicamente responsável e pode facilmente perder muito se errar.

O que é novo e mostra riscos imensuráveis é a comunicação vias redes sociais, a serviço de criminosos e sob o comando de quadrilhas. As “fake News” (Notícia falsa, s.d.) têm mostrado eficácia violenta contra a regularidade democrática de nosso país.

O que mais uma vez se reafirma é a falta de escrúpulos de líderes políticos que pautam suas decisões para se manterem ou conquistarem o Poder, dentro da lógica de que os fins (em benefício pessoal) valem os meios.

Teóricos e estudiosos[107] historiam e analisam processos antigos de comunicação sem desprezar fatores fisiológicos e sensoriais que a Ciência avança à medida que o cérebro humano é desvendado.

A manipulação da sobre púlpitos, palanques, megafones e dentro de quarteis foi assustadora, ainda que carente de articulações com a universalidade da comunicação atual permitem.

Antes da Era do Rádio o Brasil era um imenso arquipélago de ilhas de informação. eram tempos de conflitos locais violentos e permanentes.

A mídia moderna tem força acima de suas promessas éticas (Um Código de Ética para os donos da mídia, 2008). O desejo de poder e enriquecer leva à existência de programas absolutamente desaconselháveis a pessoas culturalmente fragilizadas. Isso exige cautela na seleção de emissoras e programas que vão de excelentes a péssimos. No Brasil a multiplicação de canais televisivos foi oportuna. Existem programações para todos os gostos.  AO que realmente incomoda a propaganda de programas desaconselháveis para as crianças em horário nobre e até a existência de novelas e filmes extremamente violentos, quase pornográficos, de contracultura da pior espécie em horário diurno. A Propaganda não tem limites e contradiz reportagens das próprias emissoras, como, por exemplo, a mídi de bebidas e automóveis. A pouca acessibilidade ou nenhuma a pessoas com deficiências sensoriais é uma crueldade que se mantém apesar de leis que nunca são regulamentadas.

Alguns livros merecem leitura atenta sobre a mídia escrita que eu não escapo de sua dependência de patrocinadores, e de Umberto Eco o livro Número Zero mostra muita coisa que transcende a própria mídia (Número Zero, 2015).

Dos livros passamos à cultura rápida, sem grandes reflexões. Em compensação todos têm à mão informações, bibliotecas, programas espetaculares. Devemos, pois, orientar e até exercer o poder de censura quando os sistemas chegam às crianças.

Tudo faz da pessoa idosa e consciente de suas responsabilidades uma referência nem sempre simpática, mas, se saudável, necessária.

Em relação à mídia formal existe uma grande diferença entre a visão dos jornalistas e a dos donos de jornais e TV.

Para os jornalistas temos um Código de Ética (Zambon, 2017) e os veículos de imprensa outros  que podem divergir claramente da defendida por jornalistas independentes (Cazzamatta, 2015) e o poder das grandes empresas televisivas, concessões federais, é algo preocupante na formação de posturas políticas e comportamentais de todos nós.

Graças às redes sociais podemos encontrar opiniões e estudos independentes e elas tem sido alvo de campanhas de desmoralização permanente. Falam em fakes, mas as simples manchetes de reportagens importantes, o que é normalmente lido pelo público em geral, cria posicionamentos diferentes até do texto completo do é dito, mostrado e falado.

Estamos imersos na mídia, isso é inevitável, assim precisamos aprender a usá-la de acordo com nossas crenças. A propósito merece leitura um livro sobre a mídia escrita em suas origens “O Diabo na Água Benta” (Darnton) e descobrir com ela afetou a Revolução Francesa. A Mídia é o quarto poder (Rizzotto, 2012), ela informa e condena { (Condenação pela imprensa: perpétua e definitiva, 2011), (Liberdade de Expressão: Teorias, Fundamentos e Análise de Casos, 2020), (A RETÓRICA DO MEDO: UMA ANÁLISE NEUROLINGUÍSTICA DA MÍDIA, 2016)}.

No Brasil a família  Mesquita teve com seus recursos de controle do Jornal “Estado de São Paulo” influência decisiva em nossa história gerando inúmeros estudos acadêmicos, como, por exemplo (Júlio de Mesquita Filho: entre a máquina de escrever e a política, 2008) e muito mais no portal da USP (Bivlioteca Digital USP - teses e dissertações ).

A mídia televisiva e via emissoras de rádio desde o início de sua implantação no Brasil morreram as diretrizes e interesses (nem sempre explícitos) de seus controladores.

É inegável, contudo, a influência decisiva de alguns sistemas de comunicação no combate à corrupção no Brasil a partir da Operação Mensalão.

Concluindo, entramos em tempos de comunicação sem tradição, mas com novos conhecimentos científicos[108] e filosóficos.

Como será o futuro?

 


 

 

 

Boechat

 

O jornalismo revela pessoas extraordinárias, aquele tipo de gente que nos faz correr para ver, ouvir, ler, pensar, tudo fica completo quando o âncora ainda consegue ser divertido, irônico e objetivo.

Na hora errada o Brasil perdeu um desses gênios especiais, o Ricardo Boechat (Ricardo Eugênio Boechat, s.d.). Com genialidade e uma parceria impagável com José Simão (Wikipédia, a enciclopédia livre, s.d.) cativava os brasileiros em seu programa na Band.  Via nele um exemplo de jornalismo especial, que se mostrou até agora insubstituível.

Faz uma tremenda falta nesses tempos de pandemia e incertezas políticas...

Não podemos esquecer suas experiências anarquistas, sinceras, suas dúvidas e até o sofrimento de ser testemunha de uma história brasileira angustiante.

Vivemos tempos de mudanças significativas com a ascensão de jornalistas femininas, dando um toque diferente aos noticiários e comentários. Creio que para todos o Boechat será sempre um modelo a ser considerado em noticiários que podem saturar, cansar.


 

O TEMPO

Nossa sensibilidade em relação ao tempo é muito relativa. Envelhecendo sentimos que tudo passa mais depressa enquanto na infância os dias pareciam longos.

Na escola os minutos de recreio eram longos, quando conversávamos e brincávamos.

Sempre é bom lembrar que o tempo é fundamental aos nossos planos. Desperdiçar tempo pode se transformar em um grande prejuízo, que se mostra grave após o casamento.

Instintivamente vamos sentindo metas, desafios essenciais.

É comum encontrarmos gente fracassada. Por quê?

Essa é uma pergunta que sutilmente deveríamos fazer a todos e a nós mesmos quando notamos que erraram.

Precisamos evitar desastres, tragédias e decisões erradas, pois essas dependem de nós.

Olhamos os mais jovens.

Apaixonam-se facilmente. Tomam, frequentemente, decisões que afetarão o resto de suas vidas. Mais tarde as tristezas, as desilusões, as perdas que machucam.

Nesse processo existem até profissionais que podem ajudar muito. É obrigação dos pais, contudo, educar, ensinar, alertar, corrigir e até ajudar os filhos quando erram.

No passado as moças e mulheres eram até expulsas de casa se “envergonhassem” seus pais. Quanta ignorância e brutalidade.

Acertamos e erramos sempre, isso é natural, afinal ninguém nasce sabendo e as armadilhas acontecem.

As agruras da vida viabilizaram religiões e inúmeras crenças. Crime e castigo foram a regra da Humanidade. Felizmente a cultura, a educação mais evoluídas corrige aos poucos atavismos perniciosos.

O tempo passa. Ao envelhecer a análise do passado aparece, eventualmente pelo medo de castigos divinos.

As perdas materiais com nossos equívocos podem ser, entretanto, insuportáveis.

As pessoas idosas precisam saber amar e orientar seus filhos e aqueles que acreditam nelas.

Para aproveitar bem o tempo é fundamental estudar sempre além de nossas profissões.

A cultura social, humana, integradora está acima de ideologias e ensinamentos religiosos em geral.

Odiar por quê?

Temer?

Amar sempre, ou pelo menos procurar entender as razões de quem talvez consideremos nossos desafetos.

 

 

 

 


 

A vida real é competitiva, e isso é essencial ao sucesso.

 

Quem aceitaria como técnico de suas seleções pessoas escolhidas por critérios neutros? Alguém, podendo, optaria por atendimento médico padrão, desprezando o melhor? Procuraria se apaixonar por pessoas que seu íntimo rejeita?

A hipocrisia é extremamente prejudicial à vida em geral. Tudo o que consideramos bom ou ruim pode ser visto de forma relativa, pois, acima de tudo, existe o desafio da própria sobrevivência. Ninguém nasce marcado para viver e morrer de um determinado jeito. Fantasticamente podemos superar barreiras incríveis, de modo geral derrotando adversários. De que jeito?

Com a invenção da internet surgiu a figura do hacker, é ruim? Graças a esses vândalos dos sistemas que usam computadores e chips o mundo WEB não para de evoluir. A negação exige solução ou valida a alternativa.

A ética é argumento exaustivo e mal-usado.

Precisamos ter padrões morais, saber e procurar viver dentro de limites santos e amáveis. Isso é possível sempre?

Não!

Ao longo da vida de pessoas e empresas de sucesso vemos exaustivamente a competição, vencendo o mais forte, capaz, determinado etc. no mundo moderno isso faz dos Estados Unidos da América do Norte, por exemplo, a pátria dos melhores e mais eficazes projetos.

Eles não vencem apenas, nós nos deixamos perder. Temos, no Brasil, a lógica cristã do perdão, da comiseração, da aceitação dos mais fracos quando o assunto não pé futebol, namoro, política e coisas assim.

O resultado da flacidez é a degradação de organizações públicas, normalmente dominadas por sindicatos fortes e pessoas medíocres.  A mediocridade é um tremendo indicador do mau uso da ética, é isso que queremos e precisamos?

Não podemos esquecer que os desafios em relação à sobrevivência de toda a Humanidade crescem continuamente em torno da sustentabilidade em muitos sentidos, da saúde à oferta de oportunidades de trabalho. Precisamos educar para a luta, para a vontade de enfrentar qualquer situação.

Se o Planeta tiver (e vai ter) grandes transformações só os mais fortes, capazes e bem-preparados sobreviverão, se isso for possível.

Sempre, a qualquer momento, as transformações as poderão acontecer.

Se nada de anormal aparecer a provia vida impõe a todos nós desafios crescentes e constantes. O ato de envelhecer é cruel, apesar da magnanimidade da indolência intelectual que vai dominando nossas mentes.

O fundamental é como o jovem e o adulto se comportarão. Nessa fase da vida todos os bons e maus predicados se transformarão em sucesso ou insucesso.

Michel Foucault falava muito da estética da vida. Sim, queremos um figurino que nos dê orgulho, que seja publicável. O que desejamos ser?

A ética que viermos a adotar, conscientemente ou não, será decisiva ao sucesso de nossa vida. Assim, se a intenção for ser dono de suas vontades, precisamos pensar bem no que queremos e poderemos fazer.

Nada pior do que ter vergonha e arrependimentos tardios.

 

 

 


 

Ética – a opção metafísica e a pragmática.

 

Bíblias, códigos formais e informais relacionam orientações, determinações, dogmas e preceitos que ilustram muito bem o nível intelectual das tribos e nações que os criaram. O conhecimento humano e o desafio de sobreviver em ambientes hostis assim como a necessidade de disciplinamento de multidões, inclusive de indivíduos que sempre tiveram a maravilhosa base para serem rebeldes, inovadores, assim como instintos, pulsões e força para agredira levaram sábios e líderes a associar “constituições”, leis, normas e critérios de julgamento a poderes muito acima da capacidade de confrontação dos seres humanos. Deuses e espíritos bons e maus foram extremamente importantes, talvez hoje mais ainda, para conter a selvageria e comportamentos indesejados pelos poderosos.

Códigos morais sempre foram, portanto, extremamente pragmáticos. Note-se que pragmatismo é um conceito desenvolvido no século 19[2] e que evoluiu para uma proposta de raciocínio eficaz[3], algo com muitos desdobramentos no mundo do gerenciamento de empresas, por exemplo.

A visão pragmática (Pragmatismo) é diferente da utilitarista [4], pois acima de tudo propõe a racionalização da vida e não a subordinação a visões imediatistas de custo e benefício. É sempre importante lembrar que a Humanidade foi, acima de tudo, utilitarista. Os sacrifícios, fogueiras e cruzadas, penitências e vidas de isolamento social sempre foram as consequências da “economia” do medo e da fé.

As propostas morais existiram e estão por aí a serviço dos poderosos.

Na luta para conter transformações indesejadas àqueles que ocupam cargos de comando inventaram os dogmas[5], os tabus[6], cláusulas pétreas[7] e maldições que travaram o desenvolvimento humano, pois, como disse Bertrand Russell em seu livro (Principles of Social Reconstruction): “A certeza absoluta é por si só suficiente para impedir qualquer progresso mental naqueles que a possuem”. Isso é mais do que evidente ao longo da História da Humanidade...

A incapacidade do ser humano de fazer afirmações sobre a existência de Deus é o que, paradoxalmente, mais impressiona. Em sua diminuta grandeza qualquer pensador, por maior que seja, estará muito longe de qualquer base de demonstração do que pretenda afirmar. Mais e mais, à medida que nosso conhecimento sobre a complexidade dos seres e a essência deles assim a dimensão incalculável do universo leva-nos a questionar crenças e convicções.

Podemos transcrever o conceito “Epistemologia” endossando a hipótese da impossibilidade (Wikipédia em 23 de dezembro de 2013):

Epistemologia (do grego ἐπιστήμη [episteme] - ciência; λόγος [logos] - estudo de), também chamada de teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia que trata da natureza, das origens e da validade do conhecimento. A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, motivo pelo qual também é conhecida como teoria do conhecimento. Relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência, pois, em uma de suas vertentes, avalia a consistência lógica de teorias e suas credenciais científicas. Este facto torna-a uma das principais áreas da filosofia (à medida que prescreveria "correções" à ciência). A sua problemática compreende a questão da possibilidade do conhecimento - nomeadamente, se é possível ao ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno, dos limites do conhecimento (haveria realmente uma distinção entre o mundo cognoscível e o mundo incognoscível?) e da origem do conhecimento (Por quais faculdades atingimos o conhecimento? Haverá conhecimento certo e seguro em alguma concepção a priori?).

O pragmatismo é sensível na reação das pessoas quando se diz a elas que não acreditamos em Deus: “então podemos fazer qualquer coisa?”.

A figura de um Criador do Universo é uma simplificação que conduz a outras teses, acima de tudo ao que denominamos moral. Afinal, se alguém cria alguma coisa pretende extrair dela algum resultado. Ou seja, nada mais natural do que produzir livros e aulas sobre a vontade divina. Nesse intuito aconteceram as escolas filosóficas e universidades [8]. Já na idade Média as Primeiras Universidades no mundo ocidental apareceram.

Ironicamente a formação de escolas e universidades gerou a diversidade intelectual, provavelmente em pleno conflito com as vontades daqueles que as dirigiam.

O ser humano é complexo demais para simplificações, assim até a capacidade de enfrentar os deuses era um estímulo aos pensadores e personagens mitológicas como foi Ulisses após a Guerra de Troia.

Mais concretamente encontramos algumas pessoas que mudaram caminhos da Civilização Ocidental, assim como eventos decisivos, tais com a Independência dos Estados Unidos da América do Norte e a Revolução Francesa.

É importante registrar que o número de mártires da inteligência humana, de pessoas inteligentes, cultas e criativas, suficientemente rebeldes para discordar é incontável e desconhecido. Vale, contudo, para motivar pensamentos ler e ver obras de tempos modernos, quando a tecnologia e o rompimento das barreiras criadas pelos senhores das trevas agora permitem o prazer de conhecer pessoas extraordinárias que se destacaram na luta contra os imperadores de consciências.

Escrever, conceituar e propor algum padrão ético é relativamente fácil quando tudo é precedido pela aceitação de alguma religião política ou metafísica, para, ao contrário, escrever e desenvolver um conjunto de propostas “morais” sem conexão metafísica é fundamental uma enorme vivência, conhecimentos ou o atrevimento de dizer algo mais e diferente.

Estabelecer base para a Ética do Século 21 significa construir algo fora das facilidades dos milagres e revelações. Não pode ofender fanáticos, é um caminho improdutivo. Pensar e expressas convicções comportamentais no século 21 deverá ter como base um medo universal, algo que intimide as pessoas e as faça pensar sobre seus hábitos e ações.

Infelizmente o medo é justo e necessário. A Humanidade está em situação de extrema fragilidade. Paradoxalmente o seu desenvolvimento tecnológico criou uma interdependência planetária, ou seja, qualquer catástrofe em alguma grande região afetará violentamente as demais. Mais ainda, os jovens estão sendo educados a viverem com facilidades artificiais.

O planeta Terra passou por um período de relativa estabilidade, ainda que a Humanidade tenha, como sempre, sofrido agressões absurdas, inacreditáveis, o que nos autoriza a temer repetições.

Essa combinação de riscos galácticos e microscópicos aconselham esforços de educação e orientações comportamentais mais seguras, sustentáveis.

Do geral para os detalhes podemos partir da proposta de um código de ética universal, aplicável a todos os seres humanos e que contenha orientações básicas.

Obviamente a aceitação de propostas morais sofisticadas depende da inteligência humana. Aí a grande esperança, a de que algum processo de desenvolvimento viabilize a utilização maior do cérebro, estimulando a racionalidade. Temos um grande potencial governado por glândulas que podem ser trabalhadas para maior eficácia. É algo que começa, talvez, a ser feito em grandes e secretos laboratórios.

A generalização da racionalidade não interessa aos defensores da vida no Além nem a lideranças oportunistas. Isso sempre limitou a inovação e o crescimento de todos nós. Aos poucos, contudo, poder-se-á furar, talvez, censuras e blindagens religiosas e ideológicas.

A construção de um código de ética laico e universal é importante para, no mínimo, preparar os seres humanos ao que possa acontecer.

Temos códigos morais extremamente lindos, louváveis. Serão eficazes ou obstáculos à nossa sobrevivência?

A melhor base de desenvolvimento é estudar a história de povos dominantes e dominados, fortes e vivos e civilizações extintas. O que têm a ensinar?

Na vida dos povos podemos sentir nitidamente os efeitos de religiões com bases belíssimas, mas que significaram a ruína de e a morte de milhões de pessoas. Com certeza se o objetivo da nossa vida for a garantia de uma existência melhor em outro mundo a aceitação das leis religiosas é prioritária.

Acreditando, contudo, que devemos lutar pela sobrevivência de todos os que nos cercam é imperativo ajustar filosofias, opções religiosas e materiais de modo a não termos dúvidas em relação que deveremos fazer para sobreviver, assim como os limites éticos de cada comportamento.

O dilema de quem pode morrer afogado, a água sufocando e a possibilidade de salvamento de apensa uma pessoa é o melhor exemplo do que pretendemos alertar. O sobrevivente sairá dessa condição com complexo de culpa? Vai estragar sua vida?

Os campos de concentração e ambientes de extrema miséria estão por aí para mostrar o que é a luta pela sobrevivência.

A educação e o aprimoramento do ser humano precisam aceitar debates desagradáveis, mas necessários.

O que devemos ensinar e aceitar? Até onde nossas limitações admitem auto sacrifícios?

Sabemos viver sem religiões e crenças salvacionistas?

Vivemos em condições extremamente competitivas, algo que é tão natural que até a concepção é fruto de uma corrida de espermatozoides. A realidade impõe a quem tem poder a necessidade de decisões constantes com imenso significado na vida de qualquer pessoa. Não é sem razão que se criam associações, organizações e compromissos de lealdade. Todos têm medo de serem prejudicados, ainda que não mereçam maiores considerações, exceto o “sou seu irmão”, companheiro, patrício, parente etc.

O que não se pode esquecer é a importância da eficácia de nossas instituições, empresas, de todas as atividades que qualquer indivíduo exerça. A competência e a importância do sucesso são inquestionáveis.

A dimensão dos cargos e funções implicam em códigos de ética específicos, algo que os teóricos e defensores da igualdade absoluta (normalmente dentro de suas confrarias) desprezam.

A qualidade de vida e a sustentabilidade dependem mais e mais do sucesso. Se antes podíamos desaparecer porque éramos poucos e fracos diante de animais e tribos hostis, agora precisamos de serviços essenciais, de condições de convivência com multidões.

Portanto, que padrões éticos podemos criar, aceitar e ensinar?


 

Ciências Exatas e Fundamentalismo Religioso

 

O desenvolvimento técnico da Humanidade encontrou a partir de seu alvorecer mais consistente bases sólidas nos conhecimentos que entendemos como Ciências Exatas[109].

A Ciência[110]  sempre foi confrontada pelos negacionistas, religiosos, crentes em seitas exotéricas etc. Isso acontece agora com a Pandemia Covid 19, o que agravou substancialmente uma praga que a Humanidade poderia ter controlado melhor, mas milenaristas[111] e pessoas contrárias à Ciência sabotam cotidianamente.

Certezas absolutas atrasaram e impediram o conhecimento humano de evoluir no Mundo Ocidental durante toda a sua existência até o ressurgimento da liberdade de pensamento. a ascensão da Santa Madre Igreja Católica como poder de estado foi extremamente prejudicial à Humanidade e fonte de inúmeros convicções absurdas (até hoje).

O fundamentalismo religioso pode renascer com força política[112], isso é assustador.

Felizmente as Ciências Exatas são mais difíceis de contestar (mas de difícil compreensão por pessoas ignorantes), afinal elas são a base de fabricação e utilização de armamentos que todos precisam para se matar.

Minha vocação sempre foi difusa, assim a Engenharia tornou-se opção de formação superior pela vontade de meu pai, eletricista que não concluiu seu curso, suponho ou, mais provavelmente, passou dois anos em São Paulo na gandaia.

Sua frustração com certeza se fortaleceu com o questionamento de sua carteirinha do CREA que finalmente consolidou nas barras dos tribunais enfrentando um engenheiro que na frente do juiz não quis discutir os conhecimentos do meu pai sobre eletricidade.

Fazendo cursinho em São Paulo realmente comecei a gostar das Ciências exatas, pois professores excelentes, museus e o Planetário abriram minha cabeça.

Entendo agora bem o atraso tecnológico brasileiro...

Após meu curso de Engenharia em Itajubá e Mestrado em Florianópolis e no curso da vida profissional adquiri conhecimentos valiosos que somados a outros agora me dão a oportunidade de pretender dar conselhos.

É maravilhoso ver e entender o trabalho de cientistas em todas as áreas do conhecimento humano. pessoas apaixonadas pela Ciência trabalham, por exemplo, no Saara. Um excelente documentário dos efeitos do movimento de precessão da Terra o que dá informações preciosíssimos sobre as migrações humanas e os efeitos das grandes mudanças climáticas, ou seja, mostra do que como a Ciência instrumentaliza a Humanidade afastando-a de afirmações criadas pelas interpretações literais da Bíblia, um livro que mistura lendas e informações reais da história do povo hebreu[113].

religião é assunto de foro íntimo, mas pretender impor seus conceitos tem sido trágico para a Humanidade[114].

 

 


 

Ética instintiva e a violência

 

E no livro de D’US[22], os parentes estão mais próximos uns dos outros do que o são dos outros crentes e dos emigrantes. Contudo deveis tratar todos vossos amigos condignamente. (ALCORÃO, 33:5).

Zucchi, luciano kneip . ''SANGUE ENTRE IRMÃOS'': A GÊNESE DOS CONFLITOS ENTRE JUDEUS E ÁRABES (História do Oriente Médio) (p. 35). Luciano Kneip Zucchi. Edição do Kindle.

 

Cada ser humano desenvolve ao longo da vida critérios pessoais e escolhe paradigmas de comportamento que em seu conjunto formam um padrão ético singular, único; sempre lembrando que não existem duas pessoas iguais após alguns anos de vida. Tudo o que acontece é base de ajustes e até de mudanças radicais.

Nossas origens se perdem no tempo[115], mas, com certeza, evoluímos e agora devemos pensar no futuro[116], o que seremos?[117]

É pura fantasia acreditar em clones morais, intelectuais. Felizmente a diversidade é a base de nossa existência. É, pois, extremamente importante compreender e aceitar a diversidade de comportamentos e crenças. A sobrevivência da Humanidade passa pela pacificação de povos. Note-se que sempre existirão indivíduos radicais, saber o que fazer quando nos agridem é a chave da harmonia social.

Estamos acompanhando (mais uma vez) um período de radicalização de ideologias, religiões, códigos secretos, discretos e públicos que levam inúmeros jovens a atitudes extremas. Com imenso pesar sentimos que as pessoas mais velhas se protegem, mas estimulam e aplaudem comportamentos que estão de acordo com suas convicções e conveniências (principalmente).

Tivemos no século 20 cenários que foram de um extremo a outro, uma prateleira de experiências dramáticas. Em algum momento desses tempos ganhamos até a impressão de que a Humanidade evoluía muito, principalmente em torno da serenidade e tolerância, inclusive em relação àqueles que se mostram extremistas.

Agora, que frustração os noticiários criam diariamente para quem, já idoso, se lembra das fantasias e sonhos de muitas décadas passadas.

Naturalmente nações inteiras são obrigadas a se defenderem de grupos de pessoas que decidem destruir tudo o que contraria suas crenças; o que é fundamental, contudo, é não radicalizar, pior ainda, instigar e motivar violências genéricas. Para quê? Para provar utopias induzindo qualificações que colocam muito mais gente com o carimbo de terroristas e coisas semelhantes?

Imaginamos que vivemos com democracia[118], por exemplo, desprezando o poder[119] de grupos organizados que mandam e desmandam em nossas vidas, alguém duvida? Ou seja, nossas ilusões criam miragens...

A Mídia formal custa caro e precisa de patrocinadores. O marketing virou profissão explícita e seus profissionais com frequência desprezam o que podem criar contra o povo objeto de suas mensagens. Tudo isso exige um processo educativo mais eficaz para a neutralização do que é nocivo às crianças, por exemplo. A propaganda de propostas violentas, contudo, é o maior pesadelo nessa fase da História da Humanidade pois agora ela pode ser instantânea, universal.

Com certeza dependemos da política, somos políticos e desejamos a liberdade, ainda que tardia e falha.[120]

As operações contra a corrupção no Brasil foram espetaculares e abriram o ventre desse monstro criado e denominado corrupção no Brasil[121].

Em relação a povos dominados por fanáticos precisamos de inteligência e competência para não alimentarmos crenças violentas e a indústria e comércio da guerra, os interesses petroleiros, a exportação de ódios e sofrimentos, enfim, a cultura da violência, que tanto dinheiro dá a certos cineastas e artistas, além de, evidentemente, fama para políticos e medalhas para os mortos. É bom não esquecer que conveniências dinásticas e tribais, e a partir do século 19 o nacionalismo radical, a xenofobia, o racismo e as ideologias políticas sempre mataram mais do que as religiões. Se alguém duvida vale a pena conhecer em detalhes a letra dos hinos nacionais de países que se dizem modelo de civilização.

Criamos códigos de ética formais e nas empresas, famílias, escolas, filmes, livros etc. poderemos estudar e decorar autênticos catecismos, mas a dúvida também precisa ser estimulada. A vacina contra o radicalismo é compreender que simplesmente somos insignificantes e incapazes de fazer certas afirmações.

A dúvida abre o coração e estimula o amor ao próximo, pois com muito mais facilidade conversaremos, teremos amigos e amigas. Humildade, disposição para o diálogo e determinação para aprender e educar para a liberdade deveriam ser nossa missão em relação a todos que se dispõem a ler e ouvir nossas visões éticas e culturais (atenção, estamos colocando nossas convicções...).

Pesquisar, ouvir e ver com certa malícia reportagens e notícias dão maturidade. É ingenuidade acreditar sem questionar e imaginar o que realmente move lideranças que em atos solenes, por exemplo, dizem que devemos salvar o mundo. Principalmente em manifestações de lideranças que dependem de aceitação pública é fácil perceber o radicalismo até de pessoas que se dizem a favor da liberdade, fraternidade e igualdade. Políticos, por exemplo, sabem que vencer campeonatos ou guerras redimem a popularidade perdida pela incompetência. Lideranças civis e militares em geral não são diferentes, a “lavagem cerebral” e apelos a sentimentos que Freud e Jung explicaram tão bem é rotina.

Felizmente inúmeros livros e filmes podem abrir a mente dos jovens. Causas e efeitos de guerras e revoluções motivaram excelentes escritores produtores de cinema, de filmes épicos, de minutos e horas de mergulho na história cruel da Humanidade. Muito antes o teatro foi a forma de comunicação clássica por excelência (Teatro, s.d.) .

No Cinema os EUA, Itália, França, Iran, Argentina, Espanha, Inglaterra, entre outros países fazem a história da 7ª Arte.

Filmes tais como o Vento Levou, Guerra e Paz, Tambor, A Vida é Bela e documentários feitos por grandes especialistas mostram o que as guerras podem fazer.

O que raramente ilustram é a legião de mutilados, mendigos, crianças abandonadas, miséria após os grandes conflitos.

A violência cria códigos de ética instintivos. No Brasil podemos sentir isso nas favelas, comunidades mais pobres, no meio de pessoas viciadas em drogas, nos guetos de milionários etc.

O que seria justo existir?


 

 

 

Liberdade, Igualdade e Fraternidade

 

O grande sonho de muitos povos que viveram sem possui-la, a liberdade é um grande desafio da Humanidade.

Revoluções e guerras foram feitas em nome da liberdade[122].

Grande sonho da Humanidade[123], a liberdade de expressão, locomoção, religião e outras é base de muitos movimentos e ideologias.

E o frágil ser humano, simples, bípede, pensante? como este ser entende a liberdade[124]? o que espera conquistar com ela?

Imerso na multidão qualquer indivíduo tem o direito de escolher seu caminho, decidir sobre muitos detalhes que o farão uma pessoa respeitada, bem-sucedida ou mais um indigente, um desconhecido.

O uso da liberdade identifica-nos como seres desenvolvidos, civilizados ou não.

No processo político temos a Democracia como a única forma institucional de dar a qualquer nação e ao indivíduo a capacidade de participar do processo decisório em sua administração pública. Isto faz dessa gente seres extremamente valiosos, briosas, dignas.

O cidadão atual, graças às inúmeras formas de comunicação existentes e podendo se aprimorar tem acesso a imagens, sons e notícias que lhe permitem desenvolver o espírito crítico de suas instituições e suas leis[125].

A liberdade se consolida à medida que sentimos sua importância. O nazismo e o comunismo soviético são dois exemplos de renúncia à liberdade que custaram caro à Humanidade.

No Brasil as pessoas agora idosas sabem o que significam as ditaduras, censuras, serviços secretos, medo de falar, de ser livre.

Graças aos efeitos de muitas guerras e revoluções agora temos Direitos Humanos, tratados internacionais, a ONU, a possibilidade de sermos livres e responsáveis pelos nossos atos de forma digna.

A liberdade associa-se à responsabilidade quando a exercitamos no meio de uma sociedade, na administração de empresas, ONGs, e na condução de uma família. Em cargos de comando colocamo-nos à serviço de um ideal, um discurso, uma política.

Ainda somos afetados pela nossa a origem histórica do Poder que em tempos de escravidão, colônia, império, regimes de exceção e repúblicas deu-nos o sentimento do uso imperial, da propriedade do posto que eventualmente tenhamos e seu uso em benefício próprio. Os estados e nações pertenciam a famílias, reis, sacerdotes e militares. O povo, vassalo, era instrumento da glória do soberano ou do ditador de plantão que dele dispunha como bem entendesse. Nas monarquias as religiões, no aconchego dos palácios, davam-lhes autoridade transcendente, mística. Essa imagem ainda perdura.

Para quem está no comando o direito de usufruir de privilégios palacianos  em benefício pessoal assusta quando imaginamos hipóteses de regressão institucional. Sobra para o povo a esperança do protesto, da luta pela sua evolução. A liberdade é instrumento diferente para muitas pessoas.[126]

O trabalhador assalariado vive sob o risco de uma escravidão sutil. A abertura de fronteiras permite que bolsões de trabalho escravo produzam e venham competir em sociedades mais desenvolvidas. Países que contavam com estruturas sociais sólidas estão sob o risco de se degradarem sob o peso dessa nova ordem. O aviltamento de salários e o desemprego é o resultado diante de uma competição que não conseguem vencer.

Há alguns anos os países mais desenvolvidos discutiam a redução das horas de trabalho. O Mundo ocidental, pelo menos, caminhava para a consolidação de conceitos de convivência saudáveis, de maior dignidade. Os impactos das crises econômicas, do cartel do petróleo e, principalmente, da abertura de fronteiras enfraqueceu sindicatos, partidos progressistas, ideias de maior respeito pelo ser humano. Hoje vemos a pobreza crescendo, o desemprego e a criminalidade como realidades crescentes nestes antigos e belos países. Nações inteiras renunciaram à liberdade de se administrarem, entregaram-se a poderes supranacionais que não percebem ou não querem ver suas anomalias. O resultado é a volta do racismo, da xenofobia e das lutas religiosas. Tudo vira explicação para os menos honestos moralmente. As dificuldades por que passam torna-se culpa de outros os males de suas vidas  e não de suas decisões políticas, sociais, pessoais.

A liberdade é valiosa. Precisamos dela para podermos pensar e viver. Tendo-a com tempo para o lazer, a vida em família, para o exercício e aprimoramento de nossas filosofias e religiões evoluiremos, acrescentando informações que serão necessárias à evolução política, cultural e afetiva.

É essencial o crescimento ético. Isto significa ter bases morais saudáveis, administrando nossas atividades de modo a podermos pensar em coisas além daquelas exigidas por nossas necessidades básicas.

A responsabilidade do exercício democrático é muito grande. Nossas obrigações familiares, como educadores e provedores, exigem que aprimoremos nossa formação de modo a podermos transmitir a nossos filhos ideias, instruções e culturas decentes e eles tenham a melhor saúde física e mental possível.

Ter liberdade é algo que poucos percebem. Na juventude ela parece natural, mas, sem perceber, gradativamente arriscamo-nos a perdê-la. Escola, casamento, emprego, filhos e vícios transformam muitos seres humanos em autômatos, em cidadãos alienados.  Precisamos conciliar a vida a nossas obrigações básicas de modo a poder desenvolvê-la com dignidade. Quando novos lutamos pelos direitos dos adultos, lá chegando deixamo-nos prender por diversos compromissos que poderão levar-nos à mediocridade, a prisões sutis e insidiosas.

O exercício da liberdade de lutar por sua subsistência, do direito de formar família e de trabalhar, própria do adulto, é o espaço que o jovem conquista gradativamente.

Se os pais têm uma missão na vida é e a de educar seus filhos para explorar seus espaços com eficácia e responsabilidade. Os pais são os pássaros que olham ansiosos seus filhotes baterem asas, treinarem saltos, planarem e finalmente voarem para suas vidas e seus amores. A cada movimento o receio de um tombo. O medo de alguma armadilha que destrua seus filhotes...

Voando veem a vastidão do Mundo, os grandes espaços e seus predadores. Os mais experientes sabem quanto de sorte e luta foi necessário para sobreviverem.

A mente humana rejeita limites. Seu desenvolvimento é produto de um instinto aventureiro, pesquisador, questionador. A curiosidade do ser humano levou-o a cruzar oceanos, a voar pelo espaço e procurar em desertos tesouros que ficaram depositados nos cofres de nossa cultura. Graças à vontade de ser independente as tiranias caíram, os ditadores tremeram.

Lutar pela liberdade é não aceitar o império do dinheiro, das oligarquias, da “gente de bem” que esquece a importância de serem do bem.

Todo indivíduo tem direito a uma vida digna desde que honestamente dê sua contribuição à sociedade. Lutar pela liberdade é não aceitar patrulhamentos, censuras ideológicas, restrições dogmáticas e preconceitos.

Ser livre é querer pensar e colocar como diretriz suas próprias convicções, não renunciar ao direito de raciocinar e agir mantendo respeito aos direitos alheios. Ser livre é ter disposição para a luta. Estar disposto a pagar o preço da independência, resistindo às pressões econômicas e sociais em contrário.

Ser livre é ser solidário com a Humanidade[127].

Ser livre é enfrentar a tirania.

Ser livre é ser gente.

Ser livre é ser.


 

 


 

 

Direitos e Deveres Humanos

 

Ao longo de minha longa vida aprendi muito, principalmente sobre o desafio da sobrevivência e a necessidade de saber ser e educar.

Desde minha primeira infância tive a felicidade de ver meus pais trabalhando e não se intimidando com a violência da Natureza em Blumenau, por exemplo. as enchentes eram impiedosas assim como os períodos de secas. mas quando o Rio Itajaí Açu resolvia sair de seu leito o espetáculo era assustador.

Não tínhamos sistemas de informação como agora existem, muito menos radinhos de pilha. tudo acontecia e o fundamental era salvar o máximo possível do que tínhamos, em especial a própria vida. meu pai cuidava da lojinha e minha mãe ficava em casa. Levantava o que podia com a ajuda da empregada e quando a água descia entrava nela para lavar as paredes antes que secassem e repor a casa e o quintal com o que sobrava.

Blumenau era solidária e o Vigésimo Regimento de Infantaria com a prefeitura aprimoravam ações de defesa civil.

Ninguém chorava e o galo cantava em cima dos armários.

Em Itajubá conheci e até lecionei num barraco do Clube de Vila Rubens. área de ferroviários procuravam ensinar os jovens a trabalhar (soldar fios, por exemplo) e nós nas aulas de alfabetização de adultos...

Em Curitiba o LIONS foi a oportunidade fantástica de conhecer e trabalhar a favor e com o pessoal das comunidades carentes. aprendemos mais do que ensinamos.

Estamos em tempo de pandemia, o que fazer?

Felizmente os companheiros e companheiras do Lions Clube Batel mas competentes e sadios continuam o trabalho de décadas a favor da gente humilde com serviços essenciais precários.

Tivemos atenção especial com as pessoas idosas, com deficiência(s), crianças, gente carente.

viajei muito e assim conversei mais ainda com pessoas locais.

No Brasil facilmente podemos sentir a falta de escolas, de educação proativa. o assistencialismo dá votos e assim a miséria continua e até aumenta. lixões disputados, fome, violência, degradação de famílias fazem-nos lembrar que a libertação dos escravos não foi sucedida por trabalhos de valorização dos afrodescendentes. O resultado é trágico, de norte a sul do Brasil onde a humilhação e a desestabilização dos afrodescendentes foram a regra para a sustentação de elites que deles tiraram tudo, inclusive habilidades desenvolvidas em suas nações africanas.

O tempo passa e agora olhamos nossos descendentes tentando entender novos padrões educacionais, estarão corretos? saberão sobreviver?

Falamos muito em Direitos Humanos, o principal é quase esquecido: quais serão os Deveres Humanos[128]?

Nossos filhos e netos, bisnetos, crianças e jovens sabem que precisarão estudar sempre? trabalhar? cuidar de si e de todos que puderem ensinar?

Sempre é bom lembrar que após as grandes guerras mundiais a população dos países afetados pelas bombas, canhões e fuzis estavam em escombros. isso nesse meio tempo os países latino-americanos exportaram muito, fizeram riquezas, para quê (A trajetória da economia mundial: da recuperação do pós-guerra aos desafios contemporâneos, 2015)?

O que somos agora comparando com a Europa e a Ásia?

por quê?

A sobrevivência de muitas pessoas afetadas pelas guerras criou ondas migratórias. isso foi um presente para nações que demandavam mão de obra experiente e querendo trabalhar (Refugiados da Segunda Guerra Mundial e os Direitos Humanos, s.d.).

Na COPEL tive a oportunidade de conviver com muitos técnicos japoneses, espanhóis, italianos (principalmente). Uma experiência educativa e necessária a concessionárias que se reestruturam quase do zero.

Mudanças de estratégias a favor da construção de um Brasil melhor, um gigante meio sonolento, não será tarefa fácil ( (Maheire, et al., 2020), (Hullen, 2018)).

 Temos declarações sobre Direitos Humanos[129], Tratados etc.

Como fazer? Onde estamos? Planos? Metas? Cronogramas?

Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicas que devem gozar todos os seres humanos, pressupondo o acesso às condições elementares para o gozo de uma vida digna, além de garantir a liberdade de pensamento e de expressão e a igualdade perante a lei. São direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho. Por meio disso, os direitos humanos são todas as garantias de nascença e liberdades básicas que envolvem a vida humana. Pela dignidade e pela garantia de uma vida sem que exista qualquer discriminação. Esta última, abrangendo: racismo (preconceito por cor); intolerância religiosa; xenofobia (preconceito por nacionalidade); homofobia (gênero e orientação sexual); opção política. Os direitos humanos são uma garantia de valores de abrangência universal. O objetivo é garantir o mínimo para a vida humana ser digna e respeitada segundo as próprias liberdades. Segundo a Organizações das Nações Unidas (ONU), os direitos humanos significam a garantia de proteção às pessoas. Isso abrange as ações (ou falta delas) por parte do Estado que possam pôr em risco a dignidade da vida humana. Basicamente, os direitos humanos são o direito à livre expressão (opinião e religião), direito à saúde básica, à educação (alfabetização, sobretudo) e a trabalho digno.

 

Núñez Novo, Benigno ; Carvalho dos Santos, Bruno. O que são os direitos humanos?: Direitos humanos (pp. 3-4). Edição do Kindle.

 

 


 

 

Cemitérios educam e mostram muito da comunidade

 

Desde garoto os cemitérios me atraem. Circular entre Os Jazigos, perpétuos ou não, é a oportunidade de conhecer a cultura e o passado de qualquer povo que não queime seus defuntos. Naturalmente por razões sanitárias e de espaço a cremação ganha força, aí o negócio é olhar as janelinhas que dizem muito pouco das cinzas que lá estão. E existiam as catacumbas, aí já demais. Mergulhar em subterrâneos cheios de restos mortais não é nada sadio. 

Blumenau tinha dois cemitérios que costumava visitar, o luterano e o católico. Os nomes diziam muito sobre o passado da cidade.

Nada se compara ao que podemos conhecer na Europa.

Paris possui muitos cemitérios que são perfeitos museus. O Père-Lachaise foi campo de lutas, com destaque para as luta contra a Comuna de Paris ((Wikipédia) , (La Commune de Paris -Racontée par les parisiens)) , (Wikipédia, Cemitério do Montparnasse, s.d.)), em Montparnasse merece atenção os túmulos de Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre extremamente simples enquanto outros grandiosos; ou seja, induzem reflexões etc.

Nos cemitérios veremos monumentos discretos em referência ao Holocausto, um exemplo da extrema estupidez humana contra seus semelhantes.

Na Europa encontraremos inúmeras placas, túmulos, lembranças das guerras que aquele continente teve ao longo dos séculos.

Em Gênova (Cemitério Monumental di Staglieno) fomos surpreendidos por um campo santo que é um verdadeiro espaço para obras de arte. As famílias ricas não deixaram seus mortos sem ornamentos e palavras notáveis. Alguns lembram guerras, nem sempre santas...

Paris é incrível com sua fabulosa história e revoluções, guerras, arte, cultura, enfim, tudo o que marca a capital da França.  Os cemitérios contam essa história até pelo abandono de alguns, a presença de gente rica ocupando jazigos abandonados, o ambiente que fez dessa cidade espaço de lutas religiosas, revolucionárias ou simplesmente de guerras imperiais, são tantos que merecem consulta à seleção de links da Google (Google).

Durante séculos as igrejas, templos, capelas foram cemitérios de gente importante. Assim aprendi a visitar esses lugares, alguns espetaculares, olhando para o chão e todos os lados procurando lápides e estátuas.  No Brasil esse costume existiu também. Cidades seculares tem muito disso.

Tétrico é quando projetos de reforma e de urbanismo atingem antigos campos santos. Não é raro as máquinas tratorarem ossos. Em Blumenau a ampliação da Rua 7 de Setembro foi reveladora. E em cima desmancharam uma igrejinha que era muito bonita, fizeram outra bem maior com os horrores da arquitetura moderna à época.

Estudantes passamos marchando muitas vezes por ali...

Os meus heróis e heroínas, contudo, jazem em cemitérios catarinenses...

Infelizmente os cemitérios horizontais perderam a mística dos túmulos. Nesses ambientes os túmulos se transformaram em coordenadas que precisamos conhecer para encontrar o jazigo de alguém falecido.

A cremação é outra forma de afastar lembranças, que triste.

 


 

 

 

 

Sou moralista de acordo com minhas ideias e ideais

 

Nasci e vivi em tempos remotos. Aprendi a importância absoluta de viver com padrões morais e éticos. Consegui?

Vivenciei tempos em que a moral democrática era confusa. Ideologias diziam-se democráticas e quando podiam se transformavam em ditaduras ferozes. O Brasil fez “Marchas da Família com Deus pela Liberdade” (s.d.) e caímos em uma ditadura com episódios de tortura, pena de morte, censura, humilhações, perseguições covardes etc.

O s governantes queriam apagar os ideais democráticos anteriores assim como a áurea de ditadores trabalhistas (ou fascistas).

Foi quando as pornochanchadas substituíram o Cinema Novo, o Teatro foi amordaçado, reportagens e programas ufanistas seguiam cartilhas malfeitas.

Educação Cívica era imposta, que civismo?

Salvar almas foi a lógica da escravidão.

A favor dos cristãos e de outros religiosos batizamos africanos[130][131]...

Agora sabemos que a Liberdade custa caro, mas merece todas as lutas.

A Fraternidade é essencial à vida de um povo, utopia?

Igualdade tem muitos padrões, qual será o brasileiro? a Igualdade possível e saudável? 

Aprendemos muito, quem?

Soubemos que o que era bom para os EUA seria bom para nós, perdemos autonomia pois ditaduras em países desarmados dependem de tutela estrangeira.

A “Democracia” voltou conduzida por idealistas e oportunistas. Descobrimos a qualidade daqueles políticos. ganhamos a Constituição Cidadã que pretendia devolver a cidadania ao povo brasileiro. A miséria é cidadã?

O deserto intelectual tem oásis[132]. Se não existissem estaríamos vivendo sob teocracias milenares.

Envelhecemos, e agora?

Aprendi a duvidar até da minha sombra. aprendi que apesar das dúvidas devemos ter propostas. sei que devemos sugerir caminhos.

Sem destino não teremos porto seguro.

felizmente sobrevivemos procurando bons padrões éticos.

Eu e mina esposa não aceitamos o aborto; fizemos tudo o que era possível para criar nossos filhos; superamos armadilhas da vida; aprendemos muito.

A felicidade custa caro.

Temos família, que maravilha! Talvez em nosso mundinho possamos transmitir uma boa educação.

Essa é a última esperança...

sou moralista sim, a moral é vase da Ética e tive excelentes professores em meus tempos colegiais.

Com certeza usei minha interpretação do que aprendi e assim mudei muita coisa, especialmente as relativas à vida sexual e espiritual.

Toda religião[133] desenvolve seu código moral (Rabelo, 2012), eu tenho a minha sem nome.

Fiz meu catecismo.

 


 

Alegria e Felicidade

Viver é complexo, uma sucessão de desafio. podemos existir durante muito tempo assim como sobreviver por muito pouco tempo.

Fico imaginando, por exemplo, a história possível de Matusalém[134]. Terá morrido de tédio? era vegano? bem foi uma época sem poluentes violentos...

Alegria e consciência tranquila são vitaminas para a vida feliz [135].

A felicidade[136] tem propostas de grandes pensadores [137] assim como a partir de especialistas dedicados ao assunto. O que não faz sentido é amar a infelicidade.

O aprendizado para a felicidade começa ao nascer [138]. A responsabilidade dos pais e familiares é imensa. crescemos e alternamos sucessos com insucessos, alegrias e tristezas, saúde e doenças... e envelhecemos, amadurecemos [139].

A felicidade depende de nossa voluntariedade [140], disposição para estudar, brincar, viver cultivando o que está ao nosso alcance ou até a distâncias incríveis, as estrelas que enfeitam as noites limpas e sem Lua.

Fiz jardins, cultivei flores, fui aquarista, leitor insaciável, diletante de esportes, membro de grupos de amigos, praticante perna de pau de futebol, ciclista, colecionador de qualquer coisa, voluntário em ações sociais, apaixonado por música clássica ligeira e technomusics, fã de minha família etc., enfim, nunca parei exceto agora quando, depois de avaliar minhas limitações, decidi escrever livros.

Quando passo em torno do Cemitério da Água verde em Curitiba, sempre olho com satisfação por uma grafitagem que mostra moças dançando e a frase “o que espera para ser feliz?”.

Leio, vejo (filmes e documentários), estudo História da Humanidade. O que me surpreende é a alegria dos soldados voltando das guerras, as festas judaicas apesar do Holocausto [141], o renascimento jovial de nações que sofreram muito.

tudo na vida tem limites. a tristeza também.

Todo ser humano tem direito a ser feliz [142], mas também o dever de saber ser feliz.

Com certeza vivemos sob uma escala de prioridades[143]. satisfazer essa hierarquia domina a nossa vida. em cada etapa conquistamos mais e mais condições de ser feliz, mas quem não atinge o topo poderá viver sua alegria irrestritamente, como podemos ver em desfiles e festas de carnaval no Brasil [144].

O Poder da alegria[145] é contaminante e desopilante.

 

 

 

 

 

 


 

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[1] No Brasil colonial, a Igreja funcionava como instrumento eficaz de normatização e controle social. Desde o início da expansão portuguesa, ainda no século xv, a evangelização, o batismo e a educação religiosa eram vistos como uma obrigação da Coroa e serviriam também de justificativa e manto ideológico para todo o sistema escravista. De um lado, a Igreja sancionou, por inúmeros documentos e bulas papais, a escravização de africanos, seu transporte e comércio para a América, e assentou as bases ideológicas do cativeiro em textos como os dos jesuítas Antônio Vieira, Jorge Benci, José Ribeiro Rocha e André João Antonil — todos já citados no primeiro volume desta trilogia. De

 

Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 94). Globo Livros. Edição do Kindle.

[2] Não vejo nenhuma ironia no fato de que a edição brasileira de Free Women of Spain seja publicada agora, num momento em que tanto o Brasil como os Estados Unidos enfrentam a ascensão de coalizões de direita não tão diferentes daquelas que provocaram a Guerra Civil Espanhola. Apesar dos esforços dos movimentos sociais populares de oposição, em ambos os países candidatos pseudopopulistas tiveram êxito nas eleições presidenciais ao apelar para os altos níveis de alienação e descrédito dos políticos tradicionais, afirmando que tirariam o país das mãos de elites corruptas que, por muito tempo, foram indiferentes aos problemas da população. Ainda que a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, não tenha sido, talvez, tão inesperada quanto a de Donald Trump, em 2016, o fato é que parece que estamos testemunhando a ascensão de governos autoritários e movimentos neofascistas pelo mundo. Ativistas em ambos os países (e em muitos outros) temem pelo futuro de suas instituições democráticas relativamente novas — e também por aquelas mais antigas — e se perguntam como transformar a agenda pública e o equilíbrio do poder político para começar a recuperar espaços perdidos. Sou extremamente grata à Editora Elefante por garantir a oportunidade de introduzir este livro entre o público brasileiro contemporâneo e por me permitir — e às mulheres da Mulheres Livres — contribuir de alguma maneira para o diálogo em curso.

 

AckelsbeÉ comum dividir o pensamento de Wittgenstein em duas fases. A primeira delas, a fase do jovem Wittgenstein, começa em 1912 e tem como clímax a publicação do Tractatus Logico-philosophicus, em 1921. É, digamos, uma fase decisiva para a história da filosofia porque, concordando ou não com os seus pressupostos, ela dá significativas contribuições para o desenvolvimento da filosofia contemporânea da linguagem. A segunda fase, a do segundo Wittgenstein, também chamada de Spätphilosophie de Wittgenstein, começa com o seu retorno a Cambridge, em 1929, e vai até a sua morte, em 1951. O que caracteriza este período é a nova maneira de tratar a linguagem, considerando-a como um fenômeno essencialmente social, público, tal qual nós encontramos, sobretudo, no que consideram ser o principal livro dessa fase, as Investigações filosóficas. Esse período tornou-se fundamental para o movimento conhecido como “Filosofia analítica”.

 

de Júnior, Gerson Francisco Arruda. 10 lições sobre Wittgenstein . Editora Vozes. Edição do Kindle. rg, Martha A.. Mulheres Livres (pp. 12-13). Editora Elefante. Edição do Kindle.

[3]

[4] Todas as comunidades políticas desenvolvem ideologias que fundamentam suas instituições conforme a sua percepção da ordem natural.

 

Armstrong, Karen. Campos de sangue . Companhia das Letras. Edição do Kindle.

[5] Os janízaros ou janíçaro (do turco Yeniçeri, ou "Nova Força") constituíram a elite do exército dos sultões otomanos. A força, criada pelo sultão Murade I, cerca de 1365, era constituída de crianças cristãs capturadas em batalha, levadas como escravas e convertidas ao Islã.

Seu código de conduta era rigoroso e obrigava:...

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jan%C3%ADzaro#:~:text=Os%20jan%C3%ADzaros%20ou%20jan%C3%AD%C3%A7aro%20(do,escravas%20e%20convertidas%20ao%20Isl%C3%A3.

 

[6] Objeto de intenso debate, a aplicação do conceito de corrupção às sociedades do Antigo Regime impõe problemas teóricos e metodológicos complexos, obrigando o estudioso a um esforço de conceptualização, para elidir os riscos de anacronismo. Riscos como o de aplicar noções próprias da burocracia do Estado liberal a contextos caracterizados pela indistinção entre as esferas pública e privada, nos quais práticas hoje condenadas gozavam de legitimidade, sendo socialmente aceitas. Ou, ainda, o risco de confundir os padrões de recrutamento e atuação dos agentes de uma administração baseada na lógica de serviço régio com os padrões de racionalização do funcionalismo moderno.3 Em razão dessas particularidades, muitos autores, como James Scott, mostram-se céticos quanto à existência do conceito de corrupção naquelas sociedades, e, rechaçando as suas possibilidades de investigação, advertem que o Antigo Regime não só ignorava esse conceito, como também sancionava e legitimava as práticas hoje associadas a ela.

 

Romeiro, Adriana. Corrupção e poder no Brasil (p. 13). Autêntica Editora. Edição do Kindle.

[7] margem chamando o homem mundano à deriva na correnteza: “Ei, você aí! Desperte! O rio em seu sonho pode parecer agradável, mas abaixo há um lago com corredeiras e crocodilos, o rio é o desejo maligno, o lago é a vida sensual, suas ondas são a raiva, suas corredeiras são a luxúria, e os crocodilos são as mulheres.”

Kerouac, Jack. Despertar: uma vida de Buda . L&PM Editores. Edição do Kindle.

[8] 21Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e girava ele um moinho no cárcere. 22E o cabelo da sua cabeça começou a crescer, como quando foi rapado.

de Almeida, João Ferreira. Bíblia Sagrada (p. 468). Edição do Kindle.

[9]   Judite age em defesa dos israelitas, habitantes da cidade de Betúlia, que estavam sitiados pelo exército de Holfernes, e prestes a serem exterminados. As provisões da cidade estavam escassas e a água das cisternas havia acabado. A situação era  de calamidade e de muita aflição (cf.  Jt 7,20-22). Judite se infiltra no acampamento do rei e aproveita a oportunidade quando ele estava dormindo, embriagado, e com a espada corta a cabeça dele. Para a época  não restava outra atitude a não ser acabar com a fonte do perigo para os habitantes da cidade, que era o rei Hofernes. O povo de Israel e da cidade de Betúlia lembrou a ação de Judite por muito tempo, cf. Jt 16 e em especial, Jt 16,21. O interessante é que este livro não consta da bíblia na versão prostestante, por ter sido encontrado apenas na versão grega.

https://www.abiblia.org/ver.php?id=7363

[10] A rainha do Egito era conhecida pela inteligência, pela astúcia e pela beleza. Porém, ela era muito mais do que isso. Mulher forte e poderoso, ansiava acabar com qualquer tipo de ameaça ao seu reinado, além das dominações estrangeiras.

https://conhecimentocientifico.com/cleopatra-rainha-do-egito/#:~:text=A%20rainha%20do%20Egito%20era,reinado%2C%20al%C3%A9m%20das%20domina%C3%A7%C3%B5es%20estrangeiras.

[11] Os homens existem para facilitar uma realidade feminina. Podemos justificar isso com moralismo, podemos anexar noções de honra e estabilidade a ele, podemos até nos convencer de que o imperativo feminino é nosso próprio imperativo, mas, independentemente disso, os homens ainda o servem.

Tomassi, Rollo . O MACHO RACIONAL: Como evitar as armadilhas do Imperativo Feminino, preservar sua masculinidade e assumir o controle de seus relacionamentos. (p. 338). Edição do Kindle.

 

[12] Ordens de uma Mulher? — VOCÊ QUER QUE ESSE HOMEM venha até você? – Indagou Lapidot, franzindo o cenho. – Sabe que entre nosso povo uma mulher não tem autoridade suficiente para dar ordens a... — A homens, eu sei disso! Mas veja no que está se tornando Israel. A idolatria, o pecado, a falta de um líder... e agora, os ataques de Jabim! Que esse homem, esse Baraque, venha até aqui! Irá seguir meus conselhos, por mais que relute. Não é uma mulher que está aqui, agora: É o Deus de Israel que fala por meu intermédio. O guerreiro Baruque apresentou-se diante da juíza Débora, no dia seguinte. E o que ouviu o deixou estarrecido: — Nosso Deus, Jeová, nos ordena... É por mim que ele fala, mas é a você que se dirige: Deverá reunir dez mil soldados e ir para o monte Tabor. Lá, o maldito Sísera será entregue em suas mãos. Lembre-se, isso se dará junto ao rio Quisom. Baraque relutou por um momento: Era a primeira vez que uma mulher lhe dava ordens, daquele modo, voz dura, firme, quase arrogante.

Borges, Jossi. Mulheres da Bíblia: O Amor e a Fé (p. 13). Amor & Livros. Edição do Kindle.

[13] revolução farroupilha e inspirado nos livros: Memórias de José Garibaldi (Giuseppe Garibaldi e Alexandre Dumas) e Anita Coberta por Histórias (de Fernanda Aparecida Ribeiro).                                            De forma poética e Shakespeariana, esse é um livro em formato teatral com momentos históricos e dramáticos, que falam um pouco sobre a vida de Anita e Garibaldi, os heróis dos dois mundos.

de Matos, Alysson . Anita & Garibaldi (p. 3). Edição do Kindle.

[14] públicas cidadãs. Presidentes, ministros, senadores e deputados sabiam que a irmã do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns não batia às portas do poder em Brasília com um pires na mão, pedindo favores. Com todo respeito, ela exigia direitos. Nas palavras do ministro petista Gilberto Carvalho, Zilda não precisou fazer média com governo algum para garantir repasses anuais em torno de 20 milhões de reais para os projetos da Pastoral. Na outra extremidade do poder político, ela foi implacável com prefeitos e vereadores que usavam a distribuição de cestas de comida para extorquir votos de eleitores miseráveis, de quatro em quatro anos. E libertou centenas de comunidades desse tipo de política, com uma mistura de religião e informação lastreada na ciência e em pesquisas. Para espanto de muitos teóricos de esquerda que tentaram decifrá-la. Zilda também causou espanto entre especialistas de gestão pública, ao separar os benefícios do voluntariado dos riscos do voluntarismo, formando um exército de milhares de líderes comunitários cuja eficiência o Estado brasileiro jamais conseguiu igualar. Mesmo pagando salário para outro exército ainda maior, o dos agentes comunitários do Ministério da Saúde.

Rodrigues, Ernesto. Zilda Arns: Uma biografia (pp. 5-6). Anfiteatro. Edição do Kindle.

[16] Assim, um dos objetivos da fundação da Mulheres Livres foi atender às necessidades negligenciadas pelas instituições do movimento libertário. Conforme avançava a guerra civil, porém, as atividades da Mulheres Livres tomaram uma dimensão e um propósito maiores: competir com as organizações socialistas pelo apoio das trabalhadoras espanholas. Em uma justificativa sobre suas atividades feita posteriormente, o grupo apresentava os seguintes argumentos ao movimento libertário:

Ackelsberg, Martha A.. Mulheres Livres (pp. 298-299). Editora Elefante. Edição do Kindle.

[17] brincando, como se eu nunca tivesse saído de lá. Então eu me recordo de que estou em Birmingham, Inglaterra. Tudo mudou em uma terça-feira, 9 de outubro de 2012. Não era a melhor das datas, uma vez que estávamos bem no meio das provas escolares. Mas, como gosto de livros, as provas não me incomodam tanto quanto a algumas de minhas colegas. Naquela manhã chegamos à pequena ruela lamacenta, próxima da avenida Haji Baba, em nossa habitual procissão de riquixás pintados em cores vivas, lançando fumaça de óleo diesel, cada qual carregando cinco ou seis meninas. Desde a época do Talibã, a escola não tem mais placa, e o portão ornamental de bronze em um muro branco, do lado oposto ao pátio do artesão, não dá sinais do que existe além dele.

Yousafzai, Malala. Eu sou Malala (p. 9). Companhia das Letras. Edição do Kindle.

[18] Uma das histórias mais conhecidas sobre Sun Tzu, do Shiji, descreve o seu temperamento da seguinte forma: ante de contratar Sun Tzu, o rei de Wu testou as suas capacidades ordenando que treinasse um harém de 180 concubinas para que elas se tornassem em soldados. Sun Tzu dividiu-as em duas companhias, escolhendo para as comandar as duas concubinas preferidas do rei. Quando Sun Tzu lhes ordenou que se colocassem de face no chão, elas riram-se. Como reacção, Sun Tzu disse que o general, ele próprio, era responsável por assegurar que os soldados entendiam as suas ordens. De novo, Sun Tzu dá-lhes a mesma ordem e, de novo, elas riram-se. Então, Sun Tzu ordenou que executassem as duas concubinas preferidas do rei, contra os protestos deste. Sun Tzu explicou ao rei que se os soldados compreendiam as ordens mas não as cumpriam, então a culpa era dos oficiais. Sun Tzu acrescentou que, quando um general é nomeado, é seu dever cumprir a sua missão, mesmo que o rei protestasse. Após a execução das duas concubinas, foram escolhidos novos oficiais para as substituir. Após este episódio, ambas as companhias passaram a executar as suas ordens sem qualquer falha.[6]

[19] Yin e Yang e I Ching Na busca pela harmonia com a natureza chegamos ao conceito, muito famoso no ocidente, do Yin e Yang. De acordo com o Yin e Yang, as coisas opostas precisam existir. O sofrimento só existe porque existe a felicidade. A morte somente existe porque existe a vida. O Yin é feminino, descanso, sombra, terra, espaço. Yang é masculino, sol, luz, atividade, tempo. Todo indivíduo tem o Yin e Yang em si. Os dois, apesar de opostos, são necessários para a manutenção da vida. São os dois polos do Tao. Nada será 100% Yin ou 100% Yang porque a dualidade é algo intrínseco à vida. Sem luz não há sombra.

Fernandes, Mariana. Taoísmo, Estoicismo, Minimalismo, Ikigai, 5S - Um Convite à Reflexão (p. 10). Edição do Kindle.

[20] Quem dera a vida nos desse inicialmente, ao menos um esboço de mapa, meio rasgado, faltando pedaços, partes que não mais são possíveis serem vistas ou decifradas, ao menos teríamos pontos aonde buscaríamos respostas para as mais diversas indagações sobre paixão, amor, felicidade e vida. A paixão, como facilmente se percebe ao nos tornamos adultos, é a exaltação de nossos sentimentos, é o coração que palpita, as mãos que suam, numa progressiva ardência pela necessidade imperiosa da presença da pessoa que se deseja.

...

 

 Já no que concerne ao amor este se apresenta como um sentimento deveras maior, vindo com a devida naturalidade, passando a tomar conta de seu corpo, mas jamais te aprisiona numa única e inevitável passagem, apenas te libertando dos caminhos inoportunos e indesejáveis.

 

Alves de Souto, Ricardo. A paixão, o amor e as mulheres (p. 4). Edição do Kindle.

[21] Quem nunca contou uma mentirinha que atire a primeira pedra. Seja aquele elogio não tão sincero, ou esquecer a data do aniversário de casamento e dizer que, na verdade, não tinha esquecido, mas estava preparando uma surpresa. Mentir uma vez ou outra faz parte do comportamento humano, é normal e todos nós fazemos, em maior ou menor grau.  O problema surge quando a pessoa mente com frequência e entra num ciclo em que as falsas histórias acabam se tornando um estilo de vida. Mentir compulsivamente é uma doença conhecida como mitomania.

“A mitomania, também conhecida como mentira patológica e pseudologia fantástica, é a tendência duradoura e incontrolável para a mentira”, explica o psiquiatra e Coordenador da Equipe de Transtornos Psicóticos do AME Psiquiatria, Deyvis Rocha. O mitômano é aquela pessoa que mente compulsivamente, sejam pequenas mentiras “inofensivas” até histórias mirabolantes extremamente detalhadas.

https://www.spdm.org.br/saude/noticias/item/2379-mitomania-saiba-o-que-e-a-doenca-da-mentira-patologica

[22] 2003). A mesma autora afirma que a mentira, em algumas ocasiões, se torna um pedido de ajuda na qual o jovem não possui uma capacidade cognitiva para descrever o que se passa com ele, seja angústia ou qualquer outro sentimento. Dessa forma, ele é visto como um mentiroso por não saber se expressar. A criança mente também como uma forma de reprodução daquilo que os adultos fazem com ela, pois os adultos sabem o motivo pelo qual realizam um tipo de atividade ou falam sobre alguma coisa. A ingenuidade da criança não permite que ela saiba que a mentira não é verdade, porque é a forma que ela encontra de se expressar, mesmo que não seja um fato o que foi dito. Desse modo, a mentira da criança é diferente da mentira do adulto em termos de consciência e expressividade (MAIA, 2003).

 

Saraiva Flores, Ramom. A mentira na formação da personalidade infantil (pp. 7-8). Edição do Kindle.

[23] Como? Tudo somente — humano, demasiado humano?

 

Nietzsche, Friedrich. Humano, demasiado humano (p. 3). Companhia das Letras. Edição do Kindle.

[24] tornou fato corriqueiro descobrir “mais um caso de corrupção” na saúde, na educação, na segurança pública, entre outros. Mais corriqueiro do que um caso de corrupção, é a ordinária percepção de que são os políticos, os “Representantes do Povo”, que estão por trás das mazelas sociais da sociedade.   Deve-se ter em vista que a falta de ética não atinge somente as grandes esferas sociais, mas também as menores. É intrínseco entender que a corrupção atinge a todos, sem nenhuma distinção entre ricos ou pobres, tornando esse problema de todos. A cultura da corrupção está tão enraizada na sociedade que se perde a noção de onde começa e onde termina.  Este motivo demonstra a necessidade da investigação sobre o assunto, buscando a compreensão dos modos pelos quais a prática da ética ajudaria a sociedade a se tornar saudável.

 

Mello da Silva, Cleverson. ÉTICA NA POLÍTICA : A Importância da ética na política para uma sociedade saudável (pp. 2-3). Edição do Kindle.

[25] calhar. A concentração de pessoas em pouco espaço põe em relevo a pobreza, a insalubridade, a criminalidade, a indiferença — condições que, no ambiente rural, podiam se apresentar de forma atenuada, graças à mera dispersão demográfica. Dostoiévski carrega nas tintas ao retratar as condições de moradia da cidade, onde os apartamentos eram alugados e sublocados, divididos e subdivididos, em cômodos cada vez menores. Cubículo, toca, cela, caixote, canto — a lista de palavras que, no romance, designam as habitações fala por si só. O efeito psicológico traumático do ambiente ressalta nas reações e nas palavras dos próprios personagens.

Dostoiévski, Fiódor. Crime e Castigo (pp. 6-7). Todavia. Edição do Kindle.

[26] A criminalidade brasileira das últimas décadas é fruto não apenas da miséria, mas também do desenvolvimento, ou melhor, de certo tipo de desenvolvimento que se fez rápida e desordenadamente, inchando as periferias dos centros urbanos mais ricos. Este desenvolvimento trouxe melhorias econômicas e sociais - diminuição do analfabetismo, da mortalidade infantil, aumento da renda média. Mas a reboque, este processo de crescimento e desenvolvimento aglutinou no entorno dos grandes centros uma massa de população urbana que convive com a riqueza e abundância, beneficia-se parcialmente dela - em comparação com as populações dos estados menos desenvolvidos - mas que não se integrou nem tem meios de se integrar aos mercados sofisticados de produção e consumo dos polos desenvolvidos destas cidades.

Kahn, Tulio. Estudos sobre Violência e Criminalidade no Brasil Atual (p. 11). Unknown. Edição do Kindle.

[27] Essas três palavras – Corrupção, Omissão e Incompetência - formam um caldeirão de miséria, violência, sofrimento e medo. E a doença se agrava porque não é tratada. Há décadas ela cresce, se avoluma de modo assustador, implacável.

Pitta, Isabel. Reflexões sobre miséria e violência no Brasil . Editora Buqui. Edição do Kindle.

[28] O tema da liberdade readquire, neste contexto, toda a sua importância – apesar da experiência do totalitarismo, do impasse do pensamento contemporâneo, da trivialidade da administração das coisas e da escuridão dos credibility gaps e invisible government.

Arendt, Hannah. Entre o passado e o futuro (Debates) (pp. 23-24). Editora Perspectiva S/A. Edição do Kindle.

Personalidades e comportamentos assassinos

 

[29] A partir da segunda metade do século XIX deu-se então uma transmutação, fruto, por igual, do avanço das ciências positivas. O antiquíssimo antijudaísmo de origem religiosa (judeus odiados por desprezarem ou traírem Cristo) deu lugar ao moderno antissemitismo (o judeu como uma ameaça à pátria e, simultaneamente, à raça ariana). Essa alteração radical revelou-se ainda mais mortífera para os judeus, visto que antes, quando acusados pelos líderes cristãos de serem portadores de uma crença considerada maligna, ainda podiam escapar com vida por meio da conversão ao cristianismo (como ocorreu em diversos episódios da história europeia). Quando, todavia, os compararam a bacilos e a vírus perigosos que punham em risco a segurança da nação ou a saudabilidade da raça branca, abriram-se as portas para a pavorosa política do seu extermínio em massa, pois é impossível acreditar-se na regeneração de uma bactéria nociva.

 

Schilling, Voltaire. Holocausto - Das origens do povo judeu ao genocídio nazista (pp. 8-9). AGE. Edição do Kindle.

[30] Assim, reconhecendo a importância do vínculo inicial da criança com seus pais nos vários aspectos da formação psíquica que se desenvolve a partir da relação parental, emergem algumas questões: em que medida a espiritualidade pode influenciar na vida da criança que vivem em abrigo? Ao tomar consciência do abandono, de que forma poderiam ressignificar a vida familiar? Quais são as influências na sua vida psíquica? Estas influências interferem no modo de viver, agora e futuramente? Em relação à dimensão noética, que representação poderia ter para estas crianças? A estas e outras questões se procurará responder ao longo deste trabalho. Sendo assim, a rea-lização deste estudo será um percurso teórico dentro da Psicologia Existencial Fenomenológica e da Logoterapia, além de uma pesquisa empírica

 

Cartaxo, Maria Stephanie Barros. O abandono infantil. Lisbon. Edição do Kindle.

[31] É certo que a comparação entre Brasil e Itália, países que se situam em continentes diversos, com dimensões territoriais incomparáveis e histórias e tradições distintas, pode parecer, à primeira vista, algo a ser evitado. A Itália está inserida no continente europeu e, por isso e em certa medida, condicionada pelo entorno de países com tradições e culturas igualmente milenares. Já o Brasil está integrado à América Latina, com uma realidade muito mais jovem, numa sociedade muito menos estruturada e com democracias em constante oscilação.

 

Chemim, Rodrigo. Mãos Limpas e Lava Jato (p. 7). Citadel Grupo Editorial. Edição do Kindle.

[32] Em 1440Johannes Guttenberg desenvolve a tecnologia da prensa móvel, utilizando os tipos móveis:

[33] O Positivismo e educação Diego Paladini Machado Alessandro Rubens Matos 1. Mudança no modo de produção e o surgimento do positivismo

 As teorias produzidas pelos homens carregam em sua constituição as marcas de um dado momento histórico. O referencial teórico, ou o projeto societário positivista, deve ser analisado levando-se em conta o conteúdo das relações sociais, políticas e econômicas de uma época. Assim, entendemos tal como ensinou Karl Marx e Friedrich Engels (2002, p. 22) que: “a produção das ideias, representações, da consciência está a princípio diretamente entrelaçada com a atividade material e o intercâmbio material dos homens, linguagem da vida real”. Os pressupostos positivistas ganharam corpo em um período de “transição” marcado pela ruína da ordem econômica e social feudal. O modo de produção capitalista foi se consolidando, superando o feudalismo. Segundo Engels:

 

Bauer, Carlos. Teoria da História: 1 . Paco e Littera. Edição do Kindle.

[34] Significado de Esperteza

substantivo feminino Qualidade de esperto. Virtude de clara e fácil penetração espiritual; vivacidade ou agudeza de espírito. Sutileza, sagacidade, finura, astúcia, manha: a esperteza nem sempre é acompanhada de uma inteligência sistemática.

https://www.dicio.com.br/esperteza/

[35] sabia. Por que percebo, entre as tantas outras coisas que poderia perceber (algumas das quais obviamente deixo de perceber), o significado das roupas nos movimentos camponeses; roupas como símbolo da luta de classes, como na hostilidade siciliana entre os “bonés” e os “chapéus”, ou nos levantes camponeses bolivianos nos quais os índios, ao ocupar as cidades, obrigam a população da cidade a tirar as calças e vestir traje camponês (ou seja, indígena)? Roupas como símbolos da própria rebelião, como quando os trabalhadores rurais de 1830 vestiram as melhores roupas de domingo para marchar até os nobres com suas demandas, indicando assim que não se encontravam no estado normal de opressão que é igual a trabalho, mas no estado de liberdade que é igual a feriado e diversão? (Lembre-se que mesmo no início do movimento trabalhista os conceitos de greve e feriado não se encontram nitidamente separados: os mineiros “brincam” quando estão em greve, e os planos chartistas para uma greve geral em 1839 eram planos para um “Feriado Nacional”.) Não sei, e essa ignorância é perigosa, pois pode não me deixar perceber que introduzo minhas próprias suposições contemporâneas no modelo, ou que omito algo importante.

Hobsbawm, Eric. Sobre história (pp. 276-277). Companhia das Letras. Edição do Kindle.

[36] A relação com a sustentabilidade é uma das questões mais espinhosas que a moda terá que resolver, no futuro próximo. Mas não caberá só a ela: a economia como um todo está migrando, paulatinamente, para a chave do desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo um imperativo e a nova fronteira de expansão para o próprio capitalismo. O caso da moda é particularmente complicado porque ela sempre foi sinônimo de mudança, de aceleração e de consumismo, valores antípodas aos pregados pela sustentabilidade. É por isso que, a rigor, a expressão “moda sustentável” pode soar como uma contradição nos próprios termos. Mais coerente, por outro lado, é pensar em diminuir os impactos da indústria da moda sobre o ambiente e adequar a produção ao desenvolvimento sustentável. No que concerne ao meio ambiente e à responsabilidade social, o setor têxtil-vestuário global ainda é responsável por alguns dos piores “pecados”, desde o despejo de efluentes altamente poluidores nos cursos d’água até frequentes acusações de trabalho escravo ou semi-escravo na confecção. Assim, há uma extensa agenda a cumprir. Será necessária uma inversão maciça de investimentos para renovar maquinários, instalações e processos de modo adequado ao ambiente e aos direitos dos trabalhadores. Esses aspectos, no entanto, interessam a todos e dependem apenas de tempo e de investimento, que o aparato legal e a pressão da opinião pública também vão, aos poucos, induzir.

CALDAS, DARIO. Universo da Moda . e-odes. Edição do Kindle.

[37] Ao amadurecer, você melhora o espaço mental para olhar para dentro e para os outros; ganha mais tempo emocional para gerenciar suas reações com propriedade e estabilidade; amplia sua presença no mundo e se conecta com os outros sem cair em jogos emocionais; flui com mais abertura e sabe-doria na sua personalidade; e vive leve e sem desequilíbrios nas emoções.

 

Mattos, Frederico. Maturidade emocional (p. 192). Paidós. Edição do Kindle.

[38] Nos ecossistemas da vida, existem dificuldades, desafios, problemas, tristezas, decepções, triunfos, alegrias, etc. Portanto, não importa quão altas sejam nossas ideias, se não vencermos a nós mesmos primeiro, e não estivermos dispostos a ser como devemos, da melhor e mais consciente maneira, quando surgirem os desafios; não estaremos prontos para enfrentar o leque de posibilidades boas ou não tão boas que podem ser apresentadas. Suas melhores ideias podem estar morrendo se você não se preparar para a mudança e a transformação; sabendo ser quem você deve ser, no mais alto grau de sua conquista.

Cuadrado Arce, Carlos Roger . ECOLOGIA DA FELICIDADE: Ecossistemas vitais para a autoconquista (p. 68). Editorial Verso Vivo. Edição do Kindle.

[39] Amente humana é o que há de mais complexo, poderoso e sensível. É a sede das características e habilidades especiais do ser humano: memória, raciocínio, juízo, emoções, vontade, imaginação, criatividade, comunicação e espiritualidade. Como manter a mente sadia, desenvolver todo o seu potencial, cultivar bons hábitos, melhorar os relacionamentos e entender as coisas de Deus são questões da maior importância, e que interessam a todas as pessoas. Por isso, a mente é objeto de estudo de boa parte das ciências, o alvo principal dos meios de comunicação, o desafio contínuo para quem quer dominar, liderar ou pelo menos influenciar. É também o foco das tentações de Satanás e o meio de comunicação com o Espírito Santo.

G. White, Ellen. Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1 (p. 3). Casa Publicadora Brasileira. Edição do Kindle.

[40] “NO DESERTO”: O DESÂNIMO NA VIDA DO LÍDER  “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma” (Hb 12.2-3).

Martinho Lutero Semblano. No Deserto: O desânimo na vida do líder (p. 21). Editora Scriptura. Edição do Kindle.

[41] que: A causa de toda separação, está no início da relação e não no final dela como muitas pessoas pensam. Em outras palavras, toda pessoa DEVE se questionar da seguinte forma: Qual o real motivo que está a levando a se relacionar e se casar com alguém? Sendo sincera com ela mesma. Isso quase não acontece nos dias de hoje e talvez menos ainda no pasado, quando a mulher era muito subjugada pelo homem. O fato é, as pessoas buscam à felicidade nos outros e em coisas que estão fora delas, porque não acreditam que já possuem à felicidade desde que nasceram. Pensar assim é caminhar em círculos, pois não está escrito em lugar nenhum, (escritos sagrados ou de referências) que só seremos felizes se tivermos alguém ao nosso lado. Sendo assim, os casamentos equivocados acontecem e com isso, vem as separações com traições, infelicidades, problemas financeiros, sofrimentos emocionais e até mesmo doenças!

 

Athayde, Samuel; Athayde, Constance. Casamentos Que Podem Ser Evitados . Unknown. Edição do Kindle.

[42] Para que uma união prevaleça e vença os desafios impostos pelo tempo e pela vida, é necessário que os cônjuges tenham alcançado níveis satisfatórios de maturidade e vivência, dentre outras questões. Do contrário, as chances são grandes de que tomem decisões precipitadas e o resultado será uma união fracassada. Esse é um tema muito pessoal e delicado, mas que precisa ser discutido e encarado como uma problemática social. Aqui, decidi abordá-lo através de um ensaio literário — um tipo de texto curto, despretensioso, que não pretende esgotar todo o tema, mas permite que o autor expresse sua opinião e leve o leitor a uma reflexão.

 

Moura, Jaqueline. Hora Certa para Casar: Um ensaio que pode te ajudar a acertar (p. 6). Edição do Kindle.

[43] a fome aparece dentro do corpo: falta de coragem da pessoa, covardia, medo de tudo, vergonha de tudo, natureza aperreada, espírito ruim, não tem força pra brigar, pessoa lerda que sabe o que tem que fazer e não faz, gente medrosa. Entre os sujeitos estudados, distingo os que participaram do movimento pela melhoria do bairro, têm maior escolaridade que os demais e entendem a fome como um produto da ausência de políticas sociais. Para esses, noto nitidamente um sentimento de vergonha pela situação de fome dos moradores, negando, em geral, esse fenômeno em seu próprio corpo. Outros, com pouca ou nenhuma escolaridade, interpretam o problema como um ente alegórico, que quase sempre ameaça a sobrevivência. Para esses, é “preciso tirar a vergonha da cara para conseguir comer” ou, como me disse outra faminta: “não tenho vergonha de catar do lixo, porque pior é roubar”. O que é significativo para um faminto nem sempre é para um outro, na mesma realidade social. Pois, em cada contexto particular, cada um sente a fome crônica de modo singular, com sua própria percepção e constroem significados específicos, engendrando um texto igualmente específico para a compreensão da fome. Nessa atitude, o sujeito se volta para si mesmo e percebe-se faminto, uma ação que o centra na cena objetiva.

 

Freitas, Maria do Carmo Soares de. Agonia da fome . Editora FIOCRUZ. Edição do Kindle.

[44] Segundo a Lei das Doze Tábuas, o pater familias tinha vitae necisque potestas - o "poder da vida e da morte" - sobre os seus filhos, a sua esposa (em alguns casos apenas), e os seus escravos, todos os quais estavam sub manu, "sob sua mão". Para um escravo se tornar livre (alguém com status libertatis), teria que ser libertado "da mão" do pater familias, daí os termos manumissio e emancipatio. Por lei, em qualquer caso, a sua palavra era absoluta e final. Se um filho não era desejado, nos tempos da República Romana, o pater familias tinha o poder de ordenar a morte da criança por exposição. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pater_familias

[45] O futebol é uma manifestação cultural

 O futebol é uma manifestação cultural. É um elemento central para entender o comportamento da sociedade brasileira. Mas o futebol nem sempre foi como o conhecemos hoje. Quando, no início do século passado, o esporte ganhou proporções nacionais e conquistou a população, aquele jogo disputado dentro das quatro linhas não era exatamente uma prática universal e democrática. Esteve restrito às elites e, até meados dos anos 1920, pobres e negros não faziam parte do cenário futebolístico. Algo que só começou a mudar com a profissionalização da modalidade em 1933. Hoje, é impossível imaginar o futebol sem a presença dos negros. Ainda que eles estejam muito mais confinados ao papel de jogadores do que em cargos de comando. Um levantamento de março de 2018, feito pelo Contra-Ataque e pelo Observatório de Discriminação Racial do Futebol, apontava uma presença dez vezes maior de brancos do que de negros em posições como a de presidente de clube, técnico, diretor de futebol e auxiliar técnico. Mas não só

Abel, João. BICHA! Homofobia estrutural no futebol (p. 13). Edição do Kindle.

[46] E, como demonstrou o jornalista francês Didier Eribon em biografia anterior (e que o sr. Miller ignorou), arrogância e mistificação são traços profundos no caráter e estilo de Foucault [2]. Eribon nota que na escola, onde Foucault decorou seu quarto com a chocante gravura de Goya sobre as vitimas da guerra, o futuro filósofo era "quase universalmente detestado". Colegas de escola lembram dele como brilhante, mas também frio, sarcástico e cruel. Ele várias vezes tentou -- e freqüentemente com riscos -- suicídio. Autodestruição era outra obsessão de Foucault, e o sr. Miller está correto em enfatizar a fascinação de Foucault pela morte. 

http://www.jmpsiquiatria.com.br/edicao_25/michelfoucault.htm

[47] Inúmeros relatos de viajantes estrangeiros reforçaram a imagem de libertinagem relacionada ao comportamento sexual e à vida no cativeiro. O francês Charles Ribeyrolles, que esteve no Brasil em 1859, dizia que o lundu, ritmo musical de raiz africana precursor do samba, era “uma dança louca, na qual o olhar, os seios, as ancas provocam; [...] uma espécie de convulsão ébria”. Nesse ambiente de “alegrias grosseiras, cheias de voluptuosidades e febres libertinas”, não seria possível haver famílias, “só ninhadas”. Assim sendo, Ribeyrolles avaliava que na senzala não haveria “nem esperanças nem recordações”, ambas estilhaçadas pelo escravismo. O pintor alemão Johann Moritz Rugendas, que percorreu o país na primeira metade do século xix, também se referia à “devassidão de costumes dos escravos”. Segundo ele, “as relações entre escravos do sexo feminino e do sexo masculino tornam impossível a severa observância da moral e a perseverança conscienciosa na fidelidade conjugal”.

Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 239). Globo Livros. Edição do Kindle.

[48] PREFÁCIO São sempre os quatro “is” que comandam os ismos. Vale para sexismo, racismo, etarismo, capacitismo, “LGBTismo”. O primeiro “i” é o da ideologia – um grupo que acha que vale mais que outro. É a mola propulsora da supremacia de qualquer natureza. Segue-se o “i” da institucionalização – como o grupo que se acha superior operacionaliza seu preconceito, como ele é traduzido na prática. Passa a ser estrutural e estruturante. O terceiro “i” é o intrapessoal – nas relações do dia a dia, colocando o grupo “inferior” para baixo. E finalmente o “i” de internalizado. O grupo discriminado acaba se achando mesmo inferior. A autoestima e a autoconfiança vão aos poucos sendo minadas pela violência da discriminação, resultando em humilhação e inibindo reações pessoais ou sociais, o objetivo central de ideologias que consagram preconceitos. Afinal, o propósito é a dominação e o controle. Eu acrescentaria um outro “i”, de inequidade – que acentua todos os demais. É mais fácil se impor como grupo “superior” quando impera a desigualdade, e quanto mais desigual uma sociedade, mais fácil se torna a tirania da discriminação. Está na raiz, a negação dos direitos, a essência do totalitarismo, seja qual for sua natureza. O que vale para grupos, prevalece para o indivíduo. Quando uma pessoa é discriminada os “is” se manifestam ainda com mais força, ela se vê isolada, mais vulnerável, menos empoderada. Em face do panorama das discriminações ressoa profundamente a advertência de Angela Davis, ao afirmar que “não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”. Da mesma forma, não basta não ser sexista, é preciso ser antissexista; não basta não ser etarista, é preciso ser antietarista. E não basta não ser homofóbico, “LGBTista”, é preciso ser “antiLGBTIsta”. Denunciar, combater, não tolerar qualquer manifestação de natureza discriminatória.

 

Rebellato, Carolina; Gomes, Margareth Cristina de Almeida; Crenitte, Milton Roberto Furst. Introdução às velhices LGBTI+ (pp. 11-12). Folio Digital. Edição do Kindle.

[49] A prática e depois a teoria do assassinato no mundo islâmico surgiram bem no início, com disputas sobre a governança política da comunidade muçulmana. Dos primeiros quatro califas do islã, só o primeiro não foi assassinado: o segundo foi morto por um escravo cristão insatisfeito, o terceiro e o quarto por rebeldes pios muçulmanos que se viam como executores cumprindo a vontade de Deus. A questão manifestou-se de forma aguda em 656 d.C., com o assassinato do terceiro califa ‘Uthman por rebeldes muçulmanos. A primeira de uma série de guerras civis resultou da questão sobre se os matadores estavam seguindo ou desafiando o mandamento de Deus. A lei e a tradição islâmicas são muito claras quanto à obrigação de obedecer ao governante islâmico. Mas também citam dois ditos atribuídos ao Profeta: “Não há obediência no pecado” e “Não obedeça a uma criatura contra seu criador.”Se um governante ordena algo contrário à lei de Deus, então a obrigação de obediência é substituída pela obrigação de desobedecer. A noção de tiranicídio – a remoção justificada de um tirano – não foi uma inovação islâmica; na Antigüidade, era familiar entre judeus, gregos e romanos, e os que executavam o ato eram

Lewis, Bernard. A crise do Islã: Guerra santa e terror profano . Zahar. Edição do Kindle.

 

 

[50] Todo escravo ou pessoa livre que for achado nos córregos, gupiaras ou lavras que forem de diamantes, com suspeita de que quer extraí-los, será preso: os escravos açoitados e vendidos, metade para o denunciante e metade para a Fazenda Real; os homens livres pagarão 100$000 (100 mil reis) de multa com dois meses de prisão, e serão exterminados da comarca. Outra ordem régia, de 1o de março de 1743, tinha como alvo as mulheres negras, escravizadas ou forras, que percorriam a região diamantina vendendo comida e quitutes para mineradores e garimpeiros. O governo suspeitava que fossem receptadoras de diamantes contrabandeados: As negras ou mulatas forras ou cativas [ficam proibidas de] andarem com tabuleiros pelas ruas ou lavras, só lhes sendo permitido venderem os gêneros comestíveis nos arraiais ou nos lugares que para esse fim lhes foram marcados, sob pena de duzentos açoites e quinze dias de prisão.

 

Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 117). Globo Livros. Edição do Kindle.

[51] Proteções legais para assédio sexual

No Benin, a aplicação da lei contra o estupro, cuja pena pode ser de até cinco anos de prisão, é dificultada pela corrupção, trabalho policial ineficaz e medo de estigma social. A incompetência policial resulta na redução da maioria das ofensas sexuais a delitos. A violência doméstica é generalizada, com penas de até 3 anos de prisão, mas as mulheres relutam em relatar casos e as autoridades relutam em intervir no que geralmente é considerado assuntos particulares.[63]

Mutilação genital feminina

Em algumas culturas africanas, a mutilação genital feminina é vista como uma passagem tradicional à feminilidade e uma maneira de purificar o corpo de uma mulher.[64] Existem quatro níveis de circuncisão feminina: o Tipo 1 envolve a remoção completa do clitóris, o Tipo 2 vai além do Tipo 1 e remove os pequenos lábios também, o Tipo 3 costura a vagina após um procedimento do Tipo 2 e o Tipo 4 é qualquer mutilação de tecido vaginal.[64] O procedimento é muito doloroso e geralmente praticado sem equipamento médico e procedimentos de higiene adequados, levando a um alto risco de infecção e dor crônica.[65] A mutilação genital feminina é praticada no Senegal, Mauritânia, Mali, Nigéria, Níger, Chade, Egito, Camarões, Sudão, Etiópia, Somália, Quênia, Uganda, República Centro-Africana, Gana, Togo, Benin, Burkina Faso, Serra Leoa, entre outros.[66]

Feminicídio

O feminicídio é amplamente definido como o "assassinato intencional de mulheres"[67] que inclui assassinatos por honra, dote, orientação sexual e crimes de ódio e infanticídio feminino. De acordo com um estudo de 2013 de Abrahams,[68] a África do Sul tem a quarta maior taxa de homicídios femininos, com 12,9 por 100.000 mulheres sendo assassinadas por parceiros íntimos na África do Sul anualmente. Com uma taxa de 7,5 / 100.000 mulheres, as mulheres na África do Sul têm quatro vezes mais chances de serem assassinadas com uma arma do que uma mulher nos Estados Unidos.[69]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulheres_na_%C3%81frica#Viol%C3%AAncia_baseada_em_g%C3%AAnero

[52] O dia em que meu mundo mudou Venho de um país criado à meia-noite. Quando quase morri, era meio-dia. Há um ano saí de casa para ir à escola e nunca mais voltei. Levei um tiro de um dos homens do Talibã e mergulhei no inconsciente do Paquistão. Algumas pessoas dizem que não porei mais os pés em meu país, mas acredito firmemente que retornarei. Ser arrancada de uma nação que se ama é algo que não se deseja a ninguém.

Yousafzai, Malala. Eu sou Malala (p. 8). Companhia das Letras. Edição do Kindle.

[53] Quando se fala em violência contra as mulheres, percebemos que existe por parte do público a disposição de levantar questões procedentes ou não, de travar o diálogo, de desenvolver o debate e elaborar reflexões; atitudes que são frutos do longo trabalho realizado nas últimas décadas de denunciar e transformar em relações democráticas os históricos conflitos entre mulheres e homens. Nossa perspectiva é erradicar a violência e, por isso, estamos em constante debate com o público. Faltam muitos subsídios, informações e espaços para que esse debate corra livremente pelas ruas, escolas, mídia, empresas, poder público, sindicatos, partidos políticos e instituições religiosas. Faltam também, por parte de alguns setores decisivos, interesse e a confiança de que a transformação é possível. Trata-se de uma questão política: sensibilizar cada mulher e cada homem para que atuem na construção das tão propaladas igualdade, justiça social, cidadania, democracia, autonomia. O objetivo de nosso trabalho é suscitar o debate, a curiosidade sobre o tema, e trazer o público para uma reflexão sobre o assunto.

de Teles, Maria Amélia Almeida; de Melo, Mônica. O que é violência contra a mulher (Primeiros Passos) (p. 5). Brasiliense. Edição do Kindle.

[54] Joseph Pulitzer

Foi criado em 1917 por desejo de Joseph Pulitzer que, na altura da sua morte, deixou dinheiro à universidade. Parte do dinheiro foi usada para começar o curso de jornalismo na universidade em 1912. O primeiro Prêmio Pulitzer foi dado em 4 de Junho de 1917, e é anunciado sempre em abril.


Prémio Pulitzer – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

 

[55] Inteligência emocional é um conceito em psicologia que descreve a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Pelo ponto de vista da filosofia ikigai, é a competência responsável por boa parte do sucesso e da capacidade de liderança de um ser humano. Fonte Wikipédia

[56] À medida que você amadurece, não existe mais um antagonismo entre cuidar de si e dos outros, egoísmo ou altruísmo; você pode ter uma perspectiva de crescimento equilibrada entre atividades individuais e comunitárias. Com isso, suas ações no mundo ganham uma temporalidade diferente, não sendo nem intempestivas e radicais, como é comum numa perspectiva imediatista, nem amarguradas e cínicas, como as de quem se tornou rígido com certezas definitivas. Você poderá ter a vitalidade do engajamento social e a sabedoria de buscar resultados de longo prazo, pois, para quem amadureceu de fato, o mundo é um projeto coletivo que transcende a colheita pessoal. Você planta e incentiva a sustentabilidade de uma vida que não lhe pertence completamente. É possível não se tornar uma pessoa implicante, enfadonha ou extremista quando a perspectiva de vida amadurece, mesmo encarando dores pessoais e coletivas pela frente. A perspectiva de mutabilidade contínua da vida e da morte cria uma forma única de viver, amar e sofrer, de modo que é possível abraçar todos os paradoxos e contradições humanas, ter compaixão genuína e um canal aberto para sorrir mesmo diante do caos. Na maturidade, se todas as emoções forem colocadas a serviço da sabedoria nas relações, o mundo será um lugar mais aconchegante, e nós seremos os anfitriões que tecerão essa rede sutil de felicidade genuína.

Mattos, Frederico. Maturidade emocional (pp. 194-195). Paidós. Edição do Kindle.

[57] Precedentes

Em 1939, o neurologista alemão de origem judia Ludwig Guttmann foi forçado pelo governo nazista da Alemanha a deixar o país com sua família e se estabelecer na Inglaterra, trabalhando na Universidade de Oxford. Em 1943, Guttmann foi indicado pelo governo britânico para chefiar o Centro Nacional de Traumatismos na cidade de Stoke Mandeville, sendo sua principal missão a reabilitação de soldados que serviram na Segunda Guerra Mundial.

Antes da Guerra não havia registros de grandes esforços para reabilitar deficientes físicos, cuja vida era considerada de curta duração e de má qualidade. Guttmann desenvolveu uma nova filosofia de tratamento para os seus pacientes que unia trabalho e esporte. Entre as modalidades usadas no tratamento estavam basqueteboltiro com arcodardos e bilhar.[13]– fonte Wikipédia

 

 

[58] Ekman (1985/2009) aponta 7 motivos que levam alguém a mentir:

  • Ganhar Vantagem/Recompensa;
  • Proteger terceiros;
  • Evitar castigos e punições;
  • Evitar constrangimentos e situações embaraçosas;
  • Controlar informação;
  • Cumprir exigências no trabalho;
  • Aumentar o próprio ego/Impressionar positivamente.

3 de mar. de 2018

A Detecção de Mentiras |

 

 

[59] Filosofia política é o campo de investigação filosófica das questões da vida política dos seres humanos.[1] No seu amplo alcance de questões destacam-se algumas como os princípios de justificação do poder e do governo, este último em sua origem, natureza e propósito; e as obrigações dos membros constituintes de uma sociedade. Pode-se dizer que o problema central da filosofia política é como implementar ou limitar o poder público para manter a sobrevivência e melhorar a qualidade da vida humana.[2]

Fonte - Wikipédia

[60] Do mesmo modo que uma vez Chaplin tinha se oposto à tirania dos ditadores europeus, agora ele voltava seu ataque à paranoia destrutiva que tinha tomado conta da América. Quer o ataque tenha sido bem-sucedido ou falhado, a importância de Um rei em Nova York é que Chaplin foi o único cineasta com a coragem de fazê-lo em uma época em que o macartismo ainda prevalecia. Antes de começar o filme, ele estava ciente de que devia excluir o enorme mercado americano. Na verdade, Um rei em Nova York não foi exibido nos Estados Unidos até 1976, quase vinte anos depois que foi feito.

 

Robinson, David. Chaplin - Uma biografia definitiva (Locais do Kindle 12808-12813). Editora Novo Século. Edição do Kindle.

[61] Hannah Arendt (nascida Johanna Arendt; Linden, 14 de outubro de 1906 – Nova IorqueEstados Unidos4 de dezembro de 1975) foi uma filósofa política alemã de origem judaica, uma das mais influentes do século XX.

[62] Temor, risco e perigo são tópicos tão enraizados no discurso liberal como o da liberdade. As ameaças que irrompem a partir do coração da ordem liberal-burguesa – desde as de tipo econômico, ligadas, por exemplo, ao fracasso dos investimentos monetários, até as de índole simbólica, relacionadas à expulsão do sistema em que o ritmo vertiginoso do capitalismo muitas vezes nos faz sentir condenados –, todas parecem abonar um ethos, um modo de existência em que o lema é, como diria Michel Foucault, “viver perigosamente” (Foucault, 2007, p. 87). Isso não significa que em épocas anteriores não tenha havido temores ou percepção de perigos; entretanto, na sociedade liberal-capitalista o risco aparece quase como uma experiência calculada, um componente próprio da dinâmica do mundo moderno, que se instala no imaginário político como um horizonte de referência quase inevitável. Entre os elementos que Foucault identifica como expressão dessa “cultura do perigo” encontra-se a literatura, em particular o gênero policial que acompanha simultaneamente o interesse jornalístico pelo crime. Entretanto, as formas mais tardias da novela gótica – sobre a qual o autor francês não faz referência – também dão conta de um umbral de preocupações, compartilhado com a filosofia política, sobre os perigos que contêm essas sociedades economicamente triunfantes, como foi a Inglaterra

 

Branco, Guilherme Castelo. Clássicos e contemporâneos da filosofia política: de Maquiavel a Antonio Negri . Relicário. Edição do Kindle.

[63] Não é de hoje que a humanidade proclama: o objetivo mais importante na vida é ser feliz. De fato, em todas as épocas e lugares, as pessoas sempre perseguiram a felicidade como meta de vida e não como mero instrumento a serviço de algo mais sublime. Variando drasticamente no tempo e no espaço segundo valores, crenças e outras condições vigentes em cada um deles a felicidade, ainda assim, permeia o imaginário de praticamente todas as pessoas, não como quimera ou utopia criada para neutralizar os medos e os dramas vivenciados pelos humanos. Senão como um horizonte desejável e possível, desde que procurado em locais adequados. O que equivale a dizer que, assim como o amor e a justiça, o pensamento sobre a felicidade desencadeia sensações, embora distintas, absolutamente concretas e perceptíveis nos indivíduos, valendo ainda mais a afirmação quanto à ausência de cada uma delas, que são muito mais facilmente percebidas.

 

Bringel, Inaldo. Trabalho, consumo e felicidade (p. 15). Lisbon. Edição do Kindle.

[64] 11. Impactos emocionais e o contexto de pandemia/pós pandemia: um breve overview Silvia Pucci Introdução A grande maioria das pessoas, no período antes da pandemia, possuía uma rotina de vida bastante importante, que as guiava para seguir adiante. Não necessariamente com a rotina que queriam, ou imaginavam, mas que ocupava grande parte do seu dia, com tarefas e realizações que preenchiam o tempo e, por que não, preenchiam também os pensamentos. Isso traduz-se no corre-corre de trabalhar fora de casa, dentro de casa, contato com os amigos, colegas, família, planos pessoais, entre outros. E as emoções? Também! Muitas vezes não é possível, pela própria agitação da vida, perceber que algo não está indo bem, ou existe essa percepção, mas por dificuldades pessoais, ou de aceitar e buscar ajuda, essas emoções são “engolidas” (reprimidas/suprimidas) e “finge-se” estar tudo bem. De repente, um grande evento a nível

 

Truzzi, Gisele; Silva, Marcelo Nogueira Mallen da. Pandemia e Tecnologia (p. 64). BRASPORT. Edição do Kindle.

[65] A reflexão proposta no presente estudo parte do pressuposto de que diariamente a sociedade é soterrada por informações. Os telejornais, as revistas, as redes sociais e até as rodas de conversa volta e meia estão discutindo o mesmo tema, a ética na política (ou a falta dela). Parece que se tornou fato corriqueiro descobrir “mais um caso de corrupção” na saúde, na educação, na segurança pública, entre outros. Mais corriqueiro do que um caso de corrupção, é a ordinária percepção de que são os políticos, os “Representantes do Povo”, que estão por trás das mazelas sociais da sociedade.

Mello da Silva, Cleverson. ÉTICA NA POLÍTICA : A Importância da ética na política para uma sociedade saudável (p. 2). Edição do Kindle.

[66] Contudo, a substituição do governo pela educação teve consequências do maior alcance. Com base nela, governantes têm passado por educadores e educadores têm sido acusados de governar. Nada é mais questionável, então como hoje em dia, do que a significação política de exemplos retirados do campo da educação. No âmbito político tratamos unicamente com adultos que ultrapassaram a idade da educação propriamente dita, e a política, ou o direito de participar da condução dos negócios públicos, começa precisamente onde termina a educação. (A educação adulta, individual ou comunal, pode ser de grande importância para a formação da personalidade, para seu pleno desenvolvimento ou maior enriquecimento, mas é politicamente irrelevante, a menos que seja seu propósito proporcionar requisitos técnicos, de algum modo não adquiridos na juventude, necessários à participação nos problemas públicos.) Reciprocamente, em educação lidamos sempre com pessoas que não podem ainda ser admitidas na política e na igualdade, por estarem sendo preparadas para elas. O exemplo de Aristóteles é todavia de grande importância, dado que é fato ser a necessidade de “autoridade” mais plausível e evidente na criação e educação de crianças do que em qualquer outra parte. Eis por que é tão característico de nossa era querer erradicar até mesmo essa extremamente limitada e

 

Arendt, Hannah. Entre o passado e o futuro (Debates) (p. 132). Editora Perspectiva S/A. Edição do Kindle.

[67] o que é política? Vamos partir de uma premissa básica: não é preciso ser político para participar da política. “Política” tem a ver com o modo como nos organizamos enquanto sociedade — uma noção que está embutida na própria palavra. “Pólis” é um termo grego que significa “cidade”. Em sua acepção original, a palavra se referia tanto ao espaço central da cidade-Estado grega, onde estavam instaladas as instituições políticas e administrativas, quanto ao corpo de cidadãos de determinada cidade. De forma simplificada, podemos dizer que em sua origem a palavra “política” englobava tanto a política institucionalizada — hoje associada a parlamentos, partidos, ministérios etc. — quanto a política cotidiana, que abrange todos os cidadãos da pólis. Desde os primórdios, então, a ideia de política esteve ligada às habilidades e práticas de tomada de decisões e de administração de determinado território, bem como às dinâmicas de discussão, negociação, formação de opinião e conflitos inerentes aos indivíduos que vivem em sociedade. Assim, a política se relaciona à arte do

 

Prioli, Gabriela. Política é para todos (p. 7). Companhia das Letras. Edição do Kindle.

[68] não existe uma política desvencilhada dos cidadãos e nem uma classe política que não reflete a sociedade. O brasileiro tem que entender o seu papel neste sistema e assumir a responsabilidade que sempre foi sua,

de Mattos, Alessandro Nicoli. O Livro Urgente da Política Brasileira, 4a Edição: Um guia para entender a política e o Estado no Brasil (p. 313). Edição do Kindle.

[69] Propaganda política, é um segmento dentro da comunicação voltado para o ambiente político, mais especificamente no cenário eleitoral, visando estreitar a relação de expectativa de um determinado grupo de pessoas em relação às questões que envolvem seu cotidiano e a materialização da mesma em um candidato, um governo, um partido ou um grupo político. Em síntese, refere-se às técnicas que visam tornar um candidato a cargo público conhecido e aceito no período eleitoral, através de suas propostas e projetos, usando do estudo de mercado, utilizado para segmentar grupos sociais, desejos e anseios do eleitorado, desenvolvendo sintonia entre aquilo que o político propõe fazer e o que seu público-alvo espera, ou seja, o uso do Marketing para fins eleitorais. A Propaganda Política é uma das ferramentas de comunicação utilizadas em uma estratégia de Marketing Político e/ou Eleitoral. O Nazismo alegou que foi a propaganda política que facilitou a ocupação estrangeira e a República de Weimar.

fonte Wikipédia

[70] Após auferir o Black Money, o processo de lavagem de dinheiro tem modus operandi similar: Colocação, Dissimulação e Integração. Nem sempre essas fases são claramente identificadas e, conforme o ministro. Luiz Fux, na Ação Penal 470: 1ª Fase: É a colocação de recursos derivados de uma atividade ilegal em mecanismo de dissimulação de sua origem. Ex.: Empresa recebe pagamento de obra pública superfaturada. 2ª Fase: Decorrente do encobrimento, circulação ou transformação, cujo objetivo é tornar mais difícil a detecção da manobra dissimuladora e o descobrimento de lavagem. Ex.: A Empresa faz um contrato fictício com o interessado na lavagem de dinheiro. 3ª Fase: Interação dos recursos a uma economia ondem pareçam legítimos. Ex.: Pagamento por serviços fictícios prestados.

Gomes, Bruno. A arte da lavagem de dinheiro: Como criminosos tornam lícito o dinheiro do crime (p. 7). Edição do Kindle.

[71] Nos anais da história da corrupção no Brasil ficou famosa a frase atribuída a uma alta autoridade colonial, o coronel de infantaria Luís Vahia Monteiro, governador do Rio de Janeiro de 1725 a 1732. Em carta ao rei dom João v, teria dito: “Senhor, nesta terra todos roubam, só eu não roubo”.[2]

Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 113). Globo Livros. Edição do Kindle.

[72] DESDE QUE O MUNDO é mundo, a política é uma das mais constantes preocupações dos homens. Longe de ser um problema pontual que ocupa a cabeça das pessoas em época de eleições, ela coloca em debate permanente a vida em sociedade, a estrutura do poder e os limites da liberdade individual. Seu desafio é de estabelecer e fazer cumprir o limite razoável de restrições à liberdade individual a bem da ordem pública. Política vem de polis – palavra grega para definir cidade. Viver na polis é viver em uma grande comunidade, o que implica em deveres e restrições para que todos possam exercer um amplo leque de direitos.

Alquéres, José Luiz. Três mil anos de política (p. 18). Edições de Janeiro. Edição do Kindle.

[73] Junto “às categorias básicas da morfologia política” – regime de governo, formas de Estado, formas de governo e sistemas de governo –, Souza Júnior e Reverbel postulam a inclusão de uma quinta categoria, a categoria dos sistemas de Poderes, significando a “forma mais geral de organizar o poder, que conjuga, em uma unidade, todas as instituições do mando estatal”563. A importância dos “sistemas de poderes” se revela na procura histórica por desvelar a correta estruturação das instituições políticas do Estado, de modo a viabilizar o atingimento dos seus desideratos. Conforme observam Daron Acemoglu e James A. Robinson, a adequação das instituições políticas é elemento de progresso ou de fracasso das nações:

Bender, Geomar André. A Divisão do Poder Político: Do Estado Liberal ao Estado Social (p. 98). Editora Appris. Edição do Kindle.

[74] CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE SITUAÇÃO DE RISCO O século XXI, tempo em que os discursos sobre direitos humanos, cidadania, justiça social e humanização dos atendimentos públicos se acentuam, também é marcado pala violência a que são submetidas as crianças e adolescentes em situação de risco. Tendo em vista a complexidade e subjetividade que circula o tema, é impossível compreender os fenômenos que marcam o século XXI sem compreender, por meio de fatos significantes da história social do Brasil, o cotidiano da criança e do adolescente em situação de risco, pessoal e social. Inicialmente é importante destacar que, no século XVIII, o crescente número de crianças “não brancas” nascidas do estupro de pessoas negras e indígenas, cometido em sua maioria por pessoas brancas, fez com que a pobreza se acentuasse criando categorias de identificação. Segundo Scarano (2004, p. 112), “Essas crianças foram chamadas de cabra, mestiço, mulato, pardo etc., mas ‘gente de cor’ é o nome com que se viam agrupados

DE ANDRADE, FÁBIO SANTOS. Crianças e adolescentes em situação de rua no Brasil . Paco e Littera. Edição do Kindle.

[75] O começo da vida! - Pedro, acorda meu filho! E o menino dormia sem se incomodar com os chamados de Joana. - Filho, acorda! Ele meio zonzo, com os olhos embaçados de sono, com seus nove anos, perguntando para quem o chamava: - Que horas são? - Sete horas. Preciso descer correndo o morro para pegar o ônibus. - Não dormi quase nada com o barulho dos tiros, misturado com o baile funk. - Eu também não dormi, mas tenho que trabalhar. Vou deixar seus quatro irmãos com você. - Eles já acordaram? - Ainda não! Troque as fraldas das gêmeas e dê o café da manhã para todos. - E temos? - Uma fatia de pão e uma laranja que consegui no final da feira de ontem. - Meu estomago dói de fome. - Pense em outra coisa, limpe a casa e a fome passa. - Mas mãe...

MONTE MOURA, EDELCE . SE EU SOBREVIVER (p. 8). Edição do Kindle.

[76] pessoas à margem dos benefícios de uma vida em sociedade. Seres humanos que vagam pelas ruas todos os dias em busca de restos de comida que apodrecem ao ar livre. Desabrigados que se alimentam das sobras que um garoto de classe média se recusou a aproveitar porque ele estava demasiadamente entretido com desenhos animados. Os restos expostos na cesta de lixo metálica localizada do lado de fora de prédios luxuosos experimentam um tipo de “preparação” que agrava a humilhação coletiva—a impiedosa Natureza transforma aqueles restos de alimentos em uma pilha de comida pútrida. Não há recuperação para aqueles tratados como lixo pela sociedade.

Salles Lisboa de Oliveira, Artur. Batalhas pela Sobrevivência (p. 5). Edição do Kindle.

[77] Porém, nada se comparou ao que aconteceria em São Domingos nos anos seguintes. No primeiro semestre de 1791, milhares de escravos armados de paus, pedras, facas e lanças começaram a percorrer as fazendas e plantações arregimentando seguidores para uma rebelião aberta contra os brancos. No caminho, iam pilhando e destruindo tudo. Atearam fogo nos canaviais, cujas chamas arderam noite adentro durante vários dias. No primeiro mês da insurreição, mais de mil brancos foram trucidados. Os demais procuraram abrigos na cidade ou fugiram da ilha às pressas, deixando todos os seus bens para trás.

Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 286). Globo Livros. Edição do Kindle.

[78] [crime organizado] envolve um grupo de duas ou mais pessoas, cada uma com uma tarefa específica para desempenhar, e que faz uso de estruturas ligadas a empresas, bem como da violência ou de outros meios de intimidação, e exerce influência sobre políticos, a mídia, o governo, as autoridades da justiça criminal ou sobre ...

O crime organizado em perspectiva mundial - SciELO

 

 

[79] Em 2000, os brasileiros que se auto-declaravam pardos representavam 38,5% da população; em 2006 passaram a ser 42,6% e em 2009 passaram a ser 44,2%. E a partir de 2019 passaram a ser 46,8% da população.

Mestiço – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

[80] criteria to appreciate character: Deeds. As stated in the biblical poem: “Indacaberis ex operibus vestris”, you will be judged by your deeds. How many are there that appear to be men and are only are worth by the reached positions in the mediocratic herd! Observed from close up, their work examined, they are less than nothing, negative values. Shadows.

Picone, Jose Ingenieros  Translated  by  Carlos. The Mediocre Man: El Hombre Mediocre (p. 150). Independently Published. Edição do Kindle.

[81] A partir da segunda metade do século XIX deu-se então uma transmutação, fruto, por igual, do avanço das ciências positivas. O antiquíssimo antijudaísmo de origem religiosa (judeus odiados por desprezarem ou traírem Cristo) deu lugar ao moderno antissemitismo (o judeu como uma ameaça à pátria e, simultaneamente, à raça ariana). Essa alteração radical revelou-se ainda mais mortífera para os judeus, visto que antes, quando acusados pelos líderes cristãos de serem portadores de uma crença considerada maligna, ainda podiam escapar com vida por meio da conversão ao cristianismo (como ocorreu em diversos episódios da história europeia).

Schilling, Voltaire. Holocausto - Das origens do povo judeu ao genocídio nazista (pp. 8-9). AGE. Edição do Kindle.

[82]  a obra de Nietzsche sobreviveu muito além da apropriação feita pelo regime nazista. Ainda hoje, é um dos filósofos mais estudados e fecundos. Por vários momentos, inclusive, Nietzsche tentou juntar seus amigos e pensadores para que um fosse professor do outro, em uma espécie de confraria. Contudo, esta ideia fracassou, e Nietzsche continuou sozinho seus estudos e desenvolvimento de ideias, ajudado apenas por poucos amigos que liam em voz alta seus textos, que, nos momentos de crise profunda, ele não conseguia ler. Fonte: Wikipédia

[83] Paul Marcinkus protagonizou o maior escândalo financeiro da história do Vaticano: a quebra do Banco Ambrosiano de Milão, ocorrida em agosto de 1982, quando o banco foi declarado insolvente pelo governo italiano, após ter sido descoberto um "rombo" de cerca de US$ 1,5 bilhão. O Vaticano possuía 16% do capital do Ambrosiano.

As investigações da falência do banco trouxeram à tona entre outras operações nebulosas, pagamentos obscuros à loja maçônica P-2 e, aparentemente, desvio de fundos para uso particular. Foram acusados formalmente Marcinkus e dois administradores do IOR, Luigi Mennini e Pellegrino Strobel.

O Vaticano deu asilo ao arcebispo Marcinkus e seus dois colaboradores, para impedir sua prisão.

Dois meses antes da declaração de quebra do banco, em 16 de junho de 1982, o corpo do presidente do Ambrosiano, Roberto Calvi, tinha sido encontrado enforcado sob uma ponte de Londres, no que, aparentemente, foi um suicídio. Entretanto, em 1998, o corpo foi exumado para perícia e, em 2002, "uma equipe de médicos forenses encabeçados pelo professor alemão Bernd Brinckman disse que Calvi foi assassinado em um terreno baldio perto da ponte, onde foi pendurado para simular um suicídio". [3]

O Tribunal Supremo da Itália defendeu a impossibilidade de processar o arcebispo e os dois funcionários, em virtude do Pacto Lateranense, que em seu artigo 11 prevê que "os entes centrais da Igreja Católica estão isentos de qualquer ingerência por parte do Estado italiano".[4]

O Vaticano gastou cerca de US$ 100 milhões, em 1983, para ressarcir os clientes do Ambrosiano, gesto que foi interpretado pela imprensa italiana como uma confissão de responsabilidade na quebra do banco. Mais tarde, o Vaticano criou mecanismos de controle para impedir casos como esse.

Marcinkus se mudou para uma paróquia de Detroit (EUA).

(Paul Marcinkus, s.d.)

[84] Leis de combate a suborno e corrupção e regulamentações para as quais oferecemos soluções: 

  • Combate a Suborno e Corrupção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD)
  • Lei sobre Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA) 
  • Lei de Combate ao Suborno do Reino Unido (UK Bribery Act)
  • Lei sobre Escravidão Moderna do Reino Unido
  • Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (UNCAC)
  • Lei Anti Corrupção n 12.846/13
  • Resolução 29 COAF/PPE

 

[85] código de conduta ética nas empresas, é um conjunto de regras que estabelece valores e orienta as ações de um determinado grupo de colaboradores e acordo com os princípios da organização. ... O código de conduta ética nas empresas estabelece padrões de comportamentos esperados, o que facilita a governança corporativa.

[86] O filosofar nada mais é do que tentar interpretar a relação existente entre o "eu", o "outro" e o "mundo". Formar um castelo de ideias abstratas sem aplicação prática na vida equivale ao pseudofilosofar. A verdadeira filosofia é uma expressão e expressividade do problema-solução. Quer dizer, o sujeito, ao entrar em contato direto com o objeto, deve responder rapidamente à circunstância, no sentido de tomar uma decisão, isenta de preconceitos, de dogmas e da influência perniciosa da autoridade.

Gregório, Sérgio Biagi. Filosofia e Filosofar: Coletânea de Artigos . Edição do Kindle.

[87] “Não é melhor ser insano do que deixar que matem o artista em você?”, o homem de rosto esquelético pergunta ao aliado inesperado. “Mas trata-se de uma escolha entre moderação e sanidade?”, pergunto. “Não podemos ser um pouquinho insanos, ou de certo modo insanos, sem ser completamente insanos?” No diálogo Fédon, de Platão, Sócrates diz que uma combinação de sobriedade e loucura impele a alma a filosofar, e estou me indagando se o mesmo é válido para a arte. Será que não podemos ajustar a insanidade de uma forma que nos permita ficar ainda mais em contato com nossa musa e com isso ser ainda

Phillips, Christopher. Sócrates Café (pp. 16-17). Citadel Grupo Editorial. Edição do Kindle.

[88] Arthur Schopenhauer (Danzig22 de fevereiro de 1788 — Frankfurt21 de setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX.[1] Ele é mais conhecido pela sua obra principal "O Mundo como Vontade e Representação" (1818), em que ele caracteriza o mundo fenomenal como o produto de uma cega, insaciável e maligna vontade metafísica. A partir do idealismo transcendental de Immanuel Kant, Schopenhauer desenvolveu um sistema metafísico ateu e ético que tem sido descrito como uma manifestação exemplar de pessimismo filosófico. https://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Schopenhauer

[89] filosofia

  1. 1.

FILOSOFIA

amor pela sabedoria, experimentado apenas pelo ser humano consciente de sua própria ignorância [Segundo autores clássicos, sentido original do termo, atribuído ao filósofo grego Pitágoras (sVI a.C.).].

  1. 2.

FILOSOFIA

no platonismo, investigação da dimensão essencial e ontológica do mundo real, ultrapassando a opinião irrefletida do senso comum que se mantém cativa da realidade empírica e das aparências sensíveis.

Definições de Oxford Languages

 

[90] O QUE VOCÊ FAZ PARA SER FELIZ? “Todo dia ela faz tudo sempre igual…”, cantava Chico Buarque de Holanda em Cotidiano. Todo dia acordamos, tomamos café, nos arrumamos e vamos à luta. Todo dia iniciamos uma jornada e toda noite a encerramos para retomarmos os trabalhos no dia seguinte. E, como Sísifo25, recomeçamos, do início, na manhã do novo dia – da capo. Podemos encarar essa realidade como exaustiva e desgastante, ou como desafiadora e mágica. Se optarmos pela primeira opção, ficaremos presos eternamente em um dia da marmota26, mas se optarmos pela segunda, cada dia começará com a promessa de ser surpreendente – temos aqui a possibilidade de refazermos os trabalhos, de percorrermos os caminhos já percorridos, para tentarmos fazer cada vez melhor. E, a cada dia, adquirimos mais conhecimento, chave para o acesso a um conjunto de forças atávicas que auxiliarão na construção da realidade ao nosso redor, no nosso crescimento espiritual na ampliação de nossa consciência. Então, porque mudamos a cada dia, o caminho, apesar de ser o mesmo, já não o é, compreende? É a eterna busca – dialética – pelo Ponto de Mutação. E aí? Dia da Marmota ou

 

Moraes, Regina; Valim, Rosa. Filoblogando . Letra Certa. Edição do Kindle.

[91] O historiador grego Heródoto anotou, em 450 a.C., que a Cannabis sativa, planta da maconha, era queimada em saunas para dar barato em freqüentadores. “O banho de vapor dava um gozo tão intenso que arrancava gritos de alegria.” No fim do século 19, muitos desses produtos viraram, em laboratórios, drogas sintetizadas.31 de jan. de 2006

Drogas: 5 mil anos de viagem | Super - Superinteressante

 

 

[92] MK Ultra, estilizado MKULTRA, foi um programa de experiências ilegais em humanos da CIA, idealizado pelo agente Sidney Gottlieb com objetivo de controle mental e lavagem cerebral de indivíduos durante a Guerra Fria,[1] desenvolvendo drogas e procedimentos a serem usados em interrogatórios e tortura, para debilitar e forçar confissões por meio de controle de mente.[2][3][4][5]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_MKULTRA

[93] O papel dos estimulantes na Blitzkrieg

Segundo alguns autores, um dos factores do sucesso da blitzkrieg, em particular durante as invasões da Polónia em 1939 e de França em 1940, foi a utilização de Pervitin, uma metanfetamina, para melhorar o desempenho e a capacidade de concentração das tropas.[6][7]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Blitzkrieg#O_papel_dos_estimulantes_na_Blitzkrieg

 

[94] O vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6000 a. C., pensando-se que tenha tido origem nos atuais territórios da Geórgia,[9][10] Turquia[11] ou Irã.[12] Crê-se que o seu aparecimento na Europa ocorreu há aproximadamente 6500 anos, nas atuais Bulgária ou Grécia. Era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dioniso e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Kidush.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho

[95] Historicamente, a cerveja já era conhecida pelos antigos sumériosegípciosmesopotâmios e iberos, remontando, pelo menos, a 6 000 a.C.[8] A agricultura surgiu na Mesopotâmia em um período entre a revolução do Neolítico e a Idade dos Metais. A mais antiga lei que regulamenta a produção e a venda de cerveja é a Estela de Hamurabi, que data de 1 760 a.C. Nela, se condena à morte quem não respeita os critérios de produção de cerveja indicados. Incluía várias leis de comercialização, fabricação e consumo da cerveja, relacionando direitos e deveres dos clientes das tabernas.[9] O Código de Hamurabi também estabelecia uma ração diária de cerveja para o povo da Babilônia: 2 litros para os trabalhadores, 3 para os funcionários públicos e 5 para os administradores e o sumo sacerdote. O código também impunha punições severas para os taberneiros que tentassem enganar os seus clientes.[10]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerveja

[96] No Brasil, 428 pessoas morrem por dia por causa da dependência a nicotina. 56,9 bilhões de reais são perdidos a cada ano devido a despesas médicas e perda de produtividade, e 156.216 mortes anuais poderiam ser evitadas. O maior peso é dado pelo câncer, doença cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Das mortes anuais causadas pelo uso do tabaco: 34.999 mortes correspondem a doenças cardíacas; 31.120 mortes por DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica); 26.651 por outros cânceres; 23.762 por câncer de pulmão; 17.972 mortes por tabagismo passivo; 10.900 por pneumonia; 10.812 por AVC (acidente vascular cerebral).7

[97] Falar da dependência é falar do Transtorno Obsessivo Compulsivo – TOC, mas também significa falar de valores e crenças, falar da vida e da sua afirmação ou negação, falar do prazer e da dor, falar de sentimentos e emoções, falar da família e da sociedade, falar sobre as relações afetivas e sobre a auto-estima da pessoa. Este livro há de propiciar uma visão crítica da problemática das drogas em nossa sociedade, bem como, uma discussão bem mais ampla sobre o que seja a vida, o que de fato é viver em oposição a um simulacro de vida intensa.

Oliveira, Silvério da Costa. Falando sobre drogas . Edição do Kindle.

[98] responde a una corriente económica, la economía ecológica, que sostiene que el ecosistema Tierra es cerrado en materiales y consecuentemente la economía no puede crecer ilimitadamente. El crecimiento estará, tarde o temprano, frenado por razones físicas, antes que económicas. En cada rama de la actividad económica, el ser humano se depara con materiales no renovables, o con la capacidad de soporte de ciertos ciclos físico-químicos que no puede ignorar. De allí la necesidad de políticas económicas que orienten hacia la utilización más eficiente de los recursos[151], la sustitución de los no renovables por renovables, y la reducción de los contaminantes que alteran los ciclos biogeoquímicos. Después abordé  la temática del consumo sostenible[152].

Castillo Marin, Nazareno. 17 Objetivos para un mundo mejor: una guía para entender los ODS (Desarrollo sostenible) (Spanish Edition) (pp. 186-187). Edição do Kindle.

[99] PREFÁCIO Poucos fenômenos sociais geram mais preocupações entre pais e professores, custos com justiça e saúde, dificuldades familiares e notícias na mídia do que o uso de álcool e drogas. Nos últimos anos, tivemos um aumento significativo e notório no consumo de substâncias psicotrópicas em todo o mundo, e principalmente em países em desenvolvimento, fato largamente comprovado por centenas de pesquisas, feitas em dezenas de países, sobre o assunto. No entanto, a resposta a isso varia muito de país para país. As políticas públicas e de prevenção são múltiplas, assim como o nível do debate público. O que está em jogo são as ideias que os profissionais, bem como o público em geral, têm das causas primeiras do uso de drogas e quais as melhores respostas

Pinsky, Ilana; Bessa, Marcos Antônio. Adolescência e drogas . Contexto. Edição do Kindle.

[100] As drogas fazem parte de todas as culturas, inclusive a nossa, e são produzidas, disponibilizadas e oferecidas às pessoas cotidianamente. * * Ú A publicidade das drogas nem sempre é evidente, mas elas estão presentes em todos os meios de comunicação, das mais diversas formas, e agora também na internet. * * Ú As pessoas experimentam drogas em busca de alguma forma de prazer, mesmo que seja o alívio de algum tipo de mal-estar. * * Ú O consumo de drogas, assim como a alimentação, o sexo, as compras e tantos outros comportamentos humanos, caracteriza-se por um embate entre desejo e controle, que pode aparecer como embate entre satisfação e abstinência. * * Ú Não é culpa das famílias se um de seus membros usa qualquer uma das drogas disponíveis na sociedade. * * Ú Responsabilidade no sentido de comprometimento e acompanhamento da relação que um familiar estabelece com alguma droga, sim, isso todos temos, não apenas nas famílias, mas também nos grupos de amigos, no trabalho, na escola e em outros meios.

Horta, Rogério Lessa; Rodrigues, Viviane Samoel; Lodi, Daiane; Ribeiro, Ana Maria; Wolff, Ângela; Kichler, Giselda. Drogas & Internet (e agora.com) (pp. 63-64). EDITORA SINODAL. Edição do Kindle.

[101] Considere que com suas atitudes e atos pode estar contribuindo à formação da decisão de seus

filhos de tomar, ou não, álcool e outras drogas.

Isto não significa que, se você costuma beber um pouco de vinho nas refeições, ou a tomar oca-

sionalmente uma cerveja, precisa deixar de fazê-lo.

 Os filhos podem entender e aceitar que haja diferenças entre o que podem fazer os adultos,

legal e responsavelmente, e o que se torna apropriado e legal para eles, sempre muito cuidado,

para não ter que cobrar no futuro uma coisa que você mesmo não realiza.

ELFERR, ALUNEY. DROGAS E A FAMÍLIA . Edição do Kindle.

[102] - Levanta, vagabundo! Levanta para não tomar um tiro na testa! Serve o café direito, seu pilantra! Ele não conseguia se levantar, tremia muito, paralisado pelo medo. O assaltante então apontou o revólver para a sua testa e disparou um tiro certeiro. Manoel sentiu um calafrio mortal, seu corpo não parava de tremer e de suar, logo começou a se estrebuchar no piso do veículo, manchando a roupa, os bancos e todo o piso com seu sangue vermelho escuro.  - Sujou! Vamos escapar! Puxa o carro, puxa o carro! Vamos sair daqui rápido! – gritava um dos assaltantes, muito nervoso. Saíram correndo pela porta da frente do veículo, embrenharam-se pelos becos escuros da Avenida Suburbana e desapareceram. No dia seguinte, a manchete do jornal da cidade anunciava aos leitores indiferentes: “Assaltante mata passageiro com um tiro na testa”. E, logo a seguir, em letras menores: “Polícia não tem pista do assassino e suspeita que o motivo do crime tenha sido acerto de contas por drogas”.  Tudo continuaria como antes. Nas filas das repartições, preocupados com suas próprias causas, os fregueses de Manoel nem dariam por sua falta.  E, quanto à Nossa Senhora de Aparecida, já que a fé de Manoel era tanta, deve tê-lo acolhido em seus braços. Quem há de saber?

Jesus, Valdeck Almeida de. Drogas e Morte na Suburbana . Unknown. Edição do Kindle.

[103] Viena, 24 de junho de 2021 — Cerca de 275 milhões de pessoas usaram drogas no mundo no último ano, enquanto mais de 36 milhões sofreram de transtornos associados ao uso de drogas, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas 2021. O documento foi divulgado hoje (24/6) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

[104] Crime e acobertamento “Todos os membros da imprensa têm a obrigação de seguir os mais altos padrões profissionais.” Código de conduta da Press Complaints Commission “É impossível se tornar editor do Daily Mirror sem ser um ser humano minimamente desprezível.” Piers Morgan

 

Davies, Nick. Vale-tudo da notícia: O escândalo de grampos, suborno e tráfico de influência que abalou um dos maiores conglomerados de mídia do mundo . Intrínseca. Edição do Kindle.

[105] Relaciones tóxicas: Periodismo y nacionalismo “Les diremos, habla Sócrates, que todos sois humanos pero que Dios os ha otorgado formas diferentes. Algunos de vosotros tienen capacidad de mando, y en su composición ha puesto oro, [...] a otros, que deben ser labradores y artesanos, los ha hecho de bronce y de hierro. [...] Este es el cuento” Platón, República, (s. IV a. C.) “Luego, están aquellos que no tienen respeto por nada salvo por las palabras con que se nombra a las cosas y por ellas sienten un respeto desmedido. [...] De igual forma se comportan frente a los males venideros: como no quieren ser molestados en su dulce sueño, cierran obstinadamente sus ojos al futuro. Pero como a otros que mantienen abiertos los ojos no se les impide ver lo que se avecina y podrían caer en la tentación de decir y llamar por su nombre lo que ven, les parece que el medio más seguro de preservarse de este peligro consiste en prohibir a los clarividentes decir y llamar por su nombre lo que ven, como si, en orden inverso a la realidad, del no decir se siguiese el no ver, y del no ver el no ser”.

 

Glez. Cortés, María Teresa . DE ROBESPIERRE A HITLER: El auge de los movimientos revolucionarios (II) (Spanish Edition) (p. 263). Edição do Kindle.

[106] Em primeiro lugar, o conceito de narrativa permite compreender o fundamental, ou seja, a construção de crenças e juízos políticos em largas parcelas da população a partir da construção de sentidos estruturados e seriados. O seu grande mérito é integrar as análises de formação de agenda (quais são as questões prioritárias e decisivas que devem orientar a percepção e a formação do juízo do público), de enquadramento dos fatos (o modo como essas agendas avaliadas como mais relevantes devem ser interpretadas), da parcialidade e do antipluralismo na formulação da notícia e da opinião (como os principais atores políticos são identificados e avaliados), os modos de silenciamento (como as notícias que podem problematizar o sentido da narrativa são neutralizadas ou marginalizadas) e a censura (o veto a notícias e opiniões que negam frontalmente o sentido da narrativa). A combinação integrada dessas cinco ferramentas de análise em um sentido dinâmico através da narrativa desnuda a trama complexa do Jornal Nacional: o rei da notícia no Brasil está nu!

 

Carrato, Ângela; Santana, Eliara; Guimarães, Juarez. Jornal Nacional - Um projeto de poder: A narrativa que legitimou a desconstrução da democracia brasileira (p. 115). Edição do Kindle.

[107] É claro que os “mestres do universo” estão muito longe de ser representativos das populações das potências dominantes. Mesmo nos Estados mais democráticos, as populações exercem um impacto apenas limitado acerca de diretrizes políticas. Nos Estados Unidos, pesquisadores renomados forneceram evidências contundentes de que “elites econômicas e grupos organizados representantes de interesses comerciais causam substanciais impactos independentes sobre as políticas governamentais dos EUA, ao passo que cidadãos comuns e grupos de interesse de massas exercem pouca ou nenhuma influência independente”. Os resultados de seus estudos, concluem os autores, “propiciam substancial sustentação a teorias de Dominação da Elite Econômica e Teorias de Pluralismo Tendencioso, mas não para teorias de Democracia Eleitoral Majoritária ou Pluralismo Majoritário”.

Chomsky, Noam. Quem Manda no Mundo? (p. 8). Crítica. Edição do Kindle.

[108] Se usamos a linguagem, aceitamos o fundamento como fundamento, sem qualquer razão. Ele, como a nossa forma de vida, é um dado. Quer isso dizer que, se concebermos a possibilidade de justificá-lo, estaremos admitindo o impossível fato de nos colocarmos fora da linguagem. Mas as justificativas só podem ser dadas dentro da linguagem e, uma vez que não se pode sair da linguagem com a linguagem[211], não se pode pedir razões para ela[212]. Não poder sair da linguagem significa dizer que ser um ser humano é realizar práticas linguísticas efetivas dentro da forma de vida que lhe é característica, aquela compartilhada por todos os utentes da linguagem. Ou seja: é falar e agir assim, como humanos, e é isso que faz com que a concepção de linguagem existente na segunda fase do pensamento de Wittgenstein seja qualificada como sendo aquela concepção nitidamente marcada não só por uma forte perspectiva antropológica, como também por aspectos eminentemente pragmáticos.

 

de Júnior, Gerson Francisco Arruda. 10 lições sobre Wittgenstein . Editora Vozes. Edição do Kindle.

[109] Ciências Exatas são as ciências que têm a Matemática, a Química e a Física como peças fundamentais dos seus estudos.Além das 3 áreas básicas e todas as suas subdivisões, tais como Física Quântica e Físico-Química, entre as ciências que também são consideradas exatas temos: Astronomia, Estatística, Ciência da Computação e Arquitetura. A principal característica das carreiras e dos profissionais da área de exatas é o Raciocínio Lógico.As Ciências Exatas estão entre as mais antigas. Desde a antiguidade, o homem utiliza a Matemática para resolver seus problemas e moldar da melhor maneira a sociedade.Foram as Ciências Exatas que proporcionaram que os antigos egípcios construíssem as pirâmides, que os gregos erguessem suas acrópoles e monumentos e também que o homem realizasse a viagem espacial até a lua no século 20. https://www.guiadacarreira.com.br/cursos/ciencias-exatas/

 

[110] Ciência (do latim scientia,[1] traduzido por "conhecimento")[2] refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.[Ref. 1]

Este artigo foca o sentido mais estrito da palavra. Embora as duas estejam fortemente interconectadas, a ciência tal como enfatizada neste artigo é muitas vezes referida como ciência experimental a fim de diferenciá-la da ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas.

A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona. Refere-se tanto à (ao):

·        investigação ou estudo racionais do Universo, direcionados à descoberta de fatos compulsoriamente atreladas e restritas à Realidade Universal. Tal estudo ou investigação é metódico e compulsoriamente realizado em acordo com o método científico — um processo de avaliar o conhecimento empírico —;

·        corpo organizado de conhecimentos adquiridos por tais estudos e pesquisas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia

 

[111] Milenarismo ou milenarianismo (do latim mīllēnārius "contendo mil"), é a crença de um grupo ou movimento religioso, social ou político em uma transformação fundamental da sociedade, após a qual "todas as coisas serão mudadas".[1] O milenarismo existe em várias culturas e religiões em todo o mundo, com várias interpretações do que constitui uma transformação.[2]

Os movimentos milenaristas podem ser seculares (não defendendo uma religião em particular) ou religiosos por natureza.[3]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Milenarismo

[112] Em novembro de 2006 um novo “Centro para Investigação” teve sua coletiva de imprensa inaugural em Washington, D.C. Sua meta? “Promover e defender a razão, a ciência e a liberdade de investigação em todas as áreas do empreendimento humano”. Isto foi visto como necessário por causa do “ressurgimento de religiões fundamentalistas em toda a nação, e sua aliança com movimentos político-ideológicos para bloquear a ciência”. Proeminentes cientistas assinaram uma declaração lamentando a “persistência de crenças paranormais e ocultas” e um “recuo ao misticismo”. Sua crítica era que políticas públicas deveriam ser moldadas por valores seculares e que a ciência e o secularismo são “inseparavelmente unidos”.[ 466 ] Se assim o são, e se Richard Dawkins (n. 1941) está correto em ver a existência de Deus como uma hipótese “científica” vulnerável, parece razoável afirmar que o progresso científico tem sido a principal causa da secularização. Esta alegação, porém, pertence a uma categoria de propostas “obviamente verdadeiras” que, ao se examinar de perto, são enormemente falsas.[ 467 ]

Numbers, Ronald L.. Terra Plana, Galileu na prisão e outros mitos sobre ciência e religião (p. 281). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.

[113] no seu cerne cinco pressupostos básicos: 1º. A identificação do cristianismo como a única e verdadeira religião, em oposição a todas as demais, lidas como falsas e/ou simples expressões do primitivo pensamento mágico; 2º. Concomitantemente, o processo de laicização da esfera pública, com seu forte apelo à ciência, encontrava terreno fértil. Vê-se aí, não só pelo seu modelo de explicação e análise, as teses darwinistas, que se colocavam fortemente em oposição ao criacionismo bíblico (Scott, 2004: 74,81-82 – ver Quadro II), ganharem enorme aderência nos ambientes intelectuais e acadêmicos (Scott, 2004: 91); Quadro II. Duas Diferentes Percepções sobre a Formação do Universo. Criacionistas Evolucionistas Ele se formou repentinamente Ele seria o resultado de um longo processo Sua origem é recente Sua origem é muito antiga Ele é imutável Ele é mutável 3º. A superioridade do europeu em face aos demais grupos humanos. No bojo dessa percepção racista, valores eugênicos eram reforçados, a fim de se manter a pureza racial europeia. Neste ponto, em particular, Scott (2004: 93) chama atenção para o fato de o militarismo alemão e teorias de superioridade racial e eugênica terem sido lidas pelos cristãos americanos conservadores como estando diretamente relacionados à aceitação da evolução pelos alemães no final do século XIX. Na realidade, porém, as visões alemãs de evolução14 eram muito diferentes daquelas de Darwin (ver Quadro III): Quadro III. Evolução na Visão de Alemães e de Darwin. Alemães Darwin Rejeitavam a seleção natural como um mecanismo de mudança biológica e social A seleção natural como um mecanismo de mudança biológica e social Opunham-se à evolução, por meio da seleção natural, pois ela rompia com a inevitabilidade do triunfo teutônico Evolução pela seleção natural implode qualquer ideia de triunfo racial

 

Chevitarese, André Leonardo ; Cavalcanti, Juliana ; Dusilek, Sérgio ; Louise de Maria, Tayná. Fundamentalismo Religioso Cristão : Olhares Transdisciplinares (pp. 21-22). Kliné Editora. Edição do Kindle.

[114] Conclusão

  O que pode ser aprendido sobre a Inquisição que pode ajudar a impedir que tal evento ocorra novamente? Certamente, na sociedade moderna, há pouco espaço para tal organização. No entanto, o velho provérbio de que a história se repete provou ser bastante verdadeiro. Em sua essência, a Inquisição e o período em que prosperou foram fundados no medo - medo do desconhecido e medo do que era diferente. Esse medo foi acelerado em seu caminho destrutivo por grandes eventos que criaram o ambiente perfeito para um corpo persecutório como a Inquisição prosperar. A Peste Negra já havia aleijado todos os aspectos da vida europeia entre as primeiras Inquisições Episcopal e Papal e as que se seguiram. Conflitos como a Guerra dos Cem Anos entre a Inglaterra e a França colocaram grande parte da Europa ocidental de joelhos. Enquanto isso, a Reforma Protestante engolfou toda a Alemanha em uma luta pelo poder entre o Estado e a Igreja. Embora isso tenha se espalhado para praticamente todos os cantos da Europa, a Pequena Idade do Gelo condenou as colheitas. Um público infeliz combinado com monarcas e aristocratas que temem perder seu poder pode resultar em uma mistura desastrosa. O vizinho se transformaria em vizinho de confiança. Quando as coisas pioraram, as pessoas procuraram um bode expiatório, alguém para culpar.

Schwartz, Joan. A Inquisição: Perseguição, Tortura e Morte (p. 35). Book Brothers. Edição do Kindle.

[115] ideias nazistas. O grande “calcanhar de Aquiles” de Darwin foi duramente atacado no início do século XX por defensores da genética como Hugo De Vries (1848-1935) – uma discussão que é melhor relatada por Meglhioratti, culminando no desenvolvimento da chamada Teoria Sintética da Evolução entre 1936 e 1950, e gerando um relativo consenso em relação a alguns elementos do pensamento darwiniano e os mecanismos genéticos. Talvez o principal consenso estabelecido é o de que a evolução não tem uma finalidade, mas é um processo, o que implica que não faz sentido dizer que uma espécie é mais evoluída que outra.

Darwin, Charles . A Origem das Espécies (p. 732). Textos para Reflexão. Edição do Kindle.

[116] Esta obra discute perspectivas e traça estratégias que possam subsidiar planos de contingência de atenção à saúde mental, assim como propostas para implementação de medidas eficazes e eficientes para minimizar ou mitigar os efeitos indesejáveis das pandemias, crises e emergências na saúde das pessoas. É objeto de reflexão, de forma especial, a atenção e os cuidados à saúde mental em tempos de pandemias, utilizando como ilustração a pandemia da COVID-19 e seus reflexos na sociedade.

Moraes Cruz, Roberto. ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL NAS PANDEMIAS: Perspectivas e estratégias (p. 7). AMPLA. Edição do Kindle.

[117] PROJETO DE DISSERTAÇÃO 1- TÍTULO Espécie humana: uma idiossincrasia perfeita Transcendendo a genética e o meio: Um tratado sociobiológico para o futuro "A principal motivação do homem é a busca pelo poder." Esta afirmação expressa uma das mais importantes proposições de Nietzsche, a Vontade de Potência. É sobre ela e algumas outras teorias que eu gostaria de argumentar, propondo uma visão sobre a natureza humana que, embora não tão nova, vem a reforçar uma série de pensamentos e ir contra tantos outros. O ser humano é guiado por forças inatas que transcendem o delicado violino da razão humana. E. O. Wilson define a natureza humana como uma coleção de regras epigenéticas: os padrões genéticos de desenvolvimento mental. Segundo ele, a arte não seria parte da nossa natureza, mas sua apreciação sim. Não seria a arte fruto da necessidade humana de transbordar seu intelecto em meios mais complexos? Ou seria a arte pré-histórica nada mais do que uma conseqüência da disponibilidade de ferramentas para desenhar e uma superfície propícia para tal?

A VIOLET DRAGON, Rafael. Espécie humana: uma idiossincrasia perfeita: Transcendendo a genética e o meio: Um tratado sociobiológico para o futuro (1) (Locais do Kindle 1-15). Edição do Kindle.

[118] comandavam a operação. Ocorre que esse movimento tem reflexos muito superiores aos sofridos pelos cidadãos objeto de perseguição – como se esses já não fossem graves o suficiente. Causou-se, com essa guerra político-jurídica, o desequilíbrio entre os Poderes da República e a instabilidade da democracia, tudo em razão do projeto de poder desenvolvido por agentes públicos que desvirtuaram seu nobre papel constitucional, valendo-se da manipulação do Direito Penal e de garantias fundamentais. Evidentemente, isso não teria sido possível sem a clássica utilização da mídia, com entrevistas, outdoors, power points e outros tipos de propaganda política para ganhar o apoio popular.

Feitosa, Maria Luiza Alencar Mayer; Cittadino , Gisele; Liziero , Leonam . Lawfare : O Calvário da Democracia Brasileira (pp. 12-13). Meraki. Edição do Kindle.

[119] Em seu livro Do contrato social, no capítulo VI, Rousseau (2000, p. 44) traz uma ótica explicativa da relevância da ética. Considerando as coisas humanamente, são vãs entre os homens as leis da justiça por falta de sanção natural; mas só fazem o bem do mau, e o mau do justo, quando este as observa com todos e ninguém as guarda com ele; logo são necessárias as convenções e as leis, para unir os direitos aos deveres e levar a justiça ao seu objeto.

Mello da Silva, Cleverson. ÉTICA NA POLÍTICA : A Importância da ética na política para uma sociedade saudável (p. 4). Edição do Kindle.

[120] Em Defesa da Política “O homem é, por natureza, um animal político.” Aristóteles (384 - 322 a.C.), filósofo grego “Política é a arte de governar os povos.” Aristóteles (384 - 322 a.C.), filósofo grego "A guerra nada mais é que a continuação da política por outros meios." Karl von Clausewitz (1780 - 1831), general prussiano “Política é guerra sem derramamento de sangue enquanto que guerra é política com derramamento de sangue.” Mao Tsé-Tung (1893 - 1976), líder chinês A política! Aquele assunto que ao lado de futebol e religião faz parte daquela tríade que não deve ser discutida, ao risco de acabar com amizades antigas ou causar rupturas sociais. Esta peça de sabedoria popular está errada, pois política pode e deve ser discutida, e os resultados podem ser muito bons quando as discussões são realizadas da maneira correta, como será abordado ao final do livro. Ao contrário de futebol e religião, a política afeta a todos e determinará o futuro das próximas gerações, para o bem ou para o mal. A pobreza do debate político só interessa aos políticos mal-intencionados! Outro pedaço de sabedoria popular afirma que o brasileiro não

de Mattos, Alessandro Nicoli. O Livro Urgente da Política Brasileira, 4a Edição: Um guia para entender a política e o Estado no Brasil (p. 14). Edição do Kindle.

[121] É certo que a comparação entre Brasil e Itália, países que se situam em continentes diversos, com dimensões territoriais incomparáveis e histórias e tradições distintas, pode parecer, à primeira vista, algo a ser evitado. A Itália está inserida no continente europeu e, por isso e em certa medida, condicionada pelo entorno de países com tradições e culturas igualmente milenares. Já o Brasil está integrado à América Latina, com uma realidade muito mais jovem, numa sociedade muito menos estruturada e com democracias em constante oscilação. Essas diferenças recomendam muito cuidado na análise comparativa das duas maiores investigações criminais de delitos do colarinho-branco já realizadas nos dois países. Ainda mais se for levado em conta que as operações ocorreram em momentos distintos da história de cada um deles.

Chemim, Rodrigo. Mãos Limpas e Lava Jato (p. 7). Citadel Grupo Editorial. Edição do Kindle.

[122] “Debemos luchar para que la humanidad no quede desmoralizada para siempre por los terribles acontecimientos del presente, para que la fe en un futuro feliz de la sociedad, en un futuro de paz y digno del ser humano, no desaparezca de la tierra” Max Horkheimer, La función social de la filosofía (1940) “Estoy tan cansado de las polémicas, de los exclusivismos, de los fanatismos. Yo puedo entrar en tu casa sin tener que vestir un uniforme, sin verme obligado a recitar un Corán, sin tener que renunciar a nada de mi patria interior. [...] Si difiero de ti, lejos de perjudicarte te enriquezco”  Saint-Éxupery, Carta a un rehén (1943) “Para que los trabajadores logren realizar su emancipación, es menester que la clase trabajadora se reencuentre y suprima a Marx del marxismo y a Bakunin del anarquismo, analizando detenidamente qué cosa es el Estado y qué cosa el gobierno, qué es la autoridad y qué es la libertad y, por encima de todo, qué es el hombre” Juan García Oliver, El eco de los pasos (1978) “El humanismo, aquí, no consiste en absoluto en un culto al hombre, [...] es una afirmación de la posibilidad del bien: no del triunfo universal del bien, de la instauración del paraíso en la tierra, sino de un bien que nos conduce a tomar al hombre, en su identidad concreta e individual, como fin último de su acción, a quererlo y a amarlo”  Tzvetan Todorov, Memoria del bien, tentación del mal: Indagaciones sobre el siglo XX (2000)

 

Glez. Cortés, María Teresa . DE ROBESPIERRE A HITLER: El auge de los movimientos revolucionarios (II) (Spanish Edition) (p. 289). Edição do Kindle.

[123] Quando um movimento, internacional em sua organização, universal em seu alcance ideológico e global em sua aspiração política, toma o poder num único país, coloca-se obviamente em situação contraditória. O movimento socialista escapou a essa crise, em primeiro lugar, porque a questão nacional — ou seja, o problema estratégico suscitado pela revolução — havia sido curiosamente negligenciado por Marx e Engels e, em segundo lugar, porque só teve de encarar o problema de governar depois que a Primeira Grande Guerra retirou da Segunda Internacional a autoridade sobre os membros nacionais, que em toda parte haviam aceito como fato inalterável a prioridade dos sentimentos nacionais em relação à solidariedade internacional. Em outras palavras, quando chegou o momento da tomada do poder em seus respectivos países, os movimentos socialistas já eram partidos nacionais.

Arendt, Hannah. Origens do totalitarismo (p. 499). Companhia de Bolso. Edição do Kindle.

[124] As liberdades políticas andam de mãos dadas com a democracia: um Estado só pode ser considerado democrático se garante liberdades políticas aos seus cidadãos. Trazemos a definição de liberdades políticas segundo Amartya Sen – escritor de livros como “Desenvolvimento como Liberdade”, prêmio Nobel de Economia e um dos criadores do IDH.

Para o autor, as liberdades políticas

“Consistem nas oportunidades que as pessoas têm para determinar quem deve governar e com base em que princípios, além de incluírem a possibilidade de fiscalizar e criticar as autoridades, de ter liberdade de expressão política e uma imprensa sem censura.”

 

https://www.politize.com.br/liberdade-politica-temos-autonomia-para-agir/

[125] Gilberto Dimenstein – Gostaria de iniciar este bate-papo com a premissa de senso comum que diz que todo político mente. Mas um político que fala a verdade numa campanha consegue se eleger? Ou seja, a ética da política é diferente da ética do cidadão? Luiz Felipe Pondé – No sentido da mentira não é tão diferente assim. E lhe dou essa resposta entendendo ética como hábitos e costumes, isto é, o modo como as pessoas se comportam na realidade, ao longo do tempo, e repetem comportamentos que têm como resultado algo que dá certo. Assim, mentir no dia a dia funciona em alguma medida. Por isso, não acho que só os políticos possuem um limite em dizer a verdade; o restante das pessoas também o tem. A ideia de que elas digam a verdade sempre é de uma ilusão atroz; às vezes, é até falta de educação falar a verdade o tempo todo. Dimenstein – Você está dizendo que a mentira é uma condição humana e necessária?

 

Cortella, Mario Sergio; Dimenstein, Gilberto; Karnal, Leandro; Pondé, Luiz Felipe. Verdades e mentiras (Papirus Editora) (p. 4). Papirus Editora. Edição do Kindle.

[126] que não dizer prazer? – profissional. Enquanto concluía esses apontamentos, seguia meu rumo como articulista, refletindo sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, observando o movimento das ruas, anotando o papel dos smartphones no aumento da informação política no Brasil, prenunciando os tempos sombrios que nos aguardavam. O livro que você tem em mãos é a combinação do meu caderno de anotações com uma seleção de artigos que buscam retratar os principais acontecimentos do país em 2016. Não me lembro, ao longo de todo o processo descrito, de nenhum ano tão intenso como o de 2016. A decomposição do sistema político, posta a nu pelas investigações da Lava Jato, gerou um vendaval de surpresas. A Operação Lava Jato está presente nos meus escritos de uma forma parecida com que a tratei no prefácio do livro do jornalista Vladimir Netto, procurando cobrir seus grandes marcos. Numa época de informação instantânea, com notícias de impacto se sucedendo, um livro desse gênero é sempre uma temeridade. Ele precisa terminar e as coisas continuam acontecendo. Quero dizer: o processo de transição está apenas no começo e promete solavancos e sobressaltos. Graças ao impeachment, os aliados da esquerda, cuja experiência fracassou, têm de tocar o barco na tempestade. O núcleo dessa tormenta é o desastre econômico que demanda um programa de austeridade num país com 12 milhões de desempregados. Tocar o barco significa também enfrentar os fortes ventos de Curitiba, da Operação Lava Jato. O comandante terá de jogar corpos ao mar e não se sabe ainda hoje se, em algum momento, terá ele mesmo de se jogar na água. Mesmo sem ter ainda o quadro nítido de um futuro em que a política renovada salte o abismo que a separa da sociedade e que o crescimento econômico reintegre os milhões de desempregados, é nele que deposito minhas esperanças de aprendiz.

Gabeira, Fernando. Democracia tropical (pp. 11-12). Sextante. Edição do Kindle.

[127] vizinha. Meu principal temor é ver os fatores que fragmentam as sociedades humanas ganharem a dianteira sobre os que servem para cimentá-la. Evoquei, nas primeiras páginas deste livro, o paradoxo perturbador de um mundo que não cessa de progredir nas ciências, na inovação tecnológica, no desenvolvimento econômico, mas que, em outros campos essenciais – especialmente em tudo o que se refere às relações entre as diferentes comunidades humanas –, empaca ou parece regredir. Vemo-nos bem no centro desse paradoxo ao examinarmos os efeitos causados nas últimas décadas pelas doutrinas econômicas, sociais e políticas fundamentadas na “mão invisível”. Por um lado, elas liberaram as energias, estimularam as trocas e aceleraram a inovação. Ao mesmo tempo, seu menosprezo pelo papel regulador dos poderes públicos e sua glorificação do enriquecimento excessivo minaram a própria ideia do interesse geral, e fragilizaram os elos entre cidadãos. Essa outra face da moeda me parece incontestável e de pesadas consequências, mesmo sendo difícil de delimitar. Como calcular, num país, a perda do senso cívico? Como mensurar o afrouxamento ou o estreitamento das relações entre os diversos estratos de uma população? Como provar que existe uma ligação entre a desconfiança contra as autoridades públicas e o crescimento do comunitarismo, da violência ou da corrupção? Estamos, aqui, no terreno do intangível e do incalculável. De nada serviria reunir números e fatos.

 

Maalouf, Amin. O naufrágio das civilizações (pp. 177-178). Vestígio Editora. Edição do Kindle.

[128] O I Seminário Virtual DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS EM TEMPOS DE CORONAVIRUS foi realizado em 1o de abril de 2020, poucas semanas após a Organização Mundial de Saúde - OMS haver declarado situação de pandemia, em 11/03/2020, e o Brasil haver ingressado em estado de emergência de saúde pública, referido na Lei 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, com o início de medidas forçadas de isolamento social. O Instituto dos Advogados da Bahia, a Academia de Letras Jurídicas da Bahia e o Instituto de Direito Constitucional da Bahia, com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFBA, perceberam a necessidade premente de proporcionar um ambiente de debates e reflexões jurídicas sobre a pandemia, na medida em que diversas relações intergovernamentais, entre o Poder Público e particulares, e mesmo entre particulares, passaram a ser intensamente

Casali Bahia, Saulo José; Sant’Ana Pedra, Adriano; Schramm de Rocha, Ailton; Batista Neves, André Luiz; Behrmann Rátis Martins, Carlos Eduardo; Moreira Moraes Gurgel, Christianne; Periandro de Almeida Hirsch, Fábio; Dias Marques da Cruz, Gabriel; Barreiros Neto, Jaime; Suzart Lopes da Silva et al, Joseane. Direitos e Deveres Fundamentais em Tempos de Coronavirus (p. 11). Saulo José Casali Bahia / Editora IASP. Edição do Kindle.

[129] Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicas que devem gozar todos os seres humanos, pressupondo o acesso às condições elementares para o gozo de uma vida digna, além de garantir a liberdade de pensamento e de expressão e a igualdade perante a lei. São direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho. Por meio disso, os direitos humanos são todas as garantias de nascença e liberdades básicas que envolvem a vida humana. Pela dignidade e pela garantia de uma vida sem que exista qualquer discriminação. Esta última, abrangendo: racismo (preconceito por cor); intolerância religiosa; xenofobia (preconceito por nacionalidade); homofobia (gênero e orientação sexual); opção política.

Núñez Novo, Benigno ; Carvalho dos Santos, Bruno. O que são os direitos humanos?: Direitos humanos (pp. 3-4). Edição do Kindle.

[130] João José Reis (2005, p. 25) afirma que pouco se sabe sobre a história das religiões afro-brasileiras no século 19. Informações sobre os adeptos dessas religiões aparecem frequentemente em dois tipos de fontes: os registros policiais e as notícias de jornal. É sabido que na segunda metade do século 19 a escravidão e o racismo científico resultaram na perseguição ao candomblé e na punição de seus seguidores. Com o fim da escravidão, o “baixo espiritismo”, designação por meio da qual candomblé e umbanda foram desqualificados e rebaixados de forma sistemática nos planos moral e religioso, foi mantido sob forte repressão institucional até a década de 1940. Sobre isso Mariano (2001, p. 127) afirma: “Nesse período, preponderaram contra eles acusações de prática ilegal da medicina, curandeirismo e magia negra expressas, documentalmente, em discursos da imprensa, da polícia, da justiça, muitos deles oriundos, inclusive, da pena de diversos intelectuais.”

Nogueira, Sidnei. Intolerância Religiosa (Feminismos Plurais) . Editora Jandaíra. Edição do Kindle.

[131] Os cativos eram transferidos para bordo nus, acorrentados e vigiados de perto por sentinelas armados. Um padre os aspergia de forma displicente com água benta enquanto pronunciava algumas palavras ininteligíveis para eles. Era um ritual de batismo coletivo, no qual recebiam uma nova identidade. A partir dali seriam chamados de José, João, Sebastião, Maria, Catarina, Brígida, Rosa, entre outros nomes, todos cristãos e europeus. Assim, renomeados e batizados, os “gentios” deixavam para trás a “barbárie” e a “selvageria”, segundo as expressões usadas na época pelos portugueses para descrever os costumes na África, e adentravam em um novo e desconhecido mundo.

 

Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 123). Globo Livros. Edição do Kindle.

[132] Este livro explicou porque as pessoas estão divididas na política e na religião. A resposta não é, como diriam os maniqueístas, porque algumas pessoas são más e outras são boas. Em vez disso, a explicação é que nossas mentes se desenvolveram para que fôssemos moralmente grupais. Somos criaturas profundamente intuitivas cujas sensações guiam nosso raciocínio estratégico. Isso torna difícil – mas não impossível – fazer a conexão com quem vive sob outras matrizes morais, geralmente construídas a partir de diferentes configurações das fundações morais disponíveis. Portanto, da próxima vez que você estiver ao lado de alguém com outra matriz, dê uma chance. Não pule na garganta. Não fale sobre moralidade antes de ter encontrado alguns pontos em comum ou de algum outro modo estabelecer um pouco de confiança. E quando o assunto chegar às questões morais, comece pelo elogio e tente mostrar um interesse sincero. Isto é, estamos todos presos aqui por um tempo. Vamos tentar fazer isso funcionar.

Haidt, Jonathan. A MENTE MORALISTA E AS ORIGENS DA POLARIZAÇÃO CONTEMPORÂNEA (p. 375). Edição do Kindle.

[133] Aparentemente, as pessoas buscam nas crenças religiosas e nos livros sagrados maneiras de justificar, posteriormente, as suas condutas, mas estas condutas são influenciadas por fatores sociais e cognitivos que, muitas vezes, passam despercebidos pelas nossas consciências. A religião, assim como outros tipos de grupos sociais, pode ter influências na moralidade, mas uma das suas características mais centrais e popularmente enfatizadas – as crenças religiosas em si – não parece ter tanta influencia na moralidade das pessoas.

https://www.blogs.unicamp.br/socialmente/2012/02/24/o-que-religiao-tem-a-ver-com-moralidade/

[134] 27E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu. 28E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho,

de Almeida, João Ferreira. Bíblia Sagrada (p. 11). Edição do Kindle.

[135] A VIDA SAO DOIS DIAS Dez segredos que o ajudarão a viver melhor e a prevenir a depressão Aproveite a vida e aprenda a ser feliz. Introdução  Acordar todos os dias de manha e pensar que a vida não faz sentido é o pensamento de milhares de pessoas neste mundo, há aqueles dias péssimos em que acordamos e nem nos apetece sair da cama, começamos logo a imaginar como vai ser o nosso dia e não nos agrada nada. Muitas vezes estamos em baixo e por muitos amigos que tenhamos e muito familiares que nos queiram apoiar, nós nos sentimos sempre sozinhos, andamos sempre a chorar sem motivos e a querer ficar por ai num canto isolados. Estes são alguns dos sintomas da depressão, que é uma doença que afecta 20% da população portuguesa, e principalmente as mulheres, mas infelizmente muitos nem sabem bem identificar os sintomas e por isso vão ao médico já quando a doença está num estado muito avançado. Uma depressão que anda muito tempo sem ser curada traz mazelas muito grandes para o resto das nossas vidas e o pior é que a maior parte nem se dá de conta que a tem.

Cardoso, M.B.. Aprenda a ser feliz . Unknown. Edição do Kindle.

[136] a importância da IE na qualidade dos relacionamentos de forma assertiva e positiva com as pessoas, na capacidade de manter-se motivado mesmo nas adversidades e manter-se persistente na busca dos objetivos. Isso é fruto da maneira como as pessoas lidam com suas emoções e com as emoções daqueles que estão ao seu redor. Nas últimas décadas, a definição do que significa ser inteligente vem sendo repensada. Segundo os pressupostos teóricos que serão abordados no capítulo dois, o desempenho humano (pessoal e profissional) é determinado não apenas pelo QI, mas principalmente pela IE. A IE não é genética, mas consiste em habilidades que podem ser aprendidas no decorrer da vida, através de treino e esforço. Mas faz-se necessário que se identifique exatamente o que se pretende alcançar, ou seja, qual habilidade da competência emocional requer treinamento e desenvolvimento. Propõe-se então a utilização de um modelo, o qual será útil na identificação dessas habilidades que se deseja treinar/desenvolver, para se obter um melhor desempenho de vida, tanto pessoal, quanto profissional.

LAMEIRA, PAULO. O Papel da Inteligência Emocional na Liderança: A Competência Emocional do Líder como Diferencial de Sucesso . Edição do Kindle.

[137] A TAC propõe uma construção da identidade ampliada. Além dos critérios morais, temos a felicidade e o bem viver. Apresenta um mundo diferente daquele pensado por Kant, rígido, formal e categórico. O sucesso de uma vida não se avalia, somente, por medidas de correções normativas. A passagem do sagrado para a comunicação contempla o indivíduo e a vida em sociedade, onde há a conexão das três esferas do Mundo da Vida: mundo social, mundo objetivo e mundo subjetivo. Estes mundos irão constituir a individualidade, a solidariedade e as interações dos sujeitos. Na segunda síntese da TAC, denominada “Segunda consideração intermediária: mundo da vida e sistema”, propõem-se a passagem do paradigma do agir teleológico para o agir comunicativo. Esta mudança de paradigma nos interstícios da teoria da ação resulta de um aprofundamento da razão instrumental e a relação, que será esclarecida no próximo capítulo, entre a teoria dos sistemas e a teoria da ação. Habermas propõe essa relação por entender que houve um colapso na dialética idealista. Parte do que será desenvolvido na segunda consideração intermediária é aprofundar a problemática da reificação. Para Habermas, essa categoria se configura como uma recepção marxista da tese weberiana sobre a racionalidade.

Bettine, Marco. A Teoria do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas: bases conceituais (pp. 87-88). Edição do Kindle.

[138] A infância é uma fase muito delicada e preciosa. Época de formação, crescimento e desenvolvimento psíquico, entre outros, em que todas as experiências vivenciadas têm potencialidade para deixar marcas perpétuas, de forma positiva ou negativa. Em fase de descoberta, exploração e entendimento do mundo, a criança precisa sempre se sentir amparada pelas pessoas que as cercam, sendo os pais, ou as pessoas que exercem a maternagem, de extrema importância e influência em todos os momentos da infância e adolescência. É certo que, após o nascimento, a criação de um vínculo forte e verdadeiro entre a mãe e o bebê é tão necessário quanto fundamental para o desenvolvimento psíquico saudável da criança. No entanto, essa relação fusionada, ao contrário do que possa parecer, não acontece de modo automático, dependendo, portanto, de uma construção entre ambos. Ser pai ou mãe, simplesmente, não é condição intrínseca para o surgimento, desenvolvimento e manutenção do amor incondicional. É preciso que cada pai e cada mãe, biológicos ou não, verdadeiramente passem a adotar seu filho de corpo e alma, para permitirem o desenvolvimento das relações amorosas entre eles no pequeno núcleo familiar. Por outro lado, a simples existência do amor dos pais não se mostra suficiente para uma criança se sentir confiante e amparada por esse afeto. Um desenvolvimento saudável pressupõe a crença real da criança nesse amor, considerando a realidade psíquica de cada ser. Portanto, não basta amar a criança: é preciso que ela também se sinta genuinamente amada e amparada. O tema trazido neste precioso livro por Giorgia

Matos, Giorgia. Carência Afetiva Infantil: A síndrome do abandono vivida por crianças e adolescentes e as consequências para a vida adulta . Fontenele Publicações. Edição do Kindle.

[139] Quando pensamos que amadurecer é um processo linear é porque partimos da ideia de que a personalidade é uma dimensão sólida e passiva, como um castelo no qual só acrescentamos andares. Porém, se pensar que a personalidade é um conjunto de identidades mutáveis para lidar com o mundo, você verá que o amadurecimento acontece em ciclos de idas e vindas, de transpor e incluir camadas anteriores. Fica bem fácil entender isso na adolescência, quando tudo aquilo que aprendemos na infância é questionado, rechaçado e até hostilizado, e anos depois acabamos reincorporando o que foi rejeitado.

Mattos, Frederico. Maturidade emocional (pp. 184-185). Paidós. Edição do Kindle.

[140] Arranje um hobbie  Ter um hobbie significa ter um passatempo que realmente gosta e que nos dê prazer a realizar.

Estas actividades ajudam a desligar-se um pouco do quotidiano e da vida adulta, diga-mos assim, e para além disso nos ajuda a preparar e a renovar energias para enfrentar as nossas obrigações diárias.

Comece por escolher uma actividade que lhe proporcione relaxamento e alegria, basta umas horas por semana para que fique muito mais bem-disposto, e muito importante, deve-se ocupar os tempos livres com algo que se goste.

Ter um hobbie exige alguma dedicação, por isso talvez não seja bom ter muitos para não causar frustração. Escolha uma ocupação que lhe agrade ou que há muito tempo gostaria de fazer, pois agora é a altura certa para começar. A seguir faça uma pesquisa na Net ou fale com alguém que conheça e que esteja dentro do assunto.

Pode ser um desporto, um jogo, artesanato, jardinagem, fotografia, pintura, culinária, arranjos florais, costura ou até tocar um instrumento. Pode-se fazer colecções por exemplo de insectos, miniaturas, selos, moedas, caricas, etc.

Plantar sementes, tratar das flores ou fazer alguns trabalhos artesanais também são muito gratificantes e os resultados são magníficos.

Ou então, faça uma sessão cinema

Cardoso, M.B.. Aprenda a ser feliz . Unknown. Edição do Kindle.

[141] desapareceriam na poeira da história. Infelizmente os que assim pensavam estavam enganados. O declínio do espírito religioso, constante ao longo do século XIX e do XX, foi preenchido por uma nova e perigosa ideologia resultante do encontro do Nacionalismo com o Racismo do homem branco europeu. A partir da segunda metade do século XIX deu-se então uma transmutação, fruto, por igual, do avanço das ciências positivas. O antiquíssimo antijudaísmo de origem religiosa (judeus odiados por desprezarem ou traírem Cristo) deu lugar ao moderno antissemitismo (o judeu como uma ameaça à pátria e, simultaneamente, à raça ariana).

Schilling, Voltaire. Holocausto - Das origens do povo judeu ao genocídio nazista (p. 8). AGE. Edição do Kindle.

[142] Estados Unidos, em 1776, e a Revolução Francesa, de 1789. Ao se separar da monarquista e conservadora Inglaterra, os americanos criaram a primeira democracia republicana da história moderna. Redigida pelo advogado, fazendeiro e futuro presidente Thomas Jefferson, a Declaração de Independência Americana anunciava que “todos os homens nascem iguais” e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade.

Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 296). Globo Livros. Edição do Kindle.

[143] físicas às emocionais e espirituais. Para Maslow, primeiramente as necessidades fisiológicas (ar, água, alimentos), precisam ser saciadas para então se procurar suprir outras primordialidades. Se o ambiente for hostil, então é a vez das necessidades de segurança e abrigo, que, se atendidas, proporcionam espaço para as necessidades de autoestima, do gregarismo do ego (amor, atenção). Se uma dessas necessidades não está repleta, há incongruência. Quando todas estiverem de acordo, abre-se espaço para a autorrealização, a necessidade de crescimento pessoal e exploração do intelectual da mente, da criatividade, da inovação, do legado. Nas palavras de Maslow: “[...] à medida que os aspectos básicos que formam a qualidade de vida são preenchidos, podem deslocar seu desejo para aspirações cada vez mais elevadas”. O engenheiro e professor americano Paul Saffo (1954) afirma: “Existe uma hierarquia dos desejos do consumidor que está se alterando e não será surpresa se as pessoas realizarem uma remixagem de suas ambições”. Ou seja, transmutando dos conteúdos práticos e funcionais para o bem-estar, a satisfação pessoal e espiritual.

RUI FAVA. EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI: a era do indivíduo digital . Saraiva Educação. Edição do Kindle.

[144] funcionários públicos, brotou uma classe média. Poucas semanas antes, estávamos a milímetros da morte. Agora já eram as vésperas de 1919. Quem sobreviveu não perderia por nada aquele Carnaval. “Quem não morreu na Espanhola/ quem dela pôde escapar/ não dê mais tratos à bola/ toca a rir, toca a brincar./ Vai o prazer aos confins/ remexe-se a terra inteira/ ao som vivaz dos clarins/ ao ronco do Zé Pereira./ Há alegrias à ufa/ e em se tocando a brincar/ nem este calor de estufa/ nos chega a preocupar./ Tenho por cetro um chocalho/ por trono um bombo de rufo/ o Deus Momo, louco e bufo/ vai começar a reinar.” Esses versos, assinados por Pierrot (com toda a certeza, o poeta Bastos Tigre), no Correio da Manhã de 20 de janeiro já refletiam o clima das ruas. O Carnaval de 1919 seria o da revanche — a grande desforra contra a peste que quase dizimara a cidade.

 

Castro, Ruy. O carnaval da guerra e da gripe (p. 15). Companhia das Letras. Edição do Kindle.

[145] Haverá uma experiência mais desejável que a alegria? Todos nós a queremos obstinadamente porque já a vivenciamos, mesmo que de maneira fugaz. O amante na presença do ser amado, o jogador no momento da vitória, o artista diante da sua criação ou o pesquisador no instante de uma descoberta sentem uma emoção mais profunda que o prazer, mais concreta que a felicidade, uma emoção que toma todo o ser e se torna, com suas mil facetas, seu desejo supremo. A alegria traz em si um poder que nos impulsiona, nos invade, nos faz experimentar a plenitude. A alegria é uma afirmação da vida. Manifestação da nossa potência vital, ela é o meio que temos de apalpar a força de existir, de saboreá-la. Nada nos torna mais vivos que a experiência da alegria. Mas podemos fazê-la emergir? Domá-la? Cultivá-la? Será que podemos formular hoje uma sabedoria fundamentada no poder da alegria? Para empreender esta pesquisa,

Lenoir, Frédéric. O poder da alegria (p. 6). Objetiva. Edição do Kindle.