terça-feira, 26 de abril de 2022

Positivismo, religiões, o Integralismo e o agnosticismo na Era Vargas

 

Positivismo, religiões, o Integralismo e o agnosticismo na Era Vargas

 

O Governo Vargas foi um período de manifestações, ações e estratégias de consciência.

Getúlio Vargas era agnóstico (Agnosticismo, s.d.)[1], o que facilitou sua manipulação de lideranças engajadas e processos filosóficos até conflitantes. Essa habilidade getulista e de seus ministros mais fiéis permitiu a esse gaúcho com educação de caudilho resistir no comando do Brasil em um período extremamente difícil no cenário nacional e internacional.

Levantes e maquinações esbarraram no DIP (FGV, DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda, s.d.) e na astúcia do ditador.

Ideologias se transformam em religiões [ (FANATISMO RELIGIOSO E IDEOLÓGICO, 2021), (Fanatismo político e religioso um perigo para a democracia, 2019), (Fanatismo Religioso X Liberdade e Democracia, s.d.)] à medida que seus militantes se fanatizam, assim era evidente na década de trinta do século passado no seio da Humanidade.

Acreditar em Deus (GNÓSTICOS E AGNÓSTICOS, s.d.), conceituar, ter dúvidas, notar que ideologias criam deuses humanos, perceber a importância da dúvida era algo difícil num período da história com tantos conflitos.

A convivência com grupos políticos ou religiosos exige muita habilidade ou poder e credibilidade social. Vargas aprimorou essa característica que o transformou em um mito na nossa história, um mito talvez eficaz, mais do que prejudicial  ideais do século 21.

É bom lembrar que só após a criação da ONU de discutir com profundidade projetos que a Liga das Nações não conseguiu, principalmente na sacralização dos Direitos Humanos.

 

 



[1] Agnosticismo é uma crença de que a capacidade humana é incapaz de saber se existe ou não divindades, pois elas são muito além da compreensão humana. Para uma pessoa agnóstica, é impossível saber se existe ou não divindades, pois elas transcendem a realidade e a lógica, se conformando com a ignorância humana. Em alguns sentidos, o agnosticismo é o meio entre o ateísmo e teísmo; nesse sentido, um agnóstico nem desacredita ou acredita em divindades e muito menos afirma que Deus(es) existe ou não existe. Existem 3 tipos de agnósticos, os ateístas (Não crêem na existência de divindades, mas não afirma que elas não existem), os teístas (Crêem na existência de divindades, mas não afirmam que elas existem) e o agnóstico forte, sem ser pseudo como o agnóstico teísta ou ateísta.

Thomas Henry Huxley, um biólogo inglês, cunhou a palavra "agnóstico", em 1869. Pensadores e trabalhos escritos anteriores, no entanto, promoveram pontos de vista agnósticos. Entre estes, podem-se apontar Protágoras, um filósofo grego do século V a.C.. e o mito da criação Nasadiya Sukta no Rig Veda, um antigo texto sânscrito.[4] Desde que Huxley cunhou o termo, muitos outros pensadores têm escrito extensivamente sobre o agnosticismo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Agnosticismo



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