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Livro digital,
EAD, universalização cultural
A grande revolução cultural do
século 20 foi a utilização da internet para produção e comercialização de
livros e revistas, artigos técnicos e o Ensino a Distância.
O ebook[1] veio em momento
oportuníssimo. Pode-se levar uma biblioteca no bolso, economiza-se espaços
caríssimos, a poluição criada pelo papel usado em livros de papel é violenta
além de gerar problemas para pessoas alérgicas, o preço é inferior e a entrega
instantânea onde quer que o leitor esteja se tiver cesso à internet, tem
acessibilidade, pode ter som e letras em dimensões maiores e é, assim,
extremamente democrático.
Pessoalmente batalhei muito
para a criação de livros digitais. Ganheis honrarias, mas não a adesão que
esperava das entidades com as quais tive mais contato e aceitação. Não fui
convincente ou talvez estivesse ferindo outros interesses, como, por exemplo,
em uma delas quando estava quase conseguindo um assessor alertou o chefe que
tinham usado verba para produção de um livro de um afilhado distante.
Noutros momentos a rejeição
vinha de um burocrata especialista em financiamento de projetos.
Era de desesperar, até porque
vi meu filho sofrer muito com professores insensíveis à surdez dele, por que
não mandavam suas aulas via internet: escritas?
Com tristeza vejo agora o
Governo Federal criando mais restrições ao EAD[2]? Será que em Brasília eles
conhecem o Brasil?
O Ensino a Distância é
extremamente importante num país tão grande quanto o Brasil. Ele pode ser “off
line” ou “on line”. O importante é a qualidade das entidades que fazem esses
cursos. Sem sair de casa, algo muito importante para quem tem restrições
motoras o estudante poderá se desenvolver. Isso preocupa os tecnocratas
federais?
Sempre é bom lembrar que o
aprimoramento técnico dos leitores, notebooks, computadores etc. (holografia,
por exemplo, dará mais eficácia, sempre mais, ao EAD, ebooks, eventos a
distância etc.
É interessante, parece óbvio,
mas para educadores antigos isso é palavrão, em geral.
Já imaginaram aulas “on line”
de grandes mestres, onde quer que estivessem, com tradução simultânea, linguagem
de sinais etc.?
A liberdade do amador
Desde a origem dos tempos
expressar uma vontade, alerta ou sentimento, tempos em que a linguagem corporal
vital, grunhidos, porretes etc. eram o que existia até hoje evoluímos muito,
mas a eficácia...
A evolução da maneira gráfica
demorou muito mais e começou simplesmente por desenhos e entalhes em paredes de
pedra, madeira, barro até ganhar consistência como a como a conhecemos
atualmente.
Filósofos e gênios da
Humanidade desenvolveram métodos de discurso e comunicação, tais como os
sofismas, incitação às contradições do interlocutor ou simplesmente ordens,
vontades.
Comunicar algo a alguém, ouvir
as pessoas, entendê-las, aprender com elas, saber mais, escrever, lutar.
Quantos desafios precisamos vencer ao longo da vida se quisermos ser bons pais,
mestres, palestrantes, estudantes, líderes etc.?
Lecionei, somando períodos,
durante 13 anos. Fiz inúmeras palestras para todo tipo de público. Estudei
sempre. Aceitei ler livros misteriosos para mim.
Participei de campanhas
políticas.
Fui entrevistado
exaustivamente para descobrir depois que os piores momentos foram divulgados
sem que o fosse mostrado. Na mídia entendi, por exemplo, que a ironia é o pior
caminho.
Engenheiro eletricista,
precisei saber que um vocabulário mínimo e objetivo é essencial.
Ordens mal-entendidas podem
matar. Relatos de grandes acidentes mostram, após análises de especialistas,
que o pessoal não estava preparado ou estava distraído descuidou-se;
comunicou-se mal ou tardiamente.
Treinamento de padrões de
comunicação em serviços essenciais é algo que mereceria atenção permanente. Se
falhou também outros fatores seriam motivo de atenção dos responsáveis pelos
trabalhos. Apresentavam sinais de estafa? Projetos foram mal produzidos por
erros de transações de objetivos, custos e benefícios, normas técnicas
Inovações foram realizadas
precocemente, material inadequado e, principalmente, os clientes desconheciam
as mudanças? etc.
Documentários ilustram o que
pode acontecer quando as pessoas se relacionam mal. Médicos podem errar ao
prescrever remédios e tratamentos porque o paciente não soube descrever o que
sentia ou falava demais. Governantes erram porque simplesmente não entendem
seus desafios, são mal preparados, ignorantes, reacionários, desinteligentes.
Temos paixões, mas podemos ser
honestos e corretos na comunicação?
A comunicação, tecnicamente, é
um processo intelectual e físico que se viabilizou tremendamente graças às
ciências, com muitas especialidades e oportunidades.
Vale pensar na dinâmica do
diálogo.
Felizmente a comunicação se
transforma de maneira gradativa em ciência e devemos entendê-la se formos
conscientes da importância de sermos entendidos.
Sempre que falamos usamos
dicionários pessoais, formamos frases de acordo com métodos que aprendemos, o
som se propaga e quem ouve, se ouve, deve transformar tudo em códigos para o
cérebro. Lá dentro os sons serão processados de acordo com os chips orgânicos
de cada um: transdutores, nervos, arquivos. O ouvinte localiza em seu arquivo o
que a mensagem pode ser. O ser humano ouvinte submete o que ouviu ao crivo de
preconceitos, conhecimentos, vontades e determina a resposta, que pode ser
prudente, pacífica, violenta, didática etc. O provocador agora ouvinte
transforma tudo em som ou sinais, talvez escritos, e o processo de compreensão
é repetido. Esse é um modelo do que fazemos diariamente. Não é simples. Notem
que as crianças, no auge da saúde intelectual, demoram a aprender a se
comunicar.
Na conversação escrita
dependemos da clareza do texto, de acessibilidade, de nossos dicionários e da
disposição do interlocutor em querer compreender o que quisemos dizer por escrito.
A grande vantagem da conversação por mensagens escritas é que não precisamos
responder imediatamente, pois temos tempo para pensar e tudo o que dissermos
poderá ser mantido em arquivo.
As palavras têm regionalismos,
então sempre devemos cuidar para não usar expressões dúbias.
Sempre que falamos usamos
dicionários pessoais, formamos frases de acordo com métodos que aprendemos, o
som se propaga e quem ouve, se ouve, deve transformar tudo em códigos para o
cérebro. Lá dentro os sons serão processados de acordo com os chips orgânicos
de cada um: transdutores, nervos, arquivos. O ouvinte localiza em seu arquivo o
que a mensagem pode ser. O ser humano ouvinte submete o que ouviu ao crivo de
preconceitos, conhecimentos, vontades e determina a resposta, que pode ser
prudente, pacífica, violenta, didática etc. O provocador agora ouvinte
transforma tudo em som ou sinais, talvez escritos, e o processo de compreensão
é repetido. Esse é um modelo do que fazemos diariamente. Não é simples. Notem
que as crianças, no auge da saúde intelectual, demoram a aprender a se
comunicar.
Na conversação escrita
dependemos da clareza do texto, de acessibilidade, de nossos dicionários e da
disposição do interlocutor em querer compreender o que quisemos dizer por
escrito. A grande vantagem da conversação por mensagens escritas é que não
precisamos responder imediatamente, pois temos tempo para pensar e tudo o que
dissermos poderá ser mantido em arquivo.
As palavras têm regionalismos,
então sempre devemos cuidar para não usar expressões dúbias.
O escritor amador não deve
esquecer a contratação de um bom revisor de texto. Fiz esse erro em meu livro
“Conversando com meus Filhos” escrito em papel durante férias acumuladas em
Camboriú e com problemas visuais que me levaram a um tratamento especial.
Nessas condições em que escrevi o livro, o que não é desculpa, errei demais;
O livro valeu pela ousadia,
mas foi um desastre literário.
[1] Visão geral criada por IA
Um ebook, ou livro eletrônico, é a versão
digital de um livro, projetada para ser lida em dispositivos eletrônicos como eReaders,
tablets, computadores e smartphones. É um arquivo digital que contém
conteúdo de livros, artigos ou documentos em formato eletrônico, e pode ser
acessado em diversos dispositivos.
Em resumo:
- Ebook é um livro em formato digital que pode
ser lido em dispositivos eletrônicos.
- É a versão eletrônica de um livro, com estrutura semelhante ao
livro físico, mas em formato digital.
- Pode ser lido em diversos dispositivos, como eReaders, tablets,
computadores e smartphones.
- É um material versátil usado para fins informativos, educacionais,
de entretenimento e também no marketing digital.
Formatos comuns de ebooks:
- PDF: Formato mais comum e fácil de acessar, ideal para documentos
com formatação fixa.
- ePUB: Formato padrão para livros
digitais, com recursos como ajuste de texto e imagens.
- MOBI e AZW: Formatos
populares para dispositivos Kindle.
Vantagens do ebook:
·
Portabilidade:
Leve e fácil de transportar, permitindo que você
tenha uma biblioteca inteira em um único dispositivo.
·
Acessibilidade:
Permite acesso fácil a conteúdo digital em qualquer
lugar com um dispositivo compatível.
·
Interatividade:
Alguns ebooks oferecem recursos como links, vídeos
e áudios para uma experiência de leitura mais dinâmica.
·
Sustentabilidade:
Reduz o consumo de papel, contribuindo para o meio
ambiente.
Em suma, o ebook revolucionou a forma como
consumimos conteúdo, oferecendo uma alternativa prática e acessível aos livros
tradicionais.
[2] Visão geral criada por IA
+14
O potencial da educação a distância (EAD) reside na
sua capacidade de democratizar o acesso à educação, oferecendo
flexibilidade, acessibilidade e novas oportunidades de aprendizagem, tanto para
indivíduos quanto para instituições de ensino.
Pontos Fortes da EAD:
·
Flexibilidade
e acessibilidade:
A EAD permite que pessoas de diferentes localidades
e com diversas necessidades, como mobilidade reduzida ou horários de trabalho
intensos, acessem cursos e conteúdos educativos sem as barreiras físicas do
ensino presencial.
·
Autonomia e
organização:
A modalidade EAD pode favorecer o desenvolvimento
de habilidades como organização, autogestão e gestão do tempo, qualidades
valorizadas pelo mercado de trabalho.
·
Redução de
custos:
A ausência de deslocamento e a oferta de
mensalidades mais acessíveis tornam a educação a distância uma opção mais
econômica para muitos estudantes.
·
Diversidade
de cursos e plataformas:
O EAD possibilita a oferta de uma ampla gama de
cursos, utilizando diversas plataformas e tecnologias para otimizar a
experiência de aprendizagem.
·
Inovação e
atualização:
A EAD impulsiona a inovação nos métodos de ensino e
permite que as instituições de ensino se adaptem às mudanças tecnológicas e às
necessidades do mercado.
Desafios da EAD:
·
Garantia de
qualidade:
É fundamental que a EAD mantenha e aprimore os
padrões de qualidade do ensino, garantindo a equivalência com a educação
presencial.
·
Infraestrutura
e acesso:
Ainda existem desafios relacionados à
infraestrutura tecnológica e ao acesso à internet em algumas regiões, o que
pode dificultar a participação de todos os alunos.
·
Engajamento
e interação:
A interação social e o engajamento com o conteúdo
podem ser desafios para alguns alunos na modalidade a distância.
O Futuro da EAD:
A EAD tem um papel crucial no futuro da educação,
com potencial para reduzir desigualdades, ampliar o acesso à educação e
promover o desenvolvimento profissional e econômico. A combinação da EAD
com novas tecnologias, como realidade virtual e aumentada, pode transformar a
experiência de aprendizagem, tornando-a mais imersiva e personalizada.
Em resumo, a EAD oferece um potencial significativo
para democratizar o acesso à educação, promover o desenvolvimento individual e
impulsionar o progresso social e econômico.
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