Ética e
Envelhecimento – continuação
Pandemia
reveladora
A pandemia
SARS – COVID 19 tem sido extremamente reveladora do caráter das pessoas e de
todos os governantes. Afinal, qual é a importância das pessoas idosas, com
deficiência(s), doenças crônicas e infelizmente as que têm vícios debilitantes?
A discussão
que observamos no Brasil é cruel. Naturalmente quem está em grupos de risco
precisa ficar longe dos elementos de contágio até a existência funcional de
vacinas e remédios atenuadores.
Isso é
doloroso pois principalmente os familiares e amigos mais próximos agora são
perigosos. As lembranças de vidas e momentos felizes cria sentimentos terríveis
que devemos evitar usando recursos tecnológicos e psicológicos antes até
desprezados.
Soluções
poderemos ter logo, mas quando? E se demorarem? Estaremos vivos quando virarem
rotina?
Consciente
da mobilização internacional temos convicção de que em médio prazo estaremos
seguros, um médio prazo que entendemos durar alguns meses.
Essa pandemia
exige isolamentos de pessoas e locais contaminados, contudo.
Assim outros
eixos de poder aparecem com força, desde o salbvamento de microempresários a
grandes empresas. O estrago, entretanto, na riqueza material da Humanidade já é
colossal.
A prioridade
econômica, obviamente importante, pesa contra as pessoas fragilizadas.
No Brasil
milhões de pessoas marginalizadas desde sempre podiam sonhar com oportunidades
de evolução. A falta de qualidade e amplitude dos serviços essenciais condena
milhões. Debilidades no combate a endemias soma-se ao COVID de forma mortal, e
o número de desempregados cresce assustadoramente com o isolamento social.
Nossas
carências mostram oportunidades colossais de trabalho. Com que dinheiro? A
partir de quando?
Discussões
bizantinas atrasam o combate ao COVID. A demagogia regurgita palavras
enganosas.
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