Ciências Exatas
O desenvolvimento técnico da Humanidade encontrou a
partir de seu alvorecer mais consistente bases sólidas nos conhecimentos que
entendemos como Ciências Exatas[1].
A Ciência[2]
sempre foi confrontada pelos
negacionistas, religiosos, crentes em seitas exotéricas etc. Isso acontece
agora com a Pandemia Covid 19, o que agravou substancialmente uma praga que a
Humanidade poderia ter controlado melhor, mas milenaristas[3]
e pessoas contrárias à Ciência sabotam cotidianamente.
Certezas absolutas atrasaram e impediram o
conhecimento humano de evoluir no Mundo Ocidental durante toda a sua existência
até o ressurgimento da liberdade de pensamento. a ascensão da Santa Madre
Igreja Católica como poder de estado foi extremamente prejudicial à Humanidade
e fonte de inúmeros convicções absurdas (até hoje).
O fundamentalismo religioso pode renascer com força
política[4],
isso é assustador.
Felizmente as Ciências Exatas são mais difíceis de contestar
(mas de difícil compreensão por pessoas ignorantes), afinal elas são a base de
fabricação e utilização de armamentos que todos precisam para se matar.
Minha vocação sempre foi difusa, assim a Engenharia
tornou-se opção de formação superior pela vontade de meu pai, eletricista que
não concluiu seu curso, suponho ou, mais provavelmente, passou dois anos em São
Paulo na gandaia.
Sua frustração com certeza se fortaleceu com o
questionamento de sua carteirinha do CREA que finalmente consolidou nas barras
dos tribunais enfrentando um engenheiro que na frente do juiz não quis discutir
os conhecimentos do meu pai sobre eletricidade.
Fazendo cursinho em São Paulo realmente comecei a
gostar das Ciências exatas, pois professores excelentes, museus e o Planetário
abriram minha cabeça.
Entendo agora bem o atraso tecnológico brasileiro...
Após meu curso de Engenharia em Itajubá e Mestrado em
Florianópolis e no curso da vida profissional adquiri conhecimentos valiosos
que somados a outros agora me dão a oportunidade de pretender dar conselhos.
É maravilhoso ver e entender o trabalho de cientistas
em todas as áreas do conhecimento humano. pessoas apaixonadas pela Ciência
trabalham, por exemplo, no Saara. Um excelente documentário dos efeitos do
movimento de precessão da Terra o que dá informações preciosíssimos sobre as
migrações humanas e os efeitos das grandes mudanças climáticas, ou seja, mostra
do que como a Ciência instrumentaliza a Humanidade afastando-a de afirmações
criadas pelas interpretações literais da Bíblia, um livro que mistura lendas e
informações reais da história do povo hebreu[5].
religião é assunto de foro íntimo, mas pretender impor
seus conceitos tem sido trágico para a Humanidade[6].
[1] Ciências Exatas são as ciências que têm a Matemática, a Química e
a Física como peças fundamentais dos seus estudos.Além das 3
áreas básicas e todas as suas subdivisões, tais como Física Quântica e
Físico-Química, entre as ciências que também são consideradas exatas temos:
Astronomia, Estatística, Ciência da Computação e Arquitetura. A principal
característica das carreiras e dos profissionais da área de exatas é o Raciocínio
Lógico.As Ciências Exatas estão entre as mais antigas. Desde a antiguidade,
o homem utiliza a Matemática para resolver seus problemas e moldar da melhor
maneira a sociedade.Foram as Ciências Exatas que proporcionaram que os antigos
egípcios construíssem as pirâmides, que os gregos erguessem suas acrópoles e
monumentos e também que o homem realizasse a viagem espacial até a lua no
século 20. https://www.guiadacarreira.com.br/cursos/ciencias-exatas/
[2]
Ciência (do latim scientia,[1] traduzido por
"conhecimento")[2] refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento
baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de
tais pesquisas.[Ref. 1]
Este artigo foca o
sentido mais estrito da palavra. Embora as duas estejam fortemente
interconectadas, a ciência tal como enfatizada neste artigo é muitas vezes
referida como ciência experimental a fim de diferenciá-la
da ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a
necessidades humanas específicas.
A ciência é o
esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona.
Refere-se tanto à (ao):
·
investigação ou estudo racionais do Universo, direcionados à
descoberta de fatos compulsoriamente atreladas e restritas à Realidade Universal.
Tal estudo ou investigação é metódico e compulsoriamente realizado em acordo
com o método científico — um processo de avaliar
o conhecimento empírico —;
·
corpo organizado de conhecimentos adquiridos por tais estudos e pesquisas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
[3] Milenarismo ou milenarianismo (do
latim mīllēnārius "contendo mil"), é a
crença de um grupo ou movimento religioso, social ou político em uma transformação fundamental da sociedade, após a qual
"todas as coisas serão mudadas".[1] O milenarismo existe em várias
culturas e religiões em todo o mundo, com várias interpretações do que
constitui uma transformação.[2]
Os movimentos
milenaristas podem ser seculares (não
defendendo uma religião em particular) ou religiosos por natureza.[3]
[4] Em
novembro de 2006 um novo “Centro para Investigação” teve sua coletiva de
imprensa inaugural em Washington, D.C. Sua meta? “Promover e defender a razão,
a ciência e a liberdade de investigação em todas as áreas do empreendimento
humano”. Isto foi visto como necessário por causa do “ressurgimento de
religiões fundamentalistas em toda a nação, e sua aliança com movimentos
político-ideológicos para bloquear a ciência”. Proeminentes cientistas
assinaram uma declaração lamentando a “persistência de crenças paranormais e
ocultas” e um “recuo ao misticismo”. Sua crítica era que políticas públicas
deveriam ser moldadas por valores seculares e que a ciência e o secularismo são
“inseparavelmente unidos”.[ 466 ] Se assim o são, e se Richard Dawkins (n.
1941) está correto em ver a existência de Deus como uma hipótese “científica”
vulnerável, parece razoável afirmar que o progresso científico tem sido a
principal causa da secularização. Esta alegação, porém, pertence a uma
categoria de propostas “obviamente verdadeiras” que, ao se examinar de perto,
são enormemente falsas.[ 467 ]
Numbers, Ronald L.. Terra Plana, Galileu na prisão e
outros mitos sobre ciência e religião (p. 281). Thomas Nelson Brasil. Edição do
Kindle.
[5] no
seu cerne cinco pressupostos básicos: 1º. A identificação do cristianismo como
a única e verdadeira religião, em oposição a todas as demais, lidas como falsas
e/ou simples expressões do primitivo pensamento mágico; 2º. Concomitantemente,
o processo de laicização da esfera pública, com seu forte apelo à ciência,
encontrava terreno fértil. Vê-se aí, não só pelo seu modelo de explicação e
análise, as teses darwinistas, que se colocavam fortemente em oposição ao
criacionismo bíblico (Scott, 2004: 74,81-82 – ver Quadro II), ganharem enorme
aderência nos ambientes intelectuais e acadêmicos (Scott, 2004: 91); Quadro II.
Duas Diferentes Percepções sobre a Formação do Universo. Criacionistas
Evolucionistas Ele se formou repentinamente Ele seria o resultado de um longo
processo Sua origem é recente Sua origem é muito antiga Ele é imutável Ele é
mutável 3º. A superioridade do europeu em face aos demais grupos humanos. No
bojo dessa percepção racista, valores eugênicos eram reforçados, a fim de se
manter a pureza racial europeia. Neste ponto, em particular, Scott (2004: 93)
chama atenção para o fato de o militarismo alemão e teorias de superioridade
racial e eugênica terem sido lidas pelos cristãos americanos conservadores como
estando diretamente relacionados à aceitação da evolução pelos alemães no final
do século XIX. Na realidade, porém, as visões alemãs de evolução14 eram muito
diferentes daquelas de Darwin (ver Quadro III): Quadro III. Evolução na Visão
de Alemães e de Darwin. Alemães Darwin Rejeitavam a seleção natural como um
mecanismo de mudança biológica e social A seleção natural como um mecanismo de
mudança biológica e social Opunham-se à evolução, por meio da seleção natural,
pois ela rompia com a inevitabilidade do triunfo teutônico Evolução pela
seleção natural implode qualquer ideia de triunfo racial
Chevitarese, André Leonardo ; Cavalcanti, Juliana ;
Dusilek, Sérgio ; Louise de Maria, Tayná. Fundamentalismo Religioso Cristão :
Olhares Transdisciplinares (pp. 21-22). Kliné Editora. Edição do Kindle.
[6]
Conclusão
O que
pode ser aprendido sobre a Inquisição que pode ajudar a impedir que tal evento
ocorra novamente? Certamente, na sociedade moderna, há pouco espaço para tal
organização. No entanto, o velho provérbio de que a história se repete provou
ser bastante verdadeiro. Em sua essência, a Inquisição e o período em que
prosperou foram fundados no medo - medo do desconhecido e medo do que era
diferente. Esse medo foi acelerado em seu caminho destrutivo por grandes
eventos que criaram o ambiente perfeito para um corpo persecutório como a
Inquisição prosperar. A Peste Negra já havia aleijado todos os aspectos da vida
europeia entre as primeiras Inquisições Episcopal e Papal e as que se seguiram.
Conflitos como a Guerra dos Cem Anos entre a Inglaterra e a França colocaram
grande parte da Europa ocidental de joelhos. Enquanto isso, a Reforma
Protestante engolfou toda a Alemanha em uma luta pelo poder entre o Estado e a
Igreja. Embora isso tenha se espalhado para praticamente todos os cantos da
Europa, a Pequena Idade do Gelo condenou as colheitas. Um público infeliz
combinado com monarcas e aristocratas que temem perder seu poder pode resultar
em uma mistura desastrosa. O vizinho se transformaria em vizinho de confiança.
Quando as coisas pioraram, as pessoas procuraram um bode expiatório, alguém
para culpar.
Schwartz, Joan. A Inquisição: Perseguição, Tortura e
Morte (p. 35). Book Brothers. Edição do Kindle.