O povo
brasileiro vive sob uma democracia institucionalizada, organizada e regulada
apesar dos casuísmos.
A democracia
começou de forma longínqua e de maneira mais consistente na Grécia antiga e
desde aqueles tempos sofreu reveses e avanços importantes.
Seus maiores
inimigos surgiram dentro do espaço de tolerância democrática, felizmente
perderam guerras e revoluções.
A evolução
acelera-se emponderando gerações sobre gerações[1]
de seres humanos.
Muitos
países vivem gerontocracias, outros ainda teocracias, monarquias, sistemas
totalitários e ditatoriais.
Parte
significativa da Humanidade atingiu padrões democráticos onde a Política é arte
de extremo valor.
Vale, contudo, insistir: a política[2] é
o efeito dialético de nossos instintos e elementos circunstanciais na luta pelo
poder.
O exercício do poder e sua conquista são
processos notórios que os darwinistas mostram nas razões da evolução da vida
sobre a Terra. A Dialética, ciência mais refinada, pressupõe a estratégia de
conflitos assim como a História documenta os que aconteceu em todos os âmbitos
da vida Humana.
No Brasil vimos, graças às operações dos
Ministérios Públicos e Poder Judiciário a importância dos marketeiros.
Profissionais de altíssimo nível acabaram se enredando nos meandros das
conveniências políticas.
O eleitor brasileiro viveu um jejum
democrático que agora aparece na maneira de ser de eleitores talvez
despreparados para suas decisões em dias de eleições.
A reponsabilidade do eleitor[3],
contudo, existe e é grande.
O Marketing Político[4]
moderno assim como aconteceu em processos tão odiosos quanto a promoção e
ascensão do Nazifascismo é uma ciência perigosa ou necessária, tudo dependendo
de quem e como seus profissionais agem.
Sistemas de lavagem de dinheiro e paraísos
fiscais viabilizam discretamente formas de pirataria monumentais.
Enfim, uma cultura enraizada de “favores
ilícitos” e propinas[5]
tornam o Brasil um terreno fácil de enriquecimento ilícito de põe em risco
nossa democracia.
O político reflete o povo que representa e
assim :
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Cerca de 26 frases
e pensamentos: Povo tem o Governo que Merece
"um povo
ignorante merece o governo que tem"
Rev. Antonio Francisco Bezerra Filho
Cada povo tem o
governo que merece.
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Por escolha ou
omissão, o povo tem o governo que merece.
fonte: https://www.pensador.com/povo_tem_o_governo_que_merece/
[1]
Contudo, a substituição do governo pela educação teve consequências do maior
alcance. Com base nela, governantes têm passado por educadores e educadores têm
sido acusados de governar. Nada é mais questionável, então como hoje em dia, do
que a significação política de exemplos retirados do campo da educação. No
âmbito político tratamos unicamente com adultos que ultrapassaram a idade da
educação propriamente dita, e a política, ou o direito de participar da
condução dos negócios públicos, começa precisamente onde termina a educação. (A
educação adulta, individual ou comunal, pode ser de grande importância para a
formação da personalidade, para seu pleno desenvolvimento ou maior
enriquecimento, mas é politicamente irrelevante, a menos que seja seu propósito
proporcionar requisitos técnicos, de algum modo não adquiridos na juventude,
necessários à participação nos problemas públicos.) Reciprocamente, em educação
lidamos sempre com pessoas que não podem ainda ser admitidas na política e na
igualdade, por estarem sendo preparadas para elas. O exemplo de Aristóteles é
todavia de grande importância, dado que é fato ser a necessidade de
“autoridade” mais plausível e evidente na criação e educação de crianças do que
em qualquer outra parte. Eis por que é tão característico de nossa era querer
erradicar até mesmo essa extremamente limitada e
Arendt, Hannah. Entre o passado e o futuro (Debates)
(p. 132). Editora Perspectiva S/A. Edição do Kindle.
[2] o
que é política? Vamos partir de uma premissa básica: não é preciso ser político
para participar da política. “Política” tem a ver com o modo como nos
organizamos enquanto sociedade — uma noção que está embutida na própria
palavra. “Pólis” é um termo grego que significa “cidade”. Em sua acepção
original, a palavra se referia tanto ao espaço central da cidade-Estado grega,
onde estavam instaladas as instituições políticas e administrativas, quanto ao
corpo de cidadãos de determinada cidade. De forma simplificada, podemos dizer
que em sua origem a palavra “política” englobava tanto a política
institucionalizada — hoje associada a parlamentos, partidos, ministérios etc. —
quanto a política cotidiana, que abrange todos os cidadãos da pólis. Desde os
primórdios, então, a ideia de política esteve ligada às habilidades e práticas
de tomada de decisões e de administração de determinado território, bem como às
dinâmicas de discussão, negociação, formação de opinião e conflitos inerentes
aos indivíduos que vivem em sociedade. Assim, a política se relaciona à arte do
Prioli, Gabriela. Política é para todos (p. 7).
Companhia das Letras. Edição do Kindle.
[3]
não existe uma política desvencilhada dos cidadãos e nem uma classe política
que não reflete a sociedade. O brasileiro tem que entender o seu papel neste
sistema e assumir a responsabilidade que sempre foi sua,
de Mattos, Alessandro Nicoli. O Livro Urgente da
Política Brasileira, 4a Edição: Um guia para entender a política e o Estado no
Brasil (p. 313). Edição do Kindle.
[4] Propaganda
política, é um segmento dentro da comunicação voltado
para o ambiente político, mais especificamente no cenário
eleitoral, visando estreitar a relação de expectativa de um
determinado grupo de pessoas em relação às questões que envolvem seu cotidiano
e a materialização da mesma em um candidato,
um governo,
um partido ou um grupo político.
Em síntese, refere-se às técnicas que visam tornar um candidato a cargo público conhecido e aceito no
período eleitoral, através de suas propostas e projetos, usando do estudo de
mercado, utilizado para segmentar grupos sociais, desejos e anseios do
eleitorado, desenvolvendo sintonia entre aquilo que o político propõe fazer e o
que seu público-alvo espera, ou seja, o uso
do Marketing para fins eleitorais. A Propaganda
Política é uma das ferramentas de comunicação utilizadas em uma estratégia de
Marketing Político e/ou Eleitoral. O Nazismo alegou
que foi a propaganda política que facilitou a ocupação estrangeira e a República de Weimar.
fonte Wikipédia
[5] Nos
anais da história da corrupção no Brasil ficou famosa a frase atribuída a uma
alta autoridade colonial, o coronel de infantaria Luís Vahia Monteiro,
governador do Rio de Janeiro de 1725 a 1732. Em carta ao rei dom João v, teria
dito: “Senhor, nesta terra todos roubam, só eu não roubo”.[2]
Gomes, Laurentino. Escravidão – Volume II: Da corrida
do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil (p. 113).
Globo Livros. Edição do Kindle.
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