terça-feira, 14 de abril de 2020

Ética e Envelhecimento – continuação


Ética e Envelhecimento – continuação

Pandemia reveladora

A pandemia SARS – COVID 19 tem sido extremamente reveladora do caráter das pessoas e de todos os governantes. Afinal, qual é a importância das pessoas idosas, com deficiência(s), doenças crônicas e infelizmente as que têm vícios debilitantes?
A discussão que observamos no Brasil é cruel. Naturalmente quem está em grupos de risco precisa ficar longe dos elementos de contágio até a existência funcional de vacinas e remédios atenuadores.
Isso é doloroso pois principalmente os familiares e amigos mais próximos agora são perigosos. As lembranças de vidas e momentos felizes cria sentimentos terríveis que devemos evitar usando recursos tecnológicos e psicológicos antes até desprezados.
Soluções poderemos ter logo, mas quando? E se demorarem? Estaremos vivos quando virarem rotina?
Consciente da mobilização internacional temos convicção de que em médio prazo estaremos seguros, um médio prazo que entendemos durar alguns meses.
Essa pandemia exige isolamentos de pessoas e locais contaminados, contudo.
Assim outros eixos de poder aparecem com força, desde o salbvamento de microempresários a grandes empresas. O estrago, entretanto, na riqueza material da Humanidade já é colossal.
A prioridade econômica, obviamente importante, pesa contra as pessoas fragilizadas.
No Brasil milhões de pessoas marginalizadas desde sempre podiam sonhar com oportunidades de evolução. A falta de qualidade e amplitude dos serviços essenciais condena milhões. Debilidades no combate a endemias soma-se ao COVID de forma mortal, e o número de desempregados cresce assustadoramente com o isolamento social.
Nossas carências mostram oportunidades colossais de trabalho. Com que dinheiro? A partir de quando?
Discussões bizantinas atrasam o combate ao COVID. A demagogia regurgita palavras enganosas.

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